O Fantasma da Inadimplência: Ele está assombrando o agronegócio?

Ele ronda silencioso, invisível, mas seus efeitos são sentidos de forma muito real. O fantasma da inadimplência que assombra o agronegócio é um desafio complexo e que atinge o agro como um todo, e tem sido influenciada por fatores diversos, como climáticos, econômicos e gerenciais.

Essa sombra ganhou forma em números: no terceiro trimestre de 2024, a inadimplência na população rural atingiu 7,7%, conforme levantamento da Serasa Experian. Embora tenha havido uma leve alta de 0,3 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, o cenário é considerado estável, com a maioria dos produtores mantendo-se adimplentes. Entre os desafios citados estão acesso limitado ao crédito, oscilações no preço das commodities, eventos climáticos adversos e a rolagem de dívidas.

Há projeções de safra recorde de grãos em 2024/25, aliada à recuperação das margens dos produtores rurais, traz um cenário otimista para o agronegócio brasileiro. O setor deve retomar patamares históricos de desempenho após um ciclo de reajuste em 2023/24, marcado por adversidades climáticas e normalização dos preços das commodities. Em nossa experiência pelo Brasil afora, temos visto diversas empresas sofrendo com este problema que afeta o cenário do agro como um todo.

A pergunta é: como exorcizar esse fantasma? Entender o cenário atual, as projeções de aumento de riscos, os perfis de produtores e o papel da tecnologia é essencial para mitigar perdas e garantir a sustentabilidade das empresas.

Onde a inadimplência mais dói?

Com taxa de 11,1%, a região Norte é onde a inadimplência mais preocupa (o que inclui áreas do Norte e parte do Maranhão), essa região sofre com secas e enchentes imprevisíveis, problemas de logística e infraestrutura, além do menor acesso a crédito. Sem estrutura, é difícil ter bons resultados.

A região Sul pelo contrário segue com a taxa de inadimplência mais baixa, de 5%. E por que? Além de um clima mais estável, o Sul também possui melhor infraestrutura e uma gestão agro mais profissionalizada.

Quem está no vermelho?

Ao examinarmos quem são os produtores que enfrentam maiores dificuldades financeiras, podemos identificar padrões reveladores:

Pequenos produtores:

Inadimplência: 6,9%.

Por que resistem? Menor dependência de crédito de longo prazo, além de praticar uma gestão mais conservadora.

Grandes produtores:

Já os grandes produtores sofrem com um cenário maior de inadimplência, na casa de 10,2%.

Quais são os desafios? Custos operacionais elevados e exposição às oscilações no mercado global (ex: soja e milho).

Arrendatários e grupos informais:

Inadimplência: 9,9%.

Quais os desafios? Falta de formalização para acessar crédito e políticas públicas para tirar esses produtores da informalidade torna esse grupo mais suscetível à inadimplência.

Jovens produtores: um risco ou uma oportunidade?

Os produtores rurais entre 18 e 29 anos lideram as estatísticas de inadimplência no agronegócio. A falta de experiência em gestão financeira e o acesso limitado a redes de apoio (como cooperativas e programas de assistência técnica) são os principais fatores que os colocam em situação vulnerável. Muitos iniciam suas atividades sem planejamento claro, enfrentando dificuldades para equilibrar custos de produção, oscilações de mercado e imprevistos climáticos.

Produtores mais experientes, geralmente com décadas de atuação no campo, apresentam taxas de inadimplência significativamente menores. O segredo está no conhecimento adquirido ao longo dos anos, que inclui estratégias para lidar com crises, diversificação de culturas, contratação seguros agrícolas, unida a adoção de tecnologias. Além disso, esse grupo costuma priorizar o planejamento de longo prazo, reservando fundos para safras futuras e negociando condições mais vantajosas com fornecedores e instituições financeiras. A experiência, aliada a redes de apoio consolidadas, pode transformar um desafio em oportunidade, e demonstra que os jovens produtores podem absorver para construir trajetórias mais estáveis.

Produtores jovens são o futuro do agro, para compensar a falta de experiência, é necessário usar estratégias baseadas em dados para mitigar dificuldades e aprender com os erros do passado.

O que está pressionando o produtor?

O produtor rural enfrenta uma pressão financeira que vem de três frentes. Em primeiro lugar, o clima imprevisível tem sido uma ameaça constante: nos últimos anos, secas prolongadas no Centro-Oeste, enchentes no Sul e um clima totalmente imprevisível destruíram lavouras inteiras, comprometendo safras e interrompendo o fluxo de caixa. Esses eventos extremos, que tem sido cada vez mais frequentes, deixam pouco espaço para recuperação entre um ciclo e outro.

Somado a isso, os custos de produção dispararam. Os fertilizantes, por exemplo, em maio de 2024 estavam 53% mais caros que os níveis pré pandemia, assumindo 30% do custo total da produção rural, e a tendência pra 2025 é que os preços continuem altos, o mercado global tem sofrido com os conflitos no leste europeu, isso pressiona o orçamento de quem depende desses insumos para manter a produtividade.

Pros pequenos e médios produtores, esse aumento de preços representa uma questão: reduzir a aplicação (e arriscar perdas na colheita) ou assumir dívidas para cobrir essas despesas.

Ainda precisamos destacar a inconstância nos preços das commodities para completar o cenário desafiador que temos vivido no agro.

Completando esse cenário desafiador, produtos como soja e milho, essenciais para o agro brasileiro, têm sofrido variações bruscas no mercado internacional. Um dia valem ouro; no seguinte, despencam. Fatores como guerras, mudanças na demanda ou estoques elevados, afetam diretamente os preços.

Essa instabilidade dificulta o planejamento a longo prazo, deixando o produtor refém das incertezas, o que pode transformar lucro em prejuízo em pouco tempo.

Navegar por esse período de tormenta exige mais do que sorte, é necessário planejamento estratégico, resiliência e acesso a ferramentas que ajudem a mitigar riscos.

A luz no fim do túnel: Safra 2024/25

A expectativa de uma safra recorde traz alívio, com projeções de 328 milhões de toneladas de grãos, a maior da história, segundo a Conab. Esse volume representa um aumento de 6,8% em relação à safra 2023/24, impulsionado pelo clima previsto e investimentos em tecnologia.

Se os produtores priorizarem o pagamento de dívidas com os recursos da colheita, o cenário pode melhorar. Segundo matéria do Banco do Brasil, há motivo para otimismo, e a empresa acredita na redução da inadimplência para este ano. A receita adicional da safra recorde permite que produtores honrem dívidas de custeio (como fertilizantes e defensivos).

Porém, como vivemos em cenários instáveis e com rápidas mudanças, é necessário planejamento para que o seu fluxo de caixa fique inteiramente dependente dessa expectativa.

Como reduzir a inadimplência com dados?

Para empresas que fornecem insumos a prazo, a chave está em transformar as informações sobre seus clientes em decisões práticas. Abaixo, estratégias diretas e aplicáveis para reduzir riscos e fortalecer o relacionamento com produtores rurais:

Análise de crédito preditiva:

Quando você fornece insumos a prazo, está essencialmente apostando na capacidade do produtor de honrar seus compromissos no futuro. Por que não usar dados para tornar essa aposta mais segura?

Implementar um sistema de pontuação para seus clientes é mais simples do que parece. Você pode começar avaliando:

  1. O histórico de pagamentos anteriores
  2. A produtividade média das últimas safras
  3. O risco climático da região onde o produtor atua

Cada critério recebe uma pontuação e, com base nela, você define limites de crédito adequados para cada cliente. Isso evita que você libere valores incompatíveis com a capacidade de pagamento do produtor.

Monitoramento da produtividade do cliente:

Você não precisa investir em tecnologias caras para acompanhar o desempenho da produção dos seus clientes. Muitas vezes, dados que sua empresa já possui são suficientes para:

  1. Identificar problemas de desenvolvimento na lavoura
  2. Comparar o desempenho atual com safras anteriores
  3. Oferecer suporte técnico quando necessário

Um bom CRM pode ajudar a centralizar essas informações e criar um histórico detalhado de cada cliente. Quando você percebe que uma lavoura está com problemas, pode agir proativamente e negociar novas condições de pagamento antes que ocorra a inadimplência.

Segmentação por perfil de risco:

Tratar todos os clientes da sua carteira da mesma forma pode ser um erro. A segmentação te ajuda a oferecer condições de pagamento adequadas ao perfil de cada produtor:

  1. Baixo risco: Para aqueles com histórico perfeito e alta produtividade, você pode oferecer prazos mais longos, sem entrada.
  2. Médio risco: Clientes com alguns atrasos pontuais precisam de condições intermediárias, com prazos moderados e alguma entrada.
  3. Alto risco: Produtores com histórico problemático necessitam de condições mais restritivas, como prazos curtos e garantias adicionais.

