Quanto custa às empresas não estarem com dados armazenados em nuvem?


A jornada do armazenamento de dados é fascinante. Saímos de arquivos físicos para servidores locais e, hoje, chegamos à nuvem, um salto drástico e irreversível. O armazenamento em nuvem não é uma moda passageira, mas a resposta à necessidade de agilidade, escalabilidade e acesso global, representando a evolução natural da gestão de informações corporativas.


A antiga crença de que manter dados “em casa” seria mais seguro e barato não se sustenta mais. Infraestruturas próprias exigem investimentos pesados em hardware, manutenção, equipes especializadas, planos de continuidade e certificações. Já os provedores de nuvem investem bilhões em segurança, criptografia, alta disponibilidade e conformidade regulatória em escala global. E a responsabilidade é agora do modelo de responsabilidade compartilhada: o provedor garante a infraestrutura e a integridade da base, enquanto a empresa define e gerencia seus acessos, senhas, acessos e políticas internas.


Mais que um local de armazenamento, a nuvem é uma plataforma estratégica. Ela habilita a jornada completa dos dados: ingestão, integração, governança, armazenamento, processamento e análise em tempo real, entregando informação confiável e gerando tomada de decisão. Replicar essa capacidade em data centers próprios é inviável em termos de custo, elasticidade e acesso a tecnologias avançadas como inteligência artificial e machine learning.


Pense no agronegócio: um vendedor conectado à nuvem pode acessar em tempo real condições climáticas, preços de mercado, disponibilidade de estoque, faturamento, pedidos em andamento, histórico de clientes e até dados de sensores em campo. Isso permite prever demandas, personalizar ofertas, gerenciar riscos e transformar a abordagem de vendas. Não é apenas vender insumos: é atuar como consultor estratégico que ajuda o produtor a ser mais competitivo.


A nuvem também redefine o modelo de custos. Em vez de altos gastos de capital (Capex) com para comprar e manter infraestrutura, a empresa passa a operar sob o modelo de pagamento por uso (Opex), tornando as despesas mais previsíveis, escaláveis e alinhadas ao crescimento do negócio.


A pergunta, hoje, não é mais “quanto custa migrar para a nuvem?”, mas sim, “quanto está custando para a sua empresa não estar na nuvem em termos de agilidade, inovação, segurança e competitividade?”


Por David Reis, gerente da Brid Soluções

O guia para parar de perder dinheiro no agronegócio

Como reverter perda de margem de lucro no agronegócio


Falar sobre margem de lucro no agronegócio é tocar em um ponto sensível, e ao mesmo tempo absolutamente estratégico para as organizações. O agro move bilhões e responde por uma fatia expressiva do PIB nacional (23,2% em 2024), inclusive, neste ano a previsão do PIB do agronegócio é de crescimento, de acordo com a CNA ele pode atingir um valor de R$ 3,79 trilhões. Assim, é muito comum imaginar que a rentabilidade acompanha o tamanho, mas, nós sabemos que a realidade no campo e nas áreas comerciais das empresas que sustentam esse ecossistema tem mostrado outro cenário: faturamento alto, porém com margens baixas, e uma gestão cada vez mais pressionada a entregar resultados em meio um mercado que se torna cada vez mais complexo.

Não é que o agro não esteja vendendo, a questão é: como o agro está vendendo. A margem vem sendo diluída em práticas comerciais pouco orientadas por dados, decisões baseadas em histórico ou intuição, é afetada por fatores como: clima, câmbio, regulamentações, concorrência, e as empresas vivem uma dificuldade recorrente de acompanhar, com precisão, o que está de fato gerando lucro e o que apenas está movimentando o caixa. Essa diferença, que parece sutil, é o que separa empresas sustentáveis das que vivem um ciclo ininterrupto de ‘apagar incêndios’.



“Margem não se ganha no final, se constrói desde o início.”


A construção de margem no agro começa na estratégia, passa pela operação e se consolida na execução comercial. Não adianta apenas cortar custos, é preciso vender melhor.

E vender melhor exige informação de qualidade, gestão eficiente e inteligência de dados.

Agora, imagine uma distribuidora que vende R$ 500 milhões em insumos por ano, mas não consegue identificar quais produtos, clientes ou regiões realmente geram lucro para a empresa. Ou uma cooperativa que processa milhares de toneladas de grãos sem saber exatamente onde está perdendo margem na cadeia. Esse cenário, infelizmente, é mais comum do que deveria ser.

O setor enfrenta uma realidade complexa: margens achatadas, volatilidade de preços, custos operacionais crescentes e uma pressão constante por eficiência. Enquanto isso, decisões críticas sobre precificação, mix de produtos e estratégias comerciais são tomadas com base em dados pela metade ou desatualizados.


Minha margem está sumindo. Mas onde?


O problema da margem não nasce apenas na precificação. Ele começa, muitas vezes, na raiz da estrutura comercial. Quando uma empresa precifica um produto apenas com base no que o concorrente está fazendo, sem levar em conta sua real estrutura de custo, histórico de margem por canal ou perfil de cliente, além disso, existe uma dificuldade de negociar a compra dos produtos, e infelizmente, com essas ações ela já está abrindo mão de uma parte do seu lucro. O mesmo vale para organizações que definem campanhas e bonificações com base em volume de venda, sem considerar o impacto disso na rentabilidade por categoria, ou que não revisam seus estoques a tempo e acabam pressionadas a escoar produto com descontos agressivos no fim da janela de plantio. Em todos esses casos, a margem não está sendo destruída na ponta da venda, mas sim em uma cadeia de decisões mal tomadas, que começa bem antes da entrega do produto.

No agro, vivemos a pressão diária de equilibrar volume, validade preço e custo e a verdade que poucos dizem em voz alta é que muitas vezes se vende muito… mas se lucra pouco.

O problema da margem de lucro no agro não costuma estar em um único ponto. Ele é sistêmico. Começa, muitas vezes, em situações como:

  1. Preços definidos no “feeling”, sem inteligência de mercado.
  2. Falta de padrão nas condições comerciais, variando por cliente ou região, sem políticas claras de precificação.
  3. Estoques superdimensionados ou mal distribuídos, gerando capital parado ou perdas por vencimento.
  4. Falta de visão sobre produtos do portfólio com maior margem e maior giro.
  5. Equipes comerciais orientadas (ou melhor, desorientadas) a volume, e não a rentabilidade.

É igualzinho água escoando pelos dedos: você sente o peso do volume, mas vê sua rentabilidade escorrendo entre os dedos.


A zona de conforto comercial


Muitas empresas seguem operando com uma estrutura comercial voltada ao empurro de produtos, sem olhar para a qualidade da venda.

É comum vermos empresas do agro operando com margens apertadas por venderem quase exclusivamente commodities ou produtos líderes, sem trabalhar diferenciação, segmentação de clientes ou inteligência promocional, além disso, sem nem mesmo oferecer produtos com maior rentabilidade e mostrar seus benefícios aos clientes.


Enquanto isso, produtos de maior margem seguem parados no estoque, clientes de alto potencial seguem mal trabalhados, e vendedores seguem no modo automático.

Dentre os citados, um ponto crítico é a falta de segmentação da carteira de clientes. É muito comum encontrar estruturas comerciais que tratam todos os clientes da mesma forma, oferecendo os mesmos prazos, descontos e campanhas, independentemente do potencial de compra, fidelidade, rentabilidade ou grau de relacionamento. Isso faz com que empresas invistam tempo e esforço em clientes que agregam pouco, enquanto os que realmente sustentam o faturamento muitas vezes seguem sem uma abordagem estratégica. O que vemos, no dia a dia, é que muitas empresas conhecem seu volume em vendas, mas não conhecem seu lucro.

Sabem quanto vendem, mas não sabem para quem vale a pena vender mais, quanto custa cada venda, e, nesse ponto, a falta de visibilidade custa caro.

O reflexo disso é uma equipe comercial muitas vezes orientada apenas a bater metas de faturamento, sem clareza sobre o que é lucrativo para a empresa. Assim, seguem empurrando os produtos líderes, que giram rápido, mas que entregam pouco retorno para a margem da empresa. Dessa forma, produtos que poderiam mudar o cenário ficam encalhados por falta de direcionamento ou incentivo e ainda podem resultar em perdas por vencimento.


E assim, o discurso de que “o mercado está difícil” se repete ano após ano, como se fosse um destino inevitável e não uma consequência de escolhas estratégicas.


Mas é possível mudar esse cenário. E a transformação começa pelo acesso aos dados certos. Quando falamos de gestão orientada a dados, não estamos nos referindo apenas a relatórios bonitos ou dashboards complexos. Estamos falando da capacidade real de enxergar, em tempo real, onde a margem está sendo construída e onde está sendo perdida. Isso significa cruzar informações de vendas, custos, estoque, carteira de clientes, performance de vendedores, canal de distribuição e região. Significa ter clareza sobre quais produtos, combinados a quais perfis de cliente, entregam o melhor retorno. E, principalmente, significa deixar de agir sem direcionamento.


Os erros mais comuns


Gestão de margem baseada em médias

O erro mais comum é gerenciar margem olhando apenas para médias gerais. Uma distribuidora pode ter margem média de 15%, mas esconder produtos que podem ter gerado margens negativas de -5% e outros que alcançam a rentabilidade de 40%.


Áreas da empresa desconectadas

Vendas focadas em volume, financeiro em prazos, operações em eficiência, mas ninguém olha para o impacto que causam na margem da empresa. Essa falta de conexão muitas vezes gera decisões que podem prejudicar o resultado global.


Análise retrospectiva

Muitas empresas só descobrem que tiveram margem ruim quando já é tarde demais. A análise acontece no final do mês, com dados do mês anterior, para tomar decisões que só terão efeito no próximo mês. É muito importante sim, olhar para o passado, mas para analisá-lo e planejar o futuro.


Falta de benchmark interno

Sem comparar produtos, clientes, regiões ou períodos, fica impossível identificar as melhores estratégias e replicá-las. Cada área vira uma ilha e assim, a maré vai subindo.


Sistemas desconectados

ERP, CRM, BI, cada um com sua base de dados e sua versão da verdade. Ter que cruzar esses dados de forma consome muito tempo e deixa margem para erros, comprometendo a qualidade das análises.


E como mudar esse cenário?


Mudar exige mais do que boa vontade. Exige gestão e clareza estratégica, além de disciplina para executar.

A boa notícia é que essa transformação não precisa mudar toda a sua operação do dia pra noite, ela pode ser incremental, começando com casos específicos e ir expandindo gradualmente. O importante é começar agora, porque cada dia de atraso é lucro perdido.

Pensando nisso, separamos alguns caminhos para que você comece a mudar o jogo:


  1. Conheça sua carteira a fundo. Nem todo cliente precisa do mesmo tipo de atendimento, nem todo canal traz o mesmo lucro. Segmentar a carteira com base em margem, volume, frequência e potencial permite tomar decisões mais assertivas e focar nos clientes certos.
  2. Trabalhe com metas inteligentes. Equipes comerciais precisam de metas que incentivem a rentabilidade, e não apenas o volume. Margem líquida, mix de produtos e giro de estoque devem sempre entrar na régua.
  3. Revise sua política comercial com base em dados. Descontos, bonificações, prazos e condições de pagamento devem estar conectados à margem. Do contrário, a política comercial vira um buraco por onde o lucro escoa sem você nem ver.
  4. Monitore indicadores em tempo real ou pelo menos D-1. Tomar decisões com base em relatórios trimestrais é o mesmo que dirigir olhando apenas pelo retrovisor, você sempre está atrasado e corre o risco de perder oportunidades no presente ou futuro. Quem atua com inteligência de dados consegue ver o que está acontecendo agora e agir antes que qualquer problema vire prejuízo, e também consegue olhar com inteligência para o futuro.


Essa mudança de cultura (gestão reativa para preditiva) exige tempo, exige engajamento dos líderes e exige disciplina. Mas ela é, hoje, o único caminho possível para proteger a rentabilidade. Porque margem não se constrói com sorte. Margem é consequência direta de decisões bem tomadas, e decisões bem tomadas se fazem com informação.


O poder dos dados na gestão de margem


Entenda o seu presente

O primeiro passo é saber exatamente onde você está. Uma análise descritiva dos seus dados te ajuda a visualizar margens por múltiplas dimensões: produto, cliente, região, canal, período. Dashboards interativos substituem planilhas estáticas, te ajudando a explorar mais profundamente as informações, com melhor visibilidade.


Descubra o porquê

Não basta saber que a margem caiu, é preciso entender por quê. Usando seus dados para diagnóstico, você consegue enxergar mudanças na margem e identificar rapidamente que está afetando sua performance.


Otimizando decisões

Usando seus dados de forma prescritiva pode enxergar as melhores ações para maximizar margem, talvez a princípio você necessita de uma consultoria para te auxiliar por todo este caminho, seus dados podem recomendar o mix ideal de produtos, te ajudar com as segmentações de cliente, ou direcionar melhor seus recursos.

O resultado? Um processo de venda mais estratégico, com metas e lucro conectados e decisões baseadas em fatos, não em achismos.


O papel da BRID nesse novo modelo


É aqui que a tecnologia e consultoria estratégica entram como braço de apoio para empresas do agro. A BRID desenvolve soluções e presta serviços que ajudam você a enxergar, entender e transformar seus dados em decisões de negócio com foco direto na rentabilidade.

  1. Monitore margem por produto, canal, cliente ou região;
  2. Analise cenários para apoiar decisões de precificação e campanhas mais inteligentes;
  3. Tenha visibilidade sobre a saúde da carteira de clientes, saiba qual é seu mercado conhecido e qual o desconhecido, com foco em potencial de margem, cliente e região;
  4. Integre as informações com o seu time comercial, levando inteligência de dados para quem está na ponta, trazendo o lucro para sua empresa.

Esse é o papel da BRID: ajudar empresas do agro a tomarem as rédeas da sua rentabilidade. Porque no agro, margem é mais do que número. É sustentabilidade, é futuro.


Ao final, a pergunta não é mais se os dados podem ajudar a melhorar a margem. A pergunta é: quando a sua empresa ainda vai perder sem enxergar com clareza onde está ganhando e onde está perdendo?agro começa na estratégia, passa pela operação e se consolida na execução comercial. Não adianta apenas cortar custos, é preciso vender melhor.


E vender melhor exige informação de qualidade, gestão eficiente e inteligência de dados.

