
Ele ronda silencioso, invisível, mas seus efeitos são sentidos de forma muito real. O fantasma da inadimplência que assombra o agronegócio é um desafio complexo e que atinge o agro como um todo, e tem sido influenciada por fatores diversos, como climáticos, econômicos e gerenciais.
Essa sombra ganhou forma em números: no terceiro trimestre de 2024, a inadimplência na população rural atingiu 7,7%, conforme levantamento da Serasa Experian. Embora tenha havido uma leve alta de 0,3 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, o cenário é considerado estável, com a maioria dos produtores mantendo-se adimplentes. Entre os desafios citados estão acesso limitado ao crédito, oscilações no preço das commodities, eventos climáticos adversos e a rolagem de dívidas.
Há projeções de safra recorde de grãos em 2024/25, aliada à recuperação das margens dos produtores rurais, traz um cenário otimista para o agronegócio brasileiro. O setor deve retomar patamares históricos de desempenho após um ciclo de reajuste em 2023/24, marcado por adversidades climáticas e normalização dos preços das commodities. Em nossa experiência pelo Brasil afora, temos visto diversas empresas sofrendo com este problema que afeta o cenário do agro como um todo.
A pergunta é: como exorcizar esse fantasma? Entender o cenário atual, as projeções de aumento de riscos, os perfis de produtores e o papel da tecnologia é essencial para mitigar perdas e garantir a sustentabilidade das empresas.
Onde a inadimplência mais dói?
Com taxa de 11,1%, a região Norte é onde a inadimplência mais preocupa (o que inclui áreas do Norte e parte do Maranhão), essa região sofre com secas e enchentes imprevisíveis, problemas de logística e infraestrutura, além do menor acesso a crédito. Sem estrutura, é difícil ter bons resultados.
A região Sul pelo contrário segue com a taxa de inadimplência mais baixa, de 5%. E por que? Além de um clima mais estável, o Sul também possui melhor infraestrutura e uma gestão agro mais profissionalizada.
Quem está no vermelho?
Ao examinarmos quem são os produtores que enfrentam maiores dificuldades financeiras, podemos identificar padrões reveladores:
Pequenos produtores:
Inadimplência: 6,9%.
Por que resistem? Menor dependência de crédito de longo prazo, além de praticar uma gestão mais conservadora.
Grandes produtores:
Já os grandes produtores sofrem com um cenário maior de inadimplência, na casa de 10,2%.
Quais são os desafios? Custos operacionais elevados e exposição às oscilações no mercado global (ex: soja e milho).
Arrendatários e grupos informais:
Inadimplência: 9,9%.
Quais os desafios? Falta de formalização para acessar crédito e políticas públicas para tirar esses produtores da informalidade torna esse grupo mais suscetível à inadimplência.
Jovens produtores: um risco ou uma oportunidade?
Os produtores rurais entre 18 e 29 anos lideram as estatísticas de inadimplência no agronegócio. A falta de experiência em gestão financeira e o acesso limitado a redes de apoio (como cooperativas e programas de assistência técnica) são os principais fatores que os colocam em situação vulnerável. Muitos iniciam suas atividades sem planejamento claro, enfrentando dificuldades para equilibrar custos de produção, oscilações de mercado e imprevistos climáticos.
Produtores mais experientes, geralmente com décadas de atuação no campo, apresentam taxas de inadimplência significativamente menores. O segredo está no conhecimento adquirido ao longo dos anos, que inclui estratégias para lidar com crises, diversificação de culturas, contratação seguros agrícolas, unida a adoção de tecnologias. Além disso, esse grupo costuma priorizar o planejamento de longo prazo, reservando fundos para safras futuras e negociando condições mais vantajosas com fornecedores e instituições financeiras. A experiência, aliada a redes de apoio consolidadas, pode transformar um desafio em oportunidade, e demonstra que os jovens produtores podem absorver para construir trajetórias mais estáveis.
Produtores jovens são o futuro do agro, para compensar a falta de experiência, é necessário usar estratégias baseadas em dados para mitigar dificuldades e aprender com os erros do passado.
O que está pressionando o produtor?
O produtor rural enfrenta uma pressão financeira que vem de três frentes. Em primeiro lugar, o clima imprevisível tem sido uma ameaça constante: nos últimos anos, secas prolongadas no Centro-Oeste, enchentes no Sul e um clima totalmente imprevisível destruíram lavouras inteiras, comprometendo safras e interrompendo o fluxo de caixa. Esses eventos extremos, que tem sido cada vez mais frequentes, deixam pouco espaço para recuperação entre um ciclo e outro.
Somado a isso, os custos de produção dispararam. Os fertilizantes, por exemplo, em maio de 2024 estavam 53% mais caros que os níveis pré pandemia, assumindo 30% do custo total da produção rural, e a tendência pra 2025 é que os preços continuem altos, o mercado global tem sofrido com os conflitos no leste europeu, isso pressiona o orçamento de quem depende desses insumos para manter a produtividade.
Pros pequenos e médios produtores, esse aumento de preços representa uma questão: reduzir a aplicação (e arriscar perdas na colheita) ou assumir dívidas para cobrir essas despesas.
Ainda precisamos destacar a inconstância nos preços das commodities para completar o cenário desafiador que temos vivido no agro.
Completando esse cenário desafiador, produtos como soja e milho, essenciais para o agro brasileiro, têm sofrido variações bruscas no mercado internacional. Um dia valem ouro; no seguinte, despencam. Fatores como guerras, mudanças na demanda ou estoques elevados, afetam diretamente os preços.
Essa instabilidade dificulta o planejamento a longo prazo, deixando o produtor refém das incertezas, o que pode transformar lucro em prejuízo em pouco tempo.
Navegar por esse período de tormenta exige mais do que sorte, é necessário planejamento estratégico, resiliência e acesso a ferramentas que ajudem a mitigar riscos.
A luz no fim do túnel: Safra 2024/25
A expectativa de uma safra recorde traz alívio, com projeções de 328 milhões de toneladas de grãos, a maior da história, segundo a Conab. Esse volume representa um aumento de 6,8% em relação à safra 2023/24, impulsionado pelo clima previsto e investimentos em tecnologia.
Se os produtores priorizarem o pagamento de dívidas com os recursos da colheita, o cenário pode melhorar. Segundo matéria do Banco do Brasil, há motivo para otimismo, e a empresa acredita na redução da inadimplência para este ano. A receita adicional da safra recorde permite que produtores honrem dívidas de custeio (como fertilizantes e defensivos).
Porém, como vivemos em cenários instáveis e com rápidas mudanças, é necessário planejamento para que o seu fluxo de caixa fique inteiramente dependente dessa expectativa.
Como reduzir a inadimplência com dados?
Para empresas que fornecem insumos a prazo, a chave está em transformar as informações sobre seus clientes em decisões práticas. Abaixo, estratégias diretas e aplicáveis para reduzir riscos e fortalecer o relacionamento com produtores rurais:
Análise de crédito preditiva:
Quando você fornece insumos a prazo, está essencialmente apostando na capacidade do produtor de honrar seus compromissos no futuro. Por que não usar dados para tornar essa aposta mais segura?
Implementar um sistema de pontuação para seus clientes é mais simples do que parece. Você pode começar avaliando:
- O histórico de pagamentos anteriores
- A produtividade média das últimas safras
- O risco climático da região onde o produtor atua
Cada critério recebe uma pontuação e, com base nela, você define limites de crédito adequados para cada cliente. Isso evita que você libere valores incompatíveis com a capacidade de pagamento do produtor.
Monitoramento da produtividade do cliente:
Você não precisa investir em tecnologias caras para acompanhar o desempenho da produção dos seus clientes. Muitas vezes, dados que sua empresa já possui são suficientes para:
- Identificar problemas de desenvolvimento na lavoura
- Comparar o desempenho atual com safras anteriores
- Oferecer suporte técnico quando necessário
Um bom CRM pode ajudar a centralizar essas informações e criar um histórico detalhado de cada cliente. Quando você percebe que uma lavoura está com problemas, pode agir proativamente e negociar novas condições de pagamento antes que ocorra a inadimplência.
Segmentação por perfil de risco:
Tratar todos os clientes da sua carteira da mesma forma pode ser um erro. A segmentação te ajuda a oferecer condições de pagamento adequadas ao perfil de cada produtor:
- Baixo risco: Para aqueles com histórico perfeito e alta produtividade, você pode oferecer prazos mais longos, sem entrada.
- Médio risco: Clientes com alguns atrasos pontuais precisam de condições intermediárias, com prazos moderados e alguma entrada.
- Alto risco: Produtores com histórico problemático necessitam de condições mais restritivas, como prazos curtos e garantias adicionais.
Dessa forma, você mantém relações comerciais com diferentes perfis de clientes, ajustando o risco ao negócio de cada um.
Sistemas de alerta:
A antecipação é fundamental no controle da inadimplência. Fique atento a sinais como:
- Aumento repentino nas compras a prazo
- Quedas nos preços das commodities cultivadas pelo produtor
- Atrasos em outras dívidas (consultáveis em plataformas como Serasa)
Quando esses sinais aparecem, sua equipe deve estar preparada para renegociar prazos ou oferecer condições especiais para pagamentos antecipados. A própria IA pode te ajudar com isso por meio de automações, para que você receba alertas a partir de condições que indiquem risco de inadimplência.
Meu cliente já está inadimplente, e agora?
Quando o produtor já está com pagamentos atrasados, você precisa agir de forma diferente. Vamos ver como transformar esse desafio em uma oportunidade de fortalecer relacionamentos e recuperar recursos.
Entenda o porquê do atraso
Cada caso tem sua história:
Foi uma safra prejudicada pelo clima? Os preços das commodities caíram drasticamente? Há problemas de gestão financeira? Uma conversa sincera, preferencialmente pessoal, revela muito mais que relatórios e números.
Durante esse contato, escute mais do que fale. Os produtores valorizam quem entende as particularidades do ciclo agrícola e suas dificuldades específicas.
Dividir os inadimplentes em grupos
Nem todos os casos são iguais. Separe seus inadimplentes em:
Atrasos pela primeira vez: Produtores com histórico bom merecem uma abordagem mais leve. A chance de recuperação é alta;
Atrasos recorrentes: Clientes que sempre atrasam precisam de condições mais estruturadas e acompanhamento próximo;
Problemas graves: Produtores com dificuldades financeiras profundas precisam de uma análise detalhada e talvez até suspensão temporária de novos fornecimentos.
