

Como reverter perda de margem de lucro no agronegócio
Falar sobre margem de lucro no agronegócio é tocar em um ponto sensível, e ao mesmo tempo absolutamente estratégico para as organizações. O agro move bilhões e responde por uma fatia expressiva do PIB nacional (23,2% em 2024), inclusive, neste ano a previsão do PIB do agronegócio é de crescimento, de acordo com a CNA ele pode atingir um valor de R$ 3,79 trilhões. Assim, é muito comum imaginar que a rentabilidade acompanha o tamanho, mas, nós sabemos que a realidade no campo e nas áreas comerciais das empresas que sustentam esse ecossistema tem mostrado outro cenário: faturamento alto, porém com margens baixas, e uma gestão cada vez mais pressionada a entregar resultados em meio um mercado que se torna cada vez mais complexo.
Não é que o agro não esteja vendendo, a questão é: como o agro está vendendo. A margem vem sendo diluída em práticas comerciais pouco orientadas por dados, decisões baseadas em histórico ou intuição, é afetada por fatores como: clima, câmbio, regulamentações, concorrência, e as empresas vivem uma dificuldade recorrente de acompanhar, com precisão, o que está de fato gerando lucro e o que apenas está movimentando o caixa. Essa diferença, que parece sutil, é o que separa empresas sustentáveis das que vivem um ciclo ininterrupto de ‘apagar incêndios’.
“Margem não se ganha no final, se constrói desde o início.”
A construção de margem no agro começa na estratégia, passa pela operação e se consolida na execução comercial. Não adianta apenas cortar custos, é preciso vender melhor.
E vender melhor exige informação de qualidade, gestão eficiente e inteligência de dados.
Agora, imagine uma distribuidora que vende R$ 500 milhões em insumos por ano, mas não consegue identificar quais produtos, clientes ou regiões realmente geram lucro para a empresa. Ou uma cooperativa que processa milhares de toneladas de grãos sem saber exatamente onde está perdendo margem na cadeia. Esse cenário, infelizmente, é mais comum do que deveria ser.
O setor enfrenta uma realidade complexa: margens achatadas, volatilidade de preços, custos operacionais crescentes e uma pressão constante por eficiência. Enquanto isso, decisões críticas sobre precificação, mix de produtos e estratégias comerciais são tomadas com base em dados pela metade ou desatualizados.
Minha margem está sumindo. Mas onde?
O problema da margem não nasce apenas na precificação. Ele começa, muitas vezes, na raiz da estrutura comercial. Quando uma empresa precifica um produto apenas com base no que o concorrente está fazendo, sem levar em conta sua real estrutura de custo, histórico de margem por canal ou perfil de cliente, além disso, existe uma dificuldade de negociar a compra dos produtos, e infelizmente, com essas ações ela já está abrindo mão de uma parte do seu lucro. O mesmo vale para organizações que definem campanhas e bonificações com base em volume de venda, sem considerar o impacto disso na rentabilidade por categoria, ou que não revisam seus estoques a tempo e acabam pressionadas a escoar produto com descontos agressivos no fim da janela de plantio. Em todos esses casos, a margem não está sendo destruída na ponta da venda, mas sim em uma cadeia de decisões mal tomadas, que começa bem antes da entrega do produto.
No agro, vivemos a pressão diária de equilibrar volume, validade preço e custo e a verdade que poucos dizem em voz alta é que muitas vezes se vende muito… mas se lucra pouco.
O problema da margem de lucro no agro não costuma estar em um único ponto. Ele é sistêmico. Começa, muitas vezes, em situações como:
- Preços definidos no “feeling”, sem inteligência de mercado.
- Falta de padrão nas condições comerciais, variando por cliente ou região, sem políticas claras de precificação.
- Estoques superdimensionados ou mal distribuídos, gerando capital parado ou perdas por vencimento.
- Falta de visão sobre produtos do portfólio com maior margem e maior giro.
- Equipes comerciais orientadas (ou melhor, desorientadas) a volume, e não a rentabilidade.
É igualzinho água escoando pelos dedos: você sente o peso do volume, mas vê sua rentabilidade escorrendo entre os dedos.
A zona de conforto comercial
Muitas empresas seguem operando com uma estrutura comercial voltada ao empurro de produtos, sem olhar para a qualidade da venda.
É comum vermos empresas do agro operando com margens apertadas por venderem quase exclusivamente commodities ou produtos líderes, sem trabalhar diferenciação, segmentação de clientes ou inteligência promocional, além disso, sem nem mesmo oferecer produtos com maior rentabilidade e mostrar seus benefícios aos clientes.
Enquanto isso, produtos de maior margem seguem parados no estoque, clientes de alto potencial seguem mal trabalhados, e vendedores seguem no modo automático.
Dentre os citados, um ponto crítico é a falta de segmentação da carteira de clientes. É muito comum encontrar estruturas comerciais que tratam todos os clientes da mesma forma, oferecendo os mesmos prazos, descontos e campanhas, independentemente do potencial de compra, fidelidade, rentabilidade ou grau de relacionamento. Isso faz com que empresas invistam tempo e esforço em clientes que agregam pouco, enquanto os que realmente sustentam o faturamento muitas vezes seguem sem uma abordagem estratégica. O que vemos, no dia a dia, é que muitas empresas conhecem seu volume em vendas, mas não conhecem seu lucro.
Sabem quanto vendem, mas não sabem para quem vale a pena vender mais, quanto custa cada venda, e, nesse ponto, a falta de visibilidade custa caro.
O reflexo disso é uma equipe comercial muitas vezes orientada apenas a bater metas de faturamento, sem clareza sobre o que é lucrativo para a empresa. Assim, seguem empurrando os produtos líderes, que giram rápido, mas que entregam pouco retorno para a margem da empresa. Dessa forma, produtos que poderiam mudar o cenário ficam encalhados por falta de direcionamento ou incentivo e ainda podem resultar em perdas por vencimento.
E assim, o discurso de que “o mercado está difícil” se repete ano após ano, como se fosse um destino inevitável e não uma consequência de escolhas estratégicas.
Mas é possível mudar esse cenário. E a transformação começa pelo acesso aos dados certos. Quando falamos de gestão orientada a dados, não estamos nos referindo apenas a relatórios bonitos ou dashboards complexos. Estamos falando da capacidade real de enxergar, em tempo real, onde a margem está sendo construída e onde está sendo perdida. Isso significa cruzar informações de vendas, custos, estoque, carteira de clientes, performance de vendedores, canal de distribuição e região. Significa ter clareza sobre quais produtos, combinados a quais perfis de cliente, entregam o melhor retorno. E, principalmente, significa deixar de agir sem direcionamento.
Os erros mais comuns
Gestão de margem baseada em médias
O erro mais comum é gerenciar margem olhando apenas para médias gerais. Uma distribuidora pode ter margem média de 15%, mas esconder produtos que podem ter gerado margens negativas de -5% e outros que alcançam a rentabilidade de 40%.
Áreas da empresa desconectadas
Vendas focadas em volume, financeiro em prazos, operações em eficiência, mas ninguém olha para o impacto que causam na margem da empresa. Essa falta de conexão muitas vezes gera decisões que podem prejudicar o resultado global.
Análise retrospectiva
Muitas empresas só descobrem que tiveram margem ruim quando já é tarde demais. A análise acontece no final do mês, com dados do mês anterior, para tomar decisões que só terão efeito no próximo mês. É muito importante sim, olhar para o passado, mas para analisá-lo e planejar o futuro.
Falta de benchmark interno
Sem comparar produtos, clientes, regiões ou períodos, fica impossível identificar as melhores estratégias e replicá-las. Cada área vira uma ilha e assim, a maré vai subindo.
Sistemas desconectados
ERP, CRM, BI, cada um com sua base de dados e sua versão da verdade. Ter que cruzar esses dados de forma consome muito tempo e deixa margem para erros, comprometendo a qualidade das análises.
E como mudar esse cenário?
Mudar exige mais do que boa vontade. Exige gestão e clareza estratégica, além de disciplina para executar.
A boa notícia é que essa transformação não precisa mudar toda a sua operação do dia pra noite, ela pode ser incremental, começando com casos específicos e ir expandindo gradualmente. O importante é começar agora, porque cada dia de atraso é lucro perdido.
Pensando nisso, separamos alguns caminhos para que você comece a mudar o jogo:
- Conheça sua carteira a fundo. Nem todo cliente precisa do mesmo tipo de atendimento, nem todo canal traz o mesmo lucro. Segmentar a carteira com base em margem, volume, frequência e potencial permite tomar decisões mais assertivas e focar nos clientes certos.
- Trabalhe com metas inteligentes. Equipes comerciais precisam de metas que incentivem a rentabilidade, e não apenas o volume. Margem líquida, mix de produtos e giro de estoque devem sempre entrar na régua.
- Revise sua política comercial com base em dados. Descontos, bonificações, prazos e condições de pagamento devem estar conectados à margem. Do contrário, a política comercial vira um buraco por onde o lucro escoa sem você nem ver.
- Monitore indicadores em tempo real ou pelo menos D-1. Tomar decisões com base em relatórios trimestrais é o mesmo que dirigir olhando apenas pelo retrovisor, você sempre está atrasado e corre o risco de perder oportunidades no presente ou futuro. Quem atua com inteligência de dados consegue ver o que está acontecendo agora e agir antes que qualquer problema vire prejuízo, e também consegue olhar com inteligência para o futuro.
Essa mudança de cultura (gestão reativa para preditiva) exige tempo, exige engajamento dos líderes e exige disciplina. Mas ela é, hoje, o único caminho possível para proteger a rentabilidade. Porque margem não se constrói com sorte. Margem é consequência direta de decisões bem tomadas, e decisões bem tomadas se fazem com informação.
O poder dos dados na gestão de margem
Entenda o seu presente
O primeiro passo é saber exatamente onde você está. Uma análise descritiva dos seus dados te ajuda a visualizar margens por múltiplas dimensões: produto, cliente, região, canal, período. Dashboards interativos substituem planilhas estáticas, te ajudando a explorar mais profundamente as informações, com melhor visibilidade.
Descubra o porquê
Não basta saber que a margem caiu, é preciso entender por quê. Usando seus dados para diagnóstico, você consegue enxergar mudanças na margem e identificar rapidamente que está afetando sua performance.
Otimizando decisões
Usando seus dados de forma prescritiva pode enxergar as melhores ações para maximizar margem, talvez a princípio você necessita de uma consultoria para te auxiliar por todo este caminho, seus dados podem recomendar o mix ideal de produtos, te ajudar com as segmentações de cliente, ou direcionar melhor seus recursos.
O resultado? Um processo de venda mais estratégico, com metas e lucro conectados e decisões baseadas em fatos, não em achismos.
O papel da BRID nesse novo modelo
É aqui que a tecnologia e consultoria estratégica entram como braço de apoio para empresas do agro. A BRID desenvolve soluções e presta serviços que ajudam você a enxergar, entender e transformar seus dados em decisões de negócio com foco direto na rentabilidade.
- Monitore margem por produto, canal, cliente ou região;
- Analise cenários para apoiar decisões de precificação e campanhas mais inteligentes;
- Tenha visibilidade sobre a saúde da carteira de clientes, saiba qual é seu mercado conhecido e qual o desconhecido, com foco em potencial de margem, cliente e região;
- Integre as informações com o seu time comercial, levando inteligência de dados para quem está na ponta, trazendo o lucro para sua empresa.
Esse é o papel da BRID: ajudar empresas do agro a tomarem as rédeas da sua rentabilidade. Porque no agro, margem é mais do que número. É sustentabilidade, é futuro.
Ao final, a pergunta não é mais se os dados podem ajudar a melhorar a margem. A pergunta é: quando a sua empresa ainda vai perder sem enxergar com clareza onde está ganhando e onde está perdendo?agro começa na estratégia, passa pela operação e se consolida na execução comercial. Não adianta apenas cortar custos, é preciso vender melhor.
E vender melhor exige informação de qualidade, gestão eficiente e inteligência de dados.
Agora, imagine uma distribuidora que vende R$ 500 milhões em insumos por ano, mas não consegue identificar quais produtos, clientes ou regiões realmente geram lucro para a empresa. Ou uma cooperativa que processa milhares de toneladas de grãos sem saber exatamente onde está perdendo margem na cadeia. Esse cenário, infelizmente, é mais comum do que deveria ser.
O setor enfrenta uma realidade complexa: margens achatadas, volatilidade de preços, custos operacionais crescentes e uma pressão constante por eficiência. Enquanto isso, decisões críticas sobre precificação, mix de produtos e estratégias comerciais são tomadas com base em dados pela metade ou desatualizados.
Minha margem está sumindo. Mas onde?
O problema da margem não nasce apenas na precificação. Ele começa, muitas vezes, na raiz da estrutura comercial. Quando uma empresa precifica um produto apenas com base no que o concorrente está fazendo, sem levar em conta sua real estrutura de custo, histórico de margem por canal ou perfil de cliente, além disso, existe uma dificuldade de negociar a compra dos produtos, e infelizmente, com essas ações ela já está abrindo mão de uma parte do seu lucro. O mesmo vale para organizações que definem campanhas e bonificações com base em volume de venda, sem considerar o impacto disso na rentabilidade por categoria, ou que não revisam seus estoques a tempo e acabam pressionadas a escoar produto com descontos agressivos no fim da janela de plantio. Em todos esses casos, a margem não está sendo destruída na ponta da venda, mas sim em uma cadeia de decisões mal tomadas, que começa bem antes da entrega do produto.
No agro, vivemos a pressão diária de equilibrar volume, validade preço e custo e a verdade que poucos dizem em voz alta é que muitas vezes se vende muito… mas se lucra pouco.
O problema da margem de lucro no agro não costuma estar em um único ponto. Ele é sistêmico. Começa, muitas vezes, em situações como:
- Preços definidos no “feeling”, sem inteligência de mercado.
- Falta de padrão nas condições comerciais, variando por cliente ou região, sem políticas claras de precificação.
- Estoques superdimensionados ou mal distribuídos, gerando capital parado ou perdas por vencimento.
- Falta de visão sobre produtos do portfólio com maior margem e maior giro.
- Equipes comerciais orientadas (ou melhor, desorientadas) a volume, e não a rentabilidade.
É igualzinho água escoando pelos dedos: você sente o peso do volume, mas vê sua rentabilidade escorrendo entre os dedos.
A zona de conforto comercial
Muitas empresas seguem operando com uma estrutura comercial voltada ao empurro de produtos, sem olhar para a qualidade da venda.
É comum vermos empresas do agro operando com margens apertadas por venderem quase exclusivamente commodities ou produtos líderes, sem trabalhar diferenciação, segmentação de clientes ou inteligência promocional, além disso, sem nem mesmo oferecer produtos com maior rentabilidade e mostrar seus benefícios aos clientes.
Enquanto isso, produtos de maior margem seguem parados no estoque, clientes de alto potencial seguem mal trabalhados, e vendedores seguem no modo automático.
Dentre os citados, um ponto crítico é a falta de segmentação da carteira de clientes. É muito comum encontrar estruturas comerciais que tratam todos os clientes da mesma forma, oferecendo os mesmos prazos, descontos e campanhas, independentemente do potencial de compra, fidelidade, rentabilidade ou grau de relacionamento. Isso faz com que empresas invistam tempo e esforço em clientes que agregam pouco, enquanto os que realmente sustentam o faturamento muitas vezes seguem sem uma abordagem estratégica. O que vemos, no dia a dia, é que muitas empresas conhecem seu volume em vendas, mas não conhecem seu lucro.
Sabem quanto vendem, mas não sabem para quem vale a pena vender mais, quanto custa cada venda, e, nesse ponto, a falta de visibilidade custa caro.
O reflexo disso é uma equipe comercial muitas vezes orientada apenas a bater metas de faturamento, sem clareza sobre o que é lucrativo para a empresa. Assim, seguem empurrando os produtos líderes, que giram rápido, mas que entregam pouco retorno para a margem da empresa. Dessa forma, produtos que poderiam mudar o cenário ficam encalhados por falta de direcionamento ou incentivo e ainda podem resultar em perdas por vencimento.
E assim, o discurso de que “o mercado está difícil” se repete ano após ano, como se fosse um destino inevitável e não uma consequência de escolhas estratégicas.
Mas é possível mudar esse cenário. E a transformação começa pelo acesso aos dados certos. Quando falamos de gestão orientada a dados, não estamos nos referindo apenas a relatórios bonitos ou dashboards complexos. Estamos falando da capacidade real de enxergar, em tempo real, onde a margem está sendo construída e onde está sendo perdida. Isso significa cruzar informações de vendas, custos, estoque, carteira de clientes, performance de vendedores, canal de distribuição e região. Significa ter clareza sobre quais produtos, combinados a quais perfis de cliente, entregam o melhor retorno. E, principalmente, significa deixar de agir sem direcionamento.
Os erros mais comuns
Gestão de margem baseada em médias
O erro mais comum é gerenciar margem olhando apenas para médias gerais. Uma distribuidora pode ter margem média de 15%, mas esconder produtos que podem ter gerado margens negativas de -5% e outros que alcançam a rentabilidade de 40%.