Agora, imagine uma distribuidora que vende R$ 500 milhões em insumos por ano, mas não consegue identificar quais produtos, clientes ou regiões realmente geram lucro para a empresa. Ou uma cooperativa que processa milhares de toneladas de grãos sem saber exatamente onde está perdendo margem na cadeia. Esse cenário, infelizmente, é mais comum do que deveria ser.


O setor enfrenta uma realidade complexa: margens achatadas, volatilidade de preços, custos operacionais crescentes e uma pressão constante por eficiência. Enquanto isso, decisões críticas sobre precificação, mix de produtos e estratégias comerciais são tomadas com base em dados pela metade ou desatualizados.


Minha margem está sumindo. Mas onde?


O problema da margem não nasce apenas na precificação. Ele começa, muitas vezes, na raiz da estrutura comercial. Quando uma empresa precifica um produto apenas com base no que o concorrente está fazendo, sem levar em conta sua real estrutura de custo, histórico de margem por canal ou perfil de cliente, além disso, existe uma dificuldade de negociar a compra dos produtos, e infelizmente, com essas ações ela já está abrindo mão de uma parte do seu lucro. O mesmo vale para organizações que definem campanhas e bonificações com base em volume de venda, sem considerar o impacto disso na rentabilidade por categoria, ou que não revisam seus estoques a tempo e acabam pressionadas a escoar produto com descontos agressivos no fim da janela de plantio. Em todos esses casos, a margem não está sendo destruída na ponta da venda, mas sim em uma cadeia de decisões mal tomadas, que começa bem antes da entrega do produto.

No agro, vivemos a pressão diária de equilibrar volume, validade preço e custo e a verdade que poucos dizem em voz alta é que muitas vezes se vende muito… mas se lucra pouco.


O problema da margem de lucro no agro não costuma estar em um único ponto. Ele é sistêmico. Começa, muitas vezes, em situações como:

  1. Preços definidos no “feeling”, sem inteligência de mercado.
  2. Falta de padrão nas condições comerciais, variando por cliente ou região, sem políticas claras de precificação.
  3. Estoques superdimensionados ou mal distribuídos, gerando capital parado ou perdas por vencimento.
  4. Falta de visão sobre produtos do portfólio com maior margem e maior giro.
  5. Equipes comerciais orientadas (ou melhor, desorientadas) a volume, e não a rentabilidade.

É igualzinho água escoando pelos dedos: você sente o peso do volume, mas vê sua rentabilidade escorrendo entre os dedos.


A zona de conforto comercial


Muitas empresas seguem operando com uma estrutura comercial voltada ao empurro de produtos, sem olhar para a qualidade da venda.


É comum vermos empresas do agro operando com margens apertadas por venderem quase exclusivamente commodities ou produtos líderes, sem trabalhar diferenciação, segmentação de clientes ou inteligência promocional, além disso, sem nem mesmo oferecer produtos com maior rentabilidade e mostrar seus benefícios aos clientes.


Enquanto isso, produtos de maior margem seguem parados no estoque, clientes de alto potencial seguem mal trabalhados, e vendedores seguem no modo automático.


Dentre os citados, um ponto crítico é a falta de segmentação da carteira de clientes. É muito comum encontrar estruturas comerciais que tratam todos os clientes da mesma forma, oferecendo os mesmos prazos, descontos e campanhas, independentemente do potencial de compra, fidelidade, rentabilidade ou grau de relacionamento. Isso faz com que empresas invistam tempo e esforço em clientes que agregam pouco, enquanto os que realmente sustentam o faturamento muitas vezes seguem sem uma abordagem estratégica. O que vemos, no dia a dia, é que muitas empresas conhecem seu volume em vendas, mas não conhecem seu lucro.

Sabem quanto vendem, mas não sabem para quem vale a pena vender mais, quanto custa cada venda, e, nesse ponto, a falta de visibilidade custa caro.


O reflexo disso é uma equipe comercial muitas vezes orientada apenas a bater metas de faturamento, sem clareza sobre o que é lucrativo para a empresa. Assim, seguem empurrando os produtos líderes, que giram rápido, mas que entregam pouco retorno para a margem da empresa. Dessa forma, produtos que poderiam mudar o cenário ficam encalhados por falta de direcionamento ou incentivo e ainda podem resultar em perdas por vencimento.


E assim, o discurso de que “o mercado está difícil” se repete ano após ano, como se fosse um destino inevitável e não uma consequência de escolhas estratégicas.

Mas é possível mudar esse cenário. E a transformação começa pelo acesso aos dados certos. Quando falamos de gestão orientada a dados, não estamos nos referindo apenas a relatórios bonitos ou dashboards complexos. Estamos falando da capacidade real de enxergar, em tempo real, onde a margem está sendo construída e onde está sendo perdida. Isso significa cruzar informações de vendas, custos, estoque, carteira de clientes, performance de vendedores, canal de distribuição e região. Significa ter clareza sobre quais produtos, combinados a quais perfis de cliente, entregam o melhor retorno. E, principalmente, significa deixar de agir sem direcionamento.


Os erros mais comuns


Gestão de margem baseada em médias

O erro mais comum é gerenciar margem olhando apenas para médias gerais. Uma distribuidora pode ter margem média de 15%, mas esconder produtos que podem ter gerado margens negativas de -5% e outros que alcançam a rentabilidade de 40%.


Áreas da empresa desconectadas

Vendas focadas em volume, financeiro em prazos, operações em eficiência, mas ninguém olha para o impacto que causam na margem da empresa. Essa falta de conexão muitas vezes gera decisões que podem prejudicar o resultado global.


Análise retrospectiva

Muitas empresas só descobrem que tiveram margem ruim quando já é tarde demais. A análise acontece no final do mês, com dados do mês anterior, para tomar decisões que só terão efeito no próximo mês. É muito importante sim, olhar para o passado, mas para analisá-lo e planejar o futuro.


Falta de benchmark interno

Sem comparar produtos, clientes, regiões ou períodos, fica impossível identificar as melhores estratégias e replicá-las. Cada área vira uma ilha e assim, a maré vai subindo.


Sistemas desconectados

ERP, CRM, BI, cada um com sua base de dados e sua versão da verdade. Ter que cruzar esses dados de forma consome muito tempo e deixa margem para erros, comprometendo a qualidade das análises.


E como mudar esse cenário?


Mudar exige mais do que boa vontade. Exige gestão e clareza estratégica, além de disciplina para executar.

A boa notícia é que essa transformação não precisa mudar toda a sua operação do dia pra noite, ela pode ser incremental, começando com casos específicos e ir expandindo gradualmente. O importante é começar agora, porque cada dia de atraso é lucro perdido.

Pensando nisso, separamos alguns caminhos para que você comece a mudar o jogo:


  1. Conheça sua carteira a fundo. Nem todo cliente precisa do mesmo tipo de atendimento, nem todo canal traz o mesmo lucro. Segmentar a carteira com base em margem, volume, frequência e potencial permite tomar decisões mais assertivas e focar nos clientes certos.
  2. Trabalhe com metas inteligentes. Equipes comerciais precisam de metas que incentivem a rentabilidade, e não apenas o volume. Margem líquida, mix de produtos e giro de estoque devem sempre entrar na régua.
  3. Revise sua política comercial com base em dados. Descontos, bonificações, prazos e condições de pagamento devem estar conectados à margem. Do contrário, a política comercial vira um buraco por onde o lucro escoa sem você nem ver.
  4. Monitore indicadores em tempo real ou pelo menos D-1. Tomar decisões com base em relatórios trimestrais é o mesmo que dirigir olhando apenas pelo retrovisor, você sempre está atrasado e corre o risco de perder oportunidades no presente ou futuro. Quem atua com inteligência de dados consegue ver o que está acontecendo agora e agir antes que qualquer problema vire prejuízo, e também consegue olhar com inteligência para o futuro.


Essa mudança de cultura (gestão reativa para preditiva) exige tempo, exige engajamento dos líderes e exige disciplina. Mas ela é, hoje, o único caminho possível para proteger a rentabilidade. Porque margem não se constrói com sorte. Margem é consequência direta de decisões bem tomadas, e decisões bem tomadas se fazem com informação.


O poder dos dados na gestão de margem


Entenda o seu presente

O primeiro passo é saber exatamente onde você está. Uma análise descritiva dos seus dados te ajuda a visualizar margens por múltiplas dimensões: produto, cliente, região, canal, período. Dashboards interativos substituem planilhas estáticas, te ajudando a explorar mais profundamente as informações, com melhor visibilidade.


Descubra o porquê

Não basta saber que a margem caiu, é preciso entender por quê. Usando seus dados para diagnóstico, você consegue enxergar mudanças na margem e identificar rapidamente que está afetando sua performance.


Otimizando decisões

Usando seus dados de forma prescritiva pode enxergar as melhores ações para maximizar margem, talvez a princípio você necessita de uma consultoria para te auxiliar por todo este caminho, seus dados podem recomendar o mix ideal de produtos, te ajudar com as segmentações de cliente, ou direcionar melhor seus recursos.

O resultado? Um processo de venda mais estratégico, com metas e lucro conectados e decisões baseadas em fatos, não em achismos.


O papel da BRID nesse novo modelo

É aqui que a tecnologia e consultoria estratégica entram como braço de apoio para empresas do agro. A BRID desenvolve soluções e presta serviços que ajudam você a enxergar, entender e transformar seus dados em decisões de negócio com foco direto na rentabilidade.

  1. Monitore margem por produto, canal, cliente ou região;
  2. Analise cenários para apoiar decisões de precificação e campanhas mais inteligentes;
  3. Tenha visibilidade sobre a saúde da carteira de clientes, saiba qual é seu mercado conhecido e qual o desconhecido, com foco em potencial de margem, cliente e região;
  4. Integre as informações com o seu time comercial, levando inteligência de dados para quem está na ponta, trazendo o lucro para sua empresa.


Esse é o papel da BRID: ajudar empresas do agro a tomarem as rédeas da sua rentabilidade. Porque no agro, margem é mais do que número. É sustentabilidade, é futuro.


Ao final, a pergunta não é mais se os dados podem ajudar a melhorar a margem. A pergunta é: quando a sua empresa ainda vai perder sem enxergar com clareza onde está ganhando e onde está perdendo?


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Quando o feeling custa caro: o custo oculto das decisões no agronegócio

Como decisões aparentemente certas podem gerar prejuízos milionários e por que a gestão baseada em dados não é mais um diferencial, mas uma necessidade de sobrevivência.


A pergunta que ninguém quer fazer (mas deveria): quanto custou essa decisão?


É uma pergunta simples, mas que tem o poder do ‘despertar’ em um sono perigoso. Numa rotina tão acelerada quanto a do agronegócio, raramente os gestores param para calcular o verdadeiro impacto financeiro de suas escolhas, caso as informações dêem muito trabalho ou levem muito tempo para serem coletadas. As decisões precisam ser tomadas rapidamente, tanto na compra de insumos quanto na escolha do momento ideal de venda, principalmente quando pensamos que o tempo de ação é a diferença entre o sucesso e o fracasso.


O problema é que essa conta sempre chega. E quando chega, geralmente vem acompanhada de zeros que doem no bolso e questionamentos que deveriam ter sido feitos antes.


Em nossa LIVE sobre Qualidade de Dados, abordamos um pouco este tema, trazendo o case de sucesso da Syngenta, mostrando como essa mudança trouxe muitos benefícios para a indústria. Clique no play e assista:




O agronegócio brasileiro: um setor de decisões bilionárias

Para entender a dimensão do problema, precisamos dar um passo atrás e olhar para os números do agronegócio brasileiro. Segundo dados do CEPEA/USP, o PIB do agronegócio movimentou R$ 2,72 trilhões em 2023, representando 23,2% do PIB nacional.


Quando pensamos nesse cenário gigantesco, cada decisão de compra, venda, estocagem ou investimento pode representar milhões em resultados… ou em prejuízo.

Por exemplo: se uma empresa decide ampliar sua produção ou estoque sem analisar dados regionalizados de demanda, pode resultar em milhões de reais encalhados ou perdidos (no caso do estoque vencer), comprometer suas margens e seu fluxo de caixa.


Anatomia de uma decisão cara: tipos de decisões que geram prejuízos no agro


Portfólio e produção sem dados regionalizados


Ampliar a produção ou estoque de determinados produtos sem analisar dados regionalizados de demanda pode ser desastroso, aumentar capacidade de atendimento baseada apenas em dados históricos gerais, sem considerar mudanças comportamentais dos produtores ou alterações regulatórias, pode (e, provavelmente vai) gerar enormes custos de estoque parado e perda de competitividade.


Expansão geográfica sem mapeamento comportamental

Expandir para novas regiões sem informações específicas dos produtores locais, como mapeamento detalhado da concorrência regional, ou entendimento de culturas, tamanho de propriedades e das particularidades de financiamento da região, frequentemente trazem prejuízos significativos que podem levar anos para serem recuperados. Por exemplo, você pode trazer para sua empresa um grande problema com a inadimplência, ou levar produtos que não fazem sentido para aqueles produtores.


Investimentos em infraestrutura sem análise preditiva

Ampliar capacidade de armazenagem ou investir em novas unidades baseadas apenas em projeções lineares de crescimento, sem considerar perfis, impacto de novas tecnologias, ou alterações no comportamento de comercialização dos produtores, podem trazer problemas como capacidade ociosa significativa e custos fixos elevados.


Por que boas intenções muitas vezes geram resultados ruins?

A origem da maioria dos prejuízos no agronegócio não está na má-fé ou na incompetência. Pelo contrário, ela nasce de gestores experientes e bem-intencionados, mas que tomam decisões baseadas em informações incompletas ou desatualizadas.


“Sempre fizemos assim e deu certo” é uma das frases mais perigosas no agronegócio. A experiência é valiosa, mas ela pode se tornar uma armadilha quando não é combinada com dados e análises contextualizadas.


O mercado agrícola de hoje é completamente diferente do de dez anos atrás, ou melhor, o mercado muda a cada ano que passa, principalmente se considerarmos o período pós pandemia. A volatilidade aumentou, a concorrência se intensificou, os clientes se tornaram mais exigentes, e as variáveis que influenciam preços e demanda se multiplicaram. Confiar apenas na experiência é como dirigir olhando apenas pelo retrovisor.