Dessa forma, você mantém relações comerciais com diferentes perfis de clientes, ajustando o risco ao negócio de cada um.

Sistemas de alerta:

A antecipação é fundamental no controle da inadimplência. Fique atento a sinais como:

  1. Aumento repentino nas compras a prazo
  2. Quedas nos preços das commodities cultivadas pelo produtor
  3. Atrasos em outras dívidas (consultáveis em plataformas como Serasa)

Quando esses sinais aparecem, sua equipe deve estar preparada para renegociar prazos ou oferecer condições especiais para pagamentos antecipados. A própria IA pode te ajudar com isso por meio de automações, para que você receba alertas a partir de condições que indiquem risco de inadimplência.

Meu cliente já está inadimplente, e agora?

Quando o produtor já está com pagamentos atrasados, você precisa agir de forma diferente. Vamos ver como transformar esse desafio em uma oportunidade de fortalecer relacionamentos e recuperar recursos.

Entenda o porquê do atraso

Cada caso tem sua história:

Foi uma safra prejudicada pelo clima? Os preços das commodities caíram drasticamente? Há problemas de gestão financeira? Uma conversa sincera, preferencialmente pessoal, revela muito mais que relatórios e números.

Durante esse contato, escute mais do que fale. Os produtores valorizam quem entende as particularidades do ciclo agrícola e suas dificuldades específicas.

Dividir os inadimplentes em grupos

Nem todos os casos são iguais. Separe seus inadimplentes em:

Atrasos pela primeira vez: Produtores com histórico bom merecem uma abordagem mais leve. A chance de recuperação é alta;

Atrasos recorrentes: Clientes que sempre atrasam precisam de condições mais estruturadas e acompanhamento próximo;

Problemas graves: Produtores com dificuldades financeiras profundas precisam de uma análise detalhada e talvez até suspensão temporária de novos fornecimentos.

Esta divisão permite direcionar esforços onde há maiores chances de recuperação e personalizar as negociações.

Crie soluções que façam sentido para o produtor

O produtor rural tem um fluxo de caixa diferente de outros setores. Use isso a seu favor:

Alinhe os pagamentos com a safra: Estabeleça prazos que coincidam com a colheita e venda da produção.

Pagamentos progressivos: Comece com parcelas menores agora e maiores próximo à colheita.

Considere permutas: Às vezes, aceitar parte do pagamento em produção pode ser a solução quando o produtor tem produto mas não tem dinheiro.

Ofereça suporte técnico: Uma orientação que aumente a produtividade pode ajudar o produtor a sair do aperto financeiro.

O objetivo é criar condições para que o produtor não apenas quite a dívida, mas volte a ser um cliente ativo e adimplente.

Comunique-se com clareza na hora de lidar com um cliente inadimplente: o jeito como você aborda a situação faz toda diferença. É importante ser direto e transparente, apresentando claramente a situação, os valores devidos e as alternativas disponíveis para resolução.

Procure sempre utilizar uma linguagem simples, evitando termos técnicos ou jurídicos complicados que possam confundir o cliente. Opte por uma comunicação direta e respeitosa, que facilite o entendimento. Diversifique os canais de contato, usando visitas presenciais, ligações telefônicas e mensagens, sempre respeitando as preferências do produtor quanto à forma de comunicação.

É importante também manter um contato regular, acompanhando a situação sem sufocar o cliente, pois o excesso de cobrança pode criar resistência e piorar a situação ao invés de resolvê-la.

Lembre-se que sua mensagem deve sempre transmitir que você está buscando uma solução benéfica para ambas as partes, não apenas cobrando uma dívida, isso demonstra interesse real em resolver o problema sem prejudicar o cliente.

Use tecnologia a seu favor, ela pode te ajudar e muito na gestão de inadimplentes:

Centralize as informações utilizando um CRM que registre todo o histórico de contatos e pagamentos de cada cliente.

Configure alertas criando lembretes para acompanhar a situação e programar novos contatos em momentos estratégicos.

Analise os dados e identifique padrões entre os inadimplentes e avalie quais estratégias estão funcionando melhor.

Este acompanhamento aumenta significativamente suas chances de recuperação e permite ajustar rapidamente o que não estiver funcionando.

Formalize os acordos de forma simples, documentar traz segurança para todos os envolvidos e aumenta o compromisso com a resolução da situação. Utilize sempre uma linguagem clara, simples e direta, evitando o juridiquês complicado que possa dificultar a compreensão.

Criar incentivos também é uma estratégia eficaz, como oferecer benefícios para quem cumprir o acordo, por exemplo, descontos em compras futuras. Além disso, é fundamental deixar as regras claras, explicando as consequências do não cumprimento, mas sempre mantendo o foco nas soluções possíveis.

Como a BRID pode transformar sua gestão de crédito e relacionamento com o produtor?

Em um setor sujeito a tantas variáveis e incertezas, a capacidade de transformar dados em decisões inteligentes faz toda a diferença. Quem se antecipa aos problemas, conhece profundamente seus clientes e oferece condições apropriadas a cada perfil, reduzindo a inadimplência e fortalecendo sua posição no mercado.

A BRID oferece as soluções e o conhecimento necessários para essa transformação, ajudando o agronegócio a navegar com segurança cenário financeiro e estratégico. Contar com um parceiro tecnológico especializado pode ser o diferencial entre sobreviver e prosperar.

Somos especialistas em dados para agronegócio e, há mais de 22 anos levamos mais inteligência para nossos parceiros. Fornecemos soluções e serviços que atendem às necessidades do setor, nossos módulos de BI são pensados para cada área das empresas do agro e podem ser adquiridos de acordo com as necessidades específicas!

Por isso, a BRID oferece soluções avançadas, que trazem dados de diversas áreas do negócio.

Fale com nossos especialistas e saiba como podemos te ajudar a enfrentar o fantasma da inadimplência!


Transformando Informação em Lucro

Segundo artigo recente do MIT, os dados não são mais o novo petróleo. Isso mesmo, pois enquanto o petróleo se torna cada vez mais escasso e caro, os dados se tornam cada vez mais abundantes e baratos, o volume de dados gerado tanto por CPF’s quanto por CNPJ’s cresce de forma exponencial ano após ano, pra você ter uma ideia, todos os dias o mundo gera 2,5 quintilhões de bytes de dados. Além disso, essa metáfora era utilizada para indicar que os dados brutos, precisavam ser tratados para se tornarem úteis, assim como o petróleo.


Curiosidades:


  1. 90% dos dados globais foram criados apenas nos últimos dois anos.
  2. Mais de 40% dos dados da internet foram gerados por máquinas em 2020.
  3. Até 2025, as pessoas criarão 463 exabytes de dados diariamente.

A promessa da era digital apontava a possibilidade de decisões mais objetivas e baseadas em dados. Mas, atualmente, corremos o risco de não gerar valor com eles, falta tratamento, falta crítica, e ainda, existe uma grande diferença entre dispor de muitos dados e garantir de que o trabalho realizado com eles terá um impacto positivo no negócio.


Se pensarmos no agro, sensores em máquinas, registros de vendas, previsões climáticas, análises de solo e infinitas outras informações têm o potencial de transformar a produtividade e a eficiência. Porém, a realidade mostra que a abundância de dados nem sempre resulta em melhores decisões. Muitas empresas acabam presas em uma espécie de “paralisia analítica”, gastando mais tempo analisando dados do que agindo, isso compromete a competitividade.


Neste artigo você vai ver:

– A importância da formação de profissionais e da qualidade dos dados;

– Desafios e oportunidades para o agro;

– Como alcançar a maturidade digital e os passos para isso;

– Como o uso responsável de dados e a inteligência artificial podem converter um mar de informações em ações lucrativas.


O efeito do excesso de informações


Alguns autores apontam como a inconsistência na interpretação de dados pode prejudicar tomadas de decisão. No agronegócio, isso acontece quando gestores tentam tomar decisões baseadas em um volume excessivo de informações não estruturadas. Essa confusão gera “ruído” nos processos e prejudica a capacidade de identificar oportunidades reais.


Especialistas já alertam para a “infoxicação” – quando a sobrecarga de informações trava a tomada de decisão. Muitas empresas dentro e fora do agro enfrentam esse problema, especialmente quando tentam incorporar novas tecnologias sem um planejamento claro.

Os líderes acabam gastando tempo demais analisando painéis e relatórios, enquanto a urgência do mercado exige respostas rápidas e assertivas. Esse cenário fica ainda pior quando os dados são coletados sem um critério de qualidade ou sem um direcionamento estratégico, a falta de crítica e foco em dados que realmente importam pode levar a investimentos errados e desperdício de tempo e recursos.