Esta divisão permite direcionar esforços onde há maiores chances de recuperação e personalizar as negociações.
Crie soluções que façam sentido para o produtor
O produtor rural tem um fluxo de caixa diferente de outros setores. Use isso a seu favor:
Alinhe os pagamentos com a safra: Estabeleça prazos que coincidam com a colheita e venda da produção.
Pagamentos progressivos: Comece com parcelas menores agora e maiores próximo à colheita.
Considere permutas: Às vezes, aceitar parte do pagamento em produção pode ser a solução quando o produtor tem produto mas não tem dinheiro.
Ofereça suporte técnico: Uma orientação que aumente a produtividade pode ajudar o produtor a sair do aperto financeiro.
O objetivo é criar condições para que o produtor não apenas quite a dívida, mas volte a ser um cliente ativo e adimplente.
Comunique-se com clareza na hora de lidar com um cliente inadimplente: o jeito como você aborda a situação faz toda diferença. É importante ser direto e transparente, apresentando claramente a situação, os valores devidos e as alternativas disponíveis para resolução.
Procure sempre utilizar uma linguagem simples, evitando termos técnicos ou jurídicos complicados que possam confundir o cliente. Opte por uma comunicação direta e respeitosa, que facilite o entendimento. Diversifique os canais de contato, usando visitas presenciais, ligações telefônicas e mensagens, sempre respeitando as preferências do produtor quanto à forma de comunicação.
É importante também manter um contato regular, acompanhando a situação sem sufocar o cliente, pois o excesso de cobrança pode criar resistência e piorar a situação ao invés de resolvê-la.
Lembre-se que sua mensagem deve sempre transmitir que você está buscando uma solução benéfica para ambas as partes, não apenas cobrando uma dívida, isso demonstra interesse real em resolver o problema sem prejudicar o cliente.
Use tecnologia a seu favor, ela pode te ajudar e muito na gestão de inadimplentes:
Centralize as informações utilizando um CRM que registre todo o histórico de contatos e pagamentos de cada cliente.
Configure alertas criando lembretes para acompanhar a situação e programar novos contatos em momentos estratégicos.
Analise os dados e identifique padrões entre os inadimplentes e avalie quais estratégias estão funcionando melhor.
Este acompanhamento aumenta significativamente suas chances de recuperação e permite ajustar rapidamente o que não estiver funcionando.
Formalize os acordos de forma simples, documentar traz segurança para todos os envolvidos e aumenta o compromisso com a resolução da situação. Utilize sempre uma linguagem clara, simples e direta, evitando o juridiquês complicado que possa dificultar a compreensão.
Criar incentivos também é uma estratégia eficaz, como oferecer benefícios para quem cumprir o acordo, por exemplo, descontos em compras futuras. Além disso, é fundamental deixar as regras claras, explicando as consequências do não cumprimento, mas sempre mantendo o foco nas soluções possíveis.
Como a BRID pode transformar sua gestão de crédito e relacionamento com o produtor?
Em um setor sujeito a tantas variáveis e incertezas, a capacidade de transformar dados em decisões inteligentes faz toda a diferença. Quem se antecipa aos problemas, conhece profundamente seus clientes e oferece condições apropriadas a cada perfil, reduzindo a inadimplência e fortalecendo sua posição no mercado.
A BRID oferece as soluções e o conhecimento necessários para essa transformação, ajudando o agronegócio a navegar com segurança cenário financeiro e estratégico. Contar com um parceiro tecnológico especializado pode ser o diferencial entre sobreviver e prosperar.
Somos especialistas em dados para agronegócio e, há mais de 22 anos levamos mais inteligência para nossos parceiros. Fornecemos soluções e serviços que atendem às necessidades do setor, nossos módulos de BI são pensados para cada área das empresas do agro e podem ser adquiridos de acordo com as necessidades específicas!
Por isso, a BRID oferece soluções avançadas, que trazem dados de diversas áreas do negócio.
Fale com nossos especialistas e saiba como podemos te ajudar a enfrentar o fantasma da inadimplência!

Oportunidades que valem ouro se escondem no mercado agro, nosso setor é um gigante em constante transformação. E para se destacar nesse cenário, é necessário sair da zona de conforto e mergulhar mais fundo no terreno que você já conhece, assim como explorar territórios desconhecidos, que podem trazer grandes avanços para sua empresa e colocar seu time na esteira do sucesso. Mas como fazer isso?
A chave está no mapeamento de mercado aprimorado!
Neste conteúdo, você, RTV/líder, terá em mãos ferramentas e estratégias para ajudar seus clientes e conquistar uma carteira mais consistente e com muito mais vendas!
A inteligência comercial como força motriz
Quando você embarca em uma nova jornada, é importante ter um guia ao longo do caminho, principalmente quando pensamos em empresas que buscam crescer e ter sucesso em novos mercados.
A inteligência comercial pode ajudar a navegar pelo desconhecido, trazendo insights valiosos sobre a dinâmica do mercado, tendências, preferências dos clientes e estratégias dos concorrentes. Com dados obtidos, as empresas podem traçar um curso que maximize as oportunidades de crescimento e minimize os riscos.
A diferenciação entre mercado conhecido e mercado desconhecido é indispensável para a elaboração de estratégias comerciais eficazes. Entender essas distinções permite que as organizações maximizem suas oportunidades de crescimento e fortaleçam suas relações com os clientes.
Em nossa LIVE: Inteligência de Mercado para o Agronegócio, abordamos estes temas, assim como muitos outros que farão a diferença no seu negócio. Dê play no vídeo e assista na íntegra:
Mercado Conhecido
O mercado conhecido é composto pelos clientes atuais, aqueles com quem já existe um relacionamento estabelecido. Para gestores e vendedores, entender e maximizar o potencial desse mercado é essencial.
Também é importante lembrar que, apesar de já serem seus clientes, esses produtores também precisam ser nutridos para que não se percam e acabem comprando de outras empresas.
Como dominar seu mercado conhecido:
Primeiramente, é possível transformar sua base de clientes em um tesouro de oportunidades. Quando você segmenta sua carteira em uma curva ABC, e aprofunda o conhecimento sobre seus clientes, como: área plantada, culturas e potencial, você explora ‘minas de ouro’ que anteriormente não conhecia.
Mas isso quer dizer que tenho que decorar todas essas informações?
Não necessariamente, até porque dentro de uma carteira de 100 clientes, de quanos você conseguirá lembrar detalhes e preferências. Por isso, é importante contar com um bom CRM, especializado no agro e que traga na palma da sua mão todos os dados importantes sobre cada cliente em sua carteira.
Analisar o histórico de produção e consumo dos clientes ajuda a prever demandas futuras e ajustar as ofertas de produtos e serviços. Também é essencial estar ao serviço dos agricultores, fornecendo atendimento consultivo para fortalecer o relacionamento e aumentar suas vendas.
Conhecer bem o mercado agrícola de insumos permite ajustar o portfólio de produtos conforme as necessidades específicas dos clientes.
Além disso, identificar oportunidades de upsell e cross-sell no mercado conhecido é uma das grandes sacadas para vender mais e aumentar seu faturamento! Mas fique atento, para aplicar essa estratégia é necessário um conhecimento profundo do cliente.
Tenha em mãos os seguintes dados:
Histórico de Compras: Analise o histórico de compras dos clientes para entender suas preferências e padrões de consumo. Se um produtor compra fertilizantes, ele pode precisar de pesticidas ou herbicidas.
Segmentação de Clientes: Divida seus clientes em segmentos com base em seus comportamentos necessidades específicas, tamanho de propriedade, o potencial de compra deste produtor, assim, você consegue oferecer produtos complementares de forma personalizada.
Assista o vídeo abaixo e aprenda a classificar sua carteira de forma assertiva:
Além disso, também é preciso promover conhecimento para o seu cliente, para que ele enxergue o valor das soluções oferecidas para a propriedade rural dele.
Realize eventos educativos onde os clientes podem aprender sobre como diferentes produtos complementares podem otimizar suas operações agrícolas, crie e distribua conteúdos como guias, artigos e vídeos que expliquem os benefícios de usar os produtos oferecidos e como eles impactam na produtividade.
Upsell, Cross-sell? O que significa isso?
Upsell é a prática de oferecer ao cliente uma versão mais avançada ou cara do produto que ele já está comprando.
No agronegócio, isso pode significar:
Oferecer produtos de maior valor agregado: se um produtor compra sementes de uma determinada qualidade, ofereça sementes de uma qualidade superior ou com maior resistência a pragas e doenças.
Promover tecnologias mais avançadas: produtos mais avançados e com novas tecnologias que proporcionem melhores resultados e eficiência.
Levar estudos de caso: compartilhe depoimentos e cases de sucesso de outros produtores que obtiveram sucesso ao utilizar produtos de maior valor.
Ofereça descontos e benefícios adicionais: produtores que optam por produtos premium ou versões mais avançadas de seus produtos atuais tem acesso a esses benefícios.
Crie programas de fidelidade: recompense seus clientes por compras recorrentes de produtos de maior valor, incentivando a continuidade nas compras.
Lembre-se: todas essas ofertas precisam estar alinhadas com a necessidade do produtor, de que adianta oferecer um serviço ou um produto que ele não precisa, que não trará necessariamente resultados melhores, faturar um pouco mais naquele mês, mas depois perder esse cliente? A análise específica é necessária nesses casos e precisa gerar resultados, sempre destacamos aqui, principalmente em nosso setor, a confiança e o relacionamento são extremamente importantes para gerar fidelização.
A técnica de cross-sell envolve oferecer produtos ou serviços complementares àqueles que o cliente já está comprando. Alguns exemplos de cross-sell no agro:
Soluções Integradas: Desenvolva pacotes que combinem vários produtos que funcionem bem juntos, como kits de plantio que incluam sementes, fertilizantes e consultoria personalizada.
Ofertas Sazonais: Aproveite as mudanças sazonais no agronegócio para criar pacotes específicos, como pacotes de proteção contra pragas durante certas épocas do ano.
E o que eu faço para implementar essas estratégias?
-Treine a equipe de vendas para identificar oportunidades de upsell e cross-sell e saiba como usar técnicas de CRM para maximizar esses esforços. Clique aqui e saiba o que um CRM precisa ter para atender empresas do agro.