Outro ponto importante é que muitos gestores, muitas vezes acreditam que têm todas as informações necessárias para decidir. Eles olham para planilhas de vendas do ano anterior, conversam com alguns clientes, acompanham algumas cotações e se sentem preparados para escolher.

Mas essa sensação de domínio sobre os dados pode ser, na verdade, uma armadilha.


O problema é que essa informação completa é, na verdade, uma fração minúscula da realidade. Sem análises preditivas, cruzamento de dados, monitoramento de tendências comportamentais e acompanhamento de indicadores, as decisões continuam sendo, essencialmente, apostas.


O que parece um panorama completo é, muitas vezes, apenas um recorte superficial da realidade. É como montar um quebra cabeça, mas sem ter todas as peças: por mais que você se esforce, a imagem nunca fica realmente completa e você acaba decidindo com base em fragmentos que não mostram o cenário real.

Decisões tomadas com base em dados incompletos são apostas disfarçadas de estratégia. E num mercado cada vez mais competitivo, apostar pode custar caro demais.


Além disso, sabemos que no agronegócio o timing é tudo. A diferença entre vender na hora certa e na hora errada pode representar grande parte do resultado anual de uma empresa do agro, além disso pode trazer outros problemas, como, por exemplo: perda de estoque por vencimento de produtos. Por isso, identificar o tempo certo exige mais do que intuição, exige dados que consigam antecipar os movimentos de mercado e alertar quais são os melhores momentos para sua empresa agir.


O prejuízo invisível: quando o dano não aparece nos relatórios

Os custos das más decisões vão muito além dos números que aparecem nos relatórios financeiros. Existe um universo de prejuízos invisíveis que diminuem a competitividade das empresas sem que os gestores percebam a curto prazo.


Custo das oportunidades


O dinheiro investido em decisões erradas, é o dinheiro que não foi para as oportunidades corretas. Se sua empresa investe 1 milhão de reais em um estoque que vai ficar parado, numa época errada, não está perdendo apenas o dinheiro, mas também a oportunidade e o lucro que esse investimento poderia gerar.


Perda da imagem


Um cliente que não foi atendido adequadamente por causa de uma decisão mal planejada, não apenas deixa de comprar naquele momento. Ele pode migrar definitivamente para a concorrência, influenciar outros clientes negativamente e reduzir o valor da sua empresa no mercado.


Impacto na equipe


Decisões que geram prejuízos constantes afetam a moral das equipes, aumentam a rotatividade, reduzem a produtividade e podem levar à perda de talentos importantes. O custo de reposição de um profissional experiente no agronegócio pode ser alto quando consideramos recrutamento, treinamento e tempo de adaptação.


Perda de competitividade


Empresas que tomam decisões com base em dados incompletos perdem competitividade. Elas ficam sempre um passo atrás, reagindo ao invés de antecipar, e gradualmente vão perdendo market share para concorrentes mais bem estruturados.


A revolução dos dados no agronegócio: como começar?


A transição de uma gestão baseada em intuição para uma gestão baseada em dados não acontece da noite para o dia. É um processo que exige planejamento, investimento e, principalmente, mudança de mentalidade, e ela começa na liderança. Esse é um ponto que sempre alertamos, se a mentalidade voltada para dados não começar na diretoria e ir descendo para os outros níveis, dificilmente a cultura mudará dentro da empresa.


Passo 1: Mapeie os pontos de decisão críticos


O primeiro passo é identificar quais são as decisões que mais impactam os resultados da empresa. Isso inclui decisões sobre compras, estoques, preços, investimentos, expansão, contratações e comercialização.


Passo 2: Identifique as fontes de dados


Para cada ponto de decisão crítico, é preciso mapear quais dados são necessários e onde eles podem ser obtidos. Isso inclui dados internos (vendas, estoque, custos) e externos (preços, clima, economia, concorrência).


Passo 3: Implemente sistemas de coleta e processamento


Investir em tecnologia que consiga coletar, organizar e processar os dados de forma automatizada. Isso pode incluir ERPs integrados, sistemas de BI, como Agroview, ferramentas de análise preditiva e plataformas de inteligência artificial, como a Zyon ou o Iagroview. Além disso, precisamos destacar que a presença de um CRM na equipe comercial faz toda a diferença na hora de tomar decisões, conheça o Agrofortis e saiba como ele pode te ajudar a potencializar sua equipe de vendas.


Passo 4: Conscientize e capacite sua equipe


Treine seus gestores e equipes para interpretar dados, questionar informações baseadas apenas em experiência, usar dados para trazer consistência e tomar decisões baseadas em evidências.


Passo 5: Criação de processos de feedback


Estabelecer rotinas para acompanhar os resultados, identificar acertos e erros, e ajustar as análises de forma contínua.

Os obstáculos e como superá-los


Mesmo com a digitalização no agronegócio andando a passos largos, o que percebemos em campo é que essa tecnologia ainda não adentrou na gestão das empresas, existem muitas barreiras do setor, seja pela cultura tradicional, pela estrutura tecnológica limitada, falta de investimento ou pela complexidade percebida das soluções. Assim, muitos negócios ainda tomam decisões com base em achismos ou experiências isoladas. Superar esses obstáculos é muito mais que uma questão de inovação, se tornou uma necessidade estratégica para garantir competitividade e eficiência. Listamos aqui alguns dos principais obstáculos que encontramos:

Resistência à mudança


Muitos gestores resistem à implementação de sistemas baseados em dados porque sentem que isso diminui o valor da sua experiência, o foco aqui deve ser mostrar que os dados não substituem a experiência, mas sim potencializam. IA² = Inteligência Humana + Inteligência Artificial.


Investimento inicial


Implementar sistemas de gestão baseados em dados exige investimento em tecnologia, treinamento e principalmente acompanhamento. Contudo, quando bem dimensionado, esse investimento se paga rapidamente através da redução de custos e aumento de eficiência.


Complexidade técnica


Muitas empresas se sentem intimidadas por achar que as soluções podem ser muito difíceis ou burocráticas. A solução é trabalhar com parceiros especializados que consigam trazer a tecnologia em benefícios práticos para o negócio e uma usabilidade que priorize as praticidades para o usuário.


A escolha que você precisa fazer hoje


A pergunta não é mais se você vai adotar uma gestão baseada em dados, mas quando vai começar. Cada dia de atraso nessa decisão representa oportunidades perdidas, prejuízos que poderiam ser evitados e lugar no mercado para concorrentes que já utilizam dados em suas estratégias.

O agronegócio brasileiro tem potencial para liderar globalmente não apenas em produção, mas também em inteligência de gestão. Mas para isso, precisamos sair da zona de conforto do “sempre fizemos assim” e abraçar as possibilidades que a tecnologia oferece.

Já parou pra pensar que a sua próxima decisão pode definir o futuro da sua empresa?


No agronegócio, não existe zona de conforto permanente, ele está evoluindo, a concorrência está cada vez mais sofisticada, e os clientes estão cada vez mais exigentes. Nesse cenário, a qualidade das suas decisões é o que vai determinar se sua empresa prosperará ou ficará para trás.


A boa notícia é que você não precisa fazer essa transformação sozinho. Existem empresas, como a BRID, que são especializadas em traduzir a complexidade dos dados em soluções práticas para o agronegócio, que entendem tanto de tecnologia quanto das particularidades do setor, com programas de consultoria para rever seus processos e te ajudar a estruturar uma cultura de dados na sua revenda, além disso oferecemos soluções de BI, inteligência artificial e CRM para potencializar a sua gestão e as suas vendas.

Sobre a BRID


Somos especialistas em soluções de gestão inteligente para o agronegócio, há mais de vinte e três anos vivemos as particularidades e o dia a dia no agro. Combinamos nosso profundo conhecimento do setor com tecnologia de ponta para ajudar empresas a tomar decisões mais assertivas, reduzir riscos e maximizar resultados.


Quer descobrir quanto suas decisões estão custando e como mudar isso?


Entre em contato com nossos consultores e faça um diagnóstico do potencial de otimização da sua gestão.

Porque no agro, decidir bem não é só importante, é indispensável.

O Fantasma da Inadimplência: Ele está assombrando o agronegócio?

Ele ronda silencioso, invisível, mas seus efeitos são sentidos de forma muito real. O fantasma da inadimplência que assombra o agronegócio é um desafio complexo e que atinge o agro como um todo, e tem sido influenciada por fatores diversos, como climáticos, econômicos e gerenciais.

Essa sombra ganhou forma em números: no terceiro trimestre de 2024, a inadimplência na população rural atingiu 7,7%, conforme levantamento da Serasa Experian. Embora tenha havido uma leve alta de 0,3 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, o cenário é considerado estável, com a maioria dos produtores mantendo-se adimplentes. Entre os desafios citados estão acesso limitado ao crédito, oscilações no preço das commodities, eventos climáticos adversos e a rolagem de dívidas.

Há projeções de safra recorde de grãos em 2024/25, aliada à recuperação das margens dos produtores rurais, traz um cenário otimista para o agronegócio brasileiro. O setor deve retomar patamares históricos de desempenho após um ciclo de reajuste em 2023/24, marcado por adversidades climáticas e normalização dos preços das commodities. Em nossa experiência pelo Brasil afora, temos visto diversas empresas sofrendo com este problema que afeta o cenário do agro como um todo.

A pergunta é: como exorcizar esse fantasma? Entender o cenário atual, as projeções de aumento de riscos, os perfis de produtores e o papel da tecnologia é essencial para mitigar perdas e garantir a sustentabilidade das empresas.

Onde a inadimplência mais dói?

Com taxa de 11,1%, a região Norte é onde a inadimplência mais preocupa (o que inclui áreas do Norte e parte do Maranhão), essa região sofre com secas e enchentes imprevisíveis, problemas de logística e infraestrutura, além do menor acesso a crédito. Sem estrutura, é difícil ter bons resultados.

A região Sul pelo contrário segue com a taxa de inadimplência mais baixa, de 5%. E por que? Além de um clima mais estável, o Sul também possui melhor infraestrutura e uma gestão agro mais profissionalizada.

Quem está no vermelho?

Ao examinarmos quem são os produtores que enfrentam maiores dificuldades financeiras, podemos identificar padrões reveladores:

Pequenos produtores:

Inadimplência: 6,9%.

Por que resistem? Menor dependência de crédito de longo prazo, além de praticar uma gestão mais conservadora.

Grandes produtores:

Já os grandes produtores sofrem com um cenário maior de inadimplência, na casa de 10,2%.

Quais são os desafios? Custos operacionais elevados e exposição às oscilações no mercado global (ex: soja e milho).

Arrendatários e grupos informais:

Inadimplência: 9,9%.

Quais os desafios? Falta de formalização para acessar crédito e políticas públicas para tirar esses produtores da informalidade torna esse grupo mais suscetível à inadimplência.

Jovens produtores: um risco ou uma oportunidade?

Os produtores rurais entre 18 e 29 anos lideram as estatísticas de inadimplência no agronegócio. A falta de experiência em gestão financeira e o acesso limitado a redes de apoio (como cooperativas e programas de assistência técnica) são os principais fatores que os colocam em situação vulnerável. Muitos iniciam suas atividades sem planejamento claro, enfrentando dificuldades para equilibrar custos de produção, oscilações de mercado e imprevistos climáticos.

Produtores mais experientes, geralmente com décadas de atuação no campo, apresentam taxas de inadimplência significativamente menores. O segredo está no conhecimento adquirido ao longo dos anos, que inclui estratégias para lidar com crises, diversificação de culturas, contratação seguros agrícolas, unida a adoção de tecnologias. Além disso, esse grupo costuma priorizar o planejamento de longo prazo, reservando fundos para safras futuras e negociando condições mais vantajosas com fornecedores e instituições financeiras. A experiência, aliada a redes de apoio consolidadas, pode transformar um desafio em oportunidade, e demonstra que os jovens produtores podem absorver para construir trajetórias mais estáveis.

Produtores jovens são o futuro do agro, para compensar a falta de experiência, é necessário usar estratégias baseadas em dados para mitigar dificuldades e aprender com os erros do passado.

O que está pressionando o produtor?

O produtor rural enfrenta uma pressão financeira que vem de três frentes. Em primeiro lugar, o clima imprevisível tem sido uma ameaça constante: nos últimos anos, secas prolongadas no Centro-Oeste, enchentes no Sul e um clima totalmente imprevisível destruíram lavouras inteiras, comprometendo safras e interrompendo o fluxo de caixa. Esses eventos extremos, que tem sido cada vez mais frequentes, deixam pouco espaço para recuperação entre um ciclo e outro.

Somado a isso, os custos de produção dispararam. Os fertilizantes, por exemplo, em maio de 2024 estavam 53% mais caros que os níveis pré pandemia, assumindo 30% do custo total da produção rural, e a tendência pra 2025 é que os preços continuem altos, o mercado global tem sofrido com os conflitos no leste europeu, isso pressiona o orçamento de quem depende desses insumos para manter a produtividade.

Pros pequenos e médios produtores, esse aumento de preços representa uma questão: reduzir a aplicação (e arriscar perdas na colheita) ou assumir dívidas para cobrir essas despesas.

Ainda precisamos destacar a inconstância nos preços das commodities para completar o cenário desafiador que temos vivido no agro.

Completando esse cenário desafiador, produtos como soja e milho, essenciais para o agro brasileiro, têm sofrido variações bruscas no mercado internacional. Um dia valem ouro; no seguinte, despencam. Fatores como guerras, mudanças na demanda ou estoques elevados, afetam diretamente os preços.

Essa instabilidade dificulta o planejamento a longo prazo, deixando o produtor refém das incertezas, o que pode transformar lucro em prejuízo em pouco tempo.

Navegar por esse período de tormenta exige mais do que sorte, é necessário planejamento estratégico, resiliência e acesso a ferramentas que ajudem a mitigar riscos.

A luz no fim do túnel: Safra 2024/25

A expectativa de uma safra recorde traz alívio, com projeções de 328 milhões de toneladas de grãos, a maior da história, segundo a Conab. Esse volume representa um aumento de 6,8% em relação à safra 2023/24, impulsionado pelo clima previsto e investimentos em tecnologia.

Se os produtores priorizarem o pagamento de dívidas com os recursos da colheita, o cenário pode melhorar. Segundo matéria do Banco do Brasil, há motivo para otimismo, e a empresa acredita na redução da inadimplência para este ano. A receita adicional da safra recorde permite que produtores honrem dívidas de custeio (como fertilizantes e defensivos).