Áreas da empresa desconectadas
Vendas focadas em volume, financeiro em prazos, operações em eficiência, mas ninguém olha para o impacto que causam na margem da empresa. Essa falta de conexão muitas vezes gera decisões que podem prejudicar o resultado global.
Análise retrospectiva
Muitas empresas só descobrem que tiveram margem ruim quando já é tarde demais. A análise acontece no final do mês, com dados do mês anterior, para tomar decisões que só terão efeito no próximo mês. É muito importante sim, olhar para o passado, mas para analisá-lo e planejar o futuro.
Falta de benchmark interno
Sem comparar produtos, clientes, regiões ou períodos, fica impossível identificar as melhores estratégias e replicá-las. Cada área vira uma ilha e assim, a maré vai subindo.
Sistemas desconectados
ERP, CRM, BI, cada um com sua base de dados e sua versão da verdade. Ter que cruzar esses dados de forma consome muito tempo e deixa margem para erros, comprometendo a qualidade das análises.
E como mudar esse cenário?
Mudar exige mais do que boa vontade. Exige gestão e clareza estratégica, além de disciplina para executar.
A boa notícia é que essa transformação não precisa mudar toda a sua operação do dia pra noite, ela pode ser incremental, começando com casos específicos e ir expandindo gradualmente. O importante é começar agora, porque cada dia de atraso é lucro perdido.
Pensando nisso, separamos alguns caminhos para que você comece a mudar o jogo:
- Conheça sua carteira a fundo. Nem todo cliente precisa do mesmo tipo de atendimento, nem todo canal traz o mesmo lucro. Segmentar a carteira com base em margem, volume, frequência e potencial permite tomar decisões mais assertivas e focar nos clientes certos.
- Trabalhe com metas inteligentes. Equipes comerciais precisam de metas que incentivem a rentabilidade, e não apenas o volume. Margem líquida, mix de produtos e giro de estoque devem sempre entrar na régua.
- Revise sua política comercial com base em dados. Descontos, bonificações, prazos e condições de pagamento devem estar conectados à margem. Do contrário, a política comercial vira um buraco por onde o lucro escoa sem você nem ver.
- Monitore indicadores em tempo real ou pelo menos D-1. Tomar decisões com base em relatórios trimestrais é o mesmo que dirigir olhando apenas pelo retrovisor, você sempre está atrasado e corre o risco de perder oportunidades no presente ou futuro. Quem atua com inteligência de dados consegue ver o que está acontecendo agora e agir antes que qualquer problema vire prejuízo, e também consegue olhar com inteligência para o futuro.
Essa mudança de cultura (gestão reativa para preditiva) exige tempo, exige engajamento dos líderes e exige disciplina. Mas ela é, hoje, o único caminho possível para proteger a rentabilidade. Porque margem não se constrói com sorte. Margem é consequência direta de decisões bem tomadas, e decisões bem tomadas se fazem com informação.
O poder dos dados na gestão de margem
Entenda o seu presente
O primeiro passo é saber exatamente onde você está. Uma análise descritiva dos seus dados te ajuda a visualizar margens por múltiplas dimensões: produto, cliente, região, canal, período. Dashboards interativos substituem planilhas estáticas, te ajudando a explorar mais profundamente as informações, com melhor visibilidade.
Descubra o porquê
Não basta saber que a margem caiu, é preciso entender por quê. Usando seus dados para diagnóstico, você consegue enxergar mudanças na margem e identificar rapidamente que está afetando sua performance.
Otimizando decisões
Usando seus dados de forma prescritiva pode enxergar as melhores ações para maximizar margem, talvez a princípio você necessita de uma consultoria para te auxiliar por todo este caminho, seus dados podem recomendar o mix ideal de produtos, te ajudar com as segmentações de cliente, ou direcionar melhor seus recursos.
O resultado? Um processo de venda mais estratégico, com metas e lucro conectados e decisões baseadas em fatos, não em achismos.
O papel da BRID nesse novo modelo
É aqui que a tecnologia e consultoria estratégica entram como braço de apoio para empresas do agro. A BRID desenvolve soluções e presta serviços que ajudam você a enxergar, entender e transformar seus dados em decisões de negócio com foco direto na rentabilidade.
- Monitore margem por produto, canal, cliente ou região;
- Analise cenários para apoiar decisões de precificação e campanhas mais inteligentes;
- Tenha visibilidade sobre a saúde da carteira de clientes, saiba qual é seu mercado conhecido e qual o desconhecido, com foco em potencial de margem, cliente e região;
- Integre as informações com o seu time comercial, levando inteligência de dados para quem está na ponta, trazendo o lucro para sua empresa.
Esse é o papel da BRID: ajudar empresas do agro a tomarem as rédeas da sua rentabilidade. Porque no agro, margem é mais do que número. É sustentabilidade, é futuro.
Ao final, a pergunta não é mais se os dados podem ajudar a melhorar a margem. A pergunta é: quando a sua empresa ainda vai perder sem enxergar com clareza onde está ganhando e onde está perdendo?
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Todos os dias as empresas produzem e lidam com uma quantidade gigante de dados, provenientes de diversas fontes e ambientes, principalmente quando falamos no agro, são dados de clima, safras, mercado, estoque, entre outros.
Esses dados, por sua vez, são manipulados por diferentes pessoas e departamentos, que usam esses dados em fatores importantes para qualquer organização: aumentar margens, prever giro de estoques, reduzir tempos operacionais, mitigar ameaças e, principalmente, garantir a satisfação dos seus clientes.
Mas é preciso estar atendo: a manipulação desses dados gera riscos como erros, inconsistências e informações duplicadas.
De acordo com um relatório do Gartner, a má qualidade de dados custa às organizações uma média de US$ 12,9 milhões por ano, e a IBM constatou que apesar de 74% delas buscarem se basear em dados, apenas 29% conseguem efetivamente conectar insights para ação.
No agronegócio, onde as margens são frequentemente apertadas e os riscos climáticos e de mercado são altos, esse custo pode ser devastador.
A grande questão é: como fazer com que esses dados estejam corretos e se transformem em resultados?
A resposta está na qualidade dos dados. Dados precisos, confiáveis e bem estruturados são a diferença entre assertividade e o fracasso. Neste conteúdo, vamos explorar como isso se aplica ao cotidiano do agro, com exemplos práticos e algumas reflexões práticas sobre o assunto.
Por que a qualidade de dados é importante no agro?
A má qualidade de dados tem um custo alto, como você já viu. A simples existência das informações não é suficiente. Para que elas gerem valor real, é necessário que sejam precisos, confiáveis e bem organizados.
Os principais problemas de qualidade incluem:
Dados imprecisos: Erros de digitação, falta de padronização, informações desatualizadas ou coleta falha comprometem as análises.
Na prática: o cadastro dos seus clientes está com endereços ou CNPJs incorretos.
Isso gera consequências como entregas atrasadas ou enviadas para locais errados, dificuldades no faturamento e problemas fiscais e perda de credibilidade com a carteira de clientes.
Dados incompletos: Campos vazios ou falta de integração entre sistemas prejudicam a geração de insights confiáveis.
Na prática: foi registrado o volume de produção de uma safra, mas não inclui dados como umidade, tamanho e qualidade dos grãos.
Isso gera um risco de rejeição de lotes no mercado devido à falta de conformidade com os padrões e dificuldade em negociar melhores preços por falta de informações. E nem estamos citando os inúmeros problemas no planejamento de armazenagem e transporte.
Dados desatualizados: no agro as condições mudam rapidamente e, usar informações antigas pode levar a erros estratégicos gravíssimos.
Na prática: uma tabela de preços do sistema não foi atualizada e o valor dos insumos está incorreto.
As consequências virão em forma de uma margem de lucro prejudicada, perda de competitividade e necessidade de refazer negociações, o que prejudica o relacionamento com o cliente.
Dados duplicados: a integração de múltiplas fontes sem controle adequado pode causar distorções nas métricas e sobrecarga nos sistemas.
Na prática: um lote de insumos é registrado em duplicidade, como se fossem dois diferentes.
Este erro poderia trazer uma percepção de que o estoque está maior do que o real e levar a falhas no planejamento de reposição, riscos de ruptura de estoque em períodos de alta demanda e perda de controle sobre o vencimento dos produtos.
Dados inconsistentes: diferenças em formatos ou nomenclaturas dificultam a comparação e a integração de informações, aqui a padronização de dados também aparece como um desafio.
Na prática: uma base utiliza o separador decimal como vírgula (R$ 1.000,50), enquanto outra usa ponto (R$ 1000.50).
Aqui essa inconsistência os relatórios financeiros ficam com resultados imprecisos, isso pode causar erros em pagamentos ou faturamento e a dificuldade em cruzar dados financeiros com outras métricas, como margem de lucro ou custo por unidade.
Esse tipo de erro afeta a eficiência operacional, a confiabilidade de análises e até mesmo a segurança das operações, especialmente atualmente, num momento que as empresas tem buscado adotar cada vez mais a inteligência artificial e aprendizado de máquina. Usar IA sem qualidade de dados é um caminho sem volta para o prejuízo.
E de onde vêm os dados no agronegócio?
No agro, os dados são gerados em múltiplos ambientes e por diferentes pessoas, o que aumenta a complexidade da gestão. Eles podem ser divididos em duas grandes categorias:
Dados internos
- Sistemas de ERP e CRM
- Histórico de vendas e produção
- Sensores agrícolas e monitoramento do campo
- Estoques e movimentação de produtos
Dados externos
- Previsões climáticas
- Preços de commodities
- Informações econômicas e regulatórias
- Benchmarking e dados de concorrentes
Essas fontes, por serem tão diversas, precisam de padronização e integração. Por exemplo, dados climáticos precisam ser convertidos para unidades consistentes (como Fahrenheit para Celsius), os preços de commodities devem ser ajustados para a moeda com que a empresa faz seu planejamento. Além disso, informações de vendas e estoques precisam ser organizadas por períodos de safra para facilitar previsões e análises. Sem esse cuidado, as análises podem se tornar confusas ou imprecisas, comprometendo suas decisões.
Agora, imagine só esta situação: você está preparando o planejamento financeiro para a safra do ano seguinte, levando em consideração os custos de produção, compras de insumos e receitas estimadas. Você recebe um relatório detalhado do seu analista financeiro, que aparentemente apresenta todos os valores em dólares (a moeda está descrita apenas com um $), e com isso, monta seu planejamento considerando essa moeda estrangeira, pensando nas flutuações cambiais e no impacto nos custos internacionais. Quando apresenta esse planejamento à alta gestão da empresa, percebe que, na verdade, os valores estavam em reais e não em dólares.
Esse tipo de confusão pode ser causado pela falta de padronização de dados, e é um desafio comum, não apenas no agro, mas em diversos setores, e acontece quando a integração de dados de diferentes fontes, como fornecedores de insumos, bancos e sistemas de gestão interna, muitas vezes não é feita de maneira eficiente. Esse erro compromete a confiança do time e eventualmente gera decisões erradas que afetam a rentabilidade e a viabilidade dos planos de uma empresa, e compromete não apenas os números financeiros, mas também todas as decisões sobre compra de insumos, gestão de estoques e lucros.
A qualidade de dados no agronegócio é o pilar de resultados eficientes.
Como diz o ditado, se “entra lixo, sai lixo”. A qualidade dos dados que você utiliza é o que fará a diferença na precisão das suas decisões e o sucesso do seu negócio. Se os dados forem saudáveis, sua empresa também será.
O caminho para a excelência em dados é contínuo e precisa de comprometimento em todos os níveis, desde a alta gestão até o operacional. No entanto, os benefícios – desde a redução de custos até a melhoria na tomada de decisões – justificam totalmente os investimentos necessários. No século 21, dados de qualidade vão além de um diferencial, eles são essenciais para o sucesso e sobrevivência de uma empresa.
Um desafio para o Setor:
Segundo pesquisa da Inmarsat, que incluiu corporações da agricultura, cerca de 86% das empresas não estão conseguindo compartilhar e analisar os dados obtidos através de dispositivos tecnológicos de forma eficaz. A qualidade dos dados no agronegócio enfrenta diversos desafios que impactam a eficiência e a tomada de decisões no setor. Um dos principais obstáculos é a integração de sistemas, onde a diversidade de fontes e a incompatibilidade entre tecnologias antigas e novas dificultam a centralização das informações. Além disso, garantir a qualidade e integridade dos dados é importante, pois informações imprecisas ou incompletas podem levar a decisões equivocadas. Segundo a Serasa Experian:
- para 95% das empresas, a má qualidade das informações atrapalha a interação com o consumidor e a eficiência das operações.
- 89% das companhias ainda encontram dificuldades no gerenciamento de dados.
- 70% ainda não têm controle direto sobre os dados, mesmo sabendo que isso afeta a capacidade de explorar o recurso.
A falta de uma cultura digital também impacta diretamente as estratégias e a qualidade dos dados segundo a MIT Technology Review. Entre os principais desafios destacamos a falta de compreensão sobre a importância de dados de qualidade, a resistência à mudança e falta de capacitação, tanto de líderes quanto de liderados, e a infraestrutura inadequada, por isso, também sempre reforçamos a importância da alfabetização em dados e de levar esta cultura para o seu time para mudar este cenário preocupante.
Qualidade de dados como diferencial competitivo
No agro, cada decisão impacta a produtividade e os resultados, por isso, garantir a qualidade dos dados é primordial. Para isso, é necessário implementar práticas que melhorem a precisão, integridade e consistência das informações. Trouxemos aqui algumas ações para te ajudar a confiar nos seus dados:
- Governança de dados: aqui você cria regras claras para a coleta, manipulação e uso das informações. Mas a governança de dados vai além do simples controle de acesso. Ela estabelece padrões, responsabilidades e monitoramento contínuo para garantir dados precisos, consistentes e confiáveis, essenciais para decisões estratégicas. Praticar governança de dados reduz custos operacionais, elimina retrabalhos e integra departamentos, transformando os dados em competitividade. Isso significa capacitar equipes, padronizar processos e adotar ferramentas que tragam segurança e relevância para as informações.
- Padronização: garante consistência e eficiência, ela unifica formatos, medidas e nomenclaturas. A padronização elimina ambiguidades, reduz erros e facilita a integração entre sistemas e departamentos. Com dados padronizados, é possível realizar análises mais rápidas e confiáveis, permitindo decisões estratégicas mais assertivas. Além disso, a padronização simplifica a comunicação entre equipes e parceiros, traz mais eficiência operacional e fortalece a competitividade.
Empresas que investem na qualidade dos dados têm maior facilidade para:
- Prever giro de estoques e reduzir perdas;
- Ajustar estratégias de preço conforme o mercado de commodities;
- Identificar riscos e antecipar ameaças climáticas ou econômicas;
- Otimizar processos internos e aumentar a satisfação dos clientes.
A qualidade dos dados não é apenas uma questão técnica, mas também de estratégia. Se sua empresa dominar a maneira correta de reunir, padronizar e interpretar dados têm mais chances de liderar o mercado, prever tendências e se adaptar mais rápido às mudanças constantes.
Vamos virar o jogo?
A BRID Soluções hoje é reconhecida como especialista em qualidade e integração de dados no agronegócio, oferecendo soluções que transformam dados em insights valiosos para empresas do setor. Um exemplo importante na nossa atuação em dados é a parceria com a Syngenta, que segue sendo modelo no Brasil e no mundo em integração e qualidade de dados.
Case Syngenta Brasil
A BRID colabora com a Syngenta para aprimorar a gestão de dados e a performance de seus parceiros comerciais. Por meio da implementação de soluções de integração e análise de dados, a Syngenta viu sua agilidade e compreensão sobre o desempenho de sua rede de canais crescer! Isso também facilitou e potencializou o relacionamento com estes canais, resultando em decisões mais informadas e estratégias comerciais mais eficazes. Baixe o estudo de caso clicando aqui!
Nosso compromisso é com a qualidade dos dados!
Com mais de 300 clientes atendidos, a BRID demonstra seu compromisso em proporcionar uma visão global dos negócios e decisões mais assertivas baseadas em dados.
Nossa expertise vai além da simples implementação de soluções: também nos dedicamos a promover uma verdadeira mudança cultural nas empresas, ajudando as equipes a adotarem uma mentalidade orientada por dados. Esse compromisso com a qualidade de dados, aliado ao uso de tecnologias de ponta, permite que as empresas do agro resolvam seus problemas imediatos relacionados à gestão de dados, e principalmente, alcancem uma transformação digital duradoura.
Entre em contato com nossos especialistas e saiba como podemos te ajudar!