Desafios das empresas do agro em dados e como superá-las

– Coletar Dados Demais


Nos dashboards complexos, sem dados úteis e com excesso de indicadores, os gestores com certeza encontrarão dificuldade em extrair informações práticas para a tomada de decisão.

O resultado disso se traduz em demora na resposta ao mercado e perda de oportunidades de vendas. A solução para o problema pode ser feita com uma revisão dos KPIs, focando nos dados realmente relevantes para tomadas de decisão.


– Relatórios manuais (o famoso tirado do ERP e jogado no Excel)


Depender de relatórios manuais e demorados pode trazer falta de agilidade para as empresas.

Com a adoção de dados, automação e IA para análise preditiva de preços e integração de dados de vendas, faturamento e financeiros, a tomada de decisão se torna mais rápida, permitindo negociações mais estratégicas e rentáveis.


– Falta de gestão de estoques baseada em dados


Empresas podem lidar com altos custos por falta de previsibilidade no giro de estoque. Além disso, podem perder lucro no momento da compra de insumos, reduzindo assim sua competitividade no mercado. Com uma solução voltada para gestão de estoque, alertas e uso de IA para garantir que produtos não vençam e que as compras sejam mais estratégicas, as empresas podem começar a monitorar o consumo, reduzir perdas e melhorar a eficiência de toda a sua cadeia de suprimentos.


– Falta de integração entre setores e sistemas


É muito comum encontrar empresas com diversos sistemas que são utilizados simultaneamente, mas sem sintonia e de formas isoladas, podendo causar diversos problemas como: aumento de erros devido à duplicidade de dados e dificuldade na tomada de decisões rápidas e precisas. Além disso, gera falta de visibilidade e controle sobre as operações, desorganização na gestão de recursos e desafios na análise de dados e relatórios. Isso pode trazer custos operacionais mais altos, problemas de comunicação entre equipes e impacto na satisfação do cliente. Sem integração, e o alinhamento estratégico se torna difícil, prejudicando o crescimento e a eficiência do negócio.


– Falta de capacitação do time e de uma cultura de dados

Além de investir em qualidade de dados, as empresas do agro precisam promover uma mudança cultural. Muitas estruturas empresariais ainda são hierárquicas e resistentes à inovação, o que pode dificultar a adoção de novas ferramentas e metodologias.


Este é um grande desafio para empresas que ainda usam modelos engessados de cultura organizacional. É comum que decisões passem por diversas mãos antes de serem aprovadas, isso atrasa a implementação de soluções baseadas em dados.

Para mudar esse cenário, é essencial capacitar os líderes e incentivar equipes a terem mais autonomia, isso pode trazer um cenário em que a análise de dados seja um fator central nas decisões diárias. E o melhor: capacitando a equipe, faz com que as decisões sejam feitas com dados mais precisos e corretos.

ATENÇÃO:


Ainda há um longo caminho quanto à integração desses conhecimentos no dia a dia das operações. A evolução de papéis, como o de líderes do setor de tecnologia dentro das empresas, traz à tona a necessidade de profissionais que não só dominem as ferramentas tecnológicas, mas também tenham uma visão estratégica do negócio e alfabetizados em dados. Essa mudança é extremamente importante para evitar que a abundância de dados se torne um obstáculo e, ao invés disso, se converta em mais lucro e menos despesas.


O caminho para a maturidade digital no agro


Uma pesquisa do TEC Institute de 2024 revelou que 80,9% das empresas brasileiras já possuem uma estratégia digital formalizada, mas a maioria ainda está em estágios iniciais. O MIT Sloan Center for Information Systems Research propôs um modelo de maturidade de IA com quatro estágios.

Nós trouxemos este modelo para a realidade de soluções em dados, visto que o agronegócio em sua maioria ainda caminha para a maturidade digital.

A jornada rumo à maturidade digital é um caminho progressivo que exige não apenas investimentos em tecnologia, mas também mudanças culturais, estratégicas e organizacionais. Trouxemos aqui exemplos de oportunidades e ações recomendadas para avançar de cada etapa – considerando empresas do setor agro que buscam transformar dados em lucro.


Para nós, essa jornada pode ser caracterizada assim:

  1. Experimentação e preparação

Características desta fase

Nesta fase, a empresa está iniciando sua jornada em dados. O principal objetivo aqui é entender o que a tecnologia pode oferecer e qual o seu potencial para resolver desafios específicos, aplica-los ao negócio e testar resultados. É fundamental garantir que os dados sejam coletados e armazenados de forma organizada, mesmo que de maneira básica.


Aqui a empresa começa a identificar problemas ou oportunidades onde os dados podem gerar valor, mas sem ainda implementá-la de forma robusta.

Exemplos de oportunidades


A empresa pode iniciar experimentos com dados para identificar padrões que ajudem na previsão de safra, faturamento e controle comercial mais eficaz, trazendo decisões mais assertivas para a gestão com o uso de, por exemplo, um business intelligence.

Realize treinamentos para capacitar os colaboradores, preparando o terreno para futuros projetos. Parcerias com cursos e consultorias especializadas para treinar a equipe comercial, analistas e construir uma abordagem baseada em dados.


Como avançar para as próximas fases:

Promova cursos e treinamentos focados em digitalização, alfabetização de dados, ciência de dados e análise preditiva. Estabeleça uma infraestrutura básica de dados, adotando soluções de armazenamento (como nuvem) para centralizar e organizar os dados.

Comece com projetos de baixo risco que possam validar suas hipóteses e demonstrar o potencial da tecnologia para o time, ganhando mais aderência.

  1. Construção de projetos-pilotos e capacitação

Características desta fase:

Essa fase marca o início da implementação digital em áreas pontuais, com o intuito de testar modelos e validar métricas de impacto.

A empresa deve investir no desenvolvimento de habilidades específicas para operar e interpretar dados e soluções. Nesta fase é importante ter uma definição de KPIs que permitam avaliar os resultados.


Oportunidades nesta fase:

Iniciar projetos para prever a demanda dos produtos usando modelos de análise de dados, ajustando o controle e tomando mais decisões baseadas em dados, expandindo as soluções para mais áreas chave.


Como avançar para as próximas fases:

Escolha áreas com dados disponíveis, confiáveis, e que tenham impacto direto no negócio para testar modelos de digitalização, por exemplo: utilizar um CRM na área comercial junto a um business intelligence, unindo os dados e visualizando suas vendas crescerem e suas decisões melhorarem baseadas em dados.

Estabeleça as métricas criando KPIs claros para medir a eficiência, redução de custos e ganhos de produtividade dos projetos em andamento.

Use os resultados para refinar suas metodologias, ajuste os processos de coleta e análise de dados.

  1. Desenvolvimento de trabalho com dados

Características desta fase:


A integração de soluções digitais nos processos decisórios nesta fase é real. Os dados passam a fazer parte das operações diárias, influenciando decisões estratégicas e gerenciais.


Desenvolvimento ou customização de algoritmos para atender necessidades específicas da empresa.

É iniciado o processo de conectar dados de diferentes setores, promovendo uma visão integrada do negócio e proporcionando melhores decisões.

Oportunidades nesta fase:


É possível integrar sistemas e cruzar informações que auxiliem na previsão de demanda e na logística de distribuição, otimizando a cadeia de suprimentos.

Empresas que adotam monitoramento da operação diária, permitindo intervenções rápidas e precisas (por exemplo, alertas de vencimentos de estoque).

Como avançar para as próximas fases:


Levando a tecnologia para além dos primeiros setores e integrando-a aos processos críticos dentro da sua empresa, você acelera a resolução de problemas. Invista na personalização das soluções para que considerem as particularidades do negócio do seu negócio, além disso, continue sempre desenvolvendo a equipe para que eles saibam usar os dados da forma cera, fazendo as perguntas certas e trazendo insights que realmente façam a diferença no seu negócio.

Incentive sempre a troca de informações e a colaboração entre áreas para criar uma cultura orientada a dados e digitalização.

  1. Prontas para o futuro com IA

Características desta fase


Utilização total de soluções em dados; nesta fase a tecnologia está completamente integrada aos processos decisórios e operacionais, impulsionando a criação de novos serviços e modelos de negócio.

A empresa está na vanguarda, constantemente inovando e adaptando seus modelos com base em feedback e aprendizado contínuo.

Quando sua empresa alcança este estágio não apenas otimiza processos, mas também cria novas oportunidades de negócio por meio da IA e está pronta para utilizá-la plenamente.


Exemplos de oportunidades nesta fase:


Com dados de qualidade e uma cultura digital arraigada ao dia a dia da empresa, qualquer organização do agro estará para oferecer serviços e recomendações baseadas em dados em tempo real, além de criar novos serviços digitais para clientes.

Desta forma, surgem novos modelos de negócio e desenvolvimento de plataformas que integrem serviços de IA para monitoramento, previsão e até mesmo comercialização de insumos agrícolas com base em análises preditivas e prescritivas.