Porém, como vivemos em cenários instáveis e com rápidas mudanças, é necessário planejamento para que o seu fluxo de caixa fique inteiramente dependente dessa expectativa.

Como reduzir a inadimplência com dados?

Para empresas que fornecem insumos a prazo, a chave está em transformar as informações sobre seus clientes em decisões práticas. Abaixo, estratégias diretas e aplicáveis para reduzir riscos e fortalecer o relacionamento com produtores rurais:

Análise de crédito preditiva:

Quando você fornece insumos a prazo, está essencialmente apostando na capacidade do produtor de honrar seus compromissos no futuro. Por que não usar dados para tornar essa aposta mais segura?

Implementar um sistema de pontuação para seus clientes é mais simples do que parece. Você pode começar avaliando:

  1. O histórico de pagamentos anteriores
  2. A produtividade média das últimas safras
  3. O risco climático da região onde o produtor atua

Cada critério recebe uma pontuação e, com base nela, você define limites de crédito adequados para cada cliente. Isso evita que você libere valores incompatíveis com a capacidade de pagamento do produtor.

Monitoramento da produtividade do cliente:

Você não precisa investir em tecnologias caras para acompanhar o desempenho da produção dos seus clientes. Muitas vezes, dados que sua empresa já possui são suficientes para:

  1. Identificar problemas de desenvolvimento na lavoura
  2. Comparar o desempenho atual com safras anteriores
  3. Oferecer suporte técnico quando necessário

Um bom CRM pode ajudar a centralizar essas informações e criar um histórico detalhado de cada cliente. Quando você percebe que uma lavoura está com problemas, pode agir proativamente e negociar novas condições de pagamento antes que ocorra a inadimplência.

Segmentação por perfil de risco:

Tratar todos os clientes da sua carteira da mesma forma pode ser um erro. A segmentação te ajuda a oferecer condições de pagamento adequadas ao perfil de cada produtor:

  1. Baixo risco: Para aqueles com histórico perfeito e alta produtividade, você pode oferecer prazos mais longos, sem entrada.
  2. Médio risco: Clientes com alguns atrasos pontuais precisam de condições intermediárias, com prazos moderados e alguma entrada.
  3. Alto risco: Produtores com histórico problemático necessitam de condições mais restritivas, como prazos curtos e garantias adicionais.

Dessa forma, você mantém relações comerciais com diferentes perfis de clientes, ajustando o risco ao negócio de cada um.

Sistemas de alerta:

A antecipação é fundamental no controle da inadimplência. Fique atento a sinais como:

  1. Aumento repentino nas compras a prazo
  2. Quedas nos preços das commodities cultivadas pelo produtor
  3. Atrasos em outras dívidas (consultáveis em plataformas como Serasa)

Quando esses sinais aparecem, sua equipe deve estar preparada para renegociar prazos ou oferecer condições especiais para pagamentos antecipados. A própria IA pode te ajudar com isso por meio de automações, para que você receba alertas a partir de condições que indiquem risco de inadimplência.

Meu cliente já está inadimplente, e agora?

Quando o produtor já está com pagamentos atrasados, você precisa agir de forma diferente. Vamos ver como transformar esse desafio em uma oportunidade de fortalecer relacionamentos e recuperar recursos.

Entenda o porquê do atraso

Cada caso tem sua história:

Foi uma safra prejudicada pelo clima? Os preços das commodities caíram drasticamente? Há problemas de gestão financeira? Uma conversa sincera, preferencialmente pessoal, revela muito mais que relatórios e números.

Durante esse contato, escute mais do que fale. Os produtores valorizam quem entende as particularidades do ciclo agrícola e suas dificuldades específicas.

Dividir os inadimplentes em grupos

Nem todos os casos são iguais. Separe seus inadimplentes em:

Atrasos pela primeira vez: Produtores com histórico bom merecem uma abordagem mais leve. A chance de recuperação é alta;

Atrasos recorrentes: Clientes que sempre atrasam precisam de condições mais estruturadas e acompanhamento próximo;

Problemas graves: Produtores com dificuldades financeiras profundas precisam de uma análise detalhada e talvez até suspensão temporária de novos fornecimentos.

Esta divisão permite direcionar esforços onde há maiores chances de recuperação e personalizar as negociações.

Crie soluções que façam sentido para o produtor

O produtor rural tem um fluxo de caixa diferente de outros setores. Use isso a seu favor:

Alinhe os pagamentos com a safra: Estabeleça prazos que coincidam com a colheita e venda da produção.

Pagamentos progressivos: Comece com parcelas menores agora e maiores próximo à colheita.

Considere permutas: Às vezes, aceitar parte do pagamento em produção pode ser a solução quando o produtor tem produto mas não tem dinheiro.

Ofereça suporte técnico: Uma orientação que aumente a produtividade pode ajudar o produtor a sair do aperto financeiro.

O objetivo é criar condições para que o produtor não apenas quite a dívida, mas volte a ser um cliente ativo e adimplente.

Comunique-se com clareza na hora de lidar com um cliente inadimplente: o jeito como você aborda a situação faz toda diferença. É importante ser direto e transparente, apresentando claramente a situação, os valores devidos e as alternativas disponíveis para resolução.

Procure sempre utilizar uma linguagem simples, evitando termos técnicos ou jurídicos complicados que possam confundir o cliente. Opte por uma comunicação direta e respeitosa, que facilite o entendimento. Diversifique os canais de contato, usando visitas presenciais, ligações telefônicas e mensagens, sempre respeitando as preferências do produtor quanto à forma de comunicação.

É importante também manter um contato regular, acompanhando a situação sem sufocar o cliente, pois o excesso de cobrança pode criar resistência e piorar a situação ao invés de resolvê-la.

Lembre-se que sua mensagem deve sempre transmitir que você está buscando uma solução benéfica para ambas as partes, não apenas cobrando uma dívida, isso demonstra interesse real em resolver o problema sem prejudicar o cliente.

Use tecnologia a seu favor, ela pode te ajudar e muito na gestão de inadimplentes:

Centralize as informações utilizando um CRM que registre todo o histórico de contatos e pagamentos de cada cliente.

Configure alertas criando lembretes para acompanhar a situação e programar novos contatos em momentos estratégicos.

Analise os dados e identifique padrões entre os inadimplentes e avalie quais estratégias estão funcionando melhor.

Este acompanhamento aumenta significativamente suas chances de recuperação e permite ajustar rapidamente o que não estiver funcionando.

Formalize os acordos de forma simples, documentar traz segurança para todos os envolvidos e aumenta o compromisso com a resolução da situação. Utilize sempre uma linguagem clara, simples e direta, evitando o juridiquês complicado que possa dificultar a compreensão.

Criar incentivos também é uma estratégia eficaz, como oferecer benefícios para quem cumprir o acordo, por exemplo, descontos em compras futuras. Além disso, é fundamental deixar as regras claras, explicando as consequências do não cumprimento, mas sempre mantendo o foco nas soluções possíveis.

Como a BRID pode transformar sua gestão de crédito e relacionamento com o produtor?

Em um setor sujeito a tantas variáveis e incertezas, a capacidade de transformar dados em decisões inteligentes faz toda a diferença. Quem se antecipa aos problemas, conhece profundamente seus clientes e oferece condições apropriadas a cada perfil, reduzindo a inadimplência e fortalecendo sua posição no mercado.

A BRID oferece as soluções e o conhecimento necessários para essa transformação, ajudando o agronegócio a navegar com segurança cenário financeiro e estratégico. Contar com um parceiro tecnológico especializado pode ser o diferencial entre sobreviver e prosperar.

Somos especialistas em dados para agronegócio e, há mais de 22 anos levamos mais inteligência para nossos parceiros. Fornecemos soluções e serviços que atendem às necessidades do setor, nossos módulos de BI são pensados para cada área das empresas do agro e podem ser adquiridos de acordo com as necessidades específicas!

Por isso, a BRID oferece soluções avançadas, que trazem dados de diversas áreas do negócio.

Fale com nossos especialistas e saiba como podemos te ajudar a enfrentar o fantasma da inadimplência!


Transformando Informação em Lucro

Segundo artigo recente do MIT, os dados não são mais o novo petróleo. Isso mesmo, pois enquanto o petróleo se torna cada vez mais escasso e caro, os dados se tornam cada vez mais abundantes e baratos, o volume de dados gerado tanto por CPF’s quanto por CNPJ’s cresce de forma exponencial ano após ano, pra você ter uma ideia, todos os dias o mundo gera 2,5 quintilhões de bytes de dados. Além disso, essa metáfora era utilizada para indicar que os dados brutos, precisavam ser tratados para se tornarem úteis, assim como o petróleo.


Curiosidades:


  1. 90% dos dados globais foram criados apenas nos últimos dois anos.
  2. Mais de 40% dos dados da internet foram gerados por máquinas em 2020.
  3. Até 2025, as pessoas criarão 463 exabytes de dados diariamente.

A promessa da era digital apontava a possibilidade de decisões mais objetivas e baseadas em dados. Mas, atualmente, corremos o risco de não gerar valor com eles, falta tratamento, falta crítica, e ainda, existe uma grande diferença entre dispor de muitos dados e garantir de que o trabalho realizado com eles terá um impacto positivo no negócio.


Se pensarmos no agro, sensores em máquinas, registros de vendas, previsões climáticas, análises de solo e infinitas outras informações têm o potencial de transformar a produtividade e a eficiência. Porém, a realidade mostra que a abundância de dados nem sempre resulta em melhores decisões. Muitas empresas acabam presas em uma espécie de “paralisia analítica”, gastando mais tempo analisando dados do que agindo, isso compromete a competitividade.


Neste artigo você vai ver:

– A importância da formação de profissionais e da qualidade dos dados;

– Desafios e oportunidades para o agro;

– Como alcançar a maturidade digital e os passos para isso;

– Como o uso responsável de dados e a inteligência artificial podem converter um mar de informações em ações lucrativas.


O efeito do excesso de informações


Alguns autores apontam como a inconsistência na interpretação de dados pode prejudicar tomadas de decisão. No agronegócio, isso acontece quando gestores tentam tomar decisões baseadas em um volume excessivo de informações não estruturadas. Essa confusão gera “ruído” nos processos e prejudica a capacidade de identificar oportunidades reais.


Especialistas já alertam para a “infoxicação” – quando a sobrecarga de informações trava a tomada de decisão. Muitas empresas dentro e fora do agro enfrentam esse problema, especialmente quando tentam incorporar novas tecnologias sem um planejamento claro.

Os líderes acabam gastando tempo demais analisando painéis e relatórios, enquanto a urgência do mercado exige respostas rápidas e assertivas. Esse cenário fica ainda pior quando os dados são coletados sem um critério de qualidade ou sem um direcionamento estratégico, a falta de crítica e foco em dados que realmente importam pode levar a investimentos errados e desperdício de tempo e recursos.


Desafios das empresas do agro em dados e como superá-las

– Coletar Dados Demais


Nos dashboards complexos, sem dados úteis e com excesso de indicadores, os gestores com certeza encontrarão dificuldade em extrair informações práticas para a tomada de decisão.

O resultado disso se traduz em demora na resposta ao mercado e perda de oportunidades de vendas. A solução para o problema pode ser feita com uma revisão dos KPIs, focando nos dados realmente relevantes para tomadas de decisão.


– Relatórios manuais (o famoso tirado do ERP e jogado no Excel)


Depender de relatórios manuais e demorados pode trazer falta de agilidade para as empresas.

Com a adoção de dados, automação e IA para análise preditiva de preços e integração de dados de vendas, faturamento e financeiros, a tomada de decisão se torna mais rápida, permitindo negociações mais estratégicas e rentáveis.


– Falta de gestão de estoques baseada em dados


Empresas podem lidar com altos custos por falta de previsibilidade no giro de estoque. Além disso, podem perder lucro no momento da compra de insumos, reduzindo assim sua competitividade no mercado. Com uma solução voltada para gestão de estoque, alertas e uso de IA para garantir que produtos não vençam e que as compras sejam mais estratégicas, as empresas podem começar a monitorar o consumo, reduzir perdas e melhorar a eficiência de toda a sua cadeia de suprimentos.


– Falta de integração entre setores e sistemas


É muito comum encontrar empresas com diversos sistemas que são utilizados simultaneamente, mas sem sintonia e de formas isoladas, podendo causar diversos problemas como: aumento de erros devido à duplicidade de dados e dificuldade na tomada de decisões rápidas e precisas. Além disso, gera falta de visibilidade e controle sobre as operações, desorganização na gestão de recursos e desafios na análise de dados e relatórios. Isso pode trazer custos operacionais mais altos, problemas de comunicação entre equipes e impacto na satisfação do cliente. Sem integração, e o alinhamento estratégico se torna difícil, prejudicando o crescimento e a eficiência do negócio.


– Falta de capacitação do time e de uma cultura de dados

Além de investir em qualidade de dados, as empresas do agro precisam promover uma mudança cultural. Muitas estruturas empresariais ainda são hierárquicas e resistentes à inovação, o que pode dificultar a adoção de novas ferramentas e metodologias.


Este é um grande desafio para empresas que ainda usam modelos engessados de cultura organizacional. É comum que decisões passem por diversas mãos antes de serem aprovadas, isso atrasa a implementação de soluções baseadas em dados.

Para mudar esse cenário, é essencial capacitar os líderes e incentivar equipes a terem mais autonomia, isso pode trazer um cenário em que a análise de dados seja um fator central nas decisões diárias. E o melhor: capacitando a equipe, faz com que as decisões sejam feitas com dados mais precisos e corretos.

ATENÇÃO:


Ainda há um longo caminho quanto à integração desses conhecimentos no dia a dia das operações. A evolução de papéis, como o de líderes do setor de tecnologia dentro das empresas, traz à tona a necessidade de profissionais que não só dominem as ferramentas tecnológicas, mas também tenham uma visão estratégica do negócio e alfabetizados em dados. Essa mudança é extremamente importante para evitar que a abundância de dados se torne um obstáculo e, ao invés disso, se converta em mais lucro e menos despesas.


O caminho para a maturidade digital no agro


Uma pesquisa do TEC Institute de 2024 revelou que 80,9% das empresas brasileiras já possuem uma estratégia digital formalizada, mas a maioria ainda está em estágios iniciais. O MIT Sloan Center for Information Systems Research propôs um modelo de maturidade de IA com quatro estágios.