-Mantenha seus dados atualizados com informações recentes e corretas
-Analise seus concorrentes e o mercado para se manter competitivo e identificar as oportunidades que surgirem.
Essas táticas não só ajudarão a aumentar a receita da empresa, mas também fortalecerão o relacionamento com os clientes, oferecendo-lhes soluções mais completas e personalizadas. Assim, você consegue maximizar o potencial de suas vendas e construir uma base de clientes mais fiel e satisfeita.
Mercado Desconhecido:
O mercado desconhecido representa um território ainda inexplorado, ou seja, todos aqueles produtores que você ainda não conhece. Identificar e mapear esse mercado pode ser a chave para o crescimento e a expansão dos negócios.
Para conquistar seu mercado desconhecido é importante incluir na agenda dos consultores visitas a novos produtores rurais, elas abrem oportunidades significativas. É interessante também, sempre otimizar rotas e logística para maximizar a eficiência dessas visitas e diminuir custos de visitas ineficazes.
Mapear o potencial de prospects e incluí-los na carteira permite monitorar os resultados e ajustar as estratégias conforme necessário. Identificar novas áreas de crescimento e culturas diferentes pode diversificar a base de clientes e reduzir riscos associados à dependência de um único tipo de produto ou serviço.
Analisar tendências de mercado e concorrentes também para qualquer negócio que deseja se manter competitivo e identificar novas oportunidades. Quando iniciamos a exploração de um mercado desconhecido, entender quem são os concorrentes e como eles estão operando na região pode auxiliar no ajuste de estratégias comerciais e sair na frente no mercado.
Como realizar essa análise?
Para analisar as tendências de mercado, você precisa :
– realizar pesquisas com clientes para entender suas necessidades e expectativas;
– ter grupos focais para discutir de forma aprofundada sobre os produtos e tendências que estão surgindo no mercado
– analisar dados secundários, fontes públicas de dados como: relatórios de mercado, estudos de caso, dados do governo, dessa forma você consegue ter uma visão mais ampla do setor.
Além disso, é necessário realizar um monitoramento contínuo de redes sociais, publicações de blogs e empresas que são referência no agro e sempre participar de eventos do setor: estes são os momentos em que as últimas inovações são apresentadas e também surgem oportunidades de networking para trocar ideias e soluções com outros profissionais.
Você também pode incluir análise preditiva para monitorar o mercado: neste quesito, seus dados internos são uma mina de ouro, com a modelagem estatística, você consegue prever tendências futuras com base em dados históricos e realizar análises temporais para identificar padrões sazonais e ciclos do mercado. Além disso, sempre estar atento a novas tecnologias de gestão e extração de dados para que possa manter sua vantagem competitiva no mercado.
Para entender melhor seus concorrentes, nós incentivamos que você realize coletas de informações, benchmarking e sempre esteja de olho em novas oportunidades, para isso você pode:
Realizar análise SWOT dos seus principais concorrentes, investigando suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, para entender suas vantagens e desvantagens. Utilizar a estratégia de cliente oculto, visitar lojas ou unidades dos concorrentes, se possível, para observar suas operações e atendimento ao cliente, também podem ajudar a fazer essa avaliação.
Compare os produtos e serviços dos concorrentes com os seus, identificando áreas onde você pode se diferenciar, analise os preços praticados pelos concorrentes para criar estratégias melhores de precificação caso seja necessário. Analise as campanhas de marketing, táticas de publicidade, promoções e como ele se promove no mundo digital, dessa forma você consegue inovar no relacionamento com possíveis novos clientes e entende melhor como abordá-los.
Além disso, faça uma avaliação de lacunas para identificar áreas onde os concorrentes estão falhando em atender às necessidades do mercado, e onde sua empresa pode preencher essas lacunas. Esteja de olho nos clientes mais fiéis dos concorrentes, para estudar seus cases de sucesso, isso muitas vezes ajuda a identificar falhas para aprender com suas experiências e adaptá-las em suas estratégias.
O agro é um universo em constante expansão: ao dominar o conhecido e explorar o desconhecido as organizações prosperam! Estar de olho nas tendências de mercado e concorrentes permite que as empresas tomem melhores decisões no dia a dia, identifiquem formas de se destacar e se adaptem rapidamente às mudanças do setor.
A melhor estratégia para explorar um mercado desconhecido
Para ter um crescimento sustentável é muito importante manter o equilíbrio entre a exploração do mercado conhecido e do mercado. Vendedores e gestores devem focar em otimizar suas carteiras de clientes existentes enquanto buscam ativamente novas oportunidades de mercado.
Ao implementar uma ferramenta de CRM, o monitoramento contínuo dos resultados e a adaptação das estratégias conforme as necessidades do mercado são os passos principais para o sucesso. Assim, você consegue acompanhar interações com clientes, tanto do mercado conhecido quanto do desconhecido, permitindo uma gestão mais eficaz da carteira de clientes e um acompanhamento detalhado dos resultados das ações comerciais.
Adotar uma cultura de CRM não só maximizará o potencial de vendas, mas também fortalecerá a posição competitiva no mercado.
A BRID te ajuda a colocar sua estratégia em prática!
Um CRM centraliza e organiza todas as informações sobre produtores, cooperativas, distribuidoras e indústrias, permitindo uma personalização única em cada etapa da jornada de compra. Para aproveitar ao máximo essa ferramenta e potencializar seus negócios, é fundamental:
– Treinamento para tirar o máximo do CRM.
– Manter as informações sempre precisas e atualizadas.
– Analisar resultados e ajustar suas estratégias regularmente.
No mercado conhecido, onde já se tem informações e histórico de interações, o CRM ajuda a fortalecer relações, identificar oportunidades e fidelizar clientes. Já no mercado desconhecido, ele permite mapear novos prospects, analisar comportamentos e tendências, e abordar potenciais clientes com propostas mais assertivas.
Um CRM eficiente, como o Agrofortis, é a chave para explorar ambos os mercados com precisão e estratégia.
Conte com a BRID. Oferecemos uma ferramenta completa e totalmente pensada para o agro vai revolucionar a forma como você e seu time trabalham, trazendo mais facilidade e precisão na jornada de vendas.
Clique aqui e saiba mais sobre como o Agrofortis pode transformar sua rotina e estratégia de vendas. Além disso, oferecemos um conteúdo completo sobre a implementação de uma cultura de CRM nas empresas, explicando o que é CRM e por que ele vai muito além de uma simples ferramenta para o time de vendas.
Baixe este material completo e compartilhe com seu time:

Quando pensamos em ter sucesso em vendas no agro, sabemos que o atendimento e a experiência do cliente são essenciais para que nossas estratégias deem certo. Relacionamento, principalmente no nosso setor é um fator extremamente importante.
Para que o RTV alcance um alto nível, é primordial que ele tenha em mãos uma ferramenta que atenda as especificidades que o agro tem. Utilizando uma ferramenta que simplifique e agilize o atendimento do RTV, você consegue dominar toda a jornada de venda e oferecer uma experiência personalizada, que seja inesquecível para o produtor rural.
Se você está considerando contratar uma ferramenta de CRM aí na sua empresa, é ideal que ela seja especializada no agro, para que de fato possa te ajudar a multiplicar de maneira significativa as suas vendas. Mas fica a dúvida, o que é necessário em um CRM para que ele atenda as especificidades do agronegócio?
Trouxemos neste conteúdo itens indispensáveis que você deve conferir antes de contratar uma ferramenta para atuar no comercial:
– Potencial de compra: Olhando hoje para sua carteira de clientes, de quantos deles você sabe o potencial de compra? Você tem calculado o potencial de todos? Sabe quais oportunidades você pode estar perdendo junto a cada produtor na sua carteira? Um CRM completo para o agro traz todo esse processo de forma automatizada, utilizando dados que a organização já possui, com acesso fácil e rápido às informações em cada visita que você fizer em todos os seus clientes.
– Relatório de Visitas Simples e Intuitivo: um relatório de visitas precisa ser simples e intuitivo e trazer agilidade ao atendimento, para que o consultor envie rapidamente o relatório para o produtor de forma customizada, dinâmica e visualização fácil.
– Pedidos integrados: ter uma ferramenta que integra pedidos ao sistema ERP operacional da empresa, otimiza seu tempo e trabalho, além de acelerar o processo de faturamento e entrega para o seu cliente.
– Aplicativo on e offline: imagine só, chegar na propriedade do cliente, uma área rural sem rede e sem wi-fi, e automaticamente, perder todas as informações de histórico e planejamento de visita que você fez, voltar às cegas em informações. No mínimo seria um desperdício de tempo, mas além disso, prejudica suas vendas e relacionamento, além de ser um desperdício de recursos da empresa. Você pode sair da visita com uma venda menor que a anterior, ou sem avaliar o potencial para
oferecer outros itens do seu portfólio que ele consome.
– Compartilhamento em Tempo Real: Além de funcionamento on e offline, essa ferramenta precisa ser capaz de transmitir informações em tempo real, isso ajuda na colaboração entre o RTV e a empresa, garantindo uma abordagem integrada em que você compartilha informações atualizadas com o produtor de forma organizada e rápida.
– Visão de estoque de produtos: o RTV precisa ter uma visibilidade de disponibilidade e previsão de produtos ao estoque, sem isso, ele fica no escuro na hora de oferecer a solução ao produtor rural, sem estimativa na previsão de entrega. Um CRM de qualidade para o agro, precisa trazer os produtos disponíveis em estoque, para que o vendedor não corra riscos ao oferecer produtos em falta ou sem previsão de chegada. (CTA: VISUALIZAR NA OPERAÇÃO)
Além disso, um CRM completo deve oferecer um funil de vendas, mapeamento de visitas e eventos, relatórios de despesas, visualização de metas, e tudo que um RTV precisa ter na palma da mão para realizar seu trabalho com mais facilidade.
Um CRM eficiente e feito para a jornada de vendas do produtor rural é uma chave poderosa para dominar e multiplicar as vendas no agronegócio. Ele centraliza e organiza todas as informações sobre seus clientes, permitindo que você personalize cada etapa da jornada de compra.
Além disso, não se esqueça que muitas vezes, a ferramenta acaba não sendo utilizada da forma correta pela equipe por falta de algumas iniciativas:
– Falta de treinamento voltado para o uso da ferramenta com o time de vendas;
– Não realizar a gestão comercial com os dados do CRM sempre atualizados e precisos;
– Falha no monitoramento de resultados e ajustes de estratégia.