Como continuar avançando:


Transforme completamente os processos, reestruture internamente ações que já não fazem mais sentido e prepare o terreno para que a IA seja o pilar central da tomada de decisão e da inovação.

Tenha parceiros de tecnologia para manter a empresa atualizada e sempre com novas ideias e melhorias. Além disso, é muito importante continuar a fomentar a equipe, incentivando uma cultura organizacional que valorize o uso de dados, a experimentação contínua e a inovação, garantindo que todos os níveis da empresa estejam alinhados com a estratégia de dados e IA.


Ter maturidade em dados e uma cultura digital forte dentro da empresa é um processo contínuo e que exige comprometimento, ele não pode ser tratado como apenas um projeto e abandonado em seguida. Além disso, é necessário investimento em tecnologia, capacitação do time e uma cultura organizacional com decisões baseadas em dados no centro.


Tá, e como transformo isso em lucro?


Cada fase de amadurecimento oferece desafios e oportunidades, para sair na frente dos concorrentes (ou correr atrás, caso você tenha demorado muito a iniciar este processo). Se sua empresa conseguir evoluir por essas etapas com comprometimento, pode alcançar a maturidade digital e se posicionar como autoridade, inovar e conquistar mercados, aumentando assim, o lucro de maneira estratégica e confiável.

O futuro do agro pertence a quem souber transformar dados em ações concretas, aumentando sua competitividade, adaptando-se a mudanças e garantindo um crescimento sustentável em um mercado que se torna a cada dia mais dinâmico e exigente.


Assista nossa LIVE sobre qualidade de dados e saiba um pouco masi sobre como aplicar na sua empresa:




Onde usar os dados para aumentar meu lucro no agro?

Usar estrategicamente dados pode aumentar o lucro em diversas áreas. Trouxemos algumas sugestões que podem ser aplicadas no seu negócio:

– Usar dados para analisar mercado, comportamento de compra e histórico de clientes para identificar oportunidades de vendas, melhorar o atendimento e personalizar ofertas.


– Utilizar informações de custos, demanda e concorrência para negociar e definir preços mais competitivos e maximizar a margem de lucro.

– Analisar o histórico de vendas e a previsão de demanda para evitar excessos ou falta de produtos, reduzindo perdas e custos operacionais.

Avaliar o desempenho de fornecedores, prazos de entrega e custos para negociar melhores condições e reduzir gastos.

Usar dados financeiros e de mercado para tomar decisões mais seguras sobre crédito a clientes e parcerias estratégicas.

Analisar o perfil do público-alvo para criar campanhas mais assertivas, aumentando a conversão de leads e a fidelização de clientes.

– Conhecer melhor o seu mercado, comparando seu market share e customer share com potencial de compra e de mercado da sua região, explorando melhor os clientes conhecidos e os não conhecidos.


Ao integrar e analisar de forma conjunta dados de áreas diferentes, você transforma sua visão em uma estratégia clara para o seu negócio, toma decisões mais assertivas e aumenta a lucratividade da sua empresa


Como a BRID pode te ajudar?


Desde a gestão de vendas e clientes até a otimização de estoques, nós podemos te ajudar. Há mais de 22 anos levamos mais inteligência para nossos parceiros. Fornecemos soluções e serviços que atendem às necessidades do setor, pensamos em cada área de uma empresa do agro e podem ser personalizados de acordo com suas necessidades específicas!


Sabemos que ao integrar dados, você pode tomar decisões mais rápidas e seguras, reduzir custos operacionais e maximizar a eficiência da sua produção e vendas. As soluções da BRID, especializadas na gestão para o agro, permitem a integração e automação completa de dados entre setores, proporcionando uma visão clara do desempenho do negócio. Com ferramentas de inteligência de mercado, CRM, integração de dados, estruturação de Datalakes, Data Warehouses, aplicação e desenvolvimento de IA’s, entre outros, a BRID ajuda a identificar oportunidades de mercado, prever demandas, otimizar recursos e aumentar a margem de lucro, tornando a gestão mais ágil e estratégica.

Quem tem medo do Lobo Mau? O agro é mesmo o vilão?

O agronegócio brasileiro muitas vezes é retratado como o vilão em questões ambientais e sociais. Termos negativos são associados frequentemente ao setor, gerando uma imagem de destruição e exploração.

No entanto, os dados mostram um cenário um pouco diferente e essa percepção generalizada nem sempre reflete a realidade. Como somos comprometidos em trazer informações baseadas em dados, corremos atrás para poder provar: o que é verdade e o que é mito sobre o agro?

A verdade é que o agronegócio, como qualquer área produtiva, tem desafios a enfrentar, mas, vamos mostrar neste artigo que o Brasil tem sido um protagonista em iniciativas que conciliam produtividade e sustentabilidade, e está mudando o cenário do agro brasileiro. Para mudar a narrativa de que o agro é o lobo mau da história, é essencial usar números e dados, investir na gestão de imagem e adotar práticas cada vez mais responsáveis.

Dados que revelam o outro lado

Quando falamos em preservação e território plantado, de acordo com a NASA, apenas 7,6% do território brasileiro é ocupado por agricultura, um número muito inferior à média de 20% a 30% observada em outros grandes produtores mundiais. Além disso, quando somadas as áreas de pastagens, o agropecuário brasileiro ocupa 33% do território nacional — um valor que, apesar de relevante, ainda está dentro dos padrões globais. Outro dado importante o Brasil preserva e protege a vegetação nativa em mais de 66% do seu território, uma novidade para muitos, devido a sua pouca divulgação.

A produtividade agrícola do país também reflete avanços tecnológicos e práticas eficientes. Entre 1975 e 2022, a produção de grãos e oleaginosas aumentou 312%, enquanto a área plantada cresceu apenas 61%. Isso demonstra que o Brasil tem priorizado o aumento da produtividade por hectare, principalmente por meio de pesquisas da Embrapa que revolucionou a forma de plantar no Brasil, reduzindo a pressão sobre novos territórios e contribuindo para a preservação ambiental.

Luiz Eduardo Magalhães (LEM), no estado baiano, é um exemplo dessa grande produtividade unida a sustentabilidade. Adotando agricultura de precisão e tecnologia, a cidade recordista em produtividade de soja aumentou sua produção aumentando muito pouco sua área plantada.

A sustentabilidade se tornou o pilar do novo agro brasileiro, existem esforços para proteger áreas naturais e o Brasil tem se movimentado para alinhar suas práticas agrícolas às metas globais. O Plano ABC+ (Agricultura de Baixo Carbono) é um exemplo disso, projetando a redução de emissões por meio de técnicas como plantio direto, recuperação de pastagens degradadas e integração lavoura/pecuária/floresta.

E, quando falamos em sustentabilidade, não falamos apenas em relação a sustentabilidade ambiental, mas também da sustentabilidade do negócio, afinal, se o solo da propriedade for degradado por práticas nocivas, o produtor também perde produtividade e, consequentemente, dinheiro.

Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que o setor agropecuário brasileiro vem reduzindo suas emissões de gases de efeito estufa em uma média de 5% ao ano desde o início dos anos 2000, com taxas ainda mais significativas na última década, que alcançaram os 12% em redução.

Iniciativas como a Liga do Araguaia, que promove a pecuária sustentável na região do Vale do Araguaia, provam que é possível conciliar produção e preservação. Além disso, cerca de 25% de todas as áreas preservadas no Brasil estão dentro de propriedades privadas, evidenciando o papel dos produtores rurais na proteção de florestas nativas e nascentes.

Trabalho escravo: um desafio que vem sendo enfrentado

Apesar dos avanços, existem enormes desafios a serem superados, principalmente causados por atividades ilegais, como a extração ilegal de madeira e os garimpos ilegais, e especialmente quando pensamos na questão do trabalho escravo. Além disso, casos de exploração laboral continuam sendo reportados, isso prejudica a imagem do setor e dificulta as negociações internacionais, especialmente em mercados exigentes como o europeu.

Nesse contexto, os dados se tornam peça chave para combater essas práticas. Eles permitem monitorar e criar mecanismos que garantam a conformidade com padrões éticos e ambientais. Quando o agro começa a utilizar os dados, coíbe ações criminosas que mancham a imagem do setor.

Soluções para isso já existem e estão sendo usadas para mapear a origem dos produtos e as propriedades para verificar se estão alinhados aos critérios de sustentabilidade e respeito aos direitos humanos.

O papel dos dados na transformação do agro

Os números não apenas contam uma história diferente do agronegócio brasileiro, mas também ajudam a construir um setor mais responsável.