Nós trouxemos este modelo para a realidade de soluções em dados, visto que o agronegócio em sua maioria ainda caminha para a maturidade digital.

A jornada rumo à maturidade digital é um caminho progressivo que exige não apenas investimentos em tecnologia, mas também mudanças culturais, estratégicas e organizacionais. Trouxemos aqui exemplos de oportunidades e ações recomendadas para avançar de cada etapa – considerando empresas do setor agro que buscam transformar dados em lucro.


Para nós, essa jornada pode ser caracterizada assim:

  1. Experimentação e preparação

Características desta fase

Nesta fase, a empresa está iniciando sua jornada em dados. O principal objetivo aqui é entender o que a tecnologia pode oferecer e qual o seu potencial para resolver desafios específicos, aplica-los ao negócio e testar resultados. É fundamental garantir que os dados sejam coletados e armazenados de forma organizada, mesmo que de maneira básica.


Aqui a empresa começa a identificar problemas ou oportunidades onde os dados podem gerar valor, mas sem ainda implementá-la de forma robusta.

Exemplos de oportunidades


A empresa pode iniciar experimentos com dados para identificar padrões que ajudem na previsão de safra, faturamento e controle comercial mais eficaz, trazendo decisões mais assertivas para a gestão com o uso de, por exemplo, um business intelligence.

Realize treinamentos para capacitar os colaboradores, preparando o terreno para futuros projetos. Parcerias com cursos e consultorias especializadas para treinar a equipe comercial, analistas e construir uma abordagem baseada em dados.


Como avançar para as próximas fases:

Promova cursos e treinamentos focados em digitalização, alfabetização de dados, ciência de dados e análise preditiva. Estabeleça uma infraestrutura básica de dados, adotando soluções de armazenamento (como nuvem) para centralizar e organizar os dados.

Comece com projetos de baixo risco que possam validar suas hipóteses e demonstrar o potencial da tecnologia para o time, ganhando mais aderência.

  1. Construção de projetos-pilotos e capacitação

Características desta fase:

Essa fase marca o início da implementação digital em áreas pontuais, com o intuito de testar modelos e validar métricas de impacto.

A empresa deve investir no desenvolvimento de habilidades específicas para operar e interpretar dados e soluções. Nesta fase é importante ter uma definição de KPIs que permitam avaliar os resultados.


Oportunidades nesta fase:

Iniciar projetos para prever a demanda dos produtos usando modelos de análise de dados, ajustando o controle e tomando mais decisões baseadas em dados, expandindo as soluções para mais áreas chave.


Como avançar para as próximas fases:

Escolha áreas com dados disponíveis, confiáveis, e que tenham impacto direto no negócio para testar modelos de digitalização, por exemplo: utilizar um CRM na área comercial junto a um business intelligence, unindo os dados e visualizando suas vendas crescerem e suas decisões melhorarem baseadas em dados.

Estabeleça as métricas criando KPIs claros para medir a eficiência, redução de custos e ganhos de produtividade dos projetos em andamento.

Use os resultados para refinar suas metodologias, ajuste os processos de coleta e análise de dados.

  1. Desenvolvimento de trabalho com dados

Características desta fase:


A integração de soluções digitais nos processos decisórios nesta fase é real. Os dados passam a fazer parte das operações diárias, influenciando decisões estratégicas e gerenciais.


Desenvolvimento ou customização de algoritmos para atender necessidades específicas da empresa.

É iniciado o processo de conectar dados de diferentes setores, promovendo uma visão integrada do negócio e proporcionando melhores decisões.

Oportunidades nesta fase:


É possível integrar sistemas e cruzar informações que auxiliem na previsão de demanda e na logística de distribuição, otimizando a cadeia de suprimentos.

Empresas que adotam monitoramento da operação diária, permitindo intervenções rápidas e precisas (por exemplo, alertas de vencimentos de estoque).

Como avançar para as próximas fases:


Levando a tecnologia para além dos primeiros setores e integrando-a aos processos críticos dentro da sua empresa, você acelera a resolução de problemas. Invista na personalização das soluções para que considerem as particularidades do negócio do seu negócio, além disso, continue sempre desenvolvendo a equipe para que eles saibam usar os dados da forma cera, fazendo as perguntas certas e trazendo insights que realmente façam a diferença no seu negócio.

Incentive sempre a troca de informações e a colaboração entre áreas para criar uma cultura orientada a dados e digitalização.

  1. Prontas para o futuro com IA

Características desta fase


Utilização total de soluções em dados; nesta fase a tecnologia está completamente integrada aos processos decisórios e operacionais, impulsionando a criação de novos serviços e modelos de negócio.

A empresa está na vanguarda, constantemente inovando e adaptando seus modelos com base em feedback e aprendizado contínuo.

Quando sua empresa alcança este estágio não apenas otimiza processos, mas também cria novas oportunidades de negócio por meio da IA e está pronta para utilizá-la plenamente.


Exemplos de oportunidades nesta fase:


Com dados de qualidade e uma cultura digital arraigada ao dia a dia da empresa, qualquer organização do agro estará para oferecer serviços e recomendações baseadas em dados em tempo real, além de criar novos serviços digitais para clientes.

Desta forma, surgem novos modelos de negócio e desenvolvimento de plataformas que integrem serviços de IA para monitoramento, previsão e até mesmo comercialização de insumos agrícolas com base em análises preditivas e prescritivas.

Como continuar avançando:


Transforme completamente os processos, reestruture internamente ações que já não fazem mais sentido e prepare o terreno para que a IA seja o pilar central da tomada de decisão e da inovação.

Tenha parceiros de tecnologia para manter a empresa atualizada e sempre com novas ideias e melhorias. Além disso, é muito importante continuar a fomentar a equipe, incentivando uma cultura organizacional que valorize o uso de dados, a experimentação contínua e a inovação, garantindo que todos os níveis da empresa estejam alinhados com a estratégia de dados e IA.


Ter maturidade em dados e uma cultura digital forte dentro da empresa é um processo contínuo e que exige comprometimento, ele não pode ser tratado como apenas um projeto e abandonado em seguida. Além disso, é necessário investimento em tecnologia, capacitação do time e uma cultura organizacional com decisões baseadas em dados no centro.


Tá, e como transformo isso em lucro?


Cada fase de amadurecimento oferece desafios e oportunidades, para sair na frente dos concorrentes (ou correr atrás, caso você tenha demorado muito a iniciar este processo). Se sua empresa conseguir evoluir por essas etapas com comprometimento, pode alcançar a maturidade digital e se posicionar como autoridade, inovar e conquistar mercados, aumentando assim, o lucro de maneira estratégica e confiável.

O futuro do agro pertence a quem souber transformar dados em ações concretas, aumentando sua competitividade, adaptando-se a mudanças e garantindo um crescimento sustentável em um mercado que se torna a cada dia mais dinâmico e exigente.


Assista nossa LIVE sobre qualidade de dados e saiba um pouco masi sobre como aplicar na sua empresa:




Onde usar os dados para aumentar meu lucro no agro?

Usar estrategicamente dados pode aumentar o lucro em diversas áreas. Trouxemos algumas sugestões que podem ser aplicadas no seu negócio:

– Usar dados para analisar mercado, comportamento de compra e histórico de clientes para identificar oportunidades de vendas, melhorar o atendimento e personalizar ofertas.


– Utilizar informações de custos, demanda e concorrência para negociar e definir preços mais competitivos e maximizar a margem de lucro.

– Analisar o histórico de vendas e a previsão de demanda para evitar excessos ou falta de produtos, reduzindo perdas e custos operacionais.

Avaliar o desempenho de fornecedores, prazos de entrega e custos para negociar melhores condições e reduzir gastos.

Usar dados financeiros e de mercado para tomar decisões mais seguras sobre crédito a clientes e parcerias estratégicas.

Analisar o perfil do público-alvo para criar campanhas mais assertivas, aumentando a conversão de leads e a fidelização de clientes.

– Conhecer melhor o seu mercado, comparando seu market share e customer share com potencial de compra e de mercado da sua região, explorando melhor os clientes conhecidos e os não conhecidos.


Ao integrar e analisar de forma conjunta dados de áreas diferentes, você transforma sua visão em uma estratégia clara para o seu negócio, toma decisões mais assertivas e aumenta a lucratividade da sua empresa


Como a BRID pode te ajudar?


Desde a gestão de vendas e clientes até a otimização de estoques, nós podemos te ajudar. Há mais de 22 anos levamos mais inteligência para nossos parceiros. Fornecemos soluções e serviços que atendem às necessidades do setor, pensamos em cada área de uma empresa do agro e podem ser personalizados de acordo com suas necessidades específicas!


Sabemos que ao integrar dados, você pode tomar decisões mais rápidas e seguras, reduzir custos operacionais e maximizar a eficiência da sua produção e vendas. As soluções da BRID, especializadas na gestão para o agro, permitem a integração e automação completa de dados entre setores, proporcionando uma visão clara do desempenho do negócio. Com ferramentas de inteligência de mercado, CRM, integração de dados, estruturação de Datalakes, Data Warehouses, aplicação e desenvolvimento de IA’s, entre outros, a BRID ajuda a identificar oportunidades de mercado, prever demandas, otimizar recursos e aumentar a margem de lucro, tornando a gestão mais ágil e estratégica.

Qualidade de dados no agronegócio

Todos os dias as empresas produzem e lidam com uma quantidade gigante de dados, provenientes de diversas fontes e ambientes, principalmente quando falamos no agro, são dados de clima, safras, mercado, estoque, entre outros.


Esses dados, por sua vez, são manipulados por diferentes pessoas e departamentos, que usam esses dados em fatores importantes para qualquer organização: aumentar margens, prever giro de estoques, reduzir tempos operacionais, mitigar ameaças e, principalmente, garantir a satisfação dos seus clientes.

Mas é preciso estar atendo: a manipulação desses dados gera riscos como erros, inconsistências e informações duplicadas.


De acordo com um relatório do Gartner, a má qualidade de dados custa às organizações uma média de US$ 12,9 milhões por ano, e a IBM constatou que apesar de 74% delas buscarem se basear em dados, apenas 29% conseguem efetivamente conectar insights para ação.


No agronegócio, onde as margens são frequentemente apertadas e os riscos climáticos e de mercado são altos, esse custo pode ser devastador.

A grande questão é: como fazer com que esses dados estejam corretos e se transformem em resultados?


A resposta está na qualidade dos dados. Dados precisos, confiáveis e bem estruturados são a diferença entre assertividade e o fracasso. Neste conteúdo, vamos explorar como isso se aplica ao cotidiano do agro, com exemplos práticos e algumas reflexões práticas sobre o assunto.

Por que a qualidade de dados é importante no agro?


A má qualidade de dados tem um custo alto, como você já viu. A simples existência das informações não é suficiente. Para que elas gerem valor real, é necessário que sejam precisos, confiáveis e bem organizados.


Os principais problemas de qualidade incluem:

Dados imprecisos: Erros de digitação, falta de padronização, informações desatualizadas ou coleta falha comprometem as análises.

Na prática: o cadastro dos seus clientes está com endereços ou CNPJs incorretos.


Isso gera consequências como entregas atrasadas ou enviadas para locais errados, dificuldades no faturamento e problemas fiscais e perda de credibilidade com a carteira de clientes.


Dados incompletos: Campos vazios ou falta de integração entre sistemas prejudicam a geração de insights confiáveis.

Na prática: foi registrado o volume de produção de uma safra, mas não inclui dados como umidade, tamanho e qualidade dos grãos.

Isso gera um risco de rejeição de lotes no mercado devido à falta de conformidade com os padrões e dificuldade em negociar melhores preços por falta de informações. E nem estamos citando os inúmeros problemas no planejamento de armazenagem e transporte.


Dados desatualizados: no agro as condições mudam rapidamente e, usar informações antigas pode levar a erros estratégicos gravíssimos.

Na prática: uma tabela de preços do sistema não foi atualizada e o valor dos insumos está incorreto.

As consequências virão em forma de uma margem de lucro prejudicada, perda de competitividade e necessidade de refazer negociações, o que prejudica o relacionamento com o cliente.


Dados duplicados: a integração de múltiplas fontes sem controle adequado pode causar distorções nas métricas e sobrecarga nos sistemas.

Na prática: um lote de insumos é registrado em duplicidade, como se fossem dois diferentes.

Este erro poderia trazer uma percepção de que o estoque está maior do que o real e levar a falhas no planejamento de reposição, riscos de ruptura de estoque em períodos de alta demanda e perda de controle sobre o vencimento dos produtos.


Dados inconsistentes: diferenças em formatos ou nomenclaturas dificultam a comparação e a integração de informações, aqui a padronização de dados também aparece como um desafio.


Na prática: uma base utiliza o separador decimal como vírgula (R$ 1.000,50), enquanto outra usa ponto (R$ 1000.50).

Aqui essa inconsistência os relatórios financeiros ficam com resultados imprecisos, isso pode causar erros em pagamentos ou faturamento e a dificuldade em cruzar dados financeiros com outras métricas, como margem de lucro ou custo por unidade.

Esse tipo de erro afeta a eficiência operacional, a confiabilidade de análises e até mesmo a segurança das operações, especialmente atualmente, num momento que as empresas tem buscado adotar cada vez mais a inteligência artificial e aprendizado de máquina. Usar IA sem qualidade de dados é um caminho sem volta para o prejuízo.


E de onde vêm os dados no agronegócio?

No agro, os dados são gerados em múltiplos ambientes e por diferentes pessoas, o que aumenta a complexidade da gestão. Eles podem ser divididos em duas grandes categorias:


Dados internos

  1. Sistemas de ERP e CRM
  2. Histórico de vendas e produção
  3. Sensores agrícolas e monitoramento do campo
  4. Estoques e movimentação de produtos


Dados externos

  1. Previsões climáticas
  2. Preços de commodities
  3. Informações econômicas e regulatórias
  4. Benchmarking e dados de concorrentes


Essas fontes, por serem tão diversas, precisam de padronização e integração. Por exemplo, dados climáticos precisam ser convertidos para unidades consistentes (como Fahrenheit para Celsius), os preços de commodities devem ser ajustados para a moeda com que a empresa faz seu planejamento. Além disso, informações de vendas e estoques precisam ser organizadas por períodos de safra para facilitar previsões e análises. Sem esse cuidado, as análises podem se tornar confusas ou imprecisas, comprometendo suas decisões.