Você já parou para pensar se sua equipe tem acesso às informações necessárias para entregar os resultados que você espera?
O cenário ideal é aquele onde todos estão na mesma página, alinhados e bem informados. Porém, muitas empresas ainda tem dificuldades na hora de compartilhar informações entre setores de forma eficiente. Os dados desempenham um papel central no sucesso de qualquer estratégia, isso é claro para as organizações, mas ainda existe uma grande dificuldade para gerenciar e distribuir essas informações entre os times.
A democratização dos dados surge como um passo muito importante para superar esse desafio e alavancar a performance do time, quando bem implementada, pode ser a solução para melhorar o alinhamento e potencializar a tomada de decisões.
A falta de ferramentas adequadas para que os colaboradores possam desempenhar suas funções com excelência pode afetar os resultados que as organizações esperam, e a informação, hoje, é uma das principais ferramentas para um bom desempenho.
Se os dados da empresa ficam restritos apenas à alta gestão, os times podem estar perdendo a oportunidade de agir com base em informações que podem ser estratégicas. O acesso gerenciado aos dados permite que todos os níveis da empresa colaborem para atingir os objetivos, tornando a cobrança de resultados mais justa e realista.
Além disso, colaboradores bem informados e que participam da tomada de decisões da empresa se sentem mais motivados, mas segundo pesquisa divulgada pela revista Forbes, com dados da MicroStrategy, essa não é uma realidade para as empresas, já que apenas 14% das organizações estão tornando dados e análises amplamente acessíveis aos seus funcionários.
Essa falta de democratização de dados está diretamente ligada a falta de alinhamento estratégico entre departamentos, e de acordo com estudo da Harvard Business Review:

Ainda de acordo com a pesquisa, a maioria dos colaboradores dizem que não entendem, ou não sabem qual a estratégia que sua empresa está seguindo. Isso pode gerar problemas significativos para alcançar os resultados esperados. Mas como garantir que todos os colaboradores estejam na mesma página?
Democratizar dados é disponibilizar informações relevantes para todos, esse acesso a informação possibilita que todos trabalhem com base nos mesmos indicadores e metas. Isso melhora a comunicação entre as equipes, alinha expectativas e objetivos, e permite uma maior sinergia na execução das estratégias.
Uma equipe que tem acesso aos mesmos dados e interpretações consegue identificar oportunidades e atuar de forma proativa, não reativa.
Quem tem acesso aos dados?
Democratizar os dados não significa abrir mão da segurança ou perder o controle sobre as informações. Pelo contrário, a governança de dados é o ponto de partida para qualquer discussão sobre democratização.
Não basta disponibilizar as informações; é necessário definir quem deve acessá-las e como. O conceito de governança de dados envolve políticas e práticas que garantem que os dados estão seguros, precisos e acessíveis, distribuídos de acordo com as atribuições de cada um.
Passos para implementar a democratização de dados na sua empresa
- Estabeleça regras claras de governança de dados
- Identifique quais dados são relevantes
- Defina objetivos claros para o uso de dados
- Realize treinamentos para capacitar a equipe
- Fomente a cultura de consumo de dados
- Invista em plataformas de dados e automação
A princípio, esse pode parecer um processo simples de ser implementado, porém, há um certo caminho a ser percorrido. Acontece que democratização exige mudanças culturais, técnicas e também de gestão.
Lembramos aqui da importância de ter uma cultura de dados implementada na sua empresa para que todos, além de ter apenas acesso aos dados saibam o que fazer com eles. Se você está iniciando esse processo e gostaria de saber por onde começar, leia nosso conteúdo sobre cultura e alfabetização de dados clicando aqui!
Democratização com estratégia
No contexto das ferramentas tecnológicas, a nossa parceria com a Qlik surge como uma aliada para a democratização de dados.
As licenças Capacity da Qlik, em parceria com a BRID, tem como objetivo distribuir ‘dados para todos’, são 100 mil licenças para você distribuir da forma que quiser entre seu time e clientes. Esse modelo é interessante pois você consegue democratizar a informação com governança para todos os envolvidos. Por exemplo, para uma cooperativa, é interessante que seus cooperados tenham acesso a essas informações, promovendo transparência e conhecimento, para uma distribuidora ou indústria, pode ser interessante que seus clientes rurais tenham acesso a informações de mercado de cultivares, ou a análise completa da sua propriedade com indicações. Além das vantagens externas, essa disponibilização permite que diferentes níveis de usuários acessem os dados de maneira segura e personalizada, seja para análise ou tomada de decisões estratégicas.
As empresas podem optar por licenças que variam entre usuários de visualização, que apenas consomem dashboards, até usuários mais avançados, que precisam de capacidades de análise mais complexas. Essa flexibilidade no licenciamento facilita o processo de democratização, garantindo que todos tenham acesso às informações necessárias para suas atividades sem comprometer a segurança ou a governança dos dados.
Colocar dados nas mãos das pessoas certas, no momento certo, é a chave do sucesso para empresas que querem garantir vantagem competitiva no mercado, principalmente no agronegócio em que decisões informadas são extremamente importantes. Por isso, adotar uma estratégia de democratização de dados é um passo fundamental para garantir o alinhamento estratégico e garantir que a expectativa de resultados seja alcançada.
Conte com a BRID
Nossa parceria estratégica com a Qlik, além do amplo conhecimento nas soluções da empresa, nos permite fornecer todas as ferramentas e suporte que sua empresa precisa para a democratização de dados. Você pode saber um pouco mais sobre como funcionam as licenças clicando aqui.
Além disso, oferecemos soluções de BI (Agroview) e CRM (Agrofortis) para que o seu time possa operar com mais qualidade e confiança, e se você ainda está começando o processo de digitalização da sua empresa, também podemos te ajudar a implementar uma cultura de dados através de nosso Programa de Alfabetização em Dados e nossa consultoria especializada no agro.
A BRID tem mais de 20 anos de experiência e temos orgulho em ser especialistas em dados para o agronegócio. Desde 2002, acumulamos muitas histórias de desafios vencidos, de inovações tecnológicas e de conquistas ao lado dos mais de 300 clientes: distribuidores, cooperativas, indústrias e sementeiros. Entre em contato com nossos especialistas e saiba mais sobre nossas soluções.