A sustentabilidade deixou de ser apenas uma pauta desejável e se tornou uma necessidade estratégica para o agronegócio. O setor, que muitas vezes enfrenta críticas sobre impactos ambientais e sociais, pode reverter essa imagem e utilizar ainda mais a tecnologia para mudar o cenário ambiental brasileiro e se tornar uma referência mundial. Utilizar essas informações não só ajudam a mitigar impactos negativos, como também promovem um modelo de produção alinhado aos princípios do ESG.

A rastreabilidade das cadeias produtivas, o uso de tecnologias para monitoramento ambiental e as políticas públicas baseadas em evidências são ferramentas poderosas para transformar o agro em um exemplo de sustentabilidade.

No quesito ambiental: monitorar e reduzir impactos

Os dados permitem um controle rigoroso sobre os processos produtivos, viabilizando práticas que reduzem impactos ambientais. Por meio de tecnologias como sensores e imagens de satélite, é possível monitorar áreas de cultivo e pastagem em tempo real, garantindo o uso sustentável do solo e o respeito às áreas de preservação.

Rastreabilidade: Informações detalhadas sobre a origem e o trajeto dos produtos agrícolas asseguram que eles sigam padrões sustentáveis.

Recuperação de áreas degradadas: Dados sobre solo e clima ajudam na reabilitação do solo, aumentando a produtividade sem a necessidade de expandir fronteiras agrícolas.

Redução de emissões: O uso de tecnologias baseadas em dados ajuda a identificar e diminuir emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para o cumprimento de acordos climáticos, como o Acordo de Paris.

No quesito social: garantir ética e respeito

O uso de dados também é essencial para combater problemas como o trabalho escravo ou infantil em cadeias produtivas. Ferramentas de análise, como a Zyon com o ESGagro, identificam pontos de risco e garantem a transparência nos processos, protegendo os direitos dos trabalhadores. Além disso, dados ajudam a mapear a inclusão de pequenos produtores, promovendo a diversidade e fortalecendo comunidades rurais.

No quesito governança: tomar decisões baseadas em dados

Decisões guiadas por dados tornam o agronegócio mais eficiente e transparente. Tendo informações precisas em mãos, os gestores priorizam investimentos em tecnologias mais sustentáveis.

Com isso, o setor se torna mais competitivo e ético, tanto no mercado interno quanto no internacional.

O papel dos dados no ESG do agro

A aplicação de dados no agronegócio não é apenas uma ferramenta para evitar problemas; é uma estratégia de transformação. Com informações confiáveis, o agro pode se tornar um exemplo global de sustentabilidade, conciliando alta produtividade com respeito ao meio ambiente e às comunidades.

Monitorar a biodiversidade, recuperar solos e implementar de tecnologias que maximizam a eficiência produtiva podem fazer o agro brasileiro mostrar ao mundo que é possível alimentar o planeta sem esgotar seus recursos.

O governo vem investindo nesta iniciativa, e desde o fim de 2023 iniciou um projeto para recuperar e converter 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis, isso pode dobrar a produção de alimentos sem cortar uma única árvore.

Com a ajuda da tecnologia guiada por dados e um compromisso real com a sustentabilidade e os direitos humanos, além de divulgar as ações reais para uma produção sustentável, podemos mudar a narrativa e nos consolidarmos como líder global na produção de alimentos e na preservação ambiental. No final, os dados provam que o agro não é o vilão. Pelo contrário, ele vem se tornando protagonista de um futuro mais sustentável e responsável. Agora, mais do que nunca, é hora de contar essa história de forma verdadeira e transparente.


CRM x Consultoria: Sua empresa está realmente pronta para implantar um CRM?

Muitas vezes, você nos vê por aqui falando sobre a importância de implantar um CRM e de como isso pode facilitar e potencializar sua empresa e seu faturamento no agronegócio. Mas, a grande questão é: será que sua empresa está pronta para o processo de CRM?

Para que possamos fazer uma reflexão profunda sobre este assunto, primeiro precisamos trazer aqui tudo o que significa essa sigla tão pequena, mas que faz uma enorme diferença no dia a dia da sua equipe de vendas e também no faturamento da sua empresa.

CRM significa Customer Relationship Manager, na tradução: Gestão de Relacionamento com o Cliente. Este processo envolve todo o conjunto de práticas desde estratégias de negócio até ferramentas tecnológicas que ele envolve, por isso, entenda de uma vez por todas: CRM não é apenas um sistema!

Ele envolve todo o gerenciamento e análise de interações da sua equipe de representante com o produtor rural que você atende, gestão de carteira, antecipação de desejos e necessidades, construção de confiança e relacionamento produtor x RTV, otimização de rentabilidade, campanhas mais efetivas para captação de novos clientes, retenção destes mesmos, aumento da rentabilidade das vendas… ou seja, envolve toda a jornada de venda, encantamento do cliente, e quando falamos em encantamento, pensamos que ele deve ser contínuo, só assim este cliente se torna fiel.

Podemos dizer então, que o CRM envolve todo o processo de vendas e se tornou uma das estratégias mais importantes dentro das empresas.

Basicamente, implantar um sistema de CRM possibilita o alcance de inúmeros resultados financeiros para a empresa. Porém, nenhuma estratégia sozinha funciona, ela precisa estar alinhada com outras áreas, principalmente com o marketing.

Como saber o momento certo para implementar um CRM na sua empresa?

Sendo uma pequena ou grande empresa, com certeza você já utiliza um sistema próprio de gestão em vendas que tem funcionado, apesar de, na maioria das vezes, demandar de muito trabalho para reunir informações, extrair dados e gerar insights.

Muitas empresas utilizam o Excel para gestão de CRM, acompanhar contatos, novas compras, ou então podem até utilizar diversas aplicações diferentes para conseguir dar conta de tudo. Acredite, você não está sozinho! Mas será que esta é realmente a melhor forma de fazer esse controle?

Será que essas ferramentas estão realmente ajudando ou estão apenas dificultando o processo de vendas?

Quando você usa o Excel ou vários aplicativos separados, acaba fragmentando as informações e torna mais difícil (ou quase impossível) acompanhar o progresso das vendas de forma assertiva e unificada. Isso significa que você pode perder oportunidades importantes de negócio ou deixar de acompanhar clientes em potencial.

Além disso, essas ferramentas geralmente não oferecem integração entre si, o que dificulta ainda mais o trabalho da sua equipe de RTV’s. Imagine ter que alternar entre diferentes programas para acessar as informações de um mesmo cliente. Isso não só consome tempo, mas também pode levar a erros e duplicação de dados.

A implementação de um sistema CRM é uma parte muito importante da estratégia em empresas do agro atualmente, e segundo a pesquisa do renomado instituto Gartner: existem oito blocos de construção essenciais para iniciativas de CRM, incluindo visão, estratégia, experiência do cliente, colaboração organizacional, processos, informações, métricas e tecnologia.

Os sistemas de CRM são componentes fundamentais desses blocos e desempenham um papel vital na implementação bem sucedida da estratégia de CRM de uma empresa. Eles contribuem para a colaboração organizacional, melhoram os processos, aprimoram a experiência do produtor rural e fornecem métricas valiosas para avaliar o desempenho e informar as decisões estratégicas.

Na sua totalidade, empresários têm motivos e necessidades muito claros quando optam por implementar um sistema de CRM em seus negócios. Entre esses motivos estão a falta de retenção, fidelidade e perda de vendas devido à falta de acompanhamento, a necessidade de melhorar a comunicação entre equipes e a busca por uma ferramenta que centralize os atendimentos.

Existem indicadores claros que sugerem quando é hora de adotar um sistema de CRM: a organização das visitas se torna desafiadora, as informações estão desatualizadas constantemente e/ou há dificuldades em vincular os resultados das campanhas de marketing, apontando que esse é o momento de investir em um CRM.

Reconhece esses sinais aí na sua empresa? Então, esse é o momento para aproveitar os benefícios de um sistema de CRM, assim você consegue estabelecer bases sólidas para o sucesso futuro, garantindo um gerenciamento eficiente de relacionamento com seu cliente e impulsionando o crescimento sustentável.

O uso de um sistema de CRM nos estágios iniciais do crescimento das vendas no agro pode ser especialmente benéfico. Ele ajuda a estabelecer processos de vendas eficazes, gerenciar relacionamentos com os produtores e acompanhar o pipeline de vendas para atender às metas de crescimento do negócio e da sua equipe especializada. Além disso, ele ajuda o seu time a realizar uma consultoria agronômica eficaz, além de economizar tempo na geração de relatórios e orçamentos, que muitas vezes eram feitos na mão pelo RTV.

Mas espere um momento… será que minha empresa está realmente pronta para esse avanço?

Com certeza você leu os últimos parágrafos e pensou que sim, sua empresa precisa melhorar todos estes pontos e se você está aqui, provavelmente eles estão sendo um gargalo na sua operação comercial, mas será que seu time está pronto para dar o próximo passo e implementar um sistema de CRM? Ou será que talvez seja melhor buscar ajuda antes de mergulhar de cabeça nessa nova tecnologia?