Com um CRM como aliado, você estará no caminho certo para conquistar o sucesso e se destacar no mercado competitivo do agro atual.
Se a sua empresa ainda não oferece esta ferramenta para melhor desenvolver sua atividade, conte com a BRID nesta jornada e conheça o Agrofortis, um CRM completo e totalmente pensado para o agro.
Ele vai revolucionar o modo como você e seu time trabalham e trazer muito mais facilidade e assertividade nesta jornada. Clique neste link e saiba um pouco mais sobre como ele potencializa sua rotina e jornada de vendas, além disso, disponibilizamos nesta página um conteúdo completo sobre como implementar uma cultura de CRM nas empresas, saiba o que é exatamente o termo CRM e por que ele vai muito além de implantar uma ferramenta para o time de vendas.

Você provavelmente já cansou de ouvir a gente falar, mas a verdade é que o mundo mudou e muda a cada dia mais!!
Atualmente, inúmeras tecnologias disruptivas tem modificado nossa forma de viver, nos relacionar com tudo que nos rodeia. A internet das coisas, a Inteligência Artificial, a realidade virtual, entre tantas outras tecnologias tem mudado a maneira como a sociedade enxerga o mundo e isso se reflete no mercado, nas leis, na mobilidade urbana, entre outros.
São inúmeros os benefícios que esta tecnologia nos traz, porém também imergimos num mundo extremamente volátil e com mudanças constantes, este é o mundo BANI
Mas o que significa isso?
Vamos começar explicando um pouco como estes conceitos surgiram e para isso, voltaremos um pouco na história mundial.
No início dos anos 90 foi criado um conceito de acordo com a realidade que vivíamos: o mundo VUCA, criado pelos militares americanos quando a sociedade se encontrava em um cenário pós-Guerra Fria. O contexto em que ele se inseria se relacionava e descrevia ao ambiente volátil, incerto, completo e ambíguo em que o mundo se encontrava, VUCA é o acrônimo destas definições: Volatility (Volatilidade), Uncertainly (Incerteza), Complexity (Complexidade) e Ambiguity (Ambiguidade).
Posteriormente, este termo foi adotado por diversos setores, inclusive o corporativo, pois ele se enquadrava na realidade dinâmica e imprevisível de negócios que vivemos.
No contexto empresarial, o mundo VUCA é caracterizado por mudanças rápidas e disruptivas, onde as certezas do passado são substituídas por incertezas constantes. Fatores como avanços tecnológicos acelerados, globalização, flutuações econômicas e mudanças nas preferências do consumidor contribuem para a volatilidade, a incerteza, a complexidade e a ambiguidade.
Porém, a medida em que a sociedade começou a avançar, novos desafios começaram a surgir e foi necessário o nascimento de uma nova abordagem para descrever a constante evolução do ambiente em que vivemos: foi assim que surgiu o conceito de mundo BANI.
Criado pelo antropólogo norte-americano Jamais Cascio, o termo BANI nasceu em 2018, porém ganhou força no contexto empresarial em 2020 com a chegada na pandemia do COVID-19. Ele destaca que, além das características do mundo VUCA, também devemos considerar a fragilidade (brittle) e a incompreensibilidade (incomprehensible) do ambiente em que vivemos.
Esta metodologia traz um olhar mais avançado principalmente se pensarmos na aceleração digital que a sociedade passou nos últimos anos.
Portanto, podemos dizer que a transição no meio corporativo do mundo VUCA para o mundo BANI, reflete uma compreensão mais aprofundada das complexidades e desafios que enfrentamos atualmente. O mundo BANI reconhece a fragilidade das estruturas e sistemas, bem como a incompreensibilidade das tecnologias emergentes. Essa abordagem mais abrangente nos permite adotar uma postura proativa e adaptável diante das mudanças contínuas, buscando soluções inovadoras.
“Um paralelo intencional com VUCA, BANI é uma estrutura para articular as situações cada vez mais comuns, nas quais a simples volatilidade ou complexidade são lentes insuficientes para entender o que está acontecendo” – Jamais Cascio.
O Mundo VUCA ajudava empresas entenderem que viver no ambiente real e ter um pensamento linear, ou em outras palavras ‘quadrado’, já não fazia mais sentido. Quando pensamos na nossa realidade atual, podemos concordar que o Mundo BANI é a evolução natural do VUCA, pois reflete a nossa sociedade, principalmente após os últimos acontecimentos que temos vivenciado.
O Mundo BANI é o acrônimo de Brittle (Frágil), Anxious (Ansioso), Nonlinear (Não Linear) e Incomprehensible (Incompreensível), resumindo todo o cenário que enfrentamos hoje.
Os Impactos do Mundo BANI no agronegócio
O agronegócio sempre esteve no centro da economia global, fornecendo alimentos, fibras e energia para uma população em constante crescimento. No entanto, o mundo está passando por uma transformação acelerada, impulsionada pela tecnologia e pela era digital. Nesse contexto o mundo BANI tem impactado significativamente o setor.
Mas quais são os impactos deste cenário e como lidar com ele? Trazemos abaixo alguns desafios e como a tecnologia pode auxiliar as empresas do agronegócio a driblar os mesmos.
Resiliência operacional:
A fragilidade do mundo BANI enfatiza a necessidade de resiliência operacional nas empresas agrícolas. As mudanças climáticas e eventos extremos, como secas, enchentes e tempestades, podem afetar negativamente a produção agrícola. Nesse sentido, é crucial adotar práticas agrícolas sustentáveis e investir em tecnologias que permitam uma resposta rápida e eficiente a esses desafios, como sistemas de monitoramento climático avançado, irrigação de precisão e técnicas de conservação do solo.
Adaptação às demandas do mercado:
A ansiedade no mundo BANI está relacionada principalmente ao mercado. As empresas do agronegócio precisam se adaptar rapidamente às mudanças nas preferências do consumidor, às regulamentações ambientais e aos movimentos de mercado. A tecnologia desempenha um papel fundamental nesse aspecto, permitindo a coleta de dados, análises de mercado em tempo real e a adoção de práticas sustentáveis de produção.
Inovação e modelos de negócios não lineares:
A não linearidade do mundo BANI incentiva a busca por modelos de negócios inovadores. A digitalização e a tecnologia estão transformando a forma como os produtos agrícolas são cultivados, processados, distribuídos e comercializados. A agricultura vertical, a agricultura urbana, a agricultura de precisão e as plataformas digitais de comércio estão se tornando cada vez mais comuns. Utilizar métodos não lineares oferecem oportunidades de eficiência, escalabilidade e maior conexão entre empresas e cliente, eliminando intermediários e reduzindo custos.
Uso de tecnologias emergentes:
No agronegócio, tecnologias como inteligência artificial, análise de dados, Internet das Coisas e a modificação genética estão desempenhando um papel fundamental. Essas tecnologias
permitem a otimização do uso de recursos, a tomada de decisões baseadas em dados e a produção de culturas mais resistentes e nutritivas. No entanto, é fundamental garantir que essas tecnologias sejam implementadas de forma ética, segura e sustentável, levando em consideração questões socioambientais e regulatórias.
A tecnologia desempenha um papel central na transformação deste setor, permitindo a melhoria da eficiência, sustentabilidade e conexão com seus consumidores.
Análise de dados e o mundo BANI podem ajudar empresas a lidar com as mudanças rápidas e a insegurança
Tomada de decisões informadas: No mundo BANI, onde a incerteza e a complexidade são predominantes, a análise de dados fornece informações valiosas para a tomada de decisões. As empresas podem coletar e analisar dados de diversas fontes, como sensores em campo, histórico de safras, dados climáticos, preços de mercado e demanda do consumidor. Essas análises ajudam a identificar padrões, tendências e insights que apoiam o desenvolvimento de estratégias informadas e adaptáveis, seja para selecionar suas culturas, alocar recursos ou determinar estratégias de mercado.
Otimização do uso de recursos: Em um ambiente frágil e ansioso, otimizar o uso de recursos é essencial para a sustentabilidade e eficiência do agronegócio. Analisando dados presentes dentro da própria empresa, você consegue monitorar e gerenciar o consumo de água, energia, fertilizantes e agroquímicos, identificar padrões e oportunidades de otimização. Isso pode resultar em redução de custos, menor impacto ambiental e maior eficiência operacional.
Previsão e mitigação de riscos: A volatilidade e a incompreensibilidade podem trazer riscos significativos para o agronegócio. A análise de dados permite a implementação de modelos e técnicas avançadas de análise de riscos. Com base em dados históricos e em tempo real, é possível prever eventos climáticos adversos, surtos de pragas e doenças, alterações de preços e demanda, permitindo uma resposta rápida e estratégica para mitigar esses riscos.
Melhoria da cadeia de suprimentos: a complexidade e a não linearidade da cadeia de suprimentos exigem maior visibilidade e eficiência. Com uma plataforma de solução em dados, é possível fazer um monitoramento contínuo de todos os estágios da cadeia, desde o plantio até a entrega do produto final ao consumidor. Isso ajuda a identificar gargalos, otimizar rotas de transporte, gerenciar estoques e melhorar a coordenação entre os diferentes elos da cadeia, resultando em uma entrega mais rápida e eficiente.
Personalização e satisfação do cliente: Utilizando uma plataforma de CRM, por exemplo, você também consegue entender melhor as preferências e necessidades dos seus clientes. Ao coletar e analisar dados sobre as preferências de compra, padrões de consumo, feedback e comportamento do cliente, as empresas do agronegócio podem personalizar seus produtos, desenvolver estratégias de vendas direcionadas e melhorar a satisfação do cliente. Isso contribui para uma melhor adaptação às demandas do mercado em constante mudança. Entenda um pouco mais sobre a cultura de CRM no nosso e-book sobre o tema, ou na nossa LIVE: CRM na Jornada de Vendas.
Como a BRID pode te ajudar a se adaptar a este novo cenário do mundo BANI?
Em um cenário volátil e imprevisível, a capacidade de se adaptar rapidamente é essencial para o sucesso. Por isso, a BRID está aqui para ajudá-lo a navegar nessa jornada com confiança.
Analise seus dados de forma inteligente, com algoritmos e ferramentas de análise de ponta a ponta, identificando padrões, tendências e insights valiosos. Essas informações ajudam na tomada de decisões informadas e estratégias adaptáveis, permitindo que você esteja sempre um passo à frente.