Ao olharmos para a história do agronegócio brasileiro, observamos que ele se desenvolveu de tal forma nos últimos 50 anos, que o Brasil já é um dos maiores (e provavelmente continuará sendo) fornecedor de alimentos mundial.
Temos, hoje, uma agricultura adaptada às regiões tropicais e uma legião de produtores rurais produzindo excedentes cada vez maiores, fazendo nosso agro expandir suas vendas para o mundo, conquistando novos mercados.
Segundo a Embrapa (2021), nossa produção agro alimenta cerca de 800 milhões de pessoas, e esse número deve aumentar nos próximos anos. Estudos indicam que nossa produtividade precisará aumentar em quase 30% para atender a demanda global. Para atingir essa meta, o setor precisa e deve usar e abusar de tecnologias que ajudem a garantir a segurança alimentar no mundo, além de causar o menor impacto ambiental possível, já que a própria produtividade depende disso.
Ao abrir o leque de informações que o agro produz e utiliza, percebemos a enorme quantidade de dados gerados diariamente, que englobam desde referências sofre safras, até preços de commodities, entre outros.
Gerenciar e analisar esses dados é essencial para a tomada de decisões estratégicas nas instituições do agronegócio e ajudar a garantir a produtividade do setor. Gerando a necessidade de tecnologias que garantam o armazenamento e a qualidade desses dados cada vez mais premente, assim como repositórios que possibilitem as empresas mais facilidade e flexibilidade para utilizar essas informações com eficácia.
Além disso, a crescente digitalização no setor tem gerado uma quantidade massiva de dados, desde informações sobre condições climáticas até detalhes de produtividade de culturas e vendas de insumos.
Nesse cenário, surge o conceito de data lake como uma solução robusta para a organização na análise desses dados. Mas o que é um data lake e como ele se relaciona com as indústrias, cooperativas e distribuidoras de insumos do agro? A princípio parece se tratar de um conceito complicado, mas basicamente, ele é uma arquitetura de armazenamento de dados.
Entendendo o que é e como funciona um data lake…
Data lake é um termo criado por James Dixon, CTO da Pentaho. Traduzindo para o português: “lago de dados”. Segundo a definição da Wikipedia, data lake é um repositório utilizado para armazenar todos os dados estruturados e não estruturados.
Para entender o conceito de um data lake, vamos imaginar uma fazenda grande o suficiente para que você possa cultivar diferentes culturas, criar gado e também trabalhar com a hortifruticultura. Essa fazenda possui várias entradas para diferentes atividades, mas todos os produtos finais – seja soja, leite ou frutas – são armazenados em um grande silo, aguardando o momento certo para serem processados ou vendidos. Esse silo pode acomodar tudo, desde sacas de grãos até caixas de frutas, sem precisar organizar cada item de imediato.
O data lake funciona como esse grande silo. As organizações geram uma enorme quantidade de dados, esse fluxo de informações inclui desde o histórico de compras de cada agricultor até dados meteorológicos, imagens de satélite, análises de solo, arquivos de som, vídeo, etc. O data lake armazena todos esses dados brutos, como um depósito, possibilitando que as organizações explorem e analisem essas informações conforme for necessário.
Em uma especificação mais técnica, ele é um repositório de dados que armazena grandes volumes de informações em seu formato bruto, sem a necessidade de pré-processamento. Diferente de um banco de dados tradicional, que estrutura os dados de maneira rígida, o data lake armazena qualquer tipo de dado, seja ele estruturado, semiestruturado ou não estruturado. Isso significa que você pode guardar desde tabelas de vendas até imagens, relatórios em PDF, tudo em um único lugar.
Pode não parecer à primeira vista, mas é uma estrutura flexível, que se adapta a diferentes necessidades e análises.
Qual o ciclo dos dados uma organização necessita para usá-los em tomadas de decisão?
Entender a origem dos dados é apenas o começo. Para transformar essas informações em valor real para o negócio, é preciso seguir um ciclo que envolve coleta, tratamento, processamento, análise e, finalmente, a tomada de decisão.
Tudo começa na coleta, onde os dados são capturados diretamente das fontes que citamos acima. No caso de uma cooperativa, isso pode incluir a digitalização de ordens de compra, ou até mesmo relatórios de visitas técnicas.
Assim que os dados são coletados, eles precisam passar por um tratamento para que se tornem úteis. Esse processo envolve remoção de duplicatas, correção de erros e integração de diferentes fontes.
Após o processamento, os dados são analisados para extrair informações relevantes. Nesse ponto, ferramentas de Big Data e Analytics entram em ação, identificando padrões que podem ajudar na tomada de decisão. Por exemplo: uma indústria de insumos pode analisar dados de mercado e prever quais produtos terão maior demanda na próxima safra.
Finalmente, os dados são transformados em insights e guiam a tomada de decisões estratégicas. Seja na escolha dos melhores parceiros, na otimização do processo logístico ou no desenvolvimento de novos produtos, os dados orientam cada passo do caminho, por isso, todo o ciclo do dado, desde sua coleta até seu consumo final, é um processo complexo que exige governança, gestão e segurança.
O cuidado na obtenção dos dados é essencial, é uma etapa sensível a erros e temos de assegurar a confiabilidade da fonte e ter ciência da disponibilidade dela para consultas e tratamentos posteriores.
E de onde vem os meus dados?
Dados são gerados a partir de diversas atividades dentro e fora do agronegócio. No dia a dia de uma empresa do setor, praticamente toda operação se transforma em uma fonte de dados:
Dados Internos: São gerados a partir das operações internas da empresa. Incluem informações de vendas, controle de estoque, registros de compra e venda de insumos, desempenho das equipes de campo, entre outros. Imagine uma distribuidora de defensivos agrícolas: cada venda realizada, cada contato com um cliente, gera um dado que pode ser utilizado para entender padrões de consumo e otimizar estoques.
Dados Externos: Que podem ser: dados meteorológicos, índices de preços de commodities, pesquisas de mercado, e até mesmo informações fornecidas por parceiros e fornecedores. Uma cooperativa agrícola, por exemplo, pode utilizar dados do clima combinados com dados de mercado e de seus cooperados para planejar a compra e distribuição de sementes, garantindo que todos recebam os insumos certos no momento ideal.
Eles também podem ser encontrados em suas diversas condições, as duas mais comuns: dados estruturados e dados não estruturados.
Dados estruturados: são as típicas tabelas, tem linhas e colunas organizadas. Tem um padrão fixo e constante, seguindo uma estrutura mais rígida. Como exemplo, temos os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como a produção de determinada cultura agrícola nas diversas regiões do Brasil.
Dados não-estruturados: são aqueles que não seguem um padrão rígido de organização, como fotos, vídeos, anotações e até áudios. No campo, dados não estruturados podem vir de imagens de drones que monitoram o crescimento das culturas, ou de gravações de reuniões entre RTV’s e produtores. Esses dados exigem tecnologias mais avançadas para serem processados e analisados, mas quando bem utilizados, podem revelar insights poderosos quando são combinados.
Por que ter um Data Lake é importante para empresas do agronegócio?
Com os dados armazenados de forma acessível e em seu formato bruto, é possível aplicar técnicas avançadas de análise, como machine learning e inteligência artificial, para prever tendências e comportamentos.
Exemplo: Uma indústria de fertilizantes pode utilizar seu data lake para analisar dados históricos de produção agrícola e ajustar produtos, maximizando os resultados para diferentes regiões e condições climáticas.
Ao centralizar os dados em um único repositório, a gestão consegue reduzir a redundância e os custos associados à manutenção de múltiplos sistemas de armazenamento. Além disso, o acesso rápido e fácil a uma grande quantidade de dados melhora a eficiência operacional.
A otimização da cadeia de suprimentos é um ótimo caso de aplicação, onde uma análise mais precisa dos dados pode evitar desperdícios e garantir que os insumos certos cheguem ao lugar certo no momento certo.
Além disso, um data lake também permite que as organizações se afastem de decisões baseadas somente em intuição e passem a adotar uma abordagem baseada em evidências. Com acesso a análises mais detalhadas e flexibilidade para utilizar os dados disponíveis, os gestores podem tomar decisões mais informadas, desde o planejamento de cada período de safra até a comercialização de produtos.
Em um setor onde fatores externos, como mudanças climáticas e flutuações de mercado, podem ter um impacto significativo nos resultados, estratégias baseadas em dados se tornam vantagem competitiva.
E pensando em sustentabilidade, a capacidade de armazenar e acessar dados de forma integrada abre novas oportunidades para inovação no agronegócio.
A inovação baseada em dados traz a oportunidade de explorar novos modelos de negócio, como, por exemplo, a customização de produtos baseados em dados de campo. Além disso, o data lake facilita a colaboração entre diferentes departamentos e até com parceiros externos, impulsionando projetos de inovação que podem transformar o setor.
Como saber se eu preciso de um Data Lake na minha empresa?
Essa é uma decisão extremamente importante e pode ser um divisor de águas entre continuar utilizando métodos tradicionais de gestão de dados ou adotar uma abordagem que suporta a transformação digital e a inovação contínua.
Trouxemos alguns sinais bem claros de que sua empresa precisa de um data lake:
Grande volume de dados diversos
Está lidando com um grande volume de dados provenientes de múltiplas fontes internas e externas? É provável que um data lake seja a solução ideal para a sua organização. Ele permite que todos esses dados sejam armazenados de maneira centralizada, em seus formatos originais, sem a necessidade de transformação imediata e podendo ser transformados e utilizados de acordo com a necessidade.
Necessidade de flexibilidade e escalabilidade
Se a sua empresa precisa de uma solução que possa crescer e se adaptar rapidamente, um data lake pode ser a resposta.
Silos de dados e desconexão
Se sua empresa enfrenta dificuldades para integrar dados de diversas áreas, como produção, logística, vendas e marketing, um data lake pode ajudar a quebrar esses silos, unificando todas as informações em um único repositório acessível para todos, com governança.
Dificuldade em processar e analisar dados não estruturados
Dados não estruturados como imagens, vídeos e documentos textuais estão se tornando cada vez mais comuns. Se sua empresa está lutando para extrair valor de dados não estruturados, como imagens de drones para monitoramento de culturas ou relatórios técnicos em formato PDF, um data lake pode ser a solução ideal. Ele permite que esses dados sejam armazenados junto com dados estruturados, facilitando análises mais abrangentes e a aplicação de técnicas avançadas de machine learning.
Necessidade de governança e segurança dos dados
A governança dos dados é uma questão sensível para muitas empresas, ainda mais como lidamos com informações sigilosas, valiosas e dados de clientes. Se a sua organização está buscando melhorar sua governança e garantir que essas informações estejam seguras, sejam auditáveis e conforme as regulamentações e leis, como a LGPD, neste caso um data lake é parte essencial da estratégia.
Como um Data Lake pode agregar valor ao meu negócio?
No agronegócio, o uso estratégico de dados se tornou essencial. A eficiência das organizações está diretamente ligada a inovação e a competitividade, e ter acesso a informações corretas auxilia no processo de decisões mais assertivas que geram vantagem competitiva e insights que trazem novas ideias para as organizações.
Mas como exatamente um data lake pode agregar valor ao seu negócio no agro?
Centralização de dados em um ambiente único
Um dos maiores desafios enfrentados por empresas do agro é a dispersão de dados. O setor lida com informações provenientes de diversas fontes, e que muitas vezes acabam isoladas em diferentes sistemas.
Aprimoramento da tomada de decisão
Em um caso prático, podemos trazer como exemplo: cruzar dados de vendas com informações meteorológicas e de safra para que seja possível prever a demanda de insumos em diferentes regiões e estações do ano, assim fica mais fácil ajustar estratégias de estoque e distribuição.
Agilidade de resposta ao mercado
A capacidade de inovar rapidamente e responder às mudanças do mercado é fundamental, o mercado muda muito rapidamente, principalmente quando falamos em agronegócio.
Além disso, um data lake traz as características necessárias para testar novas ideias e modelos de negócios sem a rigidez dos sistemas tradicionais.
Integração de dados internos e externos
Não estamos sozinhos no mundo, e dito isto, as empresas não podem se isolar e apenas trabalhar com dados internos, como por exemplo comparar suas vendas deste ano apenas com a dos anos anteriores, mas sem olhar para o mercado e suas mudanças, é preciso olhar para fora. Um data lake traz essa vantagem e facilita a integração entre dados internos e externos, possibilitando análises preditivas, criação de estratégias de sucesso de curto e longo prazo.
Suporte à transformação digital
Na BRID costumamos usar a expressão de que somos ‘viciados em dados’, e por que dizemos isso? Porque a transformação digital é um caminho sem volta, além de ser inevitável para empresas que querem continuar competitivas. Quanto mais informações temos, mais queremos, e quando vemos os resultados de ter essas informações ao alcance dos olhos de forma rápida e como elas podem mudar o jogo, os dados se tornam parte da rotina e trabalhar baseado neles se torna viciante.
Um data lake é um pilar central da transformação digital, permitindo a adoção de tecnologias avançadas como inteligência artificial, machine learning e big data analytics, trazendo dados de qualidade para o avanço da sua empresa.
Redução de custos e melhora na eficiência
A capacidade de armazenar e processar grandes volumes de dados a um custo relativamente baixo é uma das principais vantagens do data lake. Isso se traduz em maior eficiência operacional e redução de custos, especialmente em operações que exigem análise de grandes volumes de dados em tempo real.
Conte com a BRID.
Um data lake pode se tornar um verdadeiro ativo estratégico e oferecer vantagens competitivas significativas, mas também apresenta desafios que não devem ser subestimados.
A BRID tem se destacado pelos clientes que confiam em nosso trabalho, e se sentem seguros com nossas soluções. Nosso time tem a expertise e cases de sucesso que consolidam nossa competência, além de sermos hoje certificados com a ISO 27001, a mais alta certificação de segurança em dados mundial. Ao longo dos anos, atendemos diversas indústrias, distribuidoras e cooperativas no agro. Você pode conferir alguns dos nossos cases de sucesso clicando aqui.
Conte conosco para estabelecer a estratégia e a implementação desta ferramenta poderosa que pode impulsionar seus dados, trazendo mais inovação, eficiência e crescimento sustentável para sua empresa.
Entre em contato e saiba mais!


