Transformando Informação em Lucro

Segundo artigo recente do MIT, os dados não são mais o novo petróleo. Isso mesmo, pois enquanto o petróleo se torna cada vez mais escasso e caro, os dados se tornam cada vez mais abundantes e baratos, o volume de dados gerado tanto por CPF’s quanto por CNPJ’s cresce de forma exponencial ano após ano, pra você ter uma ideia, todos os dias o mundo gera 2,5 quintilhões de bytes de dados. Além disso, essa metáfora era utilizada para indicar que os dados brutos, precisavam ser tratados para se tornarem úteis, assim como o petróleo.


Curiosidades:


  1. 90% dos dados globais foram criados apenas nos últimos dois anos.
  2. Mais de 40% dos dados da internet foram gerados por máquinas em 2020.
  3. Até 2025, as pessoas criarão 463 exabytes de dados diariamente.

A promessa da era digital apontava a possibilidade de decisões mais objetivas e baseadas em dados. Mas, atualmente, corremos o risco de não gerar valor com eles, falta tratamento, falta crítica, e ainda, existe uma grande diferença entre dispor de muitos dados e garantir de que o trabalho realizado com eles terá um impacto positivo no negócio.


Se pensarmos no agro, sensores em máquinas, registros de vendas, previsões climáticas, análises de solo e infinitas outras informações têm o potencial de transformar a produtividade e a eficiência. Porém, a realidade mostra que a abundância de dados nem sempre resulta em melhores decisões. Muitas empresas acabam presas em uma espécie de “paralisia analítica”, gastando mais tempo analisando dados do que agindo, isso compromete a competitividade.


Neste artigo você vai ver:

– A importância da formação de profissionais e da qualidade dos dados;

– Desafios e oportunidades para o agro;

– Como alcançar a maturidade digital e os passos para isso;

– Como o uso responsável de dados e a inteligência artificial podem converter um mar de informações em ações lucrativas.


O efeito do excesso de informações


Alguns autores apontam como a inconsistência na interpretação de dados pode prejudicar tomadas de decisão. No agronegócio, isso acontece quando gestores tentam tomar decisões baseadas em um volume excessivo de informações não estruturadas. Essa confusão gera “ruído” nos processos e prejudica a capacidade de identificar oportunidades reais.


Especialistas já alertam para a “infoxicação” – quando a sobrecarga de informações trava a tomada de decisão. Muitas empresas dentro e fora do agro enfrentam esse problema, especialmente quando tentam incorporar novas tecnologias sem um planejamento claro.

Os líderes acabam gastando tempo demais analisando painéis e relatórios, enquanto a urgência do mercado exige respostas rápidas e assertivas. Esse cenário fica ainda pior quando os dados são coletados sem um critério de qualidade ou sem um direcionamento estratégico, a falta de crítica e foco em dados que realmente importam pode levar a investimentos errados e desperdício de tempo e recursos.


Desafios das empresas do agro em dados e como superá-las

– Coletar Dados Demais


Nos dashboards complexos, sem dados úteis e com excesso de indicadores, os gestores com certeza encontrarão dificuldade em extrair informações práticas para a tomada de decisão.

O resultado disso se traduz em demora na resposta ao mercado e perda de oportunidades de vendas. A solução para o problema pode ser feita com uma revisão dos KPIs, focando nos dados realmente relevantes para tomadas de decisão.


– Relatórios manuais (o famoso tirado do ERP e jogado no Excel)


Depender de relatórios manuais e demorados pode trazer falta de agilidade para as empresas.

Com a adoção de dados, automação e IA para análise preditiva de preços e integração de dados de vendas, faturamento e financeiros, a tomada de decisão se torna mais rápida, permitindo negociações mais estratégicas e rentáveis.


– Falta de gestão de estoques baseada em dados


Empresas podem lidar com altos custos por falta de previsibilidade no giro de estoque. Além disso, podem perder lucro no momento da compra de insumos, reduzindo assim sua competitividade no mercado. Com uma solução voltada para gestão de estoque, alertas e uso de IA para garantir que produtos não vençam e que as compras sejam mais estratégicas, as empresas podem começar a monitorar o consumo, reduzir perdas e melhorar a eficiência de toda a sua cadeia de suprimentos.


– Falta de integração entre setores e sistemas


É muito comum encontrar empresas com diversos sistemas que são utilizados simultaneamente, mas sem sintonia e de formas isoladas, podendo causar diversos problemas como: aumento de erros devido à duplicidade de dados e dificuldade na tomada de decisões rápidas e precisas. Além disso, gera falta de visibilidade e controle sobre as operações, desorganização na gestão de recursos e desafios na análise de dados e relatórios. Isso pode trazer custos operacionais mais altos, problemas de comunicação entre equipes e impacto na satisfação do cliente. Sem integração, e o alinhamento estratégico se torna difícil, prejudicando o crescimento e a eficiência do negócio.


– Falta de capacitação do time e de uma cultura de dados

Além de investir em qualidade de dados, as empresas do agro precisam promover uma mudança cultural. Muitas estruturas empresariais ainda são hierárquicas e resistentes à inovação, o que pode dificultar a adoção de novas ferramentas e metodologias.


Este é um grande desafio para empresas que ainda usam modelos engessados de cultura organizacional. É comum que decisões passem por diversas mãos antes de serem aprovadas, isso atrasa a implementação de soluções baseadas em dados.

Para mudar esse cenário, é essencial capacitar os líderes e incentivar equipes a terem mais autonomia, isso pode trazer um cenário em que a análise de dados seja um fator central nas decisões diárias. E o melhor: capacitando a equipe, faz com que as decisões sejam feitas com dados mais precisos e corretos.

ATENÇÃO:


Ainda há um longo caminho quanto à integração desses conhecimentos no dia a dia das operações. A evolução de papéis, como o de líderes do setor de tecnologia dentro das empresas, traz à tona a necessidade de profissionais que não só dominem as ferramentas tecnológicas, mas também tenham uma visão estratégica do negócio e alfabetizados em dados. Essa mudança é extremamente importante para evitar que a abundância de dados se torne um obstáculo e, ao invés disso, se converta em mais lucro e menos despesas.


O caminho para a maturidade digital no agro


Uma pesquisa do TEC Institute de 2024 revelou que 80,9% das empresas brasileiras já possuem uma estratégia digital formalizada, mas a maioria ainda está em estágios iniciais. O MIT Sloan Center for Information Systems Research propôs um modelo de maturidade de IA com quatro estágios.

Nós trouxemos este modelo para a realidade de soluções em dados, visto que o agronegócio em sua maioria ainda caminha para a maturidade digital.

A jornada rumo à maturidade digital é um caminho progressivo que exige não apenas investimentos em tecnologia, mas também mudanças culturais, estratégicas e organizacionais. Trouxemos aqui exemplos de oportunidades e ações recomendadas para avançar de cada etapa – considerando empresas do setor agro que buscam transformar dados em lucro.


Para nós, essa jornada pode ser caracterizada assim:

  1. Experimentação e preparação

Características desta fase

Nesta fase, a empresa está iniciando sua jornada em dados. O principal objetivo aqui é entender o que a tecnologia pode oferecer e qual o seu potencial para resolver desafios específicos, aplica-los ao negócio e testar resultados. É fundamental garantir que os dados sejam coletados e armazenados de forma organizada, mesmo que de maneira básica.


Aqui a empresa começa a identificar problemas ou oportunidades onde os dados podem gerar valor, mas sem ainda implementá-la de forma robusta.

Exemplos de oportunidades


A empresa pode iniciar