Gerencie os riscos e permita-se antecipar eventos adversos que podem afetar o seu negócio te auxiliando a tomar medidas estratégicas para proteger sua companhia, além de aperfeiçoar sua cadeia de suprimentos com as soluções em dados Brid.
Personalize seus atendimentos e suas vendas. No mundo BANI, entender as preferências do cliente é fundamental. Alie sua estratégia com um CRM desenvolvido exclusivamente para o agronegócio, considerando as necessidades dos seus clientes. Crie estratégias de vendas direcionadas e construa relacionamentos mais fortes. Tenha clientes satisfeitos e ganhe vantagem competitiva.
Entre em contato com nossos especialistas e juntos iremos potencializar o seu negócio para o sucesso no mundo BANI!

O DESAFIO DO BI TRADICIONAL
A abordagem passiva ao BI tradicional não atende às demandas atuais orientadas por dados.
Na economia digital, a agilidade em tempo real tornou-se essencial. Quanto mais rápido uma organização reagir a eventos em evolução, melhor poderá competir. Isso significa capacitar as pessoas e sistemas com informações
atualizadas, em tempo real, e com analytics para poder otimizar cada momento dos negócios.
O BI tradicional não atende a essas demandas. Ele tem uma abordagem passiva através do carregamento em lote de conjuntos de dados históricos, pré-configurados, que representam o passado em um esforço de prever o futuro. E quanto à habilidade de compreender e tomar ações informadas no momento mais importante – agora? Resumindo, as soluções tradicionais de business intelligence não foram projetadas para otimizar ações e decisões em tempo real.
Hoje as organizações precisam de um relacionamento mais dinâmico com as informações. Um quando os dados têm alto valor de negócios pois eles refletem o momento atual. E outro quando as informações fluem continuamente nos processos diários, capacitando os usuários a se engajarem com eles de formas intuitivas a qualquer momento, criando uma conscientização no momento sobre cada aspecto dos negócios e do mercado.
APRESENTANDO A INTELIGÊNCIA ATIVA
O que é Inteligência Ativa?
As demandas da economia digital exigem uma mudança necessária na abordagem ao BI moderno. O novo paradigma determina como superar as deficiências do BI passivo tradicional, fornecendo um estado de inteligência contínua a partir de informações atualizadas em tempo real, projetadas para acionar ações imediatas.
Nós chamamos isso de Inteligência Ativa.
Inteligência Ativa:
In-te-li-gên-cia a-ti-va | \ ĩ.te.li.ʒẽj.sjə a.tʃi.və\
substantivo
Um estado de inteligência contínua, no qual a tecnologia e os processos permitem tomar ações imediatas a partir de dados atualizados e em tempo real.
O BI tradicional foi criado para informar as pessoas e, por extensão, pode ser usado para informar ações. Ele não foi
projetado para forçar ações, e certamente não para acioná-las de forma autônoma. A Inteligência Ativa, como seu
nome indica, trata da tomada de decisão informada e da ação impulsionada.
A Inteligência Ativa fecha a lacuna entre o que acontece agora nos negócios e as informações e insights disponíveis. Assim, cria imensas oportunidades para reforçar a inovação, acelerar o valor e aumentar a vantagem competitiva.
Com a Inteligência Ativa, as organizações podem:
Os cinco principais benefícios da Inteligência Ativa.
Os resultados de negócio da Inteligência Ativa
Uma pesquisa do IDC com 1.200 organizações globais revelou vantagens claras ao estabelecer a Inteligência Ativa. A maioria das empresas com sólidos pipelines de dados para analytics informou aumentos nas métricas principais:
O ELEMENTO HUMANO
A Inteligência Ativa é aprimorada com uma força de trabalho alfabetizada em dados. Esse é o componente final na criação de um sistema dinâmico em que todas as partes – incluindo pessoas – trabalham juntas para ingerir, analisar
e agir com base nos dados.
Criar uma força de trabalho alfabetizada em dados não é apenas ampliar as capacidades de dados com treinamento.
Ela também inclui aproveitar os avanços na tecnologia – principalmente augmented analytics, que fornecem uma pesquisa em linguagem natural, analytics conversacional, insights ampliados e outros suportes para usuários de qualquer nível de competência.
E os benefícios da alfabetização de dados vão além da compreensão ampliada dos negócios.
Aumentar a alfabetização de dados também amplia a confiança na tomada de decisões orientada por dados, o que amplia a probabilidade de tomar a ação. E são as ações, não os dados, que transformam empresas.
Inteligência Ativa em ação
A Inteligência Ativa pode ser operacionalizada em diversos níveis, da experiência do cliente, detecção de fraude e produção acionada pela IoT, a qualquer processo aprimorado pela capacidade de reagir ao que acontece no momento.
Veja alguns exemplos:
Otimizando os negócios, momento a momento.
Assim como foi pioneira na era do BI moderno, a Qlik mais uma vez lidera rumo à Inteligência Ativa. Fomos o primeiro fornecedor a entregar uma suíte completa de produtos criados para trabalhar juntos para transformar dados brutos em insights e orientar ações orquestradas.
Combinando a Integração de Dados da Qlik com plataformas de Análise de Dados, seus negócios podem evoluir para um estado de inteligência contínua, acionados por informações atualizadas e levando a ações informadas imediatas.
Abordagem ponta a ponta da Qlik para a Inteligência Ativa
Nossa plataforma liberta os dados dos silos para que os usuários possam encontrá-los facilmente – e isso permite que qualquer pessoa com qualquer nível de habilidade compreenda os dados, podendo agir rapidamente com base neles.
E-book completo do material: Inteligência Ativa

Preparação para a crise
Poder e dados estão mudando. Ambos estão ficando mais fragmentados.
Nesse momento na história, estamos em uma tempestade perfeita. Preocupações geopolíticas, sociais e econômicas nos agitam. Vemos um aumento em tendências de conflito e isolacionismo, em vez de um movimento pela cooperação, as regulamentações locais estão se ampliando. Na economia, a confiança é baixa, o medo da recessão é alto e os juros aumentando – além da inflação – afetam os empréstimos. O que esses fatores têm em comum? Muitos estudiosos defendem que estamos em meio a uma mudança para a desglobalização.
E assim veremos novas fraturas em antigas estruturas e o surgimento de um estado de multipolaridade ou a distribuição de poder entre diversas entidades. Enquanto o atropelo acontece em nível internacional, sentimos os impactos localmente, em nossa vida pessoal e profissional. Entre outras repercussões, seremos desafiados por cortes de energia, flutuações do câmbio, cadeias de suprimento interrompidas e mercados buscando sobreviver. A multipolaridade também afetará significativamente a tecnologia da informação.
Como profissionais de dados e analytics, temos de nos adaptar a mais fragmentação, com data centers dispersos, cadeias de suprimento interrompidas, inovação constante e dificuldade de acesso a mão de obra experiente.
E em um mundo em que a crise tornou-se constante, preparar-se para ela torna-se uma competência essencial – para podermos reagir no momento e prever o que pode acontecer.
É hora de preparar-se para a crise.
E isso requer duas competências essenciais.
Durante a pandemia as organizações adquiriram novas tecnologias simplesmente para continuar operando. Nessa repentina modernização, sistemas e processos tornaram-se uma emaranhado caótico. Agora é hora de atuar com firmeza em áreas como governança, capacidade de resposta e custos da nuvem.
Nesses tempos desafiadores, quase 70% dos líderes globais de tecnologia preocupam-se com o crescente investimento em tecnologia necessário para permanecerem competitivos.
Mas poucos, ou nenhum, buscam reduzir seus esforços com dados. Em vez disso as pesquisas indicam³ que a integração de dados, analytics, automação, gestão de API e IA são as principais tecnologias nas quais os CXOs confiam para a gestão de crises. E agora é hora de utilizá-las. No próximo ano e além, acreditamos que será importante concentrar-se em duas áreas em particular:
Calibre a decisão
1. Interrupção da cadeia de suprimentos com dados em tempo real
Quem tentou comprar um novo carro (ou computador ou materiais de construção) nos últimos anos conhece o alto grau de comprometimento das cadeias de suprimento.
As interrupções podem ocorrer em qualquer parte do mundo e exigem uma reação imediata.
Isso significa agir com planos de contingência e até, se possível, “antecipar” – em outras palavras, usar previsões e cenários para mudar antes que as coisas comecem a piorar. A infraestrutura para operar com dados em tempo real já existe há algum tempo, mas os casos de uso críticos e todo o seu potencial ainda não foram plenamente explorados. Mas agora devem ser. Enfrentamos a gestão de estoques quando as matérias-primas são escassas e os envios são interrompidos, sendo necessário identificar os gargalos na cadeia de suprimentos para reabastecer e trabalhar com mais eficiência com os parceiros. E temos de desviar recursos para enfrentar novas oportunidades ou atender necessidades humanitárias quando surgem conflitos. E o ritmo desses problemas vai acelerar.
O impacto
A pandemia e o conflito na Ucrânia criaram uma escassez significativa de componentes. Essa situação fez as organizações atualizarem seus pipelines de entrega de dados, de orientados a lote para dados quase em tempo real. E enquanto mais dispositivos na ponta surgem na grade – produzindo fluxos contínuos de alto volume de dados – surgirão mais oportunidades de aproveitar os dados em tempo real.
Previsão do analista
2. Velocidade da decisão – em escala
Uma vez que você tenha dados em tempo real, a próxima etapa é ajustar suas decisões operacionais no mesmo ritmo. Por exemplo, em tempos de inflação um varejista não pode repassar todos os seus aumentos de custos aos clientes. Em vez disso ele deve aumentar as eficiências – milhares delas, milhares de vezes por dia.
A automação ajudará. Conforme o Gartner, 95% das decisões baseadas em dados serão ao menos parcialmente automatizadas e, em um ambiente mais desafiador, a automação acelerará. Mas embora analytics, IA e automação possam tomar mais decisões e mais rápido do que as pessoas, certifique-se de colocar as pessoas no início e no final dos ciclos de automação de decisão para projeto e revisão.
A velocidade da decisão em escala também trata de reduzir o pipeline de dados até a ação para as pessoas – reduzindo o tempo para as pessoas encontrarem dados e aumentando a frequência da ação a partir deles. Além da tecnologia, a alfabetização de dados é um facilitador essencial para isso. E finalmente, a velocidade da decisão deixa um rastro de big data, com padrões analisáveis. Isso criará uma abertura para a mineração de decisões.