Pergunte a si mesmo: suas equipes estão alinhadas e prontas para adicionar este novo modo de trabalho a rotina? Você tem processos claros e eficientes que podem ser otimizados com a ajuda de um CRM? Sua empresa está preparada para lidar com a mudança e aproveitar ao máximo os recursos disponíveis?

Desse modo, buscar a orientação de um consultor empresarial, especialista na área comercial, pode ser a melhor maneira de garantir que você esteja tomando a decisão certa para o seu negócio. Eles podem te ajudar a avaliar suas necessidades, identificar áreas de melhoria e desenvolver uma estratégia sólida para implementar com sucesso um sistema de CRM.

Portanto, antes de dar o próximo passo, reserve um tempo para refletir sobre as necessidades da sua empresa e considere se uma consultoria comercial pode ajudá-lo a alcançar seus objetivos de forma mais eficaz.

→ Aperte o play e saiba como a consultoria pode revolucionar a gestão da sua empresa:


A consultoria pode auxiliar sua empresa a analisar e entender profundamente o seu processo de vendas atual. Isso envolve examinar cada etapa, desde a geração de leads até o fechamento da venda, identificando pontos fortes e áreas de melhoria. Com base nessa análise, a consultoria te ajuda a desenvolver um processo de vendas mais eficiente para que aí sim, o CRM possa entrar e potencializar o seu trabalho e da sua equipe.

Um processo comercial bem estruturado é extremamente necessário para o sucesso da implementação de um CRM, ainda mais quando falamos em agronegócio, que possui diversas particularidades que outros setores não têm. Antes de começar a utilizar uma ferramenta, é importante garantir que todos os membros do time estejam familiarizados com o processo de vendas e saibam seu objetivo final. Pensando nisso, a mensagem é: sua equipe precisa aderir a ideia do CRM junto com você! E é aí que a consultoria entra para te ajudar e abrir novos horizontes que talvez você não esteja conseguindo enxergar.

Um outro ponto é: um CRM que se torna um bicho de sete cabeças no dia a dia jamais vai conquistar um RTV ou consultor de vendas que vai a campo e visita vários produtores e propriedades.

Imagine o seguinte cenário:

João é um novo RTV de uma empresa de insumos e fertilizantes, e se prepara para visitar Carlos, um produtor rural cliente há anos. No entanto, a empresa que João trabalha, a Insumos ABCD não utiliza nenhum sistema de CRM eficaz para gerenciar suas informações comerciais, assim, João precisa anotar dados em sua agenda ou em um arquivo paralelo, que não oferece opções de visualização de histórico de compra, nem preferências.

Durante a visita, João enfrenta dificuldades para acessar as informações, não consegue achar os últimos pedidos de Carlos, suas preferências de insumos ou sementes e detalhes das visitas anteriores. Assim, despreparado e incapaz de oferecer um atendimento personalizado e eficiente, ele acaba não fechando negócio com Carlos, que compra seus insumos com a FGH Insumos, que ofereceu uma experiência melhor de compra.

Essa história é inventada, mas poderia ser real, pois cenas como essa acontecem diariamente em campo, infelizmente. É por isso que insistimos na praticidade e na importância de escolher um sistema que ajude o seu representante, descomplicando a jornada de vendas, pois esse ponto, alinhado a uma consultoria voltada para o agro, é essencial nesta fase de descoberta e aprendizado.

Além disso, a consultoria pode ajudar a definir métricas e indicadores de desempenho que serão rastreados pelo CRM. Isso permite que a empresa acompanhe o progresso, identifique áreas de melhoria e tome decisões informadas com base em dados concretos.

Outro aspecto importante é: capacite sua equipe. Uma consultoria pode oferecer treinamento personalizado para garantir que todo o seu time de vendas saiba como utilizar o CRM de forma eficaz para apoiar o processo e ser mais um fator de sucesso nas vendas, além de melhorar o relacionamento com os clientes.

Ao iniciar o trabalho com a parceria de consultoria comercial, sua empresa garante desenvolvimento estratégico na estruturação do processo comercial antes da implementação de um CRM. Se você garante que o processo de vendas está bem definido e alinhado aos objetivos da empresa, isso maximiza o potencial do CRM e impulsiona o sucesso comercial.

Pronto para começar a potencializar sua jornada de vendas? Nós podemos te ajudar!

A BRID oferece soluções voltadas para o agronegócio, temos expertise de mais de 21 anos neste setor e soluções que unem a consultoria empresarial, tecnologia em CRM e as particularidades do agronegócio, permitindo que sua empresa decole e pratique uma gestão de alta performance.

Fornecemos ferramentas avançadas de CRM, como o Agrofortis, via aplicativo completo de vendas, com versão on e off line, que ajuda seus consultores em campo manter relacionamentos sólidos com produtores, melhorando a comunicação e fidelização e o principal, para profissionalizar seu processo de vendas e ajudar sua equipe a alcançar novos patamares em resultados.

Nosso time é formado por especialistas em data driven e estruturação de processos para agir estrategicamente. Saiba mais sobre nossa consultoria clicando aqui.


Competências Chave para uma Liderança Eficaz

Competências Chave para uma Liderança Eficaz


O agronegócio é uma das principais forças da economia global e também do Brasil: em 2021, um estudo da Embrapa confirmou que o agronegócio brasileiro já alimentava 800 milhões de pessoas, mas com os recordes em safra e exportação, esse número cresce ano a ano. Neste contexto, as empresas que atuam neste setor enfrentam desafios únicos que requerem liderança sólida e competente. Assim, é fundamental desenvolver competências chave para garantir sucesso e sustentabilidade para as organizações e abrir portas para conquistar ainda mais espaço no mercado.


Em nossas publicações anteriores, você já deve ter lido que saímos do mundo VUCA, em que a tecnologia era força motriz para a construção de modelos de negócio, mas o mundo mudou. Hoje vivemos no mundo BANI, em que a transformação digital avança a passos largos. Este conceito de mundo, marca um contexto frágil, ansioso, não-linear e incompreensível, que passou a ser muito usado principalmente no cenário pós-pandemia.


Este cenário traz desafios, as relações entre as ações e reações mudaram e pequenas decisões são capazes de gerar grandes conquistas e também grandes problemas, assim como grandes esforços podem levar a absolutamente lugar nenhum.


As informações correm de forma tão rápida e frequente, que o mundo se tornou também incompreensível, podemos ter grandes quantidades de dados, porém talvez não tenhamos as informações corretas para tomar as melhores decisões.


Assim como os conceitos mudaram, o mundo mudou, mercado mudou e as lideranças também precisam se adaptar a este novo modelo.

Essas mudanças vem do grande avanço tecnológico dos últimos anos, impulsionado pela pandemia, porém, ele também trouxe à tona as competências exigidas para ter sucesso neste novo cenário: as soft skills.


E afinal, quais são as competências chave para liderar neste novo mundo?

Neste artigo vamos abordar cinco competências chave essenciais para uma liderança eficaz no agronegócio: saber planejar, liderar pessoas, saber autoavaliar-se, organizar processos e analisar resultados.

  1. Saber Planejar:

O planejamento estratégico é fundamental em qualquer área, mas principalmente para o agronegócio.

Para liderar com sucesso, o profissional precisa compreender o ciclo de produção, as tendências do mercado, riscos e oportunidades.

Para desenvolver essa competência, temos algumas dicas:

Estude o mercado e analise suas demandas, sucessões familiares, tendências de consumo e mudanças regulatórias para tomar decisões mais informadas e assertivas. Planeje sempre de acordo com as safras, desenvolvendo um plano para a empresa que considere a rotação de culturas, o uso eficiente de recursos naturais e a gestão de pragas.

Também é importante ter controle orçamentário e planejar seus recursos financeiros de forma eficaz, considerando os custos, investimentos em tecnologia, em pessoas e capital de giro.

  1. Liderar Pessoas:

A gestão de equipes é essencial no agronegócio. Líderes precisam inspirar e motivar suas equipes.

Mantenha canais de comunicação abertos e transparentes para garantir que seu time esteja alinhado e com os mesmos objetivos, e que estes sejam os mesmos da empresa. Treine e desenvolva com frequência seus colaboradores, para que todos tenham acesso a aprendizado contínuo. Motive sempre, reconhecendo e recompensando o desempenho individual e coletivo, promovendo um ambiente de trabalho positivo e colaborativo.

  1. Autoavaliar-se:

Um líder está sempre buscando melhorias pessoais e organizacionais. Saber se autoavaliar é uma habilidade essencial para identificar pontos fortes e áreas de melhoria tanto de si mesmo quanto da sua equipe.

