

Como reverter perda de margem de lucro no agronegócio
Falar sobre margem de lucro no agronegócio é tocar em um ponto sensível, e ao mesmo tempo absolutamente estratégico para as organizações. O agro move bilhões e responde por uma fatia expressiva do PIB nacional (23,2% em 2024), inclusive, neste ano a previsão do PIB do agronegócio é de crescimento, de acordo com a CNA ele pode atingir um valor de R$ 3,79 trilhões. Assim, é muito comum imaginar que a rentabilidade acompanha o tamanho, mas, nós sabemos que a realidade no campo e nas áreas comerciais das empresas que sustentam esse ecossistema tem mostrado outro cenário: faturamento alto, porém com margens baixas, e uma gestão cada vez mais pressionada a entregar resultados em meio um mercado que se torna cada vez mais complexo.
Não é que o agro não esteja vendendo, a questão é: como o agro está vendendo. A margem vem sendo diluída em práticas comerciais pouco orientadas por dados, decisões baseadas em histórico ou intuição, é afetada por fatores como: clima, câmbio, regulamentações, concorrência, e as empresas vivem uma dificuldade recorrente de acompanhar, com precisão, o que está de fato gerando lucro e o que apenas está movimentando o caixa. Essa diferença, que parece sutil, é o que separa empresas sustentáveis das que vivem um ciclo ininterrupto de ‘apagar incêndios’.
“Margem não se ganha no final, se constrói desde o início.”
A construção de margem no agro começa na estratégia, passa pela operação e se consolida na execução comercial. Não adianta apenas cortar custos, é preciso vender melhor.
E vender melhor exige informação de qualidade, gestão eficiente e inteligência de dados.
Agora, imagine uma distribuidora que vende R$ 500 milhões em insumos por ano, mas não consegue identificar quais produtos, clientes ou regiões realmente geram lucro para a empresa. Ou uma cooperativa que processa milhares de toneladas de grãos sem saber exatamente onde está perdendo margem na cadeia. Esse cenário, infelizmente, é mais comum do que deveria ser.
O setor enfrenta uma realidade complexa: margens achatadas, volatilidade de preços, custos operacionais crescentes e uma pressão constante por eficiência. Enquanto isso, decisões críticas sobre precificação, mix de produtos e estratégias comerciais são tomadas com base em dados pela metade ou desatualizados.
Minha margem está sumindo. Mas onde?
O problema da margem não nasce apenas na precificação. Ele começa, muitas vezes, na raiz da estrutura comercial. Quando uma empresa precifica um produto apenas com base no que o concorrente está fazendo, sem levar em conta sua real estrutura de custo, histórico de margem por canal ou perfil de cliente, além disso, existe uma dificuldade de negociar a compra dos produtos, e infelizmente, com essas ações ela já está abrindo mão de uma parte do seu lucro. O mesmo vale para organizações que definem campanhas e bonificações com base em volume de venda, sem considerar o impacto disso na rentabilidade por categoria, ou que não revisam seus estoques a tempo e acabam pressionadas a escoar produto com descontos agressivos no fim da janela de plantio. Em todos esses casos, a margem não está sendo destruída na ponta da venda, mas sim em uma cadeia de decisões mal tomadas, que começa bem antes da entrega do produto.
No agro, vivemos a pressão diária de equilibrar volume, validade preço e custo e a verdade que poucos dizem em voz alta é que muitas vezes se vende muito… mas se lucra pouco.
O problema da margem de lucro no agro não costuma estar em um único ponto. Ele é sistêmico. Começa, muitas vezes, em situações como:
- Preços definidos no “feeling”, sem inteligência de mercado.
- Falta de padrão nas condições comerciais, variando por cliente ou região, sem políticas claras de precificação.
- Estoques superdimensionados ou mal distribuídos, gerando capital parado ou perdas por vencimento.
- Falta de visão sobre produtos do portfólio com maior margem e maior giro.
- Equipes comerciais orientadas (ou melhor, desorientadas) a volume, e não a rentabilidade.
É igualzinho água escoando pelos dedos: você sente o peso do volume, mas vê sua rentabilidade escorrendo entre os dedos.
A zona de conforto comercial
Muitas empresas seguem operando com uma estrutura comercial voltada ao empurro de produtos, sem olhar para a qualidade da venda.
É comum vermos empresas do agro operando com margens apertadas por venderem quase exclusivamente commodities ou produtos líderes, sem trabalhar diferenciação, segmentação de clientes ou inteligência promocional, além disso, sem nem mesmo oferecer produtos com maior rentabilidade e mostrar seus benefícios aos clientes.
Enquanto isso, produtos de maior margem seguem parados no estoque, clientes de alto potencial seguem mal trabalhados, e vendedores seguem no modo automático.
Dentre os citados, um ponto crítico é a falta de segmentação da carteira de clientes. É muito comum encontrar estruturas comerciais que tratam todos os clientes da mesma forma, oferecendo os mesmos prazos, descontos e campanhas, independentemente do potencial de compra, fidelidade, rentabilidade ou grau de relacionamento. Isso faz com que empresas invistam tempo e esforço em clientes que agregam pouco, enquanto os que realmente sustentam o faturamento muitas vezes seguem sem uma abordagem estratégica. O que vemos, no dia a dia, é que muitas empresas conhecem seu volume em vendas, mas não conhecem seu lucro.
Sabem quanto vendem, mas não sabem para quem vale a pena vender mais, quanto custa cada venda, e, nesse ponto, a falta de visibilidade custa caro.
O reflexo disso é uma equipe comercial muitas vezes orientada apenas a bater metas de faturamento, sem clareza sobre o que é lucrativo para a empresa. Assim, seguem empurrando os produtos líderes, que giram rápido, mas que entregam pouco retorno para a margem da empresa. Dessa forma, produtos que poderiam mudar o cenário ficam encalhados por falta de direcionamento ou incentivo e ainda podem resultar em perdas por vencimento.
E assim, o discurso de que “o mercado está difícil” se repete ano após ano, como se fosse um destino inevitável e não uma consequência de escolhas estratégicas.
Mas é possível mudar esse cenário. E a transformação começa pelo acesso aos dados certos. Quando falamos de gestão orientada a dados, não estamos nos referindo apenas a relatórios bonitos ou dashboards complexos. Estamos falando da capacidade real de enxergar, em tempo real, onde a margem está sendo construída e onde está sendo perdida. Isso significa cruzar informações de vendas, custos, estoque, carteira de clientes, performance de vendedores, canal de distribuição e região. Significa ter clareza sobre quais produtos, combinados a quais perfis de cliente, entregam o melhor retorno. E, principalmente, significa deixar de agir sem direcionamento.
Os erros mais comuns
Gestão de margem baseada em médias
O erro mais comum é gerenciar margem olhando apenas para médias gerais. Uma distribuidora pode ter margem média de 15%, mas esconder produtos que podem ter gerado margens negativas de -5% e outros que alcançam a rentabilidade de 40%.
Áreas da empresa desconectadas
Vendas focadas em volume, financeiro em prazos, operações em eficiência, mas ninguém olha para o impacto que causam na margem da empresa. Essa falta de conexão muitas vezes gera decisões que podem prejudicar o resultado global.
Análise retrospectiva
Muitas empresas só descobrem que tiveram margem ruim quando já é tarde demais. A análise acontece no final do mês, com dados do mês anterior, para tomar decisões que só terão efeito no próximo mês. É muito importante sim, olhar para o passado, mas para analisá-lo e planejar o futuro.
Falta de benchmark interno
Sem comparar produtos, clientes, regiões ou períodos, fica impossível identificar as melhores estratégias e replicá-las. Cada área vira uma ilha e assim, a maré vai subindo.
Sistemas desconectados
ERP, CRM, BI, cada um com sua base de dados e sua versão da verdade. Ter que cruzar esses dados de forma consome muito tempo e deixa margem para erros, comprometendo a qualidade das análises.
E como mudar esse cenário?
Mudar exige mais do que boa vontade. Exige gestão e clareza estratégica, além de disciplina para executar.
A boa notícia é que essa transformação não precisa mudar toda a sua operação do dia pra noite, ela pode ser incremental, começando com casos específicos e ir expandindo gradualmente. O importante é começar agora, porque cada dia de atraso é lucro perdido.
Pensando nisso, separamos alguns caminhos para que você comece a mudar o jogo:
- Conheça sua carteira a fundo. Nem todo cliente precisa do mesmo tipo de atendimento, nem todo canal traz o mesmo lucro. Segmentar a carteira com base em margem, volume, frequência e potencial permite tomar decisões mais assertivas e focar nos clientes certos.
- Trabalhe com metas inteligentes. Equipes comerciais precisam de metas que incentivem a rentabilidade, e não apenas o volume. Margem líquida, mix de produtos e giro de estoque devem sempre entrar na régua.
- Revise sua política comercial com base em dados. Descontos, bonificações, prazos e condições de pagamento devem estar conectados à margem. Do contrário, a política comercial vira um buraco por onde o lucro escoa sem você nem ver.