Agora, imagine só esta situação: você está preparando o planejamento financeiro para a safra do ano seguinte, levando em consideração os custos de produção, compras de insumos e receitas estimadas. Você recebe um relatório detalhado do seu analista financeiro, que aparentemente apresenta todos os valores em dólares (a moeda está descrita apenas com um $), e com isso, monta seu planejamento considerando essa moeda estrangeira, pensando nas flutuações cambiais e no impacto nos custos internacionais. Quando apresenta esse planejamento à alta gestão da empresa, percebe que, na verdade, os valores estavam em reais e não em dólares.


Esse tipo de confusão pode ser causado pela falta de padronização de dados, e é um desafio comum, não apenas no agro, mas em diversos setores, e acontece quando a integração de dados de diferentes fontes, como fornecedores de insumos, bancos e sistemas de gestão interna, muitas vezes não é feita de maneira eficiente. Esse erro compromete a confiança do time e eventualmente gera decisões erradas que afetam a rentabilidade e a viabilidade dos planos de uma empresa, e compromete não apenas os números financeiros, mas também todas as decisões sobre compra de insumos, gestão de estoques e lucros.


A qualidade de dados no agronegócio é o pilar de resultados eficientes.


Como diz o ditado, se “entra lixo, sai lixo”. A qualidade dos dados que você utiliza é o que fará a diferença na precisão das suas decisões e o sucesso do seu negócio. Se os dados forem saudáveis, sua empresa também será.


O caminho para a excelência em dados é contínuo e precisa de comprometimento em todos os níveis, desde a alta gestão até o operacional. No entanto, os benefícios – desde a redução de custos até a melhoria na tomada de decisões – justificam totalmente os investimentos necessários. No século 21, dados de qualidade vão além de um diferencial, eles são essenciais para o sucesso e sobrevivência de uma empresa.


Um desafio para o Setor:

Segundo pesquisa da Inmarsat, que incluiu corporações da agricultura, cerca de 86% das empresas não estão conseguindo compartilhar e analisar os dados obtidos através de dispositivos tecnológicos de forma eficaz. A qualidade dos dados no agronegócio enfrenta diversos desafios que impactam a eficiência e a tomada de decisões no setor. Um dos principais obstáculos é a integração de sistemas, onde a diversidade de fontes e a incompatibilidade entre tecnologias antigas e novas dificultam a centralização das informações. Além disso, garantir a qualidade e integridade dos dados é importante, pois informações imprecisas ou incompletas podem levar a decisões equivocadas. Segundo a Serasa Experian:

  1. para 95% das empresas, a má qualidade das informações atrapalha a interação com o consumidor e a eficiência das operações.
  2. 89% das companhias ainda encontram dificuldades no gerenciamento de dados.
  3. 70% ainda não têm controle direto sobre os dados, mesmo sabendo que isso afeta a capacidade de explorar o recurso.


A falta de uma cultura digital também impacta diretamente as estratégias e a qualidade dos dados segundo a MIT Technology Review. Entre os principais desafios destacamos a falta de compreensão sobre a importância de dados de qualidade, a resistência à mudança e falta de capacitação, tanto de líderes quanto de liderados, e a infraestrutura inadequada, por isso, também sempre reforçamos a importância da alfabetização em dados e de levar esta cultura para o seu time para mudar este cenário preocupante.


Qualidade de dados como diferencial competitivo

No agro, cada decisão impacta a produtividade e os resultados, por isso, garantir a qualidade dos dados é primordial. Para isso, é necessário implementar práticas que melhorem a precisão, integridade e consistência das informações. Trouxemos aqui algumas ações para te ajudar a confiar nos seus dados:

  1. Governança de dados: aqui você cria regras claras para a coleta, manipulação e uso das informações. Mas a governança de dados vai além do simples controle de acesso. Ela estabelece padrões, responsabilidades e monitoramento contínuo para garantir dados precisos, consistentes e confiáveis, essenciais para decisões estratégicas. Praticar governança de dados reduz custos operacionais, elimina retrabalhos e integra departamentos, transformando os dados em competitividade. Isso significa capacitar equipes, padronizar processos e adotar ferramentas que tragam segurança e relevância para as informações.
  2. Padronização: garante consistência e eficiência, ela unifica formatos, medidas e nomenclaturas. A padronização elimina ambiguidades, reduz erros e facilita a integração entre sistemas e departamentos. Com dados padronizados, é possível realizar análises mais rápidas e confiáveis, permitindo decisões estratégicas mais assertivas. Além disso, a padronização simplifica a comunicação entre equipes e parceiros, traz mais eficiência operacional e fortalece a competitividade.


Empresas que investem na qualidade dos dados têm maior facilidade para:

  1. Prever giro de estoques e reduzir perdas;
  2. Ajustar estratégias de preço conforme o mercado de commodities;
  3. Identificar riscos e antecipar ameaças climáticas ou econômicas;
  4. Otimizar processos internos e aumentar a satisfação dos clientes.


A qualidade dos dados não é apenas uma questão técnica, mas também de estratégia. Se sua empresa dominar a maneira correta de reunir, padronizar e interpretar dados têm mais chances de liderar o mercado, prever tendências e se adaptar mais rápido às mudanças constantes.


Vamos virar o jogo?

A BRID Soluções hoje é reconhecida como especialista em qualidade e integração de dados no agronegócio, oferecendo soluções que transformam dados em insights valiosos para empresas do setor. Um exemplo importante na nossa atuação em dados é a parceria com a Syngenta, que segue sendo modelo no Brasil e no mundo em integração e qualidade de dados.


Case Syngenta Brasil

A BRID colabora com a Syngenta para aprimorar a gestão de dados e a performance de seus parceiros comerciais. Por meio da implementação de soluções de integração e análise de dados, a Syngenta viu sua agilidade e compreensão sobre o desempenho de sua rede de canais crescer! Isso também facilitou e potencializou o relacionamento com estes canais, resultando em decisões mais informadas e estratégias comerciais mais eficazes. Baixe o estudo de caso clicando aqui!


Nosso compromisso é com a qualidade dos dados!

Com mais de 300 clientes atendidos, a BRID demonstra seu compromisso em proporcionar uma visão global dos negócios e decisões mais assertivas baseadas em dados.


Nossa expertise vai além da simples implementação de soluções: também nos dedicamos a promover uma verdadeira mudança cultural nas empresas, ajudando as equipes a adotarem uma mentalidade orientada por dados. Esse compromisso com a qualidade de dados, aliado ao uso de tecnologias de ponta, permite que as empresas do agro resolvam seus problemas imediatos relacionados à gestão de dados, e principalmente, alcancem uma transformação digital duradoura.

Entre em contato com nossos especialistas e saiba como podemos te ajudar!

Quem tem medo do Lobo Mau? O agro é mesmo o vilão?

O agronegócio brasileiro muitas vezes é retratado como o vilão em questões ambientais e sociais. Termos negativos são associados frequentemente ao setor, gerando uma imagem de destruição e exploração.

No entanto, os dados mostram um cenário um pouco diferente e essa percepção generalizada nem sempre reflete a realidade. Como somos comprometidos em trazer informações baseadas em dados, corremos atrás para poder provar: o que é verdade e o que é mito sobre o agro?

A verdade é que o agronegócio, como qualquer área produtiva, tem desafios a enfrentar, mas, vamos mostrar neste artigo que o Brasil tem sido um protagonista em iniciativas que conciliam produtividade e sustentabilidade, e está mudando o cenário do agro brasileiro. Para mudar a narrativa de que o agro é o lobo mau da história, é essencial usar números e dados, investir na gestão de imagem e adotar práticas cada vez mais responsáveis.

Dados que revelam o outro lado

Quando falamos em preservação e território plantado, de acordo com a NASA, apenas 7,6% do território brasileiro é ocupado por agricultura, um número muito inferior à média de 20% a 30% observada em outros grandes produtores mundiais. Além disso, quando somadas as áreas de pastagens, o agropecuário brasileiro ocupa 33% do território nacional — um valor que, apesar de relevante, ainda está dentro dos padrões globais. Outro dado importante o Brasil preserva e protege a vegetação nativa em mais de 66% do seu território, uma novidade para muitos, devido a sua pouca divulgação.

A produtividade agrícola do país também reflete avanços tecnológicos e práticas eficientes. Entre 1975 e 2022, a produção de grãos e oleaginosas aumentou 312%, enquanto a área plantada cresceu apenas 61%. Isso demonstra que o Brasil tem priorizado o aumento da produtividade por hectare, principalmente por meio de pesquisas da Embrapa que revolucionou a forma de plantar no Brasil, reduzindo a pressão sobre novos territórios e contribuindo para a preservação ambiental.

Luiz Eduardo Magalhães (LEM), no estado baiano, é um exemplo dessa grande produtividade unida a sustentabilidade. Adotando agricultura de precisão e tecnologia, a cidade recordista em produtividade de soja aumentou sua produção aumentando muito pouco sua área plantada.

A sustentabilidade se tornou o pilar do novo agro brasileiro, existem esforços para proteger áreas naturais e o Brasil tem se movimentado para alinhar suas práticas agrícolas às metas globais. O Plano ABC+ (Agricultura de Baixo Carbono) é um exemplo disso, projetando a redução de emissões por meio de técnicas como plantio direto, recuperação de pastagens degradadas e integração lavoura/pecuária/floresta.

E, quando falamos em sustentabilidade, não falamos apenas em relação a sustentabilidade ambiental, mas também da sustentabilidade do negócio, afinal, se o solo da propriedade for degradado por práticas nocivas, o produtor também perde produtividade e, consequentemente, dinheiro.

Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que o setor agropecuário brasileiro vem reduzindo suas emissões de gases de efeito estufa em uma média de 5% ao ano desde o início dos anos 2000, com taxas ainda mais significativas na última década, que alcançaram os 12% em redução.

Iniciativas como a Liga do Araguaia, que promove a pecuária sustentável na região do Vale do Araguaia, provam que é possível conciliar produção e preservação. Além disso, cerca de 25% de todas as áreas preservadas no Brasil estão dentro de propriedades privadas, evidenciando o papel dos produtores rurais na proteção de florestas nativas e nascentes.

Trabalho escravo: um desafio que vem sendo enfrentado

Apesar dos avanços, existem enormes desafios a serem superados, principalmente causados por atividades ilegais, como a extração ilegal de madeira e os garimpos ilegais, e especialmente quando pensamos na questão do trabalho escravo. Além disso, casos de exploração laboral continuam sendo reportados, isso prejudica a imagem do setor e dificulta as negociações internacionais, especialmente em mercados exigentes como o europeu.

Nesse contexto, os dados se tornam peça chave para combater essas práticas. Eles permitem monitorar e criar mecanismos que garantam a conformidade com padrões éticos e ambientais. Quando o agro começa a utilizar os dados, coíbe ações criminosas que mancham a imagem do setor.

Soluções para isso já existem e estão sendo usadas para mapear a origem dos produtos e as propriedades para verificar se estão alinhados aos critérios de sustentabilidade e respeito aos direitos humanos.

O papel dos dados na transformação do agro

Os números não apenas contam uma história diferente do agronegócio brasileiro, mas também ajudam a construir um setor mais responsável.

A sustentabilidade deixou de ser apenas uma pauta desejável e se tornou uma necessidade estratégica para o agronegócio. O setor, que muitas vezes enfrenta críticas sobre impactos ambientais e sociais, pode reverter essa imagem e utilizar ainda mais a tecnologia para mudar o cenário ambiental brasileiro e se tornar uma referência mundial. Utilizar essas informações não só ajudam a mitigar impactos negativos, como também promovem um modelo de produção alinhado aos princípios do ESG.

A rastreabilidade das cadeias produtivas, o uso de tecnologias para monitoramento ambiental e as políticas públicas baseadas em evidências são ferramentas poderosas para transformar o agro em um exemplo de sustentabilidade.

No quesito ambiental: monitorar e reduzir impactos

Os dados permitem um controle rigoroso sobre os processos produtivos, viabilizando práticas que reduzem impactos ambientais. Por meio de tecnologias como sensores e imagens de satélite, é possível monitorar áreas de cultivo e pastagem em tempo real, garantindo o uso sustentável do solo e o respeito às áreas de preservação.

Rastreabilidade: Informações detalhadas sobre a origem e o trajeto dos produtos agrícolas asseguram que eles sigam padrões sustentáveis.

Recuperação de áreas degradadas: Dados sobre solo e clima ajudam na reabilitação do solo, aumentando a produtividade sem a necessidade de expandir fronteiras agrícolas.

Redução de emissões: O uso de tecnologias baseadas em dados ajuda a identificar e diminuir emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para o cumprimento de acordos climáticos, como o Acordo de Paris.

No quesito social: garantir ética e respeito

O uso de dados também é essencial para combater problemas como o trabalho escravo ou infantil em cadeias produtivas. Ferramentas de análise, como a Zyon com o ESGagro, identificam pontos de risco e garantem a transparência nos processos, protegendo os direitos dos trabalhadores. Além disso, dados ajudam a mapear a inclusão de pequenos produtores, promovendo a diversidade e fortalecendo comunidades rurais.

No quesito governança: tomar decisões baseadas em dados

Decisões guiadas por dados tornam o agronegócio mais eficiente e transparente. Tendo informações precisas em mãos, os gestores priorizam investimentos em tecnologias mais sustentáveis.

Com isso, o setor se torna mais competitivo e ético, tanto no mercado interno quanto no internacional.

O papel dos dados no ESG do agro

A aplicação de dados no agronegócio não é apenas uma ferramenta para evitar problemas; é uma estratégia de transformação. Com informações confiáveis, o agro pode se tornar um exemplo global de sustentabilidade, conciliando alta produtividade com respeito ao meio ambiente e às comunidades.

Monitorar a biodiversidade, recuperar solos e implementar de tecnologias que maximizam a eficiência produtiva podem fazer o agro brasileiro mostrar ao mundo que é possível alimentar o planeta sem esgotar seus recursos.

O governo vem investindo nesta iniciativa, e desde o fim de 2023 iniciou um projeto para recuperar e converter 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis, isso pode dobrar a produção de alimentos sem cortar uma única árvore.