A transformação digital chegou sem pedir licença.
Ela aconteceu mesmo em empresas que não estavam preparadas para recebê-la, e por isso, muitas organizações acabam por não aproveitá-la em suas estratégias e ferramentas, e deixam de utilizar os dados para potencializar seus resultados.
Uma pesquisa do IDC, consultoria de atuação global apontou que apenas uma em cada nove empresas da América Latina colocarão em prática uma estratégia de implementação de cultura digital. Esse resultado revela muito sobre a lentidão com que os negócios do nosso continente estão se desenvolvendo em direção a digitalização.
O agro brasileiro é responsável por grande parte dos alimentos distribuídos globalmente, e nos próximos anos, nossa produtividade precisará aumentar em aproximadamente 30% para atender essa demanda. Assim, é necessário que o nosso setor aproveite e implemente a cultura de dados para que, com as inovações que vem na esteira da tecnologia, possamos inovar e evoluir o agronegócio.
Porém, é preciso ter em mente que ter uma cultura de dados nas empresas não significa que todos saberão as respostas, mas sim que eles saberão fazer as perguntas certas.
Você já deve ter ouvido muito a frase ‘os dados são o novo petróleo’, mas há uma diferença entre eles, enquanto o petróleo é recurso não renovável, os dados são infinitos e aumentam a cada segundo.
Porém, uma coisa é certa, assim como o petróleo precisa ser refinado, os dados precisam ser analisados para que gerem transformação em uma organização e cabe a nós fazer as perguntas certas e tratá-los para que eles se transformem em informação de valor.
Apesar de estudos apontarem que as empresas brasileiras reconhecem a importância de usar dados na gestão dos negócios, eles também mostram que poucas acreditam fazer bom uso da inteligência de dados em sua estratégia.
O ser humano tem a incrível habilidade de construir ferramentas e desenvolver tecnologias para revolucionar seu modo de trabalho, porém, atualmente com o avanço das tecnologias, vemos revoluções e evoluções em velocidade cada vez mais acelerada acontecerem uma atrás da outra. Quando falamos de tecnologia no agro, isso vai muito além da mecanização e das atividades do agronegócio, afinal, processos e decisões passam a ser orientados a partir de dados sobre as características específicas do negócio.
A sua empresa pretende sobreviver ao mercado e competir de igual para igual com outras companhias? Se a resposta for “sim”, está mais que na hora de conhecer e implementar uma cultura de dados!
O que é ter uma cultura de dados?
Ser uma empresa guiada por dados é basear as decisões em análises de dados, usar a inteligência artificial, big data, machine learning, IoT, entres outros, para coletar essas informações e usá-las de maneira estratégica e direcionada para os objetivos do meu negócio.
Pensando no contexto do agronegócio, usar essa abordagem é essencial, nosso setor é complexo e cheio de variáveis. Adotando uma cultura de dados, as empresas tem a chance de otimizar o uso de recursos, prever condições climáticas, dar mais eficiência a produção e distribuição, antecipar-se perante o mercado e tomar decisões direcionadas e com mais assertividade em menos tempo.
Vantagens
A gestão do negócio como um todo se beneficia de uma cultura de dados, ela tem que ajudar a melhorar processos internos, o entendimento dos clientes, aumentar a produtividade e reduzir custos.
De acordo com um estudo da Forbes, a inovação voltada à inteligência de dados dentro do agronegócio não apenas aumenta a eficácia da força de trabalho humana, mas também melhora significativamente os resultados, impulsionando o ritmo e volume nas organizações.
A elevação da produtividade foi um benefício destacado pela pesquisa, assim como a redução de custos desnecessários. Além disso, com um time capacitado a tomar decisões baseadas em dados, a adaptação às mudanças e necessidades do mercado se torna mais ágil.
Como fazer com que meu time apoie este processo na minha empresa?
John Kotter, professor em Harvard, apontou que 70% dos planos de mudança organizacionais têm falhas. Por isso, criou uma metodologia que compreende 8 etapas:
- Criar senso de urgência
- Formalizar as colisões necessárias
- Estabelecer uma visão para criar motivação nas pessoas
- Criar um canal de comunicação transparente
- Empoderar as pessoas colaboradoras
- Se comprometer com resultados de curto prazo
- Divulgar todas as conquistas
- Implantar transformações na cultura organizacional
O porquê desses índices serem tão pequenos pode estar relacionado a alguns fatores:
– A mentalidade da equipe não está voltada para uma cultura de dados;
– Carência de tecnologias que coletam, interpretam e analisam dados;
– Pouco ou quase nenhum conhecimento técnico sobre o uso das informações.
Como você já deve saber, construir uma cultura de dados dentro das empresas não é tão simples. É necessário que os colaboradores estejam comprometidos com a implementação dessa cultura e que desenvolvam competências necessárias para lidar e aprender com dados nas suas funções: fazer as perguntas certas para que os dados tragam as respostas.
Para implementar e aproveitar todos os benefícios que os dados podem trazer para o negócio, é extremamente importante ter uma cultura empresarial que a suporte. Esse movimento pode (e deve!) ser liderado e apoiado pelos times de tecnologia. Mas não deve ser algo exclusivo e restrito a essas áreas, mas sim que envolva toda a empresa: é impossível estabelecer uma cultura data-driven se a área de TI não estiver 100% integrada aos demais departamentos, especialmente às áreas de vendas e marketing.
Para isso, é importante que sejam criados squads com trilhas de aprendizagem que orientem diferentes times para se desenvolverem em ciência de dados e implementarem esse processo na sua rotina.
Além disso, para que a empresa comece a ser orientada por dados, o time de infraestrutura também precisa de abertura para investir em soluções e serviços, como softwares, hardwares, contratação de empresas especializadas, etc. Mas não somente limitar esses profissionais a olharem para dados, e sim a desenvolverem visão de negócio para ajudarem a fazer as perguntas certas, para obter as respostas que farão a diferença.
Um outro ponto importante de ter uma cultura de dados é que esta implementação não deve ser tratada como um projeto momentâneo. É importante lembrar que simples projetos não modificam cultura empresarial, não enraízam novos comportamentos, projetos pontuais apenas complementam. Por isso, essa mudança necessita de uma abordagem muito mais profunda, principalmente na forma com que as áreas de negócios lidam com a tecnologia.
Uma mudança de mindset envolve muito mais do que a equipe de TI, requer processos integrados, informações sendo compartilhadas, conscientização da equipe sobre a segurança dos dados, entre outros pontos importantes.
É fundamental que a empresa consiga fazer dos profissionais de tecnologia aliados em decisões estratégicas do negócio. Afinal, a análise de dados, em síntese, é a capacidade de encontrar respostas — mas para isso é preciso fazer perguntas. Logo, a partir das indagações das áreas que necessitam, a TI pode contribuir.
Para que seu time te apoie do início ao fim nesta jornada, separamos algumas dicas para iniciar o processo na sua empresa:
Prepare squads
Um squad é uma equipe composta por profissionais de diferentes áreas que trabalham juntos com um objetivo específico. A diversidade de habilidades e perspectivas é a chave para o sucesso dessa abordagem. Por exemplo, você pode reunir especialistas de recursos humanos, financeiro, comercial, operações e compras, criar uma equipe versátil que ao unir suas habilidades específicas das áreas aos dados e realizar um grande brainstorming potencializa resultados e mostra para a equipe o poder que os dados podem ter.
No entanto, há uma condição essencial: todas as propostas devem ser baseadas em dados e evidências concretas.
Ao escolher as melhores ideia de cada grupo, esses squads serão responsáveis por auxiliar seus setores a implementar as ações e ajudar a educar seu time a trabalhar no novo modo.
Ao orientar e envolver seu time você diminui a resistência a essas mudanças. Muitos tem medo que a tecnologia enxugue cargos e muitas vezes não conseguem enxergar os benefícios e desafios que podem ser solucionados ao aplicar dados. Lembre-se que se esse tipo de pensamento prevalecer na organização, o risco de ficar obsoleta e perder espaço no mercado é grande!
Dê o play no vídeo e saiba um pouco mais sobre isso:
Comece com objetivos de curto prazo
Quando uma empresa inicia um processo de transformação digital, é necessário demonstrar com agilidade como a cultura de dados pode trazer resultados.
Este processo exige adaptação e flexibilidade do time e é necessário organizar resultados de curto prazo para depois iniciar processos mais longos.
Procure as melhores soluções para sua empresa
Quando o processamento dos dados é de qualidade, a jornada da cultura de dados fica mais simples. Por isso, na maior parte das vezes é essencial que exista uma consultoria especializada em implementação de cultura de dados por trás desse processo, orientando e auxiliando no passo a passo, ajudando a empresa a entender quais são os dados que realmente fazem a diferença na operação e garantem crescimento no mercado. Muitas empresas, principalmente as de médio e grande porte tem uma alta variedade de dados, produtos, serviços e a consultoria consegue entender exatamente as reais necessidades do negócio e também aplicar as ferramentas certas para garantir o sucesso.
Além disso, escolha soluções de extração, tratamento e análise de dados de qualidade e que tragam facilidade na leitura desses dados e os transforme em informação de valor.
Os primeiros passos guiados pelos dados
A última etapa para implementar uma cultura de dados é dar os primeiros passos guiados por dados: chegou o momento de os líderes trocarem suas impressões com base nos fatos validados pelos dados, isso não significa que a intuição será deixada de lado no processo de decisão, mas que as decisões devem se basear nos dados disponíveis para entender melhor os cenários possíveis e ajustar as estratégias.
Além disso, todo o time precisa estar unido e focado nos mesmos objetivos para que assim, a cultura de dados seja incorporada na cultura organizacional e traga evolução para os negócios da empresa.
A certeza é que a transformação digital não apenas chegou, ela também está moldando o futuro dos negócios em todos os setores.
Adotar uma abordagem data-driven não se trata apenas de possuir tecnologia avançada, mas de cultivar uma mentalidade que valorize a análise de dados em todos os níveis da organização. Desde a alta administração até as operações diárias, todos devem estar comprometidos com a coleta, interpretação e uso dos dados para tomar decisões mais eficazes.
Para o agronegócio brasileiro, essa transformação é especialmente importante, as demandas crescentes por produtividade e eficiência a tornaram uma necessidade. Implementar uma cultura de dados é mais do que uma tendência; é uma necessidade para competir no mercado atual, para criar estratégias que façam sua empresa se diferenciar.
As empresas que conseguem integrar essa cultura em seu DNA organizacional estarão melhor posicionadas para enfrentar os desafios futuros, inovar e se destacar no mercado.
Como a BRID pode te ajudar?
Quer iniciar esse processo na sua empresa e não sabe por onde começar? Nós podemos te ajudar!
A cultura de dados promove a inovação e a experimentação, permitindo que empresas explorem novas ideias e abordagens baseadas em evidências coletadas através de dados.
Na BRID desenvolvemos uma metodologia DATA exclusiva para gestão no agronegócio, capacitando profissionais através da alfabetização de dados.
São sete módulos com foco no desenvolvimento profissional para transformar e conduzir seu time através dos dados, conscientizando da importância do seu uso para que sua empresa avance com mais assertividade.