- Monitore indicadores em tempo real ou pelo menos D-1. Tomar decisões com base em relatórios trimestrais é o mesmo que dirigir olhando apenas pelo retrovisor, você sempre está atrasado e corre o risco de perder oportunidades no presente ou futuro. Quem atua com inteligência de dados consegue ver o que está acontecendo agora e agir antes que qualquer problema vire prejuízo, e também consegue olhar com inteligência para o futuro.
Essa mudança de cultura (gestão reativa para preditiva) exige tempo, exige engajamento dos líderes e exige disciplina. Mas ela é, hoje, o único caminho possível para proteger a rentabilidade. Porque margem não se constrói com sorte. Margem é consequência direta de decisões bem tomadas, e decisões bem tomadas se fazem com informação.
O poder dos dados na gestão de margem
Entenda o seu presente
O primeiro passo é saber exatamente onde você está. Uma análise descritiva dos seus dados te ajuda a visualizar margens por múltiplas dimensões: produto, cliente, região, canal, período. Dashboards interativos substituem planilhas estáticas, te ajudando a explorar mais profundamente as informações, com melhor visibilidade.
Descubra o porquê
Não basta saber que a margem caiu, é preciso entender por quê. Usando seus dados para diagnóstico, você consegue enxergar mudanças na margem e identificar rapidamente que está afetando sua performance.
Otimizando decisões
Usando seus dados de forma prescritiva pode enxergar as melhores ações para maximizar margem, talvez a princípio você necessita de uma consultoria para te auxiliar por todo este caminho, seus dados podem recomendar o mix ideal de produtos, te ajudar com as segmentações de cliente, ou direcionar melhor seus recursos.
O resultado? Um processo de venda mais estratégico, com metas e lucro conectados e decisões baseadas em fatos, não em achismos.
O papel da BRID nesse novo modelo
É aqui que a tecnologia e consultoria estratégica entram como braço de apoio para empresas do agro. A BRID desenvolve soluções e presta serviços que ajudam você a enxergar, entender e transformar seus dados em decisões de negócio com foco direto na rentabilidade.
- Monitore margem por produto, canal, cliente ou região;
- Analise cenários para apoiar decisões de precificação e campanhas mais inteligentes;
- Tenha visibilidade sobre a saúde da carteira de clientes, saiba qual é seu mercado conhecido e qual o desconhecido, com foco em potencial de margem, cliente e região;
- Integre as informações com o seu time comercial, levando inteligência de dados para quem está na ponta, trazendo o lucro para sua empresa.
Esse é o papel da BRID: ajudar empresas do agro a tomarem as rédeas da sua rentabilidade. Porque no agro, margem é mais do que número. É sustentabilidade, é futuro.
Ao final, a pergunta não é mais se os dados podem ajudar a melhorar a margem. A pergunta é: quando a sua empresa ainda vai perder sem enxergar com clareza onde está ganhando e onde está perdendo?agro começa na estratégia, passa pela operação e se consolida na execução comercial. Não adianta apenas cortar custos, é preciso vender melhor.
E vender melhor exige informação de qualidade, gestão eficiente e inteligência de dados.
Agora, imagine uma distribuidora que vende R$ 500 milhões em insumos por ano, mas não consegue identificar quais produtos, clientes ou regiões realmente geram lucro para a empresa. Ou uma cooperativa que processa milhares de toneladas de grãos sem saber exatamente onde está perdendo margem na cadeia. Esse cenário, infelizmente, é mais comum do que deveria ser.
O setor enfrenta uma realidade complexa: margens achatadas, volatilidade de preços, custos operacionais crescentes e uma pressão constante por eficiência. Enquanto isso, decisões críticas sobre precificação, mix de produtos e estratégias comerciais são tomadas com base em dados pela metade ou desatualizados.
Minha margem está sumindo. Mas onde?
O problema da margem não nasce apenas na precificação. Ele começa, muitas vezes, na raiz da estrutura comercial. Quando uma empresa precifica um produto apenas com base no que o concorrente está fazendo, sem levar em conta sua real estrutura de custo, histórico de margem por canal ou perfil de cliente, além disso, existe uma dificuldade de negociar a compra dos produtos, e infelizmente, com essas ações ela já está abrindo mão de uma parte do seu lucro. O mesmo vale para organizações que definem campanhas e bonificações com base em volume de venda, sem considerar o impacto disso na rentabilidade por categoria, ou que não revisam seus estoques a tempo e acabam pressionadas a escoar produto com descontos agressivos no fim da janela de plantio. Em todos esses casos, a margem não está sendo destruída na ponta da venda, mas sim em uma cadeia de decisões mal tomadas, que começa bem antes da entrega do produto.
No agro, vivemos a pressão diária de equilibrar volume, validade preço e custo e a verdade que poucos dizem em voz alta é que muitas vezes se vende muito… mas se lucra pouco.
O problema da margem de lucro no agro não costuma estar em um único ponto. Ele é sistêmico. Começa, muitas vezes, em situações como:
- Preços definidos no “feeling”, sem inteligência de mercado.
- Falta de padrão nas condições comerciais, variando por cliente ou região, sem políticas claras de precificação.
- Estoques superdimensionados ou mal distribuídos, gerando capital parado ou perdas por vencimento.
- Falta de visão sobre produtos do portfólio com maior margem e maior giro.
- Equipes comerciais orientadas (ou melhor, desorientadas) a volume, e não a rentabilidade.
É igualzinho água escoando pelos dedos: você sente o peso do volume, mas vê sua rentabilidade escorrendo entre os dedos.
A zona de conforto comercial
Muitas empresas seguem operando com uma estrutura comercial voltada ao empurro de produtos, sem olhar para a qualidade da venda.
É comum vermos empresas do agro operando com margens apertadas por venderem quase exclusivamente commodities ou produtos líderes, sem trabalhar diferenciação, segmentação de clientes ou inteligência promocional, além disso, sem nem mesmo oferecer produtos com maior rentabilidade e mostrar seus benefícios aos clientes.
Enquanto isso, produtos de maior margem seguem parados no estoque, clientes de alto potencial seguem mal trabalhados, e vendedores seguem no modo automático.
Dentre os citados, um ponto crítico é a falta de segmentação da carteira de clientes. É muito comum encontrar estruturas comerciais que tratam todos os clientes da mesma forma, oferecendo os mesmos prazos, descontos e campanhas, independentemente do potencial de compra, fidelidade, rentabilidade ou grau de relacionamento. Isso faz com que empresas invistam tempo e esforço em clientes que agregam pouco, enquanto os que realmente sustentam o faturamento muitas vezes seguem sem uma abordagem estratégica. O que vemos, no dia a dia, é que muitas empresas conhecem seu volume em vendas, mas não conhecem seu lucro.
Sabem quanto vendem, mas não sabem para quem vale a pena vender mais, quanto custa cada venda, e, nesse ponto, a falta de visibilidade custa caro.
O reflexo disso é uma equipe comercial muitas vezes orientada apenas a bater metas de faturamento, sem clareza sobre o que é lucrativo para a empresa. Assim, seguem empurrando os produtos líderes, que giram rápido, mas que entregam pouco retorno para a margem da empresa. Dessa forma, produtos que poderiam mudar o cenário ficam encalhados por falta de direcionamento ou incentivo e ainda podem resultar em perdas por vencimento.
E assim, o discurso de que “o mercado está difícil” se repete ano após ano, como se fosse um destino inevitável e não uma consequência de escolhas estratégicas.
Mas é possível mudar esse cenário. E a transformação começa pelo acesso aos dados certos. Quando falamos de gestão orientada a dados, não estamos nos referindo apenas a relatórios bonitos ou dashboards complexos. Estamos falando da capacidade real de enxergar, em tempo real, onde a margem está sendo construída e onde está sendo perdida. Isso significa cruzar informações de vendas, custos, estoque, carteira de clientes, performance de vendedores, canal de distribuição e região. Significa ter clareza sobre quais produtos, combinados a quais perfis de cliente, entregam o melhor retorno. E, principalmente, significa deixar de agir sem direcionamento.
Os erros mais comuns
Gestão de margem baseada em médias
O erro mais comum é gerenciar margem olhando apenas para médias gerais. Uma distribuidora pode ter margem média de 15%, mas esconder produtos que podem ter gerado margens negativas de -5% e outros que alcançam a rentabilidade de 40%.
Áreas da empresa desconectadas
Vendas focadas em volume, financeiro em prazos, operações em eficiência, mas ninguém olha para o impacto que causam na margem da empresa. Essa falta de conexão muitas vezes gera decisões que podem prejudicar o resultado global.
Análise retrospectiva
Muitas empresas só descobrem que tiveram margem ruim quando já é tarde demais. A análise acontece no final do mês, com dados do mês anterior, para tomar decisões que só terão efeito no próximo mês. É muito importante sim, olhar para o passado, mas para analisá-lo e planejar o futuro.