Crie o hábito de realizar e receber feedbacks da sua equipe, colegas e superiores para que consiga identificar oportunidades de crescimento e melhoria. Além disso, invista no seu desenvolvimento como profissional e como pessoa, participando de cursos, workshops, entre outros.

  1. Organizar Processos:

O agronegócio precisa de uma excelente eficiência operacional. Por isso, um líder precisa organizar processos para que eles funcionem de forma eficaz, aumentem a produtividade e reduzam os custos.

  1. Analisar Resultados:

A análise de dados é crucial para tomar decisões informadas.

Implementando sistemas para monitorar os setores e coletar dados que permitam acompanhar o desempenho das operações. Também é importante que o líder saiba analisar tendências utilizando os dados, tendo assim previsões mais precisas.

E acima de tudo, tomar sempre decisões baseadas em dados e não apenas em intuição.


Já ouviu o famoso ditado: ‘Nós confiamos em Deus, todos os outros tragam dados.’? O consultor americano William Edward Demings, autor desta frase, sabia muito bem o que dizia, um líder que confia suas decisões em dados, potencializa sua empresa e tem sucesso em seus projetos.

Desenvolvendo essas competências-chave, um líder enfrenta desafios com mais confiança e conduz uma empresa ao sucesso, assim como a si mesmo.


Assista o nosso vídeo e saiba como desenvolver seus gestores para criar uma liderança vencedora:


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A liderança conduzida é um processo que envolve aprendizado contínuo e capacidade de se adaptar às mudanças do mercado e da tecnologia.

Com a abordagem correta, sua empresa estará bem posicionada para prosperar no agronegócio, evoluindo e se transformando constantemente.


Como a BRID pode te ajudar?


Desenvolver uma liderança forte e que utilize a tecnologia a favor da sua empresa pode ser desafiador, porém, com um profissional qualificado e familiarizado às nuances do agronegócio sua empresa pode ter grandes resultados ao qualificar seu time a liderar com excelência.


Para isso, uma consultoria empresarial com base em tecnologia, que acredita e pratica a cultura de dados é essencial, e a BRID pode te ajudar.


Temos expertise de mais de 20 anos no agronegócio e soluções que unem a consultoria empresarial, tecnologia e as particularidades do agronegócio, permitindo que seu negócio decole e pratique uma gestão de alta performance.


Nosso time é formado por especialistas em data driven e estruturação do processo para agir estrategicamente.

Entre em contato conosco e entenda mais como potencializar o seu negócio e ganhar ainda mais espaço no mercado.



Gestão de Estoque no Agro

A gestão de estoque é uma tarefa fundamental em toda a cadeia produtiva do agronegócio, desde a produção de insumos agrícolas até a venda nas lojas de distribuição. Sem uma gestão competente, a empresa pode ter como consequência ruptura de estoque, desperdícios e aumento de custos operacionais, dentre outros prejuízos.


Por que é importante fazer a gestão do seu estoque


Atualmente a gestão de estoque tem um papel estratégico nas empresas do agronegócio, pois é uma forma de manter uma maior vantagem competitiva no mercado.

Na indústria, por exemplo, uma forma de fazer a gestão de estoque na rede de distribuição é através de tecnologias que controlam a gestão de canais mensurando POG (produtos aplicados), o sell in e o sell out de insumos, sementes, defensivos, grãos e todos os suprimentos do segmento do agronegócio.

Quando a gestão de estoque é bem-feita por meio de uma tecnologia de Business Intelligence (BI), os riscos operacionais no estoque são mitigados, mesmo com os diversos processos logísticos e de armazenagem que produtos como fertilizantes, defensivos, sementes e suprimentos necessitam. Possuir uma gestão de estoque automatizada otimiza as operações, reduzindo custos totais e garantindo maior rentabilidade para a empresa.


Vantagens da gestão de estoque:

  1. Redução de investimentos e custos;
  2. Evita ruptura de estoque;
  3. Gestão Preço de Compra X Venda
  4. Planejamento de compras;
  5. Melhores negociações com fornecedores;
  6. Programação de entregas;
  7. Alinhamento com equipe comercial.


Além disso, a gestão de estoque promove uma segurança operacional, proporcionando condições mais favoráveis para a equipe comercial nas vendas dos produtos e com menos riscos de rupturas de pedidos.

Outro ponto importante é o planejamento de compras, pois, com o comprador preparado, é possível fazer melhores negociações com os fornecedores, entregas programadas e alinhadas com as expectativas da equipe comercial.


Estratégias para a gestão de estoque no agronegócio

Para ter uma boa gestão de estoque no seu negócio, é importante implementar algumas estratégias que auxiliarão na competitividade da empresa, proporcionando mais vendas e, consequentemente, maior lucro.

Confira a seguir algumas estratégias que você pode aplicar no seu negócio:

  1. Controle de datas de validades dos produtos
  2. Visão do giro de estoque
  3. Análise de performance dos fornecedores
  4. Gestão de Preço dos produtos
  5. Gestão de Saldo de Estoque

Como são diversos dados para aplicar as estratégias, é importante adotar indicadores para fazer o acompanhamento dos processos da gestão. Veja uma lista de indicadores essenciais para a gestão estratégica de estoque:

  1. Compras
  2. Vendas
  3. Variação Compra X Venda
  4. Gestão de Estoque
  5. Saldo (Compra e Venda com entrega futura, Pedidos e Realizado)
  6. Giro (Prazo e Custo médio)
  7. Avaliação de Fornecedor
  8. Curva ABC de Produtos
  9. Planejamento de Estoque
  10. Controle de Lote (Validade de Produtos e Projeto de perda Financeira com estoque parado)


Como a tecnologia pode contribuir ainda mais para a gestão de estoque?


Ter eficiência e otimização dos processos operacionais com suprimentos na gestão de estoque pode ser resolvida através de um sistema especializado para o agronegócio. Uma solução de gestão de estoque orientada por dados permite potencializar os resultados da empresa, além de todas as vantagens citadas anteriormente.


Confira a seguir as vantagens que uma solução de gestão de estoque pode proporcionar para o agro:

• Controle de datas de validades com alerta

Controle automático das datas de validades dos produtos com alertas, atrelando o consumo do período aos prazos de validades dos produtos. Previna o giro de estoque e evite perdas com produtos vencidos.

• Visão do giro de estoque

Movimentação estratégica e rentável através de uma visão precisa do giro de estoque, a fim de estimar a saída de produtos por filial, grupo e fabricante.

• Análise de performance dos fornecedores

Por meio de ranking de prazos de entregas, comparação das margens entre os fabricantes, ranking dos produtos mais comprados X produtos mais vendidos.

• Gestão de Preço dos produtos

Compare historicamente o menor e maior preço em um determinado período.

• Gestão de Saldo de Estoque

Garanta o equilíbrio no giro de estoque dentro do conceito de “just in time” sem sobras e falta de produtos, com entradas e saídas alinhadas com as demandas comerciais.



A BRID Soluções conta com um sistema especializado na gestão dos suprimentos voltado para o agronegócio. Um sistema de Business Intelligence (BI) que auxilia tanto na compra quanto na venda de suprimentos agrícolas. Tenha de forma automática, prática e fácil o controle de todos os suprimentos da sua empresa.


O módulo Agroview Suprimentos é um software de BI desenvolvido especialmente para distribuidores de insumos e cooperativas que querem melhorar a gestão do seu estoque com facilidade por meio de tecnologia.


Portanto, podemos concluir que fazer a gestão de estoque manualmente em planilhas pode provocar demora na confecção de relatórios, erros nas informações apresentadas e prejudicar os resultados do negócio.


Fazer o uso de tecnologias especializadas é a melhor forma de potencializar os resultados da sua empresa agro.

Gostaria de saber mais sobre a melhor Solução de Gestão de Estoque para o agronegócio? Solicite uma demonstração gratuita com um de nossos consultores.


Quer ficar por dentro das novidades do agro e receber convites para webinars e eventos exclusivos da Brid? Faça parte do Clube dos Dados, uma comunidade para interessados em tecnologia no agronegócio. Junte-se a nós e prepare-se para o futuro.

Informação X intuição, como o agronegócio pode profissionalizar a gestão baseada em dados e aumentar resultados

Todo negócio precisa ser competitivo para atingir seus objetivos e se destacar da concorrência. Os dias de hoje exigem mais profissionalismo das empresas. Antigamente, empresários podiam confiar apenas em sua intuição, experiência de vida ou se baseando em modelos de mercado.

Atualmente, com os dados sendo o novo petróleo, o cenário é diferente. Eles são o combustível para qualquer empresa se manter rodando no mercado. Ou seja, quem souber explorar e refinar os dados pode sair na frente da concorrência e multiplicar os seus resultados.