Só em 2023, o Brasil sofreu 60 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, de acordo com o FortiGuard Labs. Segundo a McKinsey, os danos causados por esses ataques chegarão a custar 10,5 trilhões de dólares por ano até 2025, o que representa um aumento de 300% comparado a 2015.
Com a crescente importância dos dados para as organizações, garantir a proteção das informações confidenciais é essencial.
Para se certificar que as empresas protejam esses dados, em 2005, foi publicada uma norma que oferece um framework robusto para empresas de todos os portes implementarem um Sistema de Gestão da Segurança da Informação (SGSI) eficaz: a ISO 27001.
Ela estabelece um padrão internacional definindo os requisitos para estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente um SGSI. Também fornece diretrizes e boas práticas para proteger informações confidenciais contra acessos não autorizados, uso indevido, divulgação, perda, alteração ou destruição.
A ISO 27001 também está alinhada com diversas leis e regulamentações de proteção de dados, como a LGPD no Brasil, ajudando as empresas a cumprir seus requisitos legais.
Uma empresa que cumpra todos os requisitos de gestão de segurança da informação pode solicitar a certificação de suas práticas pela ISO. Essa certificação é uma forma de comprovar ao mercado, nacional e internacional, que a empresa segue rígidos padrões em seu sistema de gestão.
Consciente disso e da importância da segurança em todos os nossos processos, iniciamos no ano de 2023, nossa busca pela certificação da ISO 27001.
A norma é composta por uma série de requisitos que a organização deve atender para ser certificada pela ISO 27001. Esses requisitos estão organizados em várias cláusulas, cada uma abordando um aspecto específico do SGSI:
– A organização precisa entender seu contexto interno e externo, identificando as partes interessadas relevantes e suas expectativas relacionadas à segurança da informação;
– Os requisitos tratam da importância do comprometimento da alta direção com a segurança da informação, demonstrando a liderança necessária para a implementação bem-sucedida do SGSI, assim como acontece em todas as áreas do compliance;
– São listados os objetivos do SGSI e identificadas as ações necessárias para atingi-los. Também é realizado um processo de avaliação de riscos, para determinar os controles internos e medidas adequadas de segurança;
– A norma também aborda a alocação de recursos, a competência necessária das pessoas envolvidas no SGSI e a necessidade de conscientização e treinamento em segurança da informação;
– Também são estabelecidos e implementados os controles e medidas de segurança necessários, conforme identificados no processo de avaliação de riscos;
– Os requisitos também definem os mecanismos para monitorar e medir o desempenho do SGSI, bem como realizar análises críticas para garantir a atualização constante da segurança da informação na organização.
Vantagens de obter a certificação ISO 27001:
Obter a certificação ISO 27001 oferece uma série de vantagens significativas para a Brid Soluções e essas vantagens vão além do prestígio de conquistar um selo internacionalmente reconhecido.
– Melhoria da segurança da informação;
– Redução de riscos e vulnerabilidades;
– Cumprimento de requisitos legais e regulatórios;
– Melhoria na eficiência e produtividade;
– Fortalecimento da cultura de segurança.
Além disso, a ISO 27001 atua como um guia essencial para que possamos reconhecem a necessidade de proteger seus ativos mais críticos: os dados.
Ao enfrentar ameaças cibernéticas, a norma propõe uma variedade de controles e diretrizes para estabelecer um eficaz sistema de gestão de segurança da informação.
A adesão a essa norma não só fortalece a proteção dos ativos digitais contra invasões cibernéticas, mas também impulsiona a competitividade no mercado.
Mas, para obter essa certificação, a empresa precisa passar por algumas fases.
Implementar um SGSI: A empresa precisa implementar um SGSI que atenda aos requisitos da norma ISO 27001. Isso inclui a definição de políticas e procedimentos de segurança, a realização de avaliações de risco e a implementação de controles de segurança adequados.
Auditoria externa: Uma auditoria externa independente deve ser realizada por uma organização credenciada pela ISO para verificar se o SGSI da empresa está em conformidade com os requisitos da norma.
Certificação: Se a auditoria for bem-sucedida, a empresa receberá a certificação ISO 27001 que é válida por 3 anos.
Somos ISO 27001!
A BRID tem o orgulho de anunciar que conquistou a certificação ISO 27001 em 2024. Isso demonstra nosso compromisso com a segurança da informação e com a proteção dos dados de nossos clientes.
Mas, para além da conquista, esse processo nos trouxe muitos benefícios:
Ganhamos ainda mais credibilidade e solidez no mercado, seguir os padrões internacionais de segurança da informação nos torna ainda mais confiáveis para nossos parceiros e clientes.
Nossos ativos mais valiosos são nossos clientes e seus dados, a certificação nos garante que eles estejam seguros contra ameaças de ataques e vazamento de dados. Por isso, ao seguirmos este padrão, protegemos ainda mais dados importantes: registros, informações financeiras e dados confidenciais de nossos clientes.
Não podemos deixar de ressaltar que a jornada da busca pela certificação mudou e fortaleceu toda a nossa cultura interna. Nossas ações combinadas a esta norma internacional, criou a oportunidade de trazer um ambiente de trabalho mais seguro, engajamos todos os nossos colaboradores na missão da proteção contínua dos dados. Isso fortaleceu nossa equipe e trouxe um senso de responsabilidade compartilhada.
Um sistema de gestão de segurança da informação que atende aos requisitos da ISO 27001 preserva a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações, além disso, esta conquista vem de encontro a nosso propósito de democratizar os dados e a transformação digital nas empresas, trazendo segurança a este processo para nossos clientes e parceiros.
Este é um marco que reflete não apenas a maturidade que alcançamos em gerenciar riscos relacionados à segurança de dados, mas também nossa dedicação contínua à confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações dos nossos clientes. Mais do que uma conquista, essa certificação representa a base sólida sobre a qual a BRID vem construindo relacionamentos de confiança com nossos parceiros e clientes.


No mundo do agronegócio, lidar com uma montanha de informações é rotina. Desde dados sobre safras e clima, até informações sobre o mercado, a quantidade de dados disponíveis é enorme. No entanto, saber o que fazer com esses dados é um verdadeiro desafio.
Todas as pessoas diariamente lidam com grande volume de informações, tanto fora quanto dentro das empresas. Mas como as pessoas tem interpretado, analisado e utilizado essas informações? Dados só geram real impacto quando são usados de maneira inteligente e assertiva.
Imagine que você trabalha em uma cooperativa agrícola e recebe todos os dias toneladas de informações sobre previsões climáticas, tendências de mercado, informações financeiras e condições de cultivos. Mas, como usar tudo isso para tomar decisões inteligentes?
É aqui que entra a alfabetização em dados. Como fazer as perguntas corretas para as respostas em dados.
As respostas estão nos dados, mas e as perguntas estão corretas, são eficientes a ponto de trazer respostas que impactam num real resultado de assertividade para o seu negócio?
O Gartner define alfabetização em dados como a habilidade de ler, escrever e comunicar dados em contexto, incluindo o entendimento das fontes e construções de dados, métodos analíticos e técnicas aplicadas, e a capacidade de descrever a aplicação do caso de uso e o valor resultante.
Muitas vezes, as empresas investem na transformação digital e se esquecem do principal: criar uma verdadeira cultura de dados, democratizar o acesso às informações com governança.
Não se trata apenas de fornecer treinamento em áreas tradicionalmente voltadas para dados, como análise estatística e inteligência de mercado, ou ciência de dados. Cada pessoa na sua empresa, desde os vendedores até os gerentes, precisam entender e usar os dados de forma eficaz, tornando-se bons perguntandores.
Essa regra de eficiência em ter boas perguntas, com respostas em dados, não serve apenas para novos profissionais, ou em início de carreira como um RTV, até mesmo na diretoria executiva. A capacidade de compreender, interpretar e se comunicar por meio de dados é uma habilidade essencial para todos os colaboradores, é a nova proposta para uma geração de profissionais com a alfabetização em dados.
Imagine um RTV com acesso e capacidade analítica para acompanhar dados históricos de visitas, safras, padrões climáticos e práticas agrícolas, potencializando o seu atendimento, oferecendo produtos mais assertivos para o produtor rural, que otimizará seus cultivos e maximizará a produção, enquanto minimiza os impactos ambientais. Isso gera uma relação de confiança e fidelização do cliente.
Os benefícios são claros: empresas que investem na alfabetização em dados em escala experimentam melhorias significativas na tomada de decisões, produtividade e satisfação dos funcionários e clientes. Inclusive, uma pesquisa da Forrester mostra que funcionários satisfeitos com os programas de dados de suas organizações são mais propensos a permanecer na empresa e a contribuir de maneira significativa para o seu sucesso, pois ele desenvolve não apenas sua habilidade na função, mas se sento útil e com real contribuição, sem titubear, confiante que suas perguntas gerem respostas assertivas para a organização.
Trazemos aqui alguns dos benefícios obtidos com a política de alfabetização de dados dentro das empresas:
– Maior inovação;
– Melhor experiência do produtor rural;
– Melhor experiência dos colaboradores;
– Custos reduzidos e mitigação de riscos;
– Diminui as despesas, aumenta a receita e conhecimento de mercado;
– Vantagem competitiva na distribuição/cooperativa.
Além disso, a maioria das equipes reconhecem a fluência em dados como primordial.
A alfabetização em dados envolve uma mudança na cultura organizacional e impõe que as empresas capacitem seus colaboradores nessa — não tão nova — disciplina: leitura, análise e uso de dados na tomada de decisões. Isso deve fazer parte das atividades diárias das equipes e se tornar cada vez mais orgânico e natural em todos os processos.
Quando falamos sobre ser fluente em dados, falamos muito mais sobre a qualidade das perguntas que são feitas pela sua equipe do que sobre construir respostas, afinal, os dados já têm a resposta. Fazendo as perguntas certas, os dados podem te trazer insights valiosos que trarão vantagem competitiva para sua empresa frente ao mercado.
Entretando, ao implementar programas de alfabetização em dados, as empresas esbarram em alguns desafios, como: falta de recursos, orçamento limitado e a falta de uma cultura de dados e de suporte organizacional; esses fatores podem minar os esforços para o treinamento das equipes.
Para superá-los, é preciso utilizar uma abordagem estratégica, e a chave está na liderança da empresa.
Muitas vezes, antes mesmo de treinar a equipe, é necessário dar um passo atrás e garantir que a cultura de dados esteja enraizada na mentalidade dos líderes. Eles precisam garantir que todos na empresa tenham acesso ao treinamento certo e que saibam como usar os dados de maneira eficaz, e ir além, insistir nisso até formar bons profissionais.
→ Dê o play no vídeo a seguir para ver como você pode começar a implementar na sua empresa:
Para que a alfabetização de dados dentro da empresa sejam efetivas, é necessário que os líderes:
– Desenvolvam capacidades analíticas em seus times;
– Façam a governança e democratizem os dados para toda a empresa;
– Posicionem profissionais de dados estrategicamente em suas equipes para suporte;
– Saiba a importância de equilibrar intuição e gestão de dados, utilizando não apenas feeling de negócio, mas usar dados que embasem suas estratégias;
– Valorize o componente humano, para que a tecnologia não seja apenas um recurso mal utilizado.
Finalmente, a alfabetização em dados é essencial para o futuro do agronegócio. Capacitar os colaboradores com habilidades sólidas em dados não apenas melhora a eficiência, a competitividade no mercado agro, mas também promove um ambiente de trabalho mais satisfatório e colaborativo.