Falta de benchmark interno
Sem comparar produtos, clientes, regiões ou períodos, fica impossível identificar as melhores estratégias e replicá-las. Cada área vira uma ilha e assim, a maré vai subindo.
Sistemas desconectados
ERP, CRM, BI, cada um com sua base de dados e sua versão da verdade. Ter que cruzar esses dados de forma consome muito tempo e deixa margem para erros, comprometendo a qualidade das análises.
E como mudar esse cenário?
Mudar exige mais do que boa vontade. Exige gestão e clareza estratégica, além de disciplina para executar.
A boa notícia é que essa transformação não precisa mudar toda a sua operação do dia pra noite, ela pode ser incremental, começando com casos específicos e ir expandindo gradualmente. O importante é começar agora, porque cada dia de atraso é lucro perdido.
Pensando nisso, separamos alguns caminhos para que você comece a mudar o jogo:
- Conheça sua carteira a fundo. Nem todo cliente precisa do mesmo tipo de atendimento, nem todo canal traz o mesmo lucro. Segmentar a carteira com base em margem, volume, frequência e potencial permite tomar decisões mais assertivas e focar nos clientes certos.
- Trabalhe com metas inteligentes. Equipes comerciais precisam de metas que incentivem a rentabilidade, e não apenas o volume. Margem líquida, mix de produtos e giro de estoque devem sempre entrar na régua.
- Revise sua política comercial com base em dados. Descontos, bonificações, prazos e condições de pagamento devem estar conectados à margem. Do contrário, a política comercial vira um buraco por onde o lucro escoa sem você nem ver.
- Monitore indicadores em tempo real ou pelo menos D-1. Tomar decisões com base em relatórios trimestrais é o mesmo que dirigir olhando apenas pelo retrovisor, você sempre está atrasado e corre o risco de perder oportunidades no presente ou futuro. Quem atua com inteligência de dados consegue ver o que está acontecendo agora e agir antes que qualquer problema vire prejuízo, e também consegue olhar com inteligência para o futuro.
Essa mudança de cultura (gestão reativa para preditiva) exige tempo, exige engajamento dos líderes e exige disciplina. Mas ela é, hoje, o único caminho possível para proteger a rentabilidade. Porque margem não se constrói com sorte. Margem é consequência direta de decisões bem tomadas, e decisões bem tomadas se fazem com informação.
O poder dos dados na gestão de margem
Entenda o seu presente
O primeiro passo é saber exatamente onde você está. Uma análise descritiva dos seus dados te ajuda a visualizar margens por múltiplas dimensões: produto, cliente, região, canal, período. Dashboards interativos substituem planilhas estáticas, te ajudando a explorar mais profundamente as informações, com melhor visibilidade.
Descubra o porquê
Não basta saber que a margem caiu, é preciso entender por quê. Usando seus dados para diagnóstico, você consegue enxergar mudanças na margem e identificar rapidamente que está afetando sua performance.
Otimizando decisões
Usando seus dados de forma prescritiva pode enxergar as melhores ações para maximizar margem, talvez a princípio você necessita de uma consultoria para te auxiliar por todo este caminho, seus dados podem recomendar o mix ideal de produtos, te ajudar com as segmentações de cliente, ou direcionar melhor seus recursos.
O resultado? Um processo de venda mais estratégico, com metas e lucro conectados e decisões baseadas em fatos, não em achismos.
O papel da BRID nesse novo modelo
É aqui que a tecnologia e consultoria estratégica entram como braço de apoio para empresas do agro. A BRID desenvolve soluções e presta serviços que ajudam você a enxergar, entender e transformar seus dados em decisões de negócio com foco direto na rentabilidade.
- Monitore margem por produto, canal, cliente ou região;
- Analise cenários para apoiar decisões de precificação e campanhas mais inteligentes;
- Tenha visibilidade sobre a saúde da carteira de clientes, saiba qual é seu mercado conhecido e qual o desconhecido, com foco em potencial de margem, cliente e região;
- Integre as informações com o seu time comercial, levando inteligência de dados para quem está na ponta, trazendo o lucro para sua empresa.
Esse é o papel da BRID: ajudar empresas do agro a tomarem as rédeas da sua rentabilidade. Porque no agro, margem é mais do que número. É sustentabilidade, é futuro.
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Segundo artigo recente do MIT, os dados não são mais o novo petróleo. Isso mesmo, pois enquanto o petróleo se torna cada vez mais escasso e caro, os dados se tornam cada vez mais abundantes e baratos, o volume de dados gerado tanto por CPF’s quanto por CNPJ’s cresce de forma exponencial ano após ano, pra você ter uma ideia, todos os dias o mundo gera 2,5 quintilhões de bytes de dados. Além disso, essa metáfora era utilizada para indicar que os dados brutos, precisavam ser tratados para se tornarem úteis, assim como o petróleo.
Curiosidades:
- 90% dos dados globais foram criados apenas nos últimos dois anos.
- Mais de 40% dos dados da internet foram gerados por máquinas em 2020.
- Até 2025, as pessoas criarão 463 exabytes de dados diariamente.
A promessa da era digital apontava a possibilidade de decisões mais objetivas e baseadas em dados. Mas, atualmente, corremos o risco de não gerar valor com eles, falta tratamento, falta crítica, e ainda, existe uma grande diferença entre dispor de muitos dados e garantir de que o trabalho realizado com eles terá um impacto positivo no negócio.
Se pensarmos no agro, sensores em máquinas, registros de vendas, previsões climáticas, análises de solo e infinitas outras informações têm o potencial de transformar a produtividade e a eficiência. Porém, a realidade mostra que a abundância de dados nem sempre resulta em melhores decisões. Muitas empresas acabam presas em uma espécie de “paralisia analítica”, gastando mais tempo analisando dados do que agindo, isso compromete a competitividade.
Neste artigo você vai ver:
– A importância da formação de profissionais e da qualidade dos dados;
– Desafios e oportunidades para o agro;
– Como alcançar a maturidade digital e os passos para isso;
– Como o uso responsável de dados e a inteligência artificial podem converter um mar de informações em ações lucrativas.
O efeito do excesso de informações
Alguns autores apontam como a inconsistência na interpretação de dados pode prejudicar tomadas de decisão. No agronegócio, isso acontece quando gestores tentam tomar decisões baseadas em um volume excessivo de informações não estruturadas. Essa confusão gera “ruído” nos processos e prejudica a capacidade de identificar oportunidades reais.
Especialistas já alertam para a “infoxicação” – quando a sobrecarga de informações trava a tomada de decisão. Muitas empresas dentro e fora do agro enfrentam esse problema, especialmente quando tentam incorporar novas tecnologias sem um planejamento claro.
Os líderes acabam gastando tempo demais analisando painéis e relatórios, enquanto a urgência do mercado exige respostas rápidas e assertivas. Esse cenário fica ainda pior quando os dados são coletados sem um critério de qualidade ou sem um direcionamento estratégico, a falta de crítica e foco em dados que realmente importam pode levar a investimentos errados e desperdício de tempo e recursos.
Desafios das empresas do agro em dados e como superá-las
– Coletar Dados Demais
Nos dashboards complexos, sem dados úteis e com excesso de indicadores, os gestores com certeza encontrarão dificuldade em extrair informações práticas para a tomada de decisão.
O resultado disso se traduz em demora na resposta ao mercado e perda de oportunidades de vendas. A solução para o problema pode ser feita com uma revisão dos KPIs, focando nos dados realmente relevantes para tomadas de decisão.
– Relatórios manuais (o famoso tirado do ERP e jogado no Excel)
Depender de relatórios manuais e demorados pode trazer falta de agilidade para as empresas.
Com a adoção de dados, automação e IA para análise preditiva de preços e integração de dados de vendas, faturamento e financeiros, a tomada de decisão se torna mais rápida, permitindo negociações mais estratégicas e rentáveis.
– Falta de gestão de estoques baseada em dados
Empresas podem lidar com altos custos por falta de previsibilidade no giro de estoque. Além disso, podem perder lucro no momento da compra de insumos, reduzindo assim sua competitividade no mercado. Com uma solução voltada para gestão de estoque, alertas e uso de IA para garantir que produtos não vençam e que as compras sejam mais estratégicas, as empresas podem começar a monitorar o consumo, reduzir perdas e melhorar a eficiência de toda a sua cadeia de suprimentos.
– Falta de integração entre setores e sistemas
É muito comum encontrar empresas com diversos sistemas que são utilizados simultaneamente, mas sem sintonia e de formas isoladas, podendo causar diversos problemas como: aumento de erros devido à duplicidade de dados e dificuldade na tomada de decisões rápidas e precisas. Além disso, gera falta de visibilidade e controle sobre as operações, desorganização na gestão de recursos e desafios na análise de dados e relatórios. Isso pode trazer custos operacionais mais altos, problemas de comunicação entre equipes e impacto na satisfação do cliente. Sem integração, e o alinhamento estratégico se torna difícil, prejudicando o crescimento e a eficiência do negócio.