O impacto
Novas funções surgirão com foco na inovação de decisões – como Chief Decision Officer, Decision Designer e Decision Engineer. Essas funções trabalharão não só com a automação de decisões de rotina mas também enfrentando os seus maiores e mais complexos problemas.
3. Otimização de low code e high code
Nos últimos anos vimos surgir ferramentas low-code para criar aplicativos, permitindo que o pessoal não técnico crie seus próprios apps.
Essas ferramentas não só criam apps, elas também aumentam o consumo de dados e insights. Por exemplo, a automação de aplicativos permite aos trabalhadores criarem cadeias de eventos acionados por dados. O AutoML dá aos analistas de negócios acesso aos algoritmos mais avançados. E as transformações de dados nos pipelines de entrega de dados também podem ser amplamente automatizadas.
Uma ferramenta proeminente é o GitHub Copilot (baseada no GPT-3), que converte frases em inglês para código.
A GitHub estima que o Copilot gera uns 30% do código de aplicativos criados no site. Por outro lado, algumas organizações têm programadores e desenvolvedores de app que só desejam comandos que possam programar. Isso ocorre principalmente em engenharia e ciência de dados, campos que foram reinventados
para a nuvem. Para atender a essas necessidades, vimos surgirem ferramentas high-code, com modelos para programadores que desejam a máxima flexibilidade.
O impacto
Esses dois campos sempre existirão, embora muitos casos de uso gradualmente evoluirão de high-code para low-code quando os fluxos de trabalho repetíveis forem identificados e os mercados amadurecerem. Mas a opção não será entre low code e high code. Em vez disso, deverá ser a otimização do código, voltada para a máxima produtividade e os melhores resultados de negócios em função dos conjuntos de competências disponíveis.
Previsão do analista
4. A corrida armamentista entre homens e máquinas
Em meados de 2022, um engenheiro do Google afirmou que um dos chatbots da empresa (chamado LaMBDA) havia alcançado consciência ou um nível humano de autoconsciência.
O Google afirmou que suas declarações eram infundadas – e o engenheiro foi demitido por violar as políticas de segurança da empresa – mas esse incidente mostra o quanto as máquinas evoluíram em pouco tempo.
Como modelos de linguagem natural foram treinados com imensos conjuntos de dados usando aprendizagem de máquina com uma profunda rede neural, elas alcançaram uma mudança de paradigma. Talvez a mais amplamente divulgada seja o GPT-3.
Ele tem tenta capacidade que fornece diversos serviços, de otimização de código a redação de textos de marketing, imitação do estilo de autores como Kafka e Hemingway.
Agora existem 5 ou 6 desenvolvimentos globais ainda maiores que o GPT-3, modelos treinados com conjuntos de dados ainda maiores. Só podemos imaginar onde isso irá nos levar. Podemos estar prestes a atravessar o Rubicão onde as máquinas finalmente passem no teste de Turing.
O impacto
No espaço de dados e analytics, recursos de linguagem natural terão imensas implicações em como buscamos informações e como ela é interpretada e relatada. Vamos encontrar não só os dados desejados mas também outros dados sobre os quais não pensamos em perguntar.
5. Histórias de dados que geram ações
Por décadas, nós do setor de dados compartilhamos um mantra: Forneça as informações certas para o usuário certo, na hora certa.
Isso agora é mais importante do que nunca. Mas em um mundo fragmentado, com dados distribuídos e tempo escasso, é uma tarefa difícil.
Felizmente, você não precisa enviar todos os dados a todas O impacto as pessoas todo o tempo. Ter os conjuntos certos de poucos dados na hora certa é mais útil. E nem todo insight precisa ser obtido com uma exploração do usuário. Muitos podem ser mais prescritivos e orientados para recomendação, entregues diretamente dos dados.
O storytelling de dados tem sido elogiado como a forma de enviar dados que fazem sentido aos usuários. As histórias podem despertar sentimentos nas pessoas e fazê-las agir quando os dados apenas não o conseguem. Mas o storytelling de dados necessita ir muito além de adicionar gráficos a infográficos ou PowerPoints. Ele precisa conectar-se com a ação.
O impacto
Para conectar o storytelling à ação, você precisa adicionar três etapas:
- Prever o que acontecerá a seguir e sugerir as melhores ações com o AutoML
- Usando alertas, relatórios e automação para levar as histórias aos fluxos de trabalho na hora certa
- Incorporar não só dashboards mas também micro-histórias nos sistemas em que as pessoas trabalham. Isso moverá o storytelling de dados dos insights que podem gerar suas ações para os insights sobre os quais você age.
Previsão do analista
Calibre a integração
6. A consolidação do mercado abre novas oportunidades
Em um mundo cada vez mais fragmentado, existe também uma tendência de mercado no sentido oposto: a convergência.
Testemunhamos a consolidação de sistemas anteriormente isolados, incluindo integração de dados, gerenciamento, analytics/IA, visualização, ciência de dados e automação.
Combinar essas funções abre oportunidades antes impossíveis. Fica mais fácil para os produtores e consumidores de dados colaborarem, começando com o produto, resultados ou decisões que tenham em mente e fazendo engenharia reversa para criar pipelines de dados ágeis em função de suas metas de negócios.
APIs e padrões comuns permitem a interoperabilidade. E quando um fornecedor operar em mais segmentos, a convergência será ainda mais fácil. Não se trata de “tudo” em uma pilha de dados, o que pode levar a depender de um fornecedor ou comprometer a conformidade. Em vez disso, escolha plataformas que operem com múltiplas pilhas e consolide os dados entre elas.
O impacto
O movimento para a consolidação no lado do suprimento encontra o lado da demanda. Em tempos desafiadores, CFOs e CEOs envolvem-se mais nos negócios e desejam ver o ROI claramente articulado. Isso ajudará a afastar os modelos de precificação de por usuário para o valor gerado. Afinal, você não consegue predeterminar quem na sua organização deve usar qual ferramenta quando não sabe de onde surgirá o próximo desafio. E vez disso, facilite o acesso geral a ferramentas e plataformas, de forma controlada, e continue daí.
7. O que era antigo agora é novo – na nuvem
Durante a pandemia, as organizações modernizaram rapidamente os aplicativos e moveram dados para a nuvem.
Enquanto as mudanças amadurecem, muitas das mesmas questões do mundo on-premise estão aparecendo. Por exemplo, após adotar um warehouse ou lake na nuvem, você precisará lidar com a movimentação de dados, sua conversão, catálogos de metadados etc.
Essas necessidades estão gerando investimentos em diversos segmentos de software em warehouses e lakes – incluindo camadas semânticas e integração de dados, movimentação, fontes e observabilidade.
Isso criou um Velho Oeste de startups (que geralmente se denominavam parte da “moderna pilha de dados”) alimentadas por capital de risco, cada uma buscando uma especialização. E embora certamente surgirão vencedoras, a ampla maioria desaparecerá quando os setores amadurecerem e se consolidarem. E essa tendência acelerará quando o financiamento de risco desabar (No T3 de 2022, o financiamento de capital de risco caiu 53%, sinalizando o que deverá ocorrer.)
Em outras palavras, espere uma grande onda de fusões e aquisições enquanto fornecedores de pequeno porte buscam uma saída. Isso aconteceu no mundo on-premise e acontecerá novamente na nuvem.
O impacto
De uma perspectiva de custos, não é sustentável as organizações trabalharem com uma ampla gama de fornecedores de nicho. Felizmente, muitos dos recursos serão recriados nas amplas plataformas integradas de dados e analytics. À medida que os mercados de nuvem amadurecem, os gerentes podem abandonar arquiteturas dependentes de diversas startups que lutam para sobreviver. Em vez disso, essas startups podem servir como fonte de “aquisição pelos talentos.”
Previsão do analista
8. O “X fabric” une a governança conectada
A discussão em anos recentes foi sobre data fabric (além de hubs e mescla), uma metodologia importante que conecta conjuntos de dados distribuídos através de modelos semânticos. Mas para a governança conectada, precisamos de mais que isso.
Em um mundo com milhões de programadores, precisamos de outros fabrics ou “X fabrics.” Eles incluem application fabrics, BI fabrics e de algorithm fabric – e agora mesmo essas metodologias estão ainda menos maduras que o data fabric.
Ser capaz de reutilizar ativos de dados e analytics é essencial, abrangendo modelos, scripts e conteúdo de analytics. E a necessidade de reutilização também ressalta a importância do catálogo, além de seu crescente papel. APIs comuns possibilitarão ter modularidade e capacidade de composição e os catálogos fornecerão a supervisão que abrange artefatos.
O impacto
Para governança conectada você precisa de X fabrics. Você também precisa certificar artefatos com base em sua confiabilidade – por exemplo, com marcas d’água baseadas em limites. Cada organização hoje busca melhores maneiras de acessar seus dados e artefatos de analytics. E em um mundo distribuído, a orquestração torna-se ainda mais importante.
9. A IA se aprofunda no pipeline
Como mencionei na Tendência 6, analytics, automação e IA estão convergindo, cada vez mais se superpondo. No processo, acontece a polinização cruzada, gerando novos insights que antes não eram possíveis.
Mas e quanto a mover esses componentes mais profundamente no pipeline de dados, antes de criar um aplicativo ou dashboard? Isso pode beneficiar as organizações de diversas maneiras. Usar IA no gerenciamento de dados vai alterar a histórica distribuição 80/20 (entre preparar os dados e analisá-los) automatizando a maioria das tarefas de rotina na engenharia de dados.
Isso poderia, por exemplo, automatizar a detecção e geração de relatório de anomalias, aproveitando a autocorreção, usar a implementação just-intime e descobrir atributos de risco como dados de informações pessoais. Os algoritmos conseguirão “rastrear” os dados e desvendar insights além da sua hipótese. E finalmente, anotações e marcações automatizadas produzirão melhor engajamento com integradores menos experientes.
O impacto
Mais IA no pipeline de dados não implica a exclusão das pessoas. Afinal, as pessoas são excepcionalmente boas em sintetizar problemas complexos com múltiplos componentes. Mas a IA automatizará parte das tarefas mais tediosas de preparação de dados, para que engenheiros e cientistas de dados possam concentrar-se em tarefas mais significativas.