Com a ajuda da tecnologia guiada por dados e um compromisso real com a sustentabilidade e os direitos humanos, além de divulgar as ações reais para uma produção sustentável, podemos mudar a narrativa e nos consolidarmos como líder global na produção de alimentos e na preservação ambiental. No final, os dados provam que o agro não é o vilão. Pelo contrário, ele vem se tornando protagonista de um futuro mais sustentável e responsável. Agora, mais do que nunca, é hora de contar essa história de forma verdadeira e transparente.


Fidelizar é melhor! – O papel dos dados na retenção de clientes.

Conquistar novos clientes é bom. Fidelizar é ainda melhor. Mas qual o papel dos dados na retenção de clientes no agronegócio!


A conquista de novos clientes sempre é algo a se comemorar, afinal, atrair novos negócios demonstra a força da sua equipe de vendas e a capacidade de se destacar entre concorrentes. Porém, muitas empresas ainda negligenciam uma parte essencial da equação: não basta conquistar um novo cliente, é preciso fideliza-lo. E é aí que está o verdadeiro ouro. Manter um cliente fidelizado é, na maioria das vezes, mais rentável e estratégico do que conquistar novos.


De acordo com a Harvard Business Review, aumentar a taxa de retenção de clientes em apenas 5% pode gerar um impacto impressionante no faturamento, com aumentos que variam entre 25% e 95%. Esses números mostram o poder de manter os clientes na base — algo especialmente relevante para o agronegócio, onde as relações comerciais são de longo prazo e a confiança é um ativo valioso.


No agro, sabemos que fidelizar não é apenas sobre vender mais, mas também sobre construir parcerias de confiança com os produtores.

Contudo, a retenção eficaz depende de um elemento chave: dados.


Ao utilizar dados de forma estratégica, é possível entender melhor o comportamento dos clientes, identificar suas necessidades e antecipar demandas. Por exemplo, um RTV pode usar informações sobre as compras passadas de defensivos agrícolas, sazonalidade e previsão climática para sugerir um produto certo no momento exato. Esse nível de personalização não só aumenta as chances de uma nova venda, mas também fortalece a confiança do cliente, reduzindo a probabilidade de migração para a concorrência.


Além disso, ferramentas de CRM integradas a soluções de BI permitem segmentar clientes, acompanhar a jornada de compra e identificar sinais de insatisfação antes que se tornem um problema. Um negócio que percebe uma decaída no volume de pedidos de um produtor pode agir rapidamente, oferecendo suporte ou condições diferenciadas para reverter a situação.


A verdade é que fidelizar um cliente é mais econômico do que conquistar novos. E quando isso é feito com base em dados bem estruturados e analisados, o impacto passa do faturamento e transforma o relacionamento com o cliente em um verdadeiro diferencial competitivo.


Pensando nisso, utilizar dados de forma inteligente não é apenas uma tendência, mas uma necessidade, afinal, no agro, assim como em outros setores, reter é tão valioso quanto crescer.


Neste cenário, a BRID atua ajudando empresas do agro a explorar um ativo valioso para reter clientes: os dados. Mas como exatamente os dados podem ser usados para melhorar a retenção e criar relações de longo prazo?


Um desafio estratégico

Muitas vezes, a relação com o cliente não é linear, sendo moldada por diversos fatores como preço, qualidade do serviço, e principalmente, a percepção de valor que ele tem ao fazer negócios.


Entretanto, enquanto conquistar clientes exige grandes investimentos em marketing e vendas, reter aqueles que já compram da sua empresa tem custos muito menores e possuem um ROI (Retorno Sobre Investimento) muito mais alto.


A fidelização de um produtor, porém, não acontece por acaso. Ela é resultado de um trabalho cuidadoso que começa em entender o cliente, personalizar ofertas e antecipar suas necessidades. É aqui que entram os dados.


Por que fidelizar clientes é tão importante?


Sabemos que conquistar novos clientes é fundamental, porém muitas empresas ainda subestimam o impacto de manter esses clientes ao longo do tempo, algumas métricas como o LTV (Lifetime Value), que calcula o valor total que um cliente gera para uma empresa ao longo da sua relação com ela, ter esses dados em mãos é fundamental para a expansão de negócios e para ajuste das suas estratégias comerciais.


É aí que entra a fidelização: a estratégia de construir relacionamentos duradouros e vantajosos com quem já confia no seu trabalho não só mantem seu negócio crescendo, mas também traz autoridade para sua empresa.


Fidelizar clientes vai muito além de garantir vendas recorrentes, ela também transforma consumidores em verdadeiros defensores do seu negócio.

Veja alguns motivos para fidelizar sua carteira:


Custo de aquisição x retenção de clientes


Atrair novos clientes pode ser até 5 vezes mais caro do que manter os que você já tem em carteira, segundo Philip Kotler, professor americano amplamente reconhecido como o “pai do marketing”. O investimento em campanhas de marketing, prospecção e esforços de venda geralmente consome mais recursos do que estratégias voltadas para fidelizar quem já conhece e confia na sua empresa.


Além disso, clientes fidelizados costumam comprar mais e com maior frequência, aumentando o ticket médio ao longo do tempo. Eles também estão mais abertos a experimentar novos produtos ou serviços, o que reduz o custo de aquisição por venda.


Clientes fidelizados geram mais lucro


Um cliente fiel tende a gastar mais do que um novo. Estudos mostram que, em média, os consumidores aumentam seus gastos em 67% a partir do terceiro ano de relacionamento com uma empresa.


No agro, por exemplo, um agricultor que confia em um fornecedor específico pode preferir fechar contratos maiores e adquirir produtos adicionais, como defensivos agrícolas ou fertilizantes complementares, em vez de buscar alternativas no mercado.


Fidelização reduz o risco de churn


O churn que nada mais que a perda de clientes é um indicador preocupante para qualquer empresa. Clientes insatisfeitos ou que se sentem abandonados podem acabar começando a comprar na concorrência.


A fidelização reduz esse risco fortalecendo o vínculo com o cliente. Oferecer um atendimento personalizado, suporte de qualidade e entender as necessidades do cliente são fatores chave para mantê-lo comprando com você.


Entender as sazonalidades e antecipar demandas específicas para o cliente pode fazer toda a diferença para mantê-lo por perto, além de manter o contato além de venda, com interesse em fazer a diferença para o seu cliente lucrar mais, afinal, o lucro dele também pode ser o seu.


O poder da indicação


Um cliente satisfeito é o melhor promotor do seu negócio. Ele não apenas compra mais, mas também recomenda sua empresa para amigos, familiares e parceiros.

Essas indicações são valiosas porque chegam com um nível de confiança que nenhuma campanha publicitária consegue. No agro, sabemos que as relações comerciais são muitas vezes baseadas em confiança, essa prática pode ser decisiva para conquistar novos negócios.


Entender as necessidades do cliente


Quando uma empresa se preocupa em fidelizar, ela se aproxima dos seus clientes. Essa proximidade permite entender as necessidades do produtor, seus desafios e suas expectativas.


Assim fica mais fácil oferecer soluções que farão a diferença e agregarão valor a ele, isso fortalece ainda mais o relacionamento. Esse diálogo constante ajuda a empresa a identificar melhorias e inovar com base no feedback dos próprios produtores.


Construção de uma base sólida e previsível


Clientes fidelizados garantem estabilidade ao negócio. Quando você tem uma base de clientes forte, fica mais simples prever receitas e planejar o crescimento da empresa com mais segurança.


Essa previsibilidade pode ajudar a planejar estoques, ajustar estratégias de compra e até negociar melhores condições com fornecedores.


Lembre-se sempre: fidelizar é investir no futuro do seu negócio


Mais do que uma boa prática, fidelizar clientes é uma estratégia de crescimento sustentável, essa abordagem pode ser o diferencial para manter sua empresa competitiva.


Fidelizando sua carteira de clientes, você não só aumenta sua rentabilidade, mas também constrói relacionamentos com seus clientes, no final, isso é o que faz uma empresa se destacar no mercado.


O papel dos dados na retenção de clientes


Os dados têm o poder de transformar a forma como empresas entendem e interagem com seus clientes. Por meio de análise e uso de ferramentas adequadas, é possível descobrir padrões de comportamento, preferências e até sinais de insatisfação antes que o produtor decida abandonar sua empresa. Saiba como os dados podem te ajudar nas estratégias para construir uma base de carteira forte e fiel:


Conheça bem seus clientes


Utilizando ferramentas de dados como Agrofortis, fica simples centralizar informações sobre os clientes: histórico de compras, frequência de pedidos, tipos de produtos preferidos e até a maneira como ele interage com seu time de vendas.


Esses dados ajudam a montar um perfil detalhado de cada produtor e propriedade, facilitando a personalização de ofertas e a construção das relações.

Por exemplo:


  1. Se um cliente costuma comprar fertilizantes em uma determinada época do ano, sua equipe pode antecipar essa necessidade e oferecer condições especiais.
  2. Se o volume de compras diminuiu, é possível entrar em contato de forma proativa para entender e resolver possíveis insatisfações.


Antecipe comportamentos e reduza churn


A análise preditiva, uma funcionalidade que você pode encontrar no Agroview Full, permite identificar padrões que indicam risco de abandono (churn).


Com base no comportamento do cliente, os dados podem mostrar:

  1. Atrasos ou queda no volume de compras.
  2. Falta de engajamento com os canais da empresa.
  3. Diminuição na frequência de interação com vendedores.


Com essas informações, sua equipe age mais rápido e oferece soluções, suporte ou condições para incentivar este cliente a continuar comprando.


Personalize para fortalecer relacionamentos


Produtores rurais costumam valorizar parcerias que entendem sua realidade e desafios. Com ferramentas de BI, como o Agroview, é possível analisar tendências de mercado e criar recomendações com base no perfil do cliente.


Agora, imagine ter acesso a relatórios customizados que mostram os insumos mais eficientes para sua região ou projeção de preços para a próxima safra. Isso não só fortalece o relacionamento como posiciona sua empresa como uma parceira estratégica.


Fidelizar é um investimento de longo prazo

A fidelização de clientes de clientes é uma estratégia essencial para o crescimento contínuo e sustentável de uma empresa do agro.

Até porque, conquistar clientes é bom, mas reter aqueles que já confiam na sua organização é ainda melhor.


Dados como ferramenta estratégica


Para nós da BRID, o futuro da gestão no agronegócio está no uso inteligente de dados. Nosso CRM pensado para o agro, em conjunto com o nosso BI são projetados para ajudar empresas a criar estratégias de fidelização efetivas e aumentar a lucratividade.


Com essas ferramentas, é possível:

  1. Centralizar informações de clientes para uma visão 360º.
  2. Identificar oportunidades de cross-sell e up-sell.
  3. Prever demandas sazonais com base em históricos.
  4. Tomar decisões mais rápidas e embasadas, reduzindo riscos.


Quer saber mais sobre como os dados podem revolucionar a gestão de clientes no agro? Clique aqui e com nossos especialistas e saiba como podemos te ajudar!

Você usa seu BI pra que?

Já pensou ter em uma única plataforma todos os indicadores, relatórios e análises da sua empresa, com todos dados atualizados diariamente? Um BI (Business Intelligence) pode te trazer essa vantagem estratégica.


Tomar decisões embasadas em dados aumentam a lucratividade e otimizam o uso de recursos, portanto, um BI é imprescindível em toda empresa que busca crescer.

Recalcular a rota, realinhar expectativas, entender as flutuações de mercado e acompanha-las, saber a hora de segurar o orçamento ou investir mais: todas essas decisões precisam acontecer de forma rápida e precisas para garantir a produtividade, eficiência e competitividade. O mundo dos negócios muda todos os dias e é preciso se ajustar com rapidez e de forma assertiva.


Implementar um sistema de business intelligence (BI) permite integrar, analisar e apresentar dados de forma estratégica, e pode trazer vantagem competitiva em todas as áreas de um negócio.


Com o mercado de BI projetado para alcançar US$ 61,86 bilhões até 2029, segundo a Mordor Intelligence, as vantagens dessa ferramenta só tendem a crescer.

Para as empresas do agro, essa tecnologia vai além de mostrar indicadores de vendas: ela é a visão completa e integrada do seu negócio, com dados que embasam a criação de estratégias e o planejamento em várias frentes.


Usando o BI para muito mais que vendas


É claro que o setor comercial pode ser considerado o coração da empresa, mas afinal, para um crescimento sustentável de uma organização, é importante que todas ‘os órgãos’ estejam funcionando bem e em sintonia.


No setor comercial, o BI facilita o acesso a dados que ajudam a gerenciar o desempenho das equipes, otimizar as estratégias de vendas e maximizar a rentabilidade do negócio, e sim, este setor é extremamente importante para toda empresa, afinal, é por ali que o dinheiro entra.


Como um BI facilita a rotina da área comercial:


– Controle do time de vendas: Aqui você consegue acompanhar de perto o desempenho de cada vendedor, isso facilita ajustes, estratégias de motivação e engajamento da equipe. Nas reuniões individuais, ele pode te ajudar a explorar a dificuldade de cada um e criar estratégias para melhorá-las, como campanhas de incentivo, entre outros.


– Análise de rentabilidade: Com dados detalhados sobre cada cliente, você pode ajustar políticas de preço e identificar quais clientes trazem mais retorno, com essa análise você consegue também saber a quais clientes priorizar, se quiser entender um pouco mais sobre isso, assista abaixo nosso conteúdo sobre curva ABC.



– Acompanhamento de metas: Com relatórios comparativos, o BI ajuda a verificar se as metas estão sendo alcançadas e permite ajustar o planejamento conforme as necessidades do mercado.


Estas são só alguns dos benefícios que um business intelligence pode trazer para a sua área comercial, porém ele não se limita a potencializar essa área, existem benefícios para diversos setores da empresa, desde finanças até a gestão de pessoas e estoques.


No agro, ter uma visão ampliada ajuda não só na adaptação aos desafios climáticos e econômicos, mas também na criação de campanhas de marketing, melhorias de processos e até na gestão financeira. Acompanhe com a gente um pouco do que ele pode fazer pelo seu negócio:


Na área financeira e contábil:


A gestão financeira e contábil é essencial para a saúde de qualquer negócio: quando falamos de contabilidade, sabemos que precisão é fundamental, e esta solução pode ajudar: um BI coleta dados de diferentes fontes e padroniza as informações, facilitando a geração de relatórios mais precisos e aumentando a confiabilidade dos dados. E, claro, para que as finanças de uma empresa agropecuária estejam sempre em dia, o BI pode automatizar a análise de dados financeiros, como despesas, receita e inadimplência. Ter essa visão ampla e prática permite que você planeje o futuro com mais segurança e tome decisões financeiras embasadas.