– Falta de capacitação do time e de uma cultura de dados
Além de investir em qualidade de dados, as empresas do agro precisam promover uma mudança cultural. Muitas estruturas empresariais ainda são hierárquicas e resistentes à inovação, o que pode dificultar a adoção de novas ferramentas e metodologias.
Este é um grande desafio para empresas que ainda usam modelos engessados de cultura organizacional. É comum que decisões passem por diversas mãos antes de serem aprovadas, isso atrasa a implementação de soluções baseadas em dados.
Para mudar esse cenário, é essencial capacitar os líderes e incentivar equipes a terem mais autonomia, isso pode trazer um cenário em que a análise de dados seja um fator central nas decisões diárias. E o melhor: capacitando a equipe, faz com que as decisões sejam feitas com dados mais precisos e corretos.
ATENÇÃO:
Ainda há um longo caminho quanto à integração desses conhecimentos no dia a dia das operações. A evolução de papéis, como o de líderes do setor de tecnologia dentro das empresas, traz à tona a necessidade de profissionais que não só dominem as ferramentas tecnológicas, mas também tenham uma visão estratégica do negócio e alfabetizados em dados. Essa mudança é extremamente importante para evitar que a abundância de dados se torne um obstáculo e, ao invés disso, se converta em mais lucro e menos despesas.
O caminho para a maturidade digital no agro
Uma pesquisa do TEC Institute de 2024 revelou que 80,9% das empresas brasileiras já possuem uma estratégia digital formalizada, mas a maioria ainda está em estágios iniciais. O MIT Sloan Center for Information Systems Research propôs um modelo de maturidade de IA com quatro estágios.
Nós trouxemos este modelo para a realidade de soluções em dados, visto que o agronegócio em sua maioria ainda caminha para a maturidade digital.
A jornada rumo à maturidade digital é um caminho progressivo que exige não apenas investimentos em tecnologia, mas também mudanças culturais, estratégicas e organizacionais. Trouxemos aqui exemplos de oportunidades e ações recomendadas para avançar de cada etapa – considerando empresas do setor agro que buscam transformar dados em lucro.
Para nós, essa jornada pode ser caracterizada assim:
- Experimentação e preparação
Características desta fase
Nesta fase, a empresa está iniciando sua jornada em dados. O principal objetivo aqui é entender o que a tecnologia pode oferecer e qual o seu potencial para resolver desafios específicos, aplica-los ao negócio e testar resultados. É fundamental garantir que os dados sejam coletados e armazenados de forma organizada, mesmo que de maneira básica.
Aqui a empresa começa a identificar problemas ou oportunidades onde os dados podem gerar valor, mas sem ainda implementá-la de forma robusta.
Exemplos de oportunidades
A empresa pode iniciar experimentos com dados para identificar padrões que ajudem na previsão de safra, faturamento e controle comercial mais eficaz, trazendo decisões mais assertivas para a gestão com o uso de, por exemplo, um business intelligence.
Realize treinamentos para capacitar os colaboradores, preparando o terreno para futuros projetos. Parcerias com cursos e consultorias especializadas para treinar a equipe comercial, analistas e construir uma abordagem baseada em dados.
Como avançar para as próximas fases:
Promova cursos e treinamentos focados em digitalização, alfabetização de dados, ciência de dados e análise preditiva. Estabeleça uma infraestrutura básica de dados, adotando soluções de armazenamento (como nuvem) para centralizar e organizar os dados.
Comece com projetos de baixo risco que possam validar suas hipóteses e demonstrar o potencial da tecnologia para o time, ganhando mais aderência.
- Construção de projetos-pilotos e capacitação
Características desta fase:
Essa fase marca o início da implementação digital em áreas pontuais, com o intuito de testar modelos e validar métricas de impacto.
A empresa deve investir no desenvolvimento de habilidades específicas para operar e interpretar dados e soluções. Nesta fase é importante ter uma definição de KPIs que permitam avaliar os resultados.
Oportunidades nesta fase:
Iniciar projetos para prever a demanda dos produtos usando modelos de análise de dados, ajustando o controle e tomando mais decisões baseadas em dados, expandindo as soluções para mais áreas chave.
Como avançar para as próximas fases:
Escolha áreas com dados disponíveis, confiáveis, e que tenham impacto direto no negócio para testar modelos de digitalização, por exemplo: utilizar um CRM na área comercial junto a um business intelligence, unindo os dados e visualizando suas vendas crescerem e suas decisões melhorarem baseadas em dados.
Estabeleça as métricas criando KPIs claros para medir a eficiência, redução de custos e ganhos de produtividade dos projetos em andamento.
Use os resultados para refinar suas metodologias, ajuste os processos de coleta e análise de dados.
- Desenvolvimento de trabalho com dados
Características desta fase:
A integração de soluções digitais nos processos decisórios nesta fase é real. Os dados passam a fazer parte das operações diárias, influenciando decisões estratégicas e gerenciais.
Desenvolvimento ou customização de algoritmos para atender necessidades específicas da empresa.
É iniciado o processo de conectar dados de diferentes setores, promovendo uma visão integrada do negócio e proporcionando melhores decisões.
Oportunidades nesta fase:
É possível integrar sistemas e cruzar informações que auxiliem na previsão de demanda e na logística de distribuição, otimizando a cadeia de suprimentos.
Empresas que adotam monitoramento da operação diária, permitindo intervenções rápidas e precisas (por exemplo, alertas de vencimentos de estoque).
Como avançar para as próximas fases:
Levando a tecnologia para além dos primeiros setores e integrando-a aos processos críticos dentro da sua empresa, você acelera a resolução de problemas. Invista na personalização das soluções para que considerem as particularidades do negócio do seu negócio, além disso, continue sempre desenvolvendo a equipe para que eles saibam usar os dados da forma cera, fazendo as perguntas certas e trazendo insights que realmente façam a diferença no seu negócio.
Incentive sempre a troca de informações e a colaboração entre áreas para criar uma cultura orientada a dados e digitalização.
- Prontas para o futuro com IA
Características desta fase
Utilização total de soluções em dados; nesta fase a tecnologia está completamente integrada aos processos decisórios e operacionais, impulsionando a criação de novos serviços e modelos de negócio.
A empresa está na vanguarda, constantemente inovando e adaptando seus modelos com base em feedback e aprendizado contínuo.
Quando sua empresa alcança este estágio não apenas otimiza processos, mas também cria novas oportunidades de negócio por meio da IA e está pronta para utilizá-la plenamente.
Exemplos de oportunidades nesta fase:
Com dados de qualidade e uma cultura digital arraigada ao dia a dia da empresa, qualquer organização do agro estará para oferecer serviços e recomendações baseadas em dados em tempo real, além de criar novos serviços digitais para clientes.
Desta forma, surgem novos modelos de negócio e desenvolvimento de plataformas que integrem serviços de IA para monitoramento, previsão e até mesmo comercialização de insumos agrícolas com base em análises preditivas e prescritivas.
Como continuar avançando:
Transforme completamente os processos, reestruture internamente ações que já não fazem mais sentido e prepare o terreno para que a IA seja o pilar central da tomada de decisão e da inovação.
Tenha parceiros de tecnologia para manter a empresa atualizada e sempre com novas ideias e melhorias. Além disso, é muito importante continuar a fomentar a equipe, incentivando uma cultura organizacional que valorize o uso de dados, a experimentação contínua e a inovação, garantindo que todos os níveis da empresa estejam alinhados com a estratégia de dados e IA.
Ter maturidade em dados e uma cultura digital forte dentro da empresa é um processo contínuo e que exige comprometimento, ele não pode ser tratado como apenas um projeto e abandonado em seguida. Além disso, é necessário investimento em tecnologia, capacitação do time e uma cultura organizacional com decisões baseadas em dados no centro.
Tá, e como transformo isso em lucro?
Cada fase de amadurecimento oferece desafios e oportunidades, para sair na frente dos concorrentes (ou correr atrás, caso você tenha demorado muito a iniciar este processo). Se sua empresa conseguir evoluir por essas etapas com comprometimento, pode alcançar a maturidade digital e se posicionar como autoridade, inovar e conquistar mercados, aumentando assim, o lucro de maneira estratégica e confiável.
O futuro do agro pertence a quem souber transformar dados em ações concretas, aumentando sua competitividade, adaptando-se a mudanças e garantindo um crescimento sustentável em um mercado que se torna a cada dia mais dinâmico e exigente.
Assista nossa LIVE sobre qualidade de dados e saiba um pouco masi sobre como aplicar na sua empresa:
Onde usar os dados para aumentar meu lucro no agro?
Usar estrategicamente dados pode aumentar o lucro em diversas áreas. Trouxemos algumas sugestões que podem ser aplicadas no seu negócio:
– Usar dados para analisar mercado, comportamento de compra e histórico de clientes para identificar oportunidades de vendas, melhorar o atendimento e personalizar ofertas.