Previsão do analista
10. O crescimento dos dados derivados e sintéticos
Dados são um ativo líquido, eles podem ter diferentes aparências para finalidades diferentes.
E hoje é mais fácil que nunca alterar dados para diferentes casos de uso ou convertê-los em formatos para metas específicas. Dados que foram convertidos, processados, agregados, correlacionados ou operados são chamados de dados “derivados”. Dados derivados têm sido particularmente úteis para gerenciamento de dados de teste – criando, gerenciando e fornecendo dados de teste para equipes de aplicativos.
Mas agora, com novas leis de privacidade e questões de integridade, torna-se essencial ocultar os dados ainda mais.
Em outras situações, dados úteis simplesmente não existem. A falta de dados de usuário disponíveis, por exemplo, pode ser problemática para pequenas empresas, incapazes de treinar seus modelos de IA com amplos conjuntos de dados. Ou uma empresa pode querer executar experimentos e análises de hipótese para casos – simulações de crime financeiro e fraude, por exemplo.
Nos dois cenários acima, dados sintéticos podem ser uma opção. Dados sintéticos são dados que não foram gerados em operações reais.
O impacto
Graças a diversos fatores – incluindo reutilização de dados, testes, leis de privacidade, dados ausentes e a necessidade de dados para treinar modelos de IA – veremos mais dados derivados e sintéticos.
O caminho a seguir
O que essas tendências significam para você?
Em um mundo fragmentado em que a crise é uma constante, é importante inovar e preparar-se. Comece pensando bem como sobre essas tendências se aplicam à sua organização.
- Identifique casos de uso em que a velocidade da decisão e dados em tempo real possam resolver os desafios
- Aproveite a combinação certa de otimização de código para seus usuários de negócio e engenheiros
- Veja como o storytelling de dados pode ser vinculado mais próximo à ação
- Use inovações em linguagem natural para levar a consulta de dados, insights e ações a mais pessoas
- Busque maneiras de convergir tecnologias isoladas
- Use fabric não só para seus dados mas também para outros artefatos
- Aplique IA no início do pipeline de dados
- Aproveite a crise de capital de risco para remediar a escassez urgente de pessoal qualificado
- Busque por abordagens de dados derivados e sintéticos para maximizar o valor em um mundo distribuído
Isso abrange mais do que apenas tecnologia.
Profissionais de dados de todos os tipos serão essenciais na preparação para a crise. Em um mundo em desglobalização, a disponibilidade localizada desses profissionais será cada vez mais importante. Para isso é essencial aumentar a alfabetização de dados de sua atual força de trabalho, com educação e tecnologia.
Fonte: Qlik
E-book completo do material: 10 tendências principais de BI e dados para 2023

A gestão de estoque é uma tarefa fundamental em toda a cadeia produtiva do agronegócio, desde a produção de insumos agrícolas até a venda nas lojas de distribuição. Sem uma gestão competente, a empresa pode ter como consequência ruptura de estoque, desperdícios e aumento de custos operacionais, dentre outros prejuízos.
Por que é importante fazer a gestão do seu estoque
Atualmente a gestão de estoque tem um papel estratégico nas empresas do agronegócio, pois é uma forma de manter uma maior vantagem competitiva no mercado.
Na indústria, por exemplo, uma forma de fazer a gestão de estoque na rede de distribuição é através de tecnologias que controlam a gestão de canais mensurando POG (produtos aplicados), o sell in e o sell out de insumos, sementes, defensivos, grãos e todos os suprimentos do segmento do agronegócio.
Quando a gestão de estoque é bem-feita por meio de uma tecnologia de Business Intelligence (BI), os riscos operacionais no estoque são mitigados, mesmo com os diversos processos logísticos e de armazenagem que produtos como fertilizantes, defensivos, sementes e suprimentos necessitam. Possuir uma gestão de estoque automatizada otimiza as operações, reduzindo custos totais e garantindo maior rentabilidade para a empresa.
Vantagens da gestão de estoque:
- Redução de investimentos e custos;
- Evita ruptura de estoque;
- Gestão Preço de Compra X Venda
- Planejamento de compras;
- Melhores negociações com fornecedores;
- Programação de entregas;
- Alinhamento com equipe comercial.
Além disso, a gestão de estoque promove uma segurança operacional, proporcionando condições mais favoráveis para a equipe comercial nas vendas dos produtos e com menos riscos de rupturas de pedidos.
Outro ponto importante é o planejamento de compras, pois, com o comprador preparado, é possível fazer melhores negociações com os fornecedores, entregas programadas e alinhadas com as expectativas da equipe comercial.
Estratégias para a gestão de estoque no agronegócio
Para ter uma boa gestão de estoque no seu negócio, é importante implementar algumas estratégias que auxiliarão na competitividade da empresa, proporcionando mais vendas e, consequentemente, maior lucro.
Confira a seguir algumas estratégias que você pode aplicar no seu negócio:
- Controle de datas de validades dos produtos
- Visão do giro de estoque
- Análise de performance dos fornecedores
- Gestão de Preço dos produtos
- Gestão de Saldo de Estoque
Como são diversos dados para aplicar as estratégias, é importante adotar indicadores para fazer o acompanhamento dos processos da gestão. Veja uma lista de indicadores essenciais para a gestão estratégica de estoque:
- Compras
- Vendas
- Variação Compra X Venda
- Gestão de Estoque
- Saldo (Compra e Venda com entrega futura, Pedidos e Realizado)
- Giro (Prazo e Custo médio)
- Avaliação de Fornecedor
- Curva ABC de Produtos
- Planejamento de Estoque
- Controle de Lote (Validade de Produtos e Projeto de perda Financeira com estoque parado)
Como a tecnologia pode contribuir ainda mais para a gestão de estoque?
Ter eficiência e otimização dos processos operacionais com suprimentos na gestão de estoque pode ser resolvida através de um sistema especializado para o agronegócio. Uma solução de gestão de estoque orientada por dados permite potencializar os resultados da empresa, além de todas as vantagens citadas anteriormente.
Confira a seguir as vantagens que uma solução de gestão de estoque pode proporcionar para o agro:
• Controle de datas de validades com alerta
Controle automático das datas de validades dos produtos com alertas, atrelando o consumo do período aos prazos de validades dos produtos. Previna o giro de estoque e evite perdas com produtos vencidos.
• Visão do giro de estoque
Movimentação estratégica e rentável através de uma visão precisa do giro de estoque, a fim de estimar a saída de produtos por filial, grupo e fabricante.
• Análise de performance dos fornecedores
Por meio de ranking de prazos de entregas, comparação das margens entre os fabricantes, ranking dos produtos mais comprados X produtos mais vendidos.
• Gestão de Preço dos produtos
Compare historicamente o menor e maior preço em um determinado período.
• Gestão de Saldo de Estoque
Garanta o equilíbrio no giro de estoque dentro do conceito de “just in time” sem sobras e falta de produtos, com entradas e saídas alinhadas com as demandas comerciais.
A BRID Soluções conta com um sistema especializado na gestão dos suprimentos voltado para o agronegócio. Um sistema de Business Intelligence (BI) que auxilia tanto na compra quanto na venda de suprimentos agrícolas. Tenha de forma automática, prática e fácil o controle de todos os suprimentos da sua empresa.
O módulo Agroview Suprimentos é um software de BI desenvolvido especialmente para distribuidores de insumos e cooperativas que querem melhorar a gestão do seu estoque com facilidade por meio de tecnologia.
Portanto, podemos concluir que fazer a gestão de estoque manualmente em planilhas pode provocar demora na confecção de relatórios, erros nas informações apresentadas e prejudicar os resultados do negócio.
Fazer o uso de tecnologias especializadas é a melhor forma de potencializar os resultados da sua empresa agro.
Gostaria de saber mais sobre a melhor Solução de Gestão de Estoque para o agronegócio? Solicite uma demonstração gratuita com um de nossos consultores.
Quer ficar por dentro das novidades do agro e receber convites para webinars e eventos exclusivos da Brid? Faça parte do Clube dos Dados, uma comunidade para interessados em tecnologia no agronegócio. Junte-se a nós e prepare-se para o futuro.

Muito se fala que os dados são o novo petróleo, ou que vivemos uma revolução digital.
A alta competitividade no mercado atual faz as empresas ampliarem o poder da análise de dados em toda a organização, o que gera vantagem competitiva em relação aos concorrentes. No entanto, as iniciativas de transformação digital estão sendo retidas pela falta de conhecimento de dados dentro das organizações.
Negócios em geral são, cada vez mais, movidos por dados; não é mais uma escolha, mas uma questão de sucesso para a tomada de decisão. E no Agronegócio não poderia ser diferente.
Diversos dados são coletados diariamente: custos, vendas, faturamento, margem, entre outros. Mas qual o propósito de tê-los se não são utilizados de forma estratégica? Quais números, eventos que ocorrem no Distribuidor de Insumos que são registrados e podem ser utilizados para melhorar a competitividade do negócio?
O segredo da eficiência na performance dos processos na Distribuição de Insumos não está em coletar dados, mas sim, em como utilizá-los e transformá-los em informação relevante para auxiliar na tomada de decisão mais assertiva dos seus gestores e equipe.
Quando começa o processo de tomada de decisão assertiva?
O dado é a matéria-prima da informação, sozinho não tem significado importante. Porém, quando ele é combinado e transformado em informação, se torna fundamental para estabelecer indicadores que auxiliam na tomada de decisão, no desempenho do setor comercial e da empresa em geral.
Por exemplo, ao comparar o faturamento atual com o histórico, é possível apurar o crescimento da empresa. Se adicionarmos dimensões setorizadas, a visão se torna ainda mais poderosa; se tomarmos como exercício aferir o resultado do ano atual e do anterior segmentado por produto, filial, consultor e cultura, fica mais fácil descobrir possíveis oportunidades de melhoria.
Os dados comerciais auxiliam a compreender as estratégias aplicadas, planejar e validar a efetividade das ações adotadas. É importante mantê-los atualizados e disponíveis continuamente para conseguir obter as informações corretas e acessíveis a todo tempo.
Entenda qual a importância da alfabetização de dados para o agronegócio.
Veja na simulação abaixo os resultados de uma empresa da Distribuição de Insumos Agrícola.
A análise do conjunto desses dados permite obter respostas sobre a empresa, sua lucratividade e sustentabilidade, proporcionando um conhecimento competitivo; o que não seria possível se esses indicadores fossem avaliados separadamente.