Se sua empresa tem um objetivo, a informação mostra o caminho


O modelo de Inteligência Competitiva (IC) tem a possibilidade de melhorar os resultados de acordo com os objetivos da empresa. Para isso, é importante identificar quais estratégias serão implementadas através de pessoas, processos, sistemas e tecnologias, e assim vender mais.

Uma vez definidos os objetivos estratégicos, é possível entender onde a empresa deseja chegar. O próximo passo é estabelecer planos e técnicas alinhados com os objetivos para atingir as metas da empresa, podendo ser: aumentar a participação de mercado (market share), aumentar a participação no potencial de compra do cliente (customer share), faturamento e outros.


Para medir resultados e propor o objetivo estratégico, é preciso seguir o seguinte fluxo da informação:

Fluxo da Informação


Informação X Intuição dos acontecimentos de mercado


Há algum tempo era muito comum as empresas serem pegas de surpresas por eventualidades como quebra de safra, imprevistos meteorológicos com clima e tempo, acontecimentos políticos, econômicos. Elas reagiam a esses eventos de maneira despreparada, o que culminava em decisões erradas que traziam consequências negativas e perdas de oportunidades de mercado.

A tecnologia se torna, nesse momento, um braço direito, afim de prever ameaças e oportunidades através de histórico e dados, uma vez que sistemas especializados permitem dar informações fundamentais para as tomadas de decisão.

As tomadas de decisão são mais assertivas por meio de tecnologia de Business Intelligence (BI), pois a empresa pode se antecipar às ações nos mercados através de análises de histórica dos dados e tendências.


Vamos dar um exemplo prático:

Um distribuidor de insumos precisa saber o histórico de venda e compra de produtos para não correr o risco de ficar sem estoque, ou até mesmo correr o risco de o estoque vencer. Para acompanhar as movimentações e fazer o planejamento da quantidade de produto necessária, um sistema especializado pode ser a solução para otimizar o processo e reduzir os custos das operações. Além de auxiliar no monitoramento do desempenho da sua equipe comercial nas vendas por produtos específicos. Tudo isso só é possível com a implantação da Inteligência Competitiva.


Vantagens de implantar a Inteligência Competitiva (IC)


Podemos tirar diversas vantagens após a implementação desse modelo, como:

  1. Custos menores: o custo de acesso à informação e conhecimento tendem a diminuir uma vez que a Inteligência Competitiva já está sistematizada. Podendo ser implantada por tecnologias como Business Intelligence e outros.
  2. Ter uma gestão proativa ao invés de reativa: a empresa passa a se antecipar aos acontecimentos do mercado, por meio de análises de dados e de tendências.
  3. Aproveitar mais oportunidades: a Inteligência Competitiva proporciona em termos de informação estratégica com maior capacidade para aproveitar as oportunidades e evitar ameaças.
  4. Foco estratégico: A IC permite um controle e a busca das informações essenciais para a tomada de decisão correta.
  5. Visão ampliada dos gestores: com indicadores internos da empresa, o modelo de IC concede aos gestores uma visão global em relação aos negócios.
  6. Resultados esperados conforme estratégias: Uma vez definidos os objetivos da empresa, todos os processos são orientados às estratégias.

Como implementar a Inteligência Competitiva


Uma pesquisa da Revista Fortune revelou que menos de 10% das estratégias formuladas são efetivamente executadas. Na maioria das vezes, o insucesso é consequência de má execução, não da estratégia elaborada.


Além disso, estima-se que a maior parte dos gestores se dedicam às operações, ao invés do acompanhamento e elaboração das estratégias. Isso pode desfavorecer gravemente o alinhamento da metodologia da estratégia implementada no agronegócio, prejudicando os resultados finais.

Por isso, a Inteligência Competitiva deve promover um processo sistemático de transformação dos dados em informações e conhecimentos para então, com o olhar analítico dos gestores, indicar os objetivos e as necessidades do distribuidor.

Para aproveitar mais as oportunidades através da IC, o gestor deve utilizar indicadores de aproveitamento de mercado, como market share (potencial de mercado) e customer share (potencial de cliente). Além desses, indicadores como faturamento, vendas por produto e gestão de estoque são cruciais para se ter uma visão global da empresa.


Nos dias de hoje, uma exigência do mercado e da IC é a capacidade de ler dados, que pode ser feita por meio de informações fornecidas por sistemas especializados. Entenda qual a importância da alfabetização de dados para a sua empresa e como isso afeta na prática os seus resultados.

Com a quantidade de dados que vem crescendo exponencialmente nos últimos tempos, a transformação digital tem se tornado inevitável na maior parte das corporações, inclusive no segmento do agronegócio. Já citamos em outro artigo anteriormente como implementar a transformação digital nas empresas do agro e como isso traz inúmeras vantagens para a empresa.


Podemos concluir que para estar à frente de possíveis ameaças, concorrência, prever resultados e agir com foco nas tomadas de decisões assertivas, é necessário implementar tecnologias precisas que contribuem para os objetivos de uma empresa.


Gostaria de saber um pouco mais sobre as soluções que a Brid tem? Solicite uma demonstração gratuita.

Como a tecnologia contribui para o sucesso das campanhas de incentivo das indústrias do agronegócio

As campanhas de incentivo aprofundam o relacionamento com o cliente e aumentam o consumo, sendo cada vez mais populares em todos os setores, inclusive do agronegócio.


Também conhecidos por programa de fidelidade, são realizados por meio de troca, podendo até ser feito através de pontos e trocados por produtos e serviços.

Além de fomentar o consumo, essas campanhas trazem economia, fidelizam o consumidor e dão dinâmica no mercado. E no agronegócio não podia ser diferente.


Como funciona uma campanha de incentivo?


Vamos dar um exemplo, uma indústria precisa saber se alguma campanha de venda está dando certo ou não. Antigamente, isso era mensurado manualmente, através de planilhas e contas infinitas.

Atualmente, após a transformação digital – que falamos um pouco mais nesse artigo aqui – essas campanhas podem ser mensuradas através da transmissão de dados automatizada pela tecnologia do EDI e contabilizadas num sistema de integração de dados, como o Business Intelligence (BI).

A transformação digital contribuiu com alguns fatores, como: o crescimento das negociações e de compras online, novos modelos de negócios, dentre outros que também foram alavancados pela pandemia, forçando muitas empresas a utilizar mais a tecnologia nos seus negócios.


Quais os benefícios das campanhas de incentivo?


Como já citamos anteriormente, as campanhas de incentivo trazem vantagens tanto para a indústria quanto para o distribuidor. É uma forma de tornar o mercado dinâmico e ativo, fidelizando o consumidor final e com o benefício de ganho para ambas as partes.

Podemos listar mais alguns benefícios das campanhas de incentivo no setor do agronegócio:

  1. Fator de diferenciação no mercado;
  2. Melhora do engajamento com o cliente;
  3. Compartilhamento de valores e crescimento, auxiliando no desenvolvimento em conjunto.


Como a tecnologia pode contribuir ainda mais para o sucesso das campanhas?


Antigamente, as campanhas de incentivo eram mensuradas de forma limitada, por planilhas e conferência manual de cadernos de movimentação financeira, por exemplo. Hoje em dia é possível acompanhar a qualidade da campanha de forma mais rápida e com tecnologia.


O Conecta BRID é o exemplo de solução que faz a apuração de campanhas de incentivo.


Desenvolvido para captar e tratar dados de todas as etapas e permitir o compartilhamento instantâneo de informações, o Conecta BRID proporciona melhora nos processos facilitando nas tomadas de decisões.


Veja como a Syngenta conseguiu estruturar as suas campanhas de incentivo em mais de 200 canais de distribuição. Baixe o case de sucesso.

Com o EDI (Electronic Data Interchange) – Conecta BRID – a cadeira produtiva é interconectada da produção à distribuição, proporcionando uma integração completa entre fornecedores, indústrias, distribuidores e revendedores.


E ainda, associado ao sistema BI Agroview, tudo fica automatizado. O EDI se conecta ao Agroview e lê o ERP com a geração de notas de todos os produtos, dessa forma, o distribuidor terá acesso aos dados de maneira intuitiva e a indústria tem acesso à informação apenas do que diz respeito aos produtos dela. Cada indústria vai receber o produto de acordo com o seu portfólio através da análise de dados. Assim é possível manter a privacidade e segurança dos dados, sem comprometer nenhum player do mercado.


A apuração de uma campanha é fundamental para as indústrias, aumentando as vendas nos distribuidores agrícolas, sell in e sell out, e também para saber se os investimentos serão recompensados.


Dessa forma, distribuidor que teve o melhor desempenho pode receber a premiação da indústria parceira por meio da comprovação dos seus resultados através dos indicadores que estão automatizados em um sistema de integração de dados.

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