– Utilizar informações de custos, demanda e concorrência para negociar e definir preços mais competitivos e maximizar a margem de lucro.
– Analisar o histórico de vendas e a previsão de demanda para evitar excessos ou falta de produtos, reduzindo perdas e custos operacionais.
– Avaliar o desempenho de fornecedores, prazos de entrega e custos para negociar melhores condições e reduzir gastos.
– Usar dados financeiros e de mercado para tomar decisões mais seguras sobre crédito a clientes e parcerias estratégicas.
– Analisar o perfil do público-alvo para criar campanhas mais assertivas, aumentando a conversão de leads e a fidelização de clientes.
– Conhecer melhor o seu mercado, comparando seu market share e customer share com potencial de compra e de mercado da sua região, explorando melhor os clientes conhecidos e os não conhecidos.
Ao integrar e analisar de forma conjunta dados de áreas diferentes, você transforma sua visão em uma estratégia clara para o seu negócio, toma decisões mais assertivas e aumenta a lucratividade da sua empresa
Como a BRID pode te ajudar?
Desde a gestão de vendas e clientes até a otimização de estoques, nós podemos te ajudar. Há mais de 22 anos levamos mais inteligência para nossos parceiros. Fornecemos soluções e serviços que atendem às necessidades do setor, pensamos em cada área de uma empresa do agro e podem ser personalizados de acordo com suas necessidades específicas!
Sabemos que ao integrar dados, você pode tomar decisões mais rápidas e seguras, reduzir custos operacionais e maximizar a eficiência da sua produção e vendas. As soluções da BRID, especializadas na gestão para o agro, permitem a integração e automação completa de dados entre setores, proporcionando uma visão clara do desempenho do negócio. Com ferramentas de inteligência de mercado, CRM, integração de dados, estruturação de Datalakes, Data Warehouses, aplicação e desenvolvimento de IA’s, entre outros, a BRID ajuda a identificar oportunidades de mercado, prever demandas, otimizar recursos e aumentar a margem de lucro, tornando a gestão mais ágil e estratégica.


Todos os dias as empresas produzem e lidam com uma quantidade gigante de dados, provenientes de diversas fontes e ambientes, principalmente quando falamos no agro, são dados de clima, safras, mercado, estoque, entre outros.
Esses dados, por sua vez, são manipulados por diferentes pessoas e departamentos, que usam esses dados em fatores importantes para qualquer organização: aumentar margens, prever giro de estoques, reduzir tempos operacionais, mitigar ameaças e, principalmente, garantir a satisfação dos seus clientes.
Mas é preciso estar atendo: a manipulação desses dados gera riscos como erros, inconsistências e informações duplicadas.
De acordo com um relatório do Gartner, a má qualidade de dados custa às organizações uma média de US$ 12,9 milhões por ano, e a IBM constatou que apesar de 74% delas buscarem se basear em dados, apenas 29% conseguem efetivamente conectar insights para ação.
No agronegócio, onde as margens são frequentemente apertadas e os riscos climáticos e de mercado são altos, esse custo pode ser devastador.
A grande questão é: como fazer com que esses dados estejam corretos e se transformem em resultados?
A resposta está na qualidade dos dados. Dados precisos, confiáveis e bem estruturados são a diferença entre assertividade e o fracasso. Neste conteúdo, vamos explorar como isso se aplica ao cotidiano do agro, com exemplos práticos e algumas reflexões práticas sobre o assunto.
Por que a qualidade de dados é importante no agro?
A má qualidade de dados tem um custo alto, como você já viu. A simples existência das informações não é suficiente. Para que elas gerem valor real, é necessário que sejam precisos, confiáveis e bem organizados.
Os principais problemas de qualidade incluem:
Dados imprecisos: Erros de digitação, falta de padronização, informações desatualizadas ou coleta falha comprometem as análises.
Na prática: o cadastro dos seus clientes está com endereços ou CNPJs incorretos.
Isso gera consequências como entregas atrasadas ou enviadas para locais errados, dificuldades no faturamento e problemas fiscais e perda de credibilidade com a carteira de clientes.
Dados incompletos: Campos vazios ou falta de integração entre sistemas prejudicam a geração de insights confiáveis.
Na prática: foi registrado o volume de produção de uma safra, mas não inclui dados como umidade, tamanho e qualidade dos grãos.
Isso gera um risco de rejeição de lotes no mercado devido à falta de conformidade com os padrões e dificuldade em negociar melhores preços por falta de informações. E nem estamos citando os inúmeros problemas no planejamento de armazenagem e transporte.
Dados desatualizados: no agro as condições mudam rapidamente e, usar informações antigas pode levar a erros estratégicos gravíssimos.
Na prática: uma tabela de preços do sistema não foi atualizada e o valor dos insumos está incorreto.
As consequências virão em forma de uma margem de lucro prejudicada, perda de competitividade e necessidade de refazer negociações, o que prejudica o relacionamento com o cliente.
Dados duplicados: a integração de múltiplas fontes sem controle adequado pode causar distorções nas métricas e sobrecarga nos sistemas.
Na prática: um lote de insumos é registrado em duplicidade, como se fossem dois diferentes.
Este erro poderia trazer uma percepção de que o estoque está maior do que o real e levar a falhas no planejamento de reposição, riscos de ruptura de estoque em períodos de alta demanda e perda de controle sobre o vencimento dos produtos.
Dados inconsistentes: diferenças em formatos ou nomenclaturas dificultam a comparação e a integração de informações, aqui a padronização de dados também aparece como um desafio.
Na prática: uma base utiliza o separador decimal como vírgula (R$ 1.000,50), enquanto outra usa ponto (R$ 1000.50).
Aqui essa inconsistência os relatórios financeiros ficam com resultados imprecisos, isso pode causar erros em pagamentos ou faturamento e a dificuldade em cruzar dados financeiros com outras métricas, como margem de lucro ou custo por unidade.
Esse tipo de erro afeta a eficiência operacional, a confiabilidade de análises e até mesmo a segurança das operações, especialmente atualmente, num momento que as empresas tem buscado adotar cada vez mais a inteligência artificial e aprendizado de máquina. Usar IA sem qualidade de dados é um caminho sem volta para o prejuízo.
E de onde vêm os dados no agronegócio?
No agro, os dados são gerados em múltiplos ambientes e por diferentes pessoas, o que aumenta a complexidade da gestão. Eles podem ser divididos em duas grandes categorias:
Dados internos
- Sistemas de ERP e CRM
- Histórico de vendas e produção
- Sensores agrícolas e monitoramento do campo
- Estoques e movimentação de produtos
Dados externos
- Previsões climáticas
- Preços de commodities
- Informações econômicas e regulatórias
- Benchmarking e dados de concorrentes
Essas fontes, por serem tão diversas, precisam de padronização e integração. Por exemplo, dados climáticos precisam ser convertidos para unidades consistentes (como Fahrenheit para Celsius), os preços de commodities devem ser ajustados para a moeda com que a empresa faz seu planejamento. Além disso, informações de vendas e estoques precisam ser organizadas por períodos de safra para facilitar previsões e análises. Sem esse cuidado, as análises podem se tornar confusas ou imprecisas, comprometendo suas decisões.
Agora, imagine só esta situação: você está preparando o planejamento financeiro para a safra do ano seguinte, levando em consideração os custos de produção, compras de insumos e receitas estimadas. Você recebe um relatório detalhado do seu analista financeiro, que aparentemente apresenta todos os valores em dólares (a moeda está descrita apenas com um $), e com isso, monta seu planejamento considerando essa moeda estrangeira, pensando nas flutuações cambiais e no impacto nos custos internacionais. Quando apresenta esse planejamento à alta gestão da empresa, percebe que, na verdade, os valores estavam em reais e não em dólares.
Esse tipo de confusão pode ser causado pela falta de padronização de dados, e é um desafio comum, não apenas no agro, mas em diversos setores, e acontece quando a integração de dados de diferentes fontes, como fornecedores de insumos, bancos e sistemas de gestão interna, muitas vezes não é feita de maneira eficiente. Esse erro compromete a confiança do time e eventualmente gera decisões erradas que afetam a rentabilidade e a viabilidade dos planos de uma empresa, e compromete não apenas os números financeiros, mas também todas as decisões sobre compra de insumos, gestão de estoques e lucros.
A qualidade de dados no agronegócio é o pilar de resultados eficientes.
Como diz o ditado, se “entra lixo, sai lixo”. A qualidade dos dados que você utiliza é o que fará a diferença na precisão das suas decisões e o sucesso do seu negócio. Se os dados forem saudáveis, sua empresa também será.
O caminho para a excelência em dados é contínuo e precisa de comprometimento em todos os níveis, desde a alta gestão até o operacional. No entanto, os benefícios – desde a redução de custos até a melhoria na tomada de decisões – justificam totalmente os investimentos necessários. No século 21, dados de qualidade vão além de um diferencial, eles são essenciais para o sucesso e sobrevivência de uma empresa.
Um desafio para o Setor:
Segundo pesquisa da Inmarsat, que incluiu corporações da agricultura, cerca de 86% das empresas não estão conseguindo compartilhar e analisar os dados obtidos através de dispositivos tecnológicos de forma eficaz. A qualidade dos dados no agronegócio enfrenta diversos desafios que impactam a eficiência e a tomada de decisões no setor. Um dos principais obstáculos é a integração de sistemas, onde a diversidade de fontes e a incompatibilidade entre tecnologias antigas e novas dificultam a centralização das informações. Além disso, garantir a qualidade e integridade dos dados é importante, pois informações imprecisas ou incompletas podem levar a decisões equivocadas. Segundo a Serasa Experian:
- para 95% das empresas, a má qualidade das informações atrapalha a interação com o consumidor e a eficiência das operações.
- 89% das companhias ainda encontram dificuldades no gerenciamento de dados.
- 70% ainda não têm controle direto sobre os dados, mesmo sabendo que isso afeta a capacidade de explorar o recurso.
A falta de uma cultura digital também impacta diretamente as estratégias e a qualidade dos dados segundo a MIT Technology Review. Entre os principais desafios destacamos a falta de compreensão sobre a importância de dados de qualidade, a resistência à mudança e falta de capacitação, tanto de líderes quanto de liderados, e a infraestrutura inadequada, por isso, também sempre reforçamos a importância da alfabetização em dados e de levar esta cultura para o seu time para mudar este cenário preocupante.
Qualidade de dados como diferencial competitivo
No agro, cada decisão impacta a produtividade e os resultados, por isso, garantir a qualidade dos dados é primordial. Para isso, é necessário implementar práticas que melhorem a precisão, integridade e consistência das informações. Trouxemos aqui algumas ações para te ajudar a confiar nos seus dados:
- Governança de dados: aqui você cria regras claras para a coleta, manipulação e uso das informações. Mas a governança de dados vai além do simples controle de acesso. Ela estabelece padrões, responsabilidades e monitoramento contínuo para garantir dados precisos, consistentes e confiáveis, essenciais para decisões estratégicas. Praticar governança de dados reduz custos operacionais, elimina retrabalhos e integra departamentos, transformando os dados em competitividade. Isso significa capacitar equipes, padronizar processos e adotar ferramentas que tragam segurança e relevância para as informações.
- Padronização: garante consistência e eficiência, ela unifica formatos, medidas e nomenclaturas. A padronização elimina ambiguidades, reduz erros e facilita a integração entre sistemas e departamentos. Com dados padronizados, é possível realizar análises mais rápidas e confiáveis, permitindo decisões estratégicas mais assertivas. Além disso, a padronização simplifica a comunicação entre equipes e parceiros, traz mais eficiência operacional e fortalece a competitividade.
Empresas que investem na qualidade dos dados têm maior facilidade para:
- Prever giro de estoques e reduzir perdas;
- Ajustar estratégias de preço conforme o mercado de commodities;
- Identificar riscos e antecipar ameaças climáticas ou econômicas;
- Otimizar processos internos e aumentar a satisfação dos clientes.
A qualidade dos dados não é apenas uma questão técnica, mas também de estratégia. Se sua empresa dominar a maneira correta de reunir, padronizar e interpretar dados têm mais chances de liderar o mercado, prever tendências e se adaptar mais rápido às mudanças constantes.
Vamos virar o jogo?
A BRID Soluções hoje é reconhecida como especialista em qualidade e integração de dados no agronegócio, oferecendo soluções que transformam dados em insights valiosos para empresas do setor. Um exemplo importante na nossa atuação em dados é a parceria com a Syngenta, que segue sendo modelo no Brasil e no mundo em integração e qualidade de dados.
Case Syngenta Brasil
A BRID colabora com a Syngenta para aprimorar a gestão de dados e a performance de seus parceiros comerciais. Por meio da implementação de soluções de integração e análise de dados, a Syngenta viu sua agilidade e compreensão sobre o desempenho de sua rede de canais crescer! Isso também facilitou e potencializou o relacionamento com estes canais, resultando em decisões mais informadas e estratégias comerciais mais eficazes. Baixe o estudo de caso clicando aqui!
Nosso compromisso é com a qualidade dos dados!
Com mais de 300 clientes atendidos, a BRID demonstra seu compromisso em proporcionar uma visão global dos negócios e decisões mais assertivas baseadas em dados.
Nossa expertise vai além da simples implementação de soluções: também nos dedicamos a promover uma verdadeira mudança cultural nas empresas, ajudando as equipes a adotarem uma mentalidade orientada por dados. Esse compromisso com a qualidade de dados, aliado ao uso de tecnologias de ponta, permite que as empresas do agro resolvam seus problemas imediatos relacionados à gestão de dados, e principalmente, alcancem uma transformação digital duradoura.
Entre em contato com nossos especialistas e saiba como podemos te ajudar!


Já pensou ter em uma única plataforma todos os indicadores, relatórios e análises da sua empresa, com todos dados atualizados diariamente? Um BI (Business Intelligence) pode te trazer essa vantagem estratégica.
Tomar decisões embasadas em dados aumentam a lucratividade e otimizam o uso de recursos, portanto, um BI é imprescindível em toda empresa que busca crescer.
Recalcular a rota, realinhar expectativas, entender as flutuações de mercado e acompanha-las, saber a hora de segurar o orçamento ou investir mais: todas essas decisões precisam acontecer de forma rápida e precisas para garantir a produtividade, eficiência e competitividade. O mundo dos negócios muda todos os dias e é preciso se ajustar com rapidez e de forma assertiva.
Implementar um sistema de business intelligence (BI) permite integrar, analisar e apresentar dados de forma estratégica, e pode trazer vantagem competitiva em todas as áreas de um negócio.
Com o mercado de BI projetado para alcançar US$ 61,86 bilhões até 2029, segundo a Mordor Intelligence, as vantagens dessa ferramenta só tendem a crescer.
Para as empresas do agro, essa tecnologia vai além de mostrar indicadores de vendas: ela é a visão completa e integrada do seu negócio, com dados que embasam a criação de estratégias e o planejamento em várias frentes.
Usando o BI para muito mais que vendas
É claro que o setor comercial pode ser considerado o coração da empresa, mas afinal, para um crescimento sustentável de uma organização, é importante que todas ‘os órgãos’ estejam funcionando bem e em sintonia.
No setor comercial, o BI facilita o acesso a dados que ajudam a gerenciar o desempenho das equipes, otimizar as estratégias de vendas e maximizar a rentabilidade do negócio, e sim, este setor é extremamente importante para toda empresa, afinal, é por ali que o dinheiro entra.
Como um BI facilita a rotina da área comercial:
– Controle do time de vendas: Aqui você consegue acompanhar de perto o desempenho de cada vendedor, isso facilita ajustes, estratégias de motivação e engajamento da equipe. Nas reuniões individuais, ele pode te ajudar a explorar a dificuldade de cada um e criar estratégias para melhorá-las, como campanhas de incentivo, entre outros.
– Análise de rentabilidade: Com dados detalhados sobre cada cliente, você pode ajustar políticas de preço e identificar quais clientes trazem mais retorno, com essa análise você consegue também saber a quais clientes priorizar, se quiser entender um pouco mais sobre isso, assista abaixo nosso conteúdo sobre curva ABC.
– Acompanhamento de metas: Com relatórios comparativos, o BI ajuda a verificar se as metas estão sendo alcançadas e permite ajustar o planejamento conforme as necessidades do mercado.
Estas são só alguns dos benefícios que um business intelligence pode trazer para a sua área comercial, porém ele não se limita a potencializar essa área, existem benefícios para diversos setores da empresa, desde finanças até a gestão de pessoas e estoques.
No agro, ter uma visão ampliada ajuda não só na adaptação aos desafios climáticos e econômicos, mas também na criação de campanhas de marketing, melhorias de processos e até na gestão financeira. Acompanhe com a gente um pouco do que ele pode fazer pelo seu negócio:
Na área financeira e contábil:
A gestão financeira e contábil é essencial para a saúde de qualquer negócio: quando falamos de contabilidade, sabemos que precisão é fundamental, e esta solução pode ajudar: um BI coleta dados de diferentes fontes e padroniza as informações, facilitando a geração de relatórios mais precisos e aumentando a confiabilidade dos dados. E, claro, para que as finanças de uma empresa agropecuária estejam sempre em dia, o BI pode automatizar a análise de dados financeiros, como despesas, receita e inadimplência. Ter essa visão ampla e prática permite que você planeje o futuro com mais segurança e tome decisões financeiras embasadas.
– Acompanhamento de despesas e recebimentos: Com o BI, fica mais fácil visualizar o fluxo de caixa e gerenciar melhor as entradas e saídas financeiras.
– Controle da inadimplência: Ver o status de recebimentos sempre atualizado permite ajustar a gestão de crédito de forma proativa e criar estratégias para contornar a tão temida inadimplência, equilibrando seu fluxo de caixa.
– Histórico financeiro: Comparar resultados ao longo dos anos/safra pode ajudar a trazer clareza sobre a evolução financeira e ajuda na definição de estratégias de crescimento.
– Padronização e precisão: Chega de ficar horas fazendo relatórios com fórmulas intermináveis e propensos a erros, o BI traz todas as informações automatizadas pra você. A geração automática de relatórios contábeis evita erros e permite uma análise financeira mais segura e rápida.
– Acompanhamento de receitas, despesas e lucros: Obtendo uma visão anual do progresso financeiro, o BI funciona como um ajudante para projetar receitas e entender variações entre os meses.
– Visualização de balancetes e indicadores contábeis: Apresentar dados com gráficos e tabelas torna a análise mais intuitiva e facilita o entendimento de pontos importantes.
Essas informações fortalecem as ações operacionais, tornando o gerenciamento financeiro e contábil muito mais estratégico.
No setor de recursos humanos
Gerenciar pessoas é uma tarefa que exige atenção e estratégia.
O uso do BI na gestão de colaboradores transforma dados em informações que ajudam a entender diversos pontos, como engajamento e desempenho. Esse uso de dados torna a gestão de pessoas mais inteligente, trazendo pontos que impactam diretamente na criação de um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.
– Acompanhar produtividade e satisfação: Identificar equipes mais produtivas e entender onde focar melhorias.
– Identificar gaps de treinamento: Detectar quais habilidades precisam ser desenvolvidas e melhoradas, isso ajuda a promover capacitações específicas.
– Controle de ausências e encargos: Fica mais fácil identificar padrões e prever ausências, o que ajuda a criar estratégias de retenção e reduzir custos.
– Análise de contratações e desligamentos: Com dados detalhados sobre as entradas e saídas de funcionários, o RH pode criar políticas de retenção mais eficientes, e em quais setores.
– Gestão da folha de pagamento e horas extras: Controlar custos de forma mais organizada, melhorando o planejamento dos recursos humanos.
Na gestão de estoques
No agronegócio, gerir um setor de estoque é especialmente desafiador, já que envolve sazonalidade e depende muito de fatores climáticos. Mas o business intelligence pode te ajudar nisso, melhorando o controle do giro de produtos e evitando perdas por vencimento.
– Histórico de compras e preço médio: Com a visão do histórico de compras, você pode negociar melhor com fornecedores e gerenciar os custos de suprimentos.
– Visualizar o giro de produtos: Entender quais itens saem mais para orientar campanhas de vendas, promoções e organizar a logística de produtos de forma a entregar primeiro os produtos com vencimento mais próximo.
– Análise de lotes de produto: Controlar a validade, escoamento e compra correta de produtos, esse cuidado evita desperdícios, mantendo o estoque alinhado à necessidade real da empresa.
– Prever demanda: Baseado em históricos e estoque real, evita faltas ou excessos.
– Alinhar estoque com vendas: Ajustar campanhas para produtos com maior estoque, evitando encalhe e otimizando o inventário.
Mas como usar o BI de forma estratégica e eficaz na gestão da minha empresa?
Sabemos que não basta implementar um BI, é preciso usá-lo de forma estratégica e fazer com que seu time alimente os sistemas que serão usados como base com informações fidedignas. Acredite, o grande desafio não é implementar o BI, mas sim democratizar e incentivar com que o time tenha aderência e utilize realmente aquelas informações na tomada de decisões do dia a dia.
– Defina KPIs relevantes para cada área: Cada setor da empresa – comercial, contábil, financeiro, RH, suprimentos – tem necessidades e desafios próprios. Definir objetivos claros para o uso do BI em cada área ajuda a direcionar a implementação e gerar resultados concretos.
– Comece gradualmente: Faça a integração do BI por setores, isso ajuda na adaptação e permite que os ajustes sejam feitos conforme os desafios forem surgindo. Comece sempre pelos setores mais habituados com dados para facilitar a adesão inicial e funcionar como modelo para as outras áreas. Se você já utiliza um BI como o Agroview na sua área comercial, sua equipe já deve ser mais adaptada aos dados e pode servir de modelo para as outras.
Uma boa dica é implementar equipes piloto (ou key users) para validarem o uso e adaptarem as necessidades do negócio.
– Treinamento e suporte: Treinar os colaboradores na nova solução é essencial, além disso, eles precisam entender como o BI funciona e como ele influencia no cotidiano do trabalho daquele colaborador. Usar exercícios práticos e direcionados para as áreas pode ser uma boa forma de começar. Depois da implementação, essa equipe precisa se sentir suportada para solucionar dúvidas e conforme forem sendo adicionados novos usuários e atualizações da plataforma novos treinamentos precisarão ser feitos.
– Incentive o uso da solução nas reuniões: Uma ótima maneira de promover a aderência do business intelligence no seu negócio é integrá-lo a reuniões e apresentações. Assim você incentiva gestores a utilizarem dados em suas análises e estratégias, e incentiva toda a equipe a fazer o mesmo. Dessa forma, o BI começa a ser visto como parte integrante do processo decisório.
– Estabeleça KPI’s para avaliar o impacto do BI: Para medir se a implementação está indo conforme o esperado, defina KPIs que demonstrem os impactos do BI na empresa, como:
- Redução do tempo de geração de relatórios
- Aumento da produtividade das equipes
- Acuracidade nas previsões de vendas e gastos
- Melhoria na margem de lucro devido à otimização de processos
Esses KPIs ajudam a entender o retorno sobre o investimento no BI e a ajustar estratégias para maximizar seu impacto.
– Promova uma cultura data-driven: Por último, mas não menos importante, precisamos deixar claro que a implementação do BI é mais eficaz em empresas com uma cultura orientada por dados, ou seja, é por aqui que tudo se inicia! Incentive líderes e colaboradores a adotar a prática de basear suas decisões em dados concretos, e não em suposições, realize palestras e divulgue abertamente cases de sucesso internos e externos, mostrando como a tomada de decisão por dados gera resultados tangíveis, como o aumento de vendas ou a redução de custos operacionais.
Um business intelligence é um caminho sem volta, quem tem acesso a dados, costuma se transformar em alguém que chamamos de ‘viciado em dados’, um profissional que baseia suas decisões em informações confiáveis e precisas, conseguindo utilizar dados de forma estratégica e com mais assertividade, automaticamente, contribuindo para o sucesso do negócio.
Como podemos te ajudar?
Somos especialistas em dados para agronegócio e, há mais de 22 anos levamos mais inteligência para nossos parceiros. Fornecemos soluções e serviços que atendem às necessidades do setor, nossos módulos de BI são pensados para cada área das empresas do agro e podem ser adquiridos de acordo com as necessidades específicas!
Por isso, a BRID oferece soluções avançadas, como o Agroview, que trazem dados de diversas áreas do negócio, reunindo-os num dashboard intuitivo e simples de utilizar, ajudando nas estratégias de gestão.
Com o Agroview, sua empresa tem em mãos uma ferramenta que irá potencializar a gestão do seu negócio e facilitar o seu dia a dia, eliminando burocracias, otimizando processos e fornecendo dados que possibilitam planejar o futuro com segurança, tudo isso integrado em um dashboard personalizado e intuitivo.
Veja o case de sucesso de um dos nossos clientes:
Independentemente do tamanho da sua empresa, a BRID está comprometida em fornecer soluções sob medida para ajudá-lo a atingir seus objetivos. Conte conosco para fornecer suporte, orientação e expertise dentro do agronegócio, para que você supere desafios e alavanque seus resultados.


Todo gestor precisa entender como definir metas e objetivos assertivos e coerentes para sua equipe. As metas são vitais para qualquer negócio, definem aonde a empresa quer chegar e pensando nela, desenhamos um plano de ação que te ajudará trilhar a jornada para alcançá-la e aplica-las no dia a dia da equipe de colaboradores.
O ambiente do agronegócio é muito dinâmico, sendo assim, a necessidade de alterações de rota é uma constante. Desta forma, o planejamento estratégico e a necessidade de informações rápidas são sempre necessárias para garantir que os objetivos sejam atingidos.
Um dos maiores problemas das empresas do agronegócio é que muitas delas trabalham sem estabelecer de forma assertiva objetivos e metas, fazendo com que a organização não atinja seu potencial máximo.
A informação como ponto chave!
No mercado de hoje, informação é ouro! Quem possui a informação e a utiliza em suas estratégias, possui vantagem competitiva e potencializa seus resultados. E como ter acesso a todas essas informações valiosas que respondem as perguntas mais importantes para o estabelecimento de metas e que podem ajudar a alcançá-las?
Sua empresa gera dados todos os dias: dados de clientes, dados de vendas, dados de consultores, visitas, notas fiscais, entrada e saída de produtos, assim como o mercado externo, que também gera dados continuamente, oferecendo informações sobre a concorrência, sobre potencial de mercado, previsões climáticas, sobre a economia do país e da sua região.
Neste contexto, vamos te trazer alguns questionamentos:
Se você não tem a resposta para a maior parte dessas perguntas e/ou respondeu sim para esta última, provavelmente você não está sendo assertivo para definir as metas da sua empresa.
Pensando no planejamento de uma estratégia de vendas, alcançaremos resultados se os colaboradores estiverem trabalhando com a mesma mentalidade e focados no mesmo objetivo. A todo momento sua operação comercial precisa estar alinhada e sendo monitorada com efetividade, evitando que desvios aconteçam e para que a rota possa ser recalculada de acordo com as mudanças de cenário, da forma mais ágil e concreta possível.
Então temos mais uma pergunta, talvez a mais importante: você está usando os dados que sua empresa gera para alavancar o seu negócio?
Como utilizar os dados ao seu favor?
A análise das informações históricas da sua empresa e do mercado em que você está inserido permite entender o comportamento do mercado, identificar tendências, monitorar os concorrentes e avaliar o desempenho das vendas ao longo do tempo. Com essas informações em mãos, sua gestão consegue definir as estratégias mais adequadas para atingir as metas de vendas e garantir o sucesso no mercado.
A utilização de dados também é fundamental para avaliar o desempenho das vendas ao longo do tempo. A análise dos dados permite identificar quais foram as metas atingidas, quais foram as falhas e quais foram os principais fatores que contribuíram para o sucesso ou fracasso. Com essas informações, é possível ajustar as estratégias e definir metas mais factíveis para o futuro.
O passo a passo para transformar metas em resultados
Depois de analisados os pontos chave e definida, a meta precisa ser acompanhada e você, gestor, precisa ser capaz de monitora-la e alinhar suas estratégias para alcança-la.
Portanto, sabemos que estabelecer metas de forma correta é extremamente importante, mas também é apenas o começo, pois depois dela partimos para a aplicação e alinhamento da estratégia.
Esses são os chamados ‘controles’, sem estabelecer metas você não consegue controlar para onde quer levar seus resultados, e entre os controles de resultados que podemos citar seguem os mais importantes:
– Acompanhamento de vendas por período: o monitoramento das vendas por período é uma forma eficaz de verificar se as metas de vendas estão sendo alcançadas. Por exemplo, se a meta de vendas de uma empresa agrícola é de 500 toneladas de milho por mês, os dados de vendas podem ser utilizados para verificar se os resultados serão atingidos ou não, e assim alinhar com o time a forma de trabalho.
– Vendas por região de atuação: Com os dados atualizados é possível avaliar como estão as vendas em determinadas regiões, saber qual o market share, verificar em qual região a venda de determinado produto está melhor e com esses dados, além de acompanhar o atingimento das metas é possível definir objetivos mais claros e eficientes para cada região.
– Desempenho por consultor: cada consultor tem uma meta individual? Qual produto determinado consultor está vendendo mais? Está vendendo com a margem de lucro correta? Tendo essas informações em mãos você consegue orientar sua equipe de forma mais efetiva e também ter mais controle sobre quem está atuando melhor em determinada área ou com qual tipo de produto.
– Vendas por Produto: este tipo de análise permite que o gestor monitore quais produtos estão sendo mais vendidos e quais precisam de mais atenção, com maior esforço de vendas.
– Vendas por Cliente: com esses dados você consegue ter em mãos com facilidade quem são os seus maiores clientes, se o seu customer share está o ideal ou se precisa ser trabalhado com mais afinco. Com esses dados torna-se possível a visão de quais clientes é necessário investir mais tempo e esforço, ajudando tornar alcançados os resultados.
Além disso, a coleta de dados também permite visualizar o histórico de vendas, gerir seu estoque de forma mais assertiva, comparar sua evolução ao longo dos anos com o período atual.
Esses são só alguns dos benefícios que o acesso aos dados de forma estruturada pode gerar para sua empresa. Só é possível tomar decisões analíticas e baseadas em fatos quando se dispõe de dados de qualidade para analisar.
Como a BRID pode te ajudar a ter essa efetividade e assertividade para estabelecer e controlar suas metas?
Os dados geram informações valiosas para a empresa, mas que só farão diferença para o negócio se forem utilizadas de forma estratégica.
Diferentemente dos sistemas ERP’s, que realizam um trabalho mais operacional, coletando dados, as plataformas de Business Intelligence (BI) são estratégicas, entregando todos esses dados de forma intuitiva e de fácil entendimento, isso potencializa o uso da informação que é visualizada por meio de indicadores-chave, com muito mais assertividade na tomada de decisão.
Aqui na BRID, fazemos a automação ponta a ponta para que a sua empresa acesse todos os dados em um sistema integrado. Essa conexão de informações é feita a partir de uma integração entre banco de dados que proporciona eficiência e automatização de processos.
Nossos serviços de Advanced Analytics permite que as organizações acelerem a replicação, ingestão e o streaming em bancos de dados heterogêneos, data warehouses, data lake e plataformas de Big Data. Assim, você move seus dados com segurança, eficiência e mínimo impacto operacional.
Alcance os melhores resultados com seu time comercial acompanhando de forma automatizada o market share, customer share, entre outros. Seja competitivo e não perca oportunidades!
Fale com um de nossos especialistas e solicite uma demonstração.
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Certamente, você já deve ter ouvido sobre a importância da gestão de dados no agronegócio ou como o Business Intelligence pode facilitar a gestão no agronegócio, certo?
Porém, entre tantas soluções tecnológicas existentes, pode ficar difícil decidir qual delas é a melhor para a sua empresa agro, principalmente porque esse setor exige softwares com recursos diferenciados.
Quer entender melhor porque o Agroview é o sistema mais capacitado para deixar a sua empresa mais competitiva em um mercado que está em constante transformação?
Prossiga na leitura!
Afinal, o que é o Agroview?
Bem, o Agroview é uma solução tecnológica em módulos integrados voltada ao mercado agro.
Em outras palavras, é um sistema de Business Intelligence desenvolvido pela empresa BRID que possibilita a integração de módulos de acordo com a necessidade de cada empresa.
Em resumo, o Agroview pode ser entendido como uma gama de produtos que se combinam e que podem ser adquiridos em módulos compatíveis com as necessidades específicas dos setores da empresa.
Ou seja, o software pode ser combinado modularmente para a sua empresa, do jeito exato que ela precisa.
Por que implementar o Agroview no seu negócio agro?
A principal vantagem do Agroview é promover a gestão de dados e facilitar o dia a dia de quem administra as informações.
Veja como:
Permite integrar os diversos setores do agronegócio
O Agroview permite uma integração, com a gestão financeira, a gestão do Recursos Humanos, contábil, sementes e cereais, suprimentos e outros e ao fazer isso, facilita a gestão.
Foi desenvolvido sob medida para o agronegócio porque permite ao gestor conhecer, por exemplo:
- a qualidade de uma semente que está comprando;
- a margem de lucro que está tendo numa determinada negociação;
- se a semente que foi adquirida nessa safra foi melhor ou pior do que a passada;
- como está o estoque dos suprimentos;
- se a margem de lucro está adequada ou com déficit;
- fazer a avaliação de desempenho dos funcionários.
Utiliza como solução o Business Intelligence para facilitar a gestão dos dados
Basicamente, como mencionamos, o Agroview é uma solução modular de Business Intelligence onde é possível desenvolver o sistema de acordo com necessidades específicas.
A BRID oferece módulos de Agroview específico para dados relacionados com sementes, com o setor financeiro, setor comercial e muitos outros.
Além disso, o Agroview pode ser combinado com outras tecnologias, por exemplo, o EDI, que é Electronic Data Interchange ou em português: Intercâmbio Eletrônico de Dados, usado principalmente em indústrias com alta complexidade da cadeia de suprimentos.
Aumenta a performance da empresa através de uma gestão de dados personalizada
Já é senso comum que a tecnologia aumenta a competitividade de uma empresa, certo?
Um estudo comprovou que as empresas que se destacam no quesito performance financeira são aquelas que investem em tecnologias ágeis e flexíveis.
Ao personalizar os dados de acordo com as necessidades, a empresa agiliza a troca interna de informações e consegue responder com mais agilidade e consequentemente, mais competitividade ao setor agro.
Tem a vantagem da expertise da BRID no agronegócio
O agronegócio é a especialidade da BRID.
A experiência em consultoria aliada ao uso de tecnologia possibilita à BRID desenvolver uma combinação perfeita entre gestão e tecnologia.
Além disso, a nossa empresa tem equipes de projetos especializadas em áreas específicas do agronegócio.
Dessa forma, a BRID está capacitada para oferecer soluções que potencializam os resultados para os seus clientes.
Que tal ter o controle de todas as áreas da sua empresa a partir de agora? Solicite agora mesmo a visita dos nossos consultores
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