Transformando dados em informações estratégicas
Ao trazer a reflexão sobre a importância de tratar os dados obtidos pelas atividades de uma empresa, podemos observar que não basta apenas coletá-los por meio de um Sistema de Gestão Empresarial (ERP). É preciso que eles sejam organizados e transformados em informações relevantes. Esse processo, quando realizado manualmente, é moroso e ineficiente, mas com tecnologias de Business Intelligence (BI) e Analytics, o levantamento dos dados acontece de forma automática, prática e rápida.
E sendo a informação o conjunto de dados com significado, ou seja, o resultado da aplicação dos dados em um determinado contexto, democratizar essas informações potencializa a atuação da equipe como um todo. Ao sistematizar o compartilhamento, os colaboradores conseguem desempenhar melhor, pois passam a acompanhar sua produtividade, visualizar os indicadores e prever oportunidades.
Confira alguns exemplos de informações relevantes observando a perspectiva de negócios:
Faturamento Anual
Com essa informação o gestor consegue medir a performance de vendas da empresa e entender se os produtos estão atraindo o público conforme planejado. Ter um histórico de faturamento da empresa no sistema BI, permite ao gestor fazer um comparativo de tempo (ano) x faturamento realizado, gerando um relatório customizado.
Potencial de Mercado
Quanto minha empresa cresceu em relação ao mercado?
Com as informações sendo tratadas continuamente e de forma sistematizada dentro do BI, é possível visualizar o potencial de mercado da sua área de atuação, a participação da sua empresa por município, cultura, defensivos, sementes, entre outras visões, apresentado por meio de informações e mapas analíticos. É possível também descobrir quanto o mercado cresceu e quanto a sua empresa cresceu em relação ao mercado. Essa informação ajuda a estabelecer as metas da empresa com maior clareza.
Potencial da Carteira de Clientes
Traçar a meta baseado no potencial de compra da carteira de clientes
Ao analisar o objetivo da meta e o resultado, é possível estipular o potencial de compra dos clientes presentes na carteira, chamado de customer share.
A finalidade do customer share é fazer um comparativo do quanto a empresa vendeu para a carteira de clientes em relação ao potencial de compra.
Margem
A margem é um dos principais indicadores para medir os resultados de um time comercial, ela pode variar para cada produto e é definida pela diferença do preço de venda com o preço de compra.
Acompanhamento sistematizado de margem por todas as dimensões possíveis, como: margem por cliente, produto, vendedor, filial, defensivos, sementes, adubos, dentre diversas outras possibilidades. E tudo isso com um clique.
Agora é a hora da decisão
Mas o que fazer com essas informações relevantes? Os dados geram informações valiosas para a empresa, mas que só farão diferença para o negócio se forem utilizadas de forma estratégica.
Diferentemente dos sistemas ERPs, que realizam um trabalho mais operacional, coletando dados, as plataformas de Business Intelligence (BI) são estratégicas e potencializam o uso da informação por meio de indicadores-chave, trazendo à luz os dados antes escondidos, com muito mais assertividade na tomada de decisão.
Com os indicadores-chave é possível ter agilidade para reagir a eventos e ampliar os resultados por decisões estratégicas baseadas em dados e não mais de forma instintiva, aumentando muito mais as chances de sucesso dos negócios.
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Confira a matéria completa publicada na Revista Andav em Ação: https://www.flipsnack.com/serifa/andav-em-acao-ed21/full-view.html

Todo negócio precisa ser competitivo para atingir seus objetivos e se destacar da concorrência. Os dias de hoje exigem mais profissionalismo das empresas. Antigamente, empresários podiam confiar apenas em sua intuição, experiência de vida ou se baseando em modelos de mercado.
Atualmente, com os dados sendo o novo petróleo, o cenário é diferente. Eles são o combustível para qualquer empresa se manter rodando no mercado. Ou seja, quem souber explorar e refinar os dados pode sair na frente da concorrência e multiplicar os seus resultados.
Se sua empresa tem um objetivo, a informação mostra o caminho
O modelo de Inteligência Competitiva (IC) tem a possibilidade de melhorar os resultados de acordo com os objetivos da empresa. Para isso, é importante identificar quais estratégias serão implementadas através de pessoas, processos, sistemas e tecnologias, e assim vender mais.
Uma vez definidos os objetivos estratégicos, é possível entender onde a empresa deseja chegar. O próximo passo é estabelecer planos e técnicas alinhados com os objetivos para atingir as metas da empresa, podendo ser: aumentar a participação de mercado (market share), aumentar a participação no potencial de compra do cliente (customer share), faturamento e outros.
Para medir resultados e propor o objetivo estratégico, é preciso seguir o seguinte fluxo da informação:
Fluxo da Informação
Informação X Intuição dos acontecimentos de mercado
Há algum tempo era muito comum as empresas serem pegas de surpresas por eventualidades como quebra de safra, imprevistos meteorológicos com clima e tempo, acontecimentos políticos, econômicos. Elas reagiam a esses eventos de maneira despreparada, o que culminava em decisões erradas que traziam consequências negativas e perdas de oportunidades de mercado.
A tecnologia se torna, nesse momento, um braço direito, afim de prever ameaças e oportunidades através de histórico e dados, uma vez que sistemas especializados permitem dar informações fundamentais para as tomadas de decisão.
As tomadas de decisão são mais assertivas por meio de tecnologia de Business Intelligence (BI), pois a empresa pode se antecipar às ações nos mercados através de análises de histórica dos dados e tendências.
Vamos dar um exemplo prático:
Um distribuidor de insumos precisa saber o histórico de venda e compra de produtos para não correr o risco de ficar sem estoque, ou até mesmo correr o risco de o estoque vencer. Para acompanhar as movimentações e fazer o planejamento da quantidade de produto necessária, um sistema especializado pode ser a solução para otimizar o processo e reduzir os custos das operações. Além de auxiliar no monitoramento do desempenho da sua equipe comercial nas vendas por produtos específicos. Tudo isso só é possível com a implantação da Inteligência Competitiva.
Vantagens de implantar a Inteligência Competitiva (IC)
Podemos tirar diversas vantagens após a implementação desse modelo, como:
- Custos menores: o custo de acesso à informação e conhecimento tendem a diminuir uma vez que a Inteligência Competitiva já está sistematizada. Podendo ser implantada por tecnologias como Business Intelligence e outros.
- Ter uma gestão proativa ao invés de reativa: a empresa passa a se antecipar aos acontecimentos do mercado, por meio de análises de dados e de tendências.
- Aproveitar mais oportunidades: a Inteligência Competitiva proporciona em termos de informação estratégica com maior capacidade para aproveitar as oportunidades e evitar ameaças.
- Foco estratégico: A IC permite um controle e a busca das informações essenciais para a tomada de decisão correta.
- Visão ampliada dos gestores: com indicadores internos da empresa, o modelo de IC concede aos gestores uma visão global em relação aos negócios.
- Resultados esperados conforme estratégias: Uma vez definidos os objetivos da empresa, todos os processos são orientados às estratégias.
Como implementar a Inteligência Competitiva
Uma pesquisa da Revista Fortune revelou que menos de 10% das estratégias formuladas são efetivamente executadas. Na maioria das vezes, o insucesso é consequência de má execução, não da estratégia elaborada.
Além disso, estima-se que a maior parte dos gestores se dedicam às operações, ao invés do acompanhamento e elaboração das estratégias. Isso pode desfavorecer gravemente o alinhamento da metodologia da estratégia implementada no agronegócio, prejudicando os resultados finais.
Por isso, a Inteligência Competitiva deve promover um processo sistemático de transformação dos dados em informações e conhecimentos para então, com o olhar analítico dos gestores, indicar os objetivos e as necessidades do distribuidor.
Para aproveitar mais as oportunidades através da IC, o gestor deve utilizar indicadores de aproveitamento de mercado, como market share (potencial de mercado) e customer share (potencial de cliente). Além desses, indicadores como faturamento, vendas por produto e gestão de estoque são cruciais para se ter uma visão global da empresa.
Nos dias de hoje, uma exigência do mercado e da IC é a capacidade de ler dados, que pode ser feita por meio de informações fornecidas por sistemas especializados. Entenda qual a importância da alfabetização de dados para a sua empresa e como isso afeta na prática os seus resultados.
Com a quantidade de dados que vem crescendo exponencialmente nos últimos tempos, a transformação digital tem se tornado inevitável na maior parte das corporações, inclusive no segmento do agronegócio. Já citamos em outro artigo anteriormente como implementar a transformação digital nas empresas do agro e como isso traz inúmeras vantagens para a empresa.
Podemos concluir que para estar à frente de possíveis ameaças, concorrência, prever resultados e agir com foco nas tomadas de decisões assertivas, é necessário implementar tecnologias precisas que contribuem para os objetivos de uma empresa.
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Webinar BRID business intelligence para empresários do agronegócio
Na quarta-feira, dia 17/06/2020, Elizeu Santana, consultor comercial da BRID, promoveu o webinar Self-Service BI: na prática com o Agroview para empresários brasileiros do agronegócio para falar sobre a importância da alfabetização de dados no setor.
O Agroview, o sistema de business intelligence da BRID, é desenvolvido com tecnologia Qlik Sense utilizada pelos melhores desenvolvedores do mundo todo, possui o selo da Gartner e permite ao empresário do agro usar de acordo com as necessidades de cada empresa, conforme a atuação no setor.
O principal objetivo do webinar foi desmistificar a complexidade da tecnologia e aproximar os participantes do uso prático, mostrando como ela pode ser utilizada de forma simples no dia a dia da empresa.
Assista ao vídeo.
Durante a apresentação, os participantes puderam conferir o passo a passo do uso dos módulos integrados disponíveis no sistema Agroview e como o software pode combinar informações para gerar novos dados e ampliar as perspectivas da empresa, proporcionando novas oportunidades de atuação junto ao produtor rural.
Os trinta e cinco participantes de vinte empresas com grande representatividade no setor, desfrutaram de aproximadamente quarenta minutos de aprendizado e depois tiveram alguns minutos para esclarecer dúvidas, trocar informações e compartilhar impressões, projetos e ideias.
Devido ao sucesso, a BRID pretende realizar outros eventos semelhantes em breve, aguarde! Ao inscrever-se em nossa newsletter, você recebe as novidades diretamente no seu email.
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