Não é novidade: o ano de 2024 será de grandes desafios, não só para o Brasil, mas para o mundo. Segundo o relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OECD) taxas de juros elevadas e alta inflação serão cenários presentes em todo o globo e a economia seguirá em uma recuperação lenta durante o próximo ano, esse cenário é causado principalmente pelos conflitos armados que estão ocorrendo na Europa Oriental e Oriente Médio.
A inflação global, segundo o The Economist, continua em 5%, o que causa uma certa retração no mercado. Porém, apesar do panorama global se mostrar desfavorável, existem grandes oportunidades para o Brasil nesta fase. A América Latina deve liderar a revolução verde, o que dá a chance do nosso país se tornar protagonista deste movimento, utilizando tecnologia e recursos de forma a sair na frente no quesito sustentabilidade.
Além disso, embora os efeitos do fenômeno El Niño devam abrandar até meados do próximo ano, isso deve reduzir o rendimento das colheitas na África, Ásia e América Central, essas previsões tendem a aumentar a procura por commodities o que pode alavancar nossa exportação.
Para o Brasil, segundo a OECD, a estimativa é que nosso PIB cresça modestamente, em cerca de 1,8%. Para o agro, a primeira previsão é de leve expansão de 0,4%, mas lembramos que essa previsão é bem preliminar e com base em perspectivas iniciais da Conab. A estimativa é de uma nova safra recorde, com aumento no processamento interno e nas exportações. Entre os motivos do avanço, está a rentabilidade do cultivo e a perspectiva de que a região Sul não enfrentará problemas climáticos como houve no ciclo anterior.

Para a soja, a estimativa é de que, no primeiro semestre de 2024, a saca de 60kg seja vendida por R$ 111,91. Esse panorama só mudará, segundo a Conab, se houver problemas climáticos e perdas de produtividade nos Estados Unidos, Brasil e/ou Argentina ou se a demanda dos países produtores e consumidores aumentar.
Com todo este cenário de tendências, trazemos mais alguns dados, que mostram como a falta de planejamento pode prejudicar todo o atingimento de resultados de uma empresa, além de causar confusão sobre as metas entre o time, dificultando que líderes e liderados estejam focados no mesmo objetivo.
De acordo com estudo da Harvard Business Review, 85% dos líderes passam menos de uma hora por mês discutindo planejamento estratégico, sendo que metade desses líderes não o fazem. Não é de se admirar que, este mesmo estudo mostre que 90% das empresas falham no atingimento dos alvos estratégicos.
Além disso, a pesquisa também mostra que a maioria dos colaboradores não entendem, ou não sabem qual a estratégia que sua empresa está seguindo.

Conhecer o que os consumidores desejam, planejar adequação de operação, analisar dados para decisões rápidas e fortalecer as relações comerciais são alguns dos pontos de alerta para os negócios de hoje. É preciso conhecer bem a operação para avaliar e reagir na velocidade de mercado, além disso, é necessário que todo o time esteja focado no mesmo objetivo. Agilidade e monitoramento são palavras de ordem, segundo estudo da Deloitte, os negócios precisaram de alta adaptabilidade as mudanças mercadológicas.
Essas características afetam todos os segmentos, inclusive o agronegócio, que engloba uma diversidade de atividades empresariais, que vão desde a produção até a comercialização dos mais diversos tipos de produtos.
Levando em consideração estes fatores, trouxemos um guia para te ajudar a realizar o planejamento estratégico da sua empresa de forma eficiente e te ajudar a alcançar suas metas em 2024.


A Web Summit de Lisboa aconteceu em novembro, e a MIT Tech Review trouxe em seu material de janeiro alguns dos principais assuntos que devem reger os debates de tecnologia nos próximos meses.
Mas, quais são esses assuntos, e, o mais importante: como eles afetam o agronegócio?
IA e Proteção de Dados
A evolução da Inteligência Artificial, agora focada na análise multimodal, levanta questões sobre a captura e proteção de dados .
Nos últimos anos, o ambiente rural se aproximou de tecnologias como Big Data, IoT e IA. Com isso, a privacidade e segurança se tornaram preocupações, pois nos dados extraídos de máquina, produção, fundiário e financeiro, temos informações, que identificam funcionários, assim como os clientes e os próprios produtores, por exemplo. Esses dados pessoais têm valor econômico considerável, o que desperta interesse para a exploração de novos negócios.
O debate sobre privacidade e direitos autorais se expandirá, exigindo uma abordagem específica para lidar com dados sensíveis.
Sustentabilidade e Supertecnologias
Já em alta há alguns anos, a sustentabilidade continuará como tema principal em 2024. A transição energética demandará tecnologias avançadas, como computação quântica e IA, para alcançar metas climáticas.
É importante descobrir novos materiais e novas fontes limpas de energia enquanto preservamos o máximo possível de recursos naturais existentes.
A integração do digital com a natureza física pode impulsionar transformações significativas no agronegócio, incentivando, cada vez mais, práticas mais sustentáveis.
Live Commerce e Redes Sociais
A ascensão do Live Commerce, uma tendência asiática, pode impactar a comercialização de produtos, e exige cada vez mais uma presença forte das empresas em meios digitais.
A influência dos influenciadores digitais no setor agropecuário pode ganhar destaque, facilitando a conexão entre produtores e empresas.
Web3 e Cripto
O lançamento do real digital (Drex) e sua possível tokenização apresentam oportunidades e desafios para transações no agronegócio.
Esta mudança promete ampliar significativamente a capacidade de crédito, incluindo iniciativas de crédito externo costuradas ao longo dos anos.
A adaptação ágil e segura às tecnologias Web3 e criptomoedas pode influenciar a forma como as transações agrícolas são conduzidas.
Ecossistema de Startups no Agronegócio
A expectativa de retornos mais consistentes para investimentos em startups pode impulsionar inovações no agronegócio.
A redução das taxas de juros, ainda que gradual, e o controle da inflação devem atrair de volta, aos poucos, o capital de risco para impulsionar o empreendedorismo.
Essas devem ser, de acordo com o MIT Technology Review as principais tendência tecnológicas para este ano, de olho nestes cenários conseguimos nos antecipar e garantir vantagem competitiva ao adotar estratégias tecnológicas mais cedo.
Sempre falamos sobre a importância de prever cenários e tomar decisões mais assertivas, e se você busca estar a frente neste cenário inovador que o agronegócio em conjunto com a tecnologia vem semeando, fique de olho em nossos materiais e postagens!


A gestão de estoque desempenha um papel fundamental em qualquer área de negócio, uma vez que a eficiência na administração dos recursos é essencial para garantir o sucesso, a rentabilidade dos negócios e a oferta de produtos.
A verdade universal seja no agronegócio, ou em qualquer outro setor, é a seguinte: estoque parado é dinheiro parado.
Nos últimos anos, muitas empresas em diversos setores têm focado em melhorar sua gestão de estoque, já que nela reside uma estratégia para aumentar sua vantagem competitiva no mercado.
Quando pensamos em gestão de estoque dentro do agronegócio envolve a administração de diversos produtos, desde insumos como sementes, fertilizantes e agroquímicos até produtos agrícolas, como grãos, frutas e hortaliças. Além disso, fatores sazonais, como condições climáticas, ciclos de plantio e colheita e flutuações no mercado tornam essa gestão ainda mais desafiadora.
E como fazer administrar meu estoque de forma eficiente e transformá-lo em vantagem competitiva? Preparamos este material para te mostrar a importância de uma gestão eficiente e como ela pode potencializar seus resultados.
O QUE É A GESTÃO DE ESTOQUE NO AGRONEGÓCIO?
A gestão de estoque desempenha um papel fundamental no agronegócio, envolvendo o planejamento, controle e organização dos recursos disponíveis, desde matérias-primas e insumos agrícolas até produtos finais, como grãos, frutas, carnes e laticínios. Uma gestão eficiente de estoques traz diversos benefícios para as empresas do setor, contribuindo diretamente para a melhoria do lucro.
POR QUE A GESTÃO DE ESTOQUE É IMPORTANTE NO AGRO?
Um fator em especial torna essencial para as empresas do agro possuírem uma visão clara de seu estoque: a sazonalidade. Com uma gestão eficiente, é possível evitar a falta ou o excesso em certos períodos, garantindo que a empresa aproveitará todas as oportunidades que o mercado pode oferecer.
Sem essa gestão, as empresas do agronegócio podem sofrer com episódios de desperdício, ou até mesmo com a falta de um produto essencial para o negócio.
São nestes pontos cruciais que entra a gestão de estoque. Mais do que controlar entrada e saída de produtos, uma boa administração deste setor, onde está grande parte do capital de giro da empresa, pode trazer muitos benefícios e uma vantagem competitiva no mercado e evita que a balança entre vendas e produtos em estoque fique desequilibrada.
INTELIGÊNCIA DE DADOS NO CONTROLE DE ESTOQUE
A tecnologia desempenha um papel importante na coleta de dados relevantes para a gestão de estoque no agronegócio. Esses dados são essenciais para a tomada de decisões informadas sobre o estoque, como o momento certo de compra e venda de cada produto.
A inteligência de dados entra como ponto chave para analisar tendências, prever as demandas, controlar a data de validade, distribuição de produtos e identificar oportunidades de mercado. Com a análise de dados históricos e diários, as empresas conseguem ajustar seus estoques de insumos e produtos finais de acordo com as demandas do mercado e as condições climáticas, evitando assim uma ruptura de estoque inesperada.
BENEFÍCIOS DE REALIZAR UMA BOA GESTÃO DE ESTOQUE BASEADA EM DADOS:
- Evita ruptura de estoque;
- Gera segurança operacional;
- Garante um planejamento para as compras;
- Ajuda nas negociações com fornecedores, evitando desperdício;
- Melhora a programação de entregas
- Auxilia no alinhamento e direcionamento da equipe comercial
A inteligência de dados tem desempenhado um papel fundamental na melhoria da eficiência, na redução de perdas e no aumento da rentabilidade. A capacidade de coletar, analisar e utilizar dados de forma inteligente tem um impacto significativo na tomada de decisões estratégicas e na competitividade das empresas agrícolas. Portanto, o investimento em tecnologia e expertise em análise de dados é fundamental para o sucesso no agronegócio moderno.
Fazer uma boa gestão de estoque é estratégico e gera vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes. Separamos algumas estratégias para ajudar sua empresa a potencializar os resultados, e colocamos em um material exclusivo para o agronegócio!
Quer ter acesso ao material completo e aprender, definitivamente, as melhores estratégias para fazer uma gestão de estoque eficiente? Clique aqui e faça o download.
Destaques


O guia para parar de perder dinheiro no agronegócio
10 Jul 2025


Qualidade de dados no agronegócio
11 Fev 2025


Democratização de Dados no Agro
14 Out 2024


Guia completo para implementar um Data Lake no agronegócio
26 Set 2024


Informação é poder: Cultura de dados no agronegócio
09 Set 2024


A importância da ISO 27001 para a segurança da informação no agronegócio na BRID
05 Jul 2024


Sua empresa gera muitos dados, mas seu time sabe interpretá-los?
12 Mar 2024


Planejamento Estratégico para Empresas do Agro em 2024
05 Fev 2024


Cenários Tecnológicos para 2024 – Insights para o Agronegócio
12 Jan 2024


Gestão de Estoque no Agronegócio
11 Jan 2024