Acompanhamento de despesas e recebimentos: Com o BI, fica mais fácil visualizar o fluxo de caixa e gerenciar melhor as entradas e saídas financeiras.


Controle da inadimplência: Ver o status de recebimentos sempre atualizado permite ajustar a gestão de crédito de forma proativa e criar estratégias para contornar a tão temida inadimplência, equilibrando seu fluxo de caixa.


Histórico financeiro: Comparar resultados ao longo dos anos/safra pode ajudar a trazer clareza sobre a evolução financeira e ajuda na definição de estratégias de crescimento.

– Padronização e precisão: Chega de ficar horas fazendo relatórios com fórmulas intermináveis e propensos a erros, o BI traz todas as informações automatizadas pra você. A geração automática de relatórios contábeis evita erros e permite uma análise financeira mais segura e rápida.

– Acompanhamento de receitas, despesas e lucros: Obtendo uma visão anual do progresso financeiro, o BI funciona como um ajudante para projetar receitas e entender variações entre os meses.

– Visualização de balancetes e indicadores contábeis: Apresentar dados com gráficos e tabelas torna a análise mais intuitiva e facilita o entendimento de pontos importantes.


Essas informações fortalecem as ações operacionais, tornando o gerenciamento financeiro e contábil muito mais estratégico.


No setor de recursos humanos


Gerenciar pessoas é uma tarefa que exige atenção e estratégia.


O uso do BI na gestão de colaboradores transforma dados em informações que ajudam a entender diversos pontos, como engajamento e desempenho. Esse uso de dados torna a gestão de pessoas mais inteligente, trazendo pontos que impactam diretamente na criação de um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

– Acompanhar produtividade e satisfação: Identificar equipes mais produtivas e entender onde focar melhorias.


– Identificar gaps de treinamento: Detectar quais habilidades precisam ser desenvolvidas e melhoradas, isso ajuda a promover capacitações específicas.

– Controle de ausências e encargos: Fica mais fácil identificar padrões e prever ausências, o que ajuda a criar estratégias de retenção e reduzir custos.

– Análise de contratações e desligamentos: Com dados detalhados sobre as entradas e saídas de funcionários, o RH pode criar políticas de retenção mais eficientes, e em quais setores.

– Gestão da folha de pagamento e horas extras: Controlar custos de forma mais organizada, melhorando o planejamento dos recursos humanos.

Na gestão de estoques

No agronegócio, gerir um setor de estoque é especialmente desafiador, já que envolve sazonalidade e depende muito de fatores climáticos. Mas o business intelligence pode te ajudar nisso, melhorando o controle do giro de produtos e evitando perdas por vencimento.

– Histórico de compras e preço médio: Com a visão do histórico de compras, você pode negociar melhor com fornecedores e gerenciar os custos de suprimentos.

– Visualizar o giro de produtos: Entender quais itens saem mais para orientar campanhas de vendas, promoções e organizar a logística de produtos de forma a entregar primeiro os produtos com vencimento mais próximo.

– Análise de lotes de produto: Controlar a validade, escoamento e compra correta de produtos, esse cuidado evita desperdícios, mantendo o estoque alinhado à necessidade real da empresa.

– Prever demanda: Baseado em históricos e estoque real, evita faltas ou excessos.

– Alinhar estoque com vendas: Ajustar campanhas para produtos com maior estoque, evitando encalhe e otimizando o inventário.

Mas como usar o BI de forma estratégica e eficaz na gestão da minha empresa?

Sabemos que não basta implementar um BI, é preciso usá-lo de forma estratégica e fazer com que seu time alimente os sistemas que serão usados como base com informações fidedignas. Acredite, o grande desafio não é implementar o BI, mas sim democratizar e incentivar com que o time tenha aderência e utilize realmente aquelas informações na tomada de decisões do dia a dia.


– Defina KPIs relevantes para cada área: Cada setor da empresa – comercial, contábil, financeiro, RH, suprimentos – tem necessidades e desafios próprios. Definir objetivos claros para o uso do BI em cada área ajuda a direcionar a implementação e gerar resultados concretos.

– Comece gradualmente: Faça a integração do BI por setores, isso ajuda na adaptação e permite que os ajustes sejam feitos conforme os desafios forem surgindo. Comece sempre pelos setores mais habituados com dados para facilitar a adesão inicial e funcionar como modelo para as outras áreas. Se você já utiliza um BI como o Agroview na sua área comercial, sua equipe já deve ser mais adaptada aos dados e pode servir de modelo para as outras.


Uma boa dica é implementar equipes piloto (ou key users) para validarem o uso e adaptarem as necessidades do negócio.


– Treinamento e suporte: Treinar os colaboradores na nova solução é essencial, além disso, eles precisam entender como o BI funciona e como ele influencia no cotidiano do trabalho daquele colaborador. Usar exercícios práticos e direcionados para as áreas pode ser uma boa forma de começar. Depois da implementação, essa equipe precisa se sentir suportada para solucionar dúvidas e conforme forem sendo adicionados novos usuários e atualizações da plataforma novos treinamentos precisarão ser feitos.


– Incentive o uso da solução nas reuniões: Uma ótima maneira de promover a aderência do business intelligence no seu negócio é integrá-lo a reuniões e apresentações. Assim você incentiva gestores a utilizarem dados em suas análises e estratégias, e incentiva toda a equipe a fazer o mesmo. Dessa forma, o BI começa a ser visto como parte integrante do processo decisório.


– Estabeleça KPI’s para avaliar o impacto do BI: Para medir se a implementação está indo conforme o esperado, defina KPIs que demonstrem os impactos do BI na empresa, como:

  1. Redução do tempo de geração de relatórios
  2. Aumento da produtividade das equipes
  3. Acuracidade nas previsões de vendas e gastos
  4. Melhoria na margem de lucro devido à otimização de processos

Esses KPIs ajudam a entender o retorno sobre o investimento no BI e a ajustar estratégias para maximizar seu impacto.


– Promova uma cultura data-driven: Por último, mas não menos importante, precisamos deixar claro que a implementação do BI é mais eficaz em empresas com uma cultura orientada por dados, ou seja, é por aqui que tudo se inicia! Incentive líderes e colaboradores a adotar a prática de basear suas decisões em dados concretos, e não em suposições, realize palestras e divulgue abertamente cases de sucesso internos e externos, mostrando como a tomada de decisão por dados gera resultados tangíveis, como o aumento de vendas ou a redução de custos operacionais.

Um business intelligence é um caminho sem volta, quem tem acesso a dados, costuma se transformar em alguém que chamamos de ‘viciado em dados’, um profissional que baseia suas decisões em informações confiáveis e precisas, conseguindo utilizar dados de forma estratégica e com mais assertividade, automaticamente, contribuindo para o sucesso do negócio.


Como podemos te ajudar?


Somos especialistas em dados para agronegócio e, há mais de 22 anos levamos mais inteligência para nossos parceiros. Fornecemos soluções e serviços que atendem às necessidades do setor, nossos módulos de BI são pensados para cada área das empresas do agro e podem ser adquiridos de acordo com as necessidades específicas!

Por isso, a BRID oferece soluções avançadas, como o Agroview, que trazem dados de diversas áreas do negócio, reunindo-os num dashboard intuitivo e simples de utilizar, ajudando nas estratégias de gestão.

Com o Agroview, sua empresa tem em mãos uma ferramenta que irá potencializar a gestão do seu negócio e facilitar o seu dia a dia, eliminando burocracias, otimizando processos e fornecendo dados que possibilitam planejar o futuro com segurança, tudo isso integrado em um dashboard personalizado e intuitivo.

Veja o case de sucesso de um dos nossos clientes:



Independentemente do tamanho da sua empresa, a BRID está comprometida em fornecer soluções sob medida para ajudá-lo a atingir seus objetivos. Conte conosco para fornecer suporte, orientação e expertise dentro do agronegócio, para que você supere desafios e alavanque seus resultados.


Democratização de Dados no Agro

Você já parou para pensar se sua equipe tem acesso às informações necessárias para entregar os resultados que você espera?


O cenário ideal é aquele onde todos estão na mesma página, alinhados e bem informados. Porém, muitas empresas ainda tem dificuldades na hora de compartilhar informações entre setores de forma eficiente. Os dados desempenham um papel central no sucesso de qualquer estratégia, isso é claro para as organizações, mas ainda existe uma grande dificuldade para gerenciar e distribuir essas informações entre os times.


A democratização dos dados surge como um passo muito importante para superar esse desafio e alavancar a performance do time, quando bem implementada, pode ser a solução para melhorar o alinhamento e potencializar a tomada de decisões.


A falta de ferramentas adequadas para que os colaboradores possam desempenhar suas funções com excelência pode afetar os resultados que as organizações esperam, e a informação, hoje, é uma das principais ferramentas para um bom desempenho.


Se os dados da empresa ficam restritos apenas à alta gestão, os times podem estar perdendo a oportunidade de agir com base em informações que podem ser estratégicas. O acesso gerenciado aos dados permite que todos os níveis da empresa colaborem para atingir os objetivos, tornando a cobrança de resultados mais justa e realista.


Além disso, colaboradores bem informados e que participam da tomada de decisões da empresa se sentem mais motivados, mas segundo pesquisa divulgada pela revista Forbes, com dados da MicroStrategy, essa não é uma realidade para as empresas, já que apenas 14% das organizações estão tornando dados e análises amplamente acessíveis aos seus funcionários.


Essa falta de democratização de dados está diretamente ligada a falta de alinhamento estratégico entre departamentos, e de acordo com estudo da Harvard Business Review:



Ainda de acordo com a pesquisa, a maioria dos colaboradores dizem que não entendem, ou não sabem qual a estratégia que sua empresa está seguindo. Isso pode gerar problemas significativos para alcançar os resultados esperados. Mas como garantir que todos os colaboradores estejam na mesma página?


Democratizar dados é disponibilizar informações relevantes para todos, esse acesso a informação possibilita que todos trabalhem com base nos mesmos indicadores e metas. Isso melhora a comunicação entre as equipes, alinha expectativas e objetivos, e permite uma maior sinergia na execução das estratégias.

Uma equipe que tem acesso aos mesmos dados e interpretações consegue identificar oportunidades e atuar de forma proativa, não reativa.


Quem tem acesso aos dados?


Democratizar os dados não significa abrir mão da segurança ou perder o controle sobre as informações. Pelo contrário, a governança de dados é o ponto de partida para qualquer discussão sobre democratização.


Não basta disponibilizar as informações; é necessário definir quem deve acessá-las e como. O conceito de governança de dados envolve políticas e práticas que garantem que os dados estão seguros, precisos e acessíveis, distribuídos de acordo com as atribuições de cada um.

Passos para implementar a democratização de dados na sua empresa

  1. Estabeleça regras claras de governança de dados
  2. Identifique quais dados são relevantes
  3. Defina objetivos claros para o uso de dados
  4. Realize treinamentos para capacitar a equipe
  5. Fomente a cultura de consumo de dados
  6. Invista em plataformas de dados e automação

A princípio, esse pode parecer um processo simples de ser implementado, porém, há um certo caminho a ser percorrido. Acontece que democratização exige mudanças culturais, técnicas e também de gestão.


Lembramos aqui da importância de ter uma cultura de dados implementada na sua empresa para que todos, além de ter apenas acesso aos dados saibam o que fazer com eles. Se você está iniciando esse processo e gostaria de saber por onde começar, leia nosso conteúdo sobre cultura e alfabetização de dados clicando aqui!


Democratização com estratégia


No contexto das ferramentas tecnológicas, a nossa parceria com a Qlik surge como uma aliada para a democratização de dados.


As licenças Capacity da Qlik, em parceria com a BRID, tem como objetivo distribuir ‘dados para todos’, são 100 mil licenças para você distribuir da forma que quiser entre seu time e clientes. Esse modelo é interessante pois você consegue democratizar a informação com governança para todos os envolvidos. Por exemplo, para uma cooperativa, é interessante que seus cooperados tenham acesso a essas informações, promovendo transparência e conhecimento, para uma distribuidora ou indústria, pode ser interessante que seus clientes rurais tenham acesso a informações de mercado de cultivares, ou a análise completa da sua propriedade com indicações. Além das vantagens externas, essa disponibilização permite que diferentes níveis de usuários acessem os dados de maneira segura e personalizada, seja para análise ou tomada de decisões estratégicas.


As empresas podem optar por licenças que variam entre usuários de visualização, que apenas consomem dashboards, até usuários mais avançados, que precisam de capacidades de análise mais complexas. Essa flexibilidade no licenciamento facilita o processo de democratização, garantindo que todos tenham acesso às informações necessárias para suas atividades sem comprometer a segurança ou a governança dos dados.

Colocar dados nas mãos das pessoas certas, no momento certo, é a chave do sucesso para empresas que querem garantir vantagem competitiva no mercado, principalmente no agronegócio em que decisões informadas são extremamente importantes. Por isso, adotar uma estratégia de democratização de dados é um passo fundamental para garantir o alinhamento estratégico e garantir que a expectativa de resultados seja alcançada.


Conte com a BRID


Nossa parceria estratégica com a Qlik, além do amplo conhecimento nas soluções da empresa, nos permite fornecer todas as ferramentas e suporte que sua empresa precisa para a democratização de dados. Você pode saber um pouco mais sobre como funcionam as licenças clicando aqui.


Além disso, oferecemos soluções de BI (Agroview) e CRM (Agrofortis) para que o seu time possa operar com mais qualidade e confiança, e se você ainda está começando o processo de digitalização da sua empresa, também podemos te ajudar a implementar uma cultura de dados através de nosso Programa de Alfabetização em Dados e nossa consultoria especializada no agro.


A BRID tem mais de 20 anos de experiência e temos orgulho em ser especialistas em dados para o agronegócio. Desde 2002, acumulamos muitas histórias de desafios vencidos, de inovações tecnológicas e de conquistas ao lado dos mais de 300 clientes: distribuidores, cooperativas, indústrias e sementeiros. Entre em contato com nossos especialistas e saiba mais sobre nossas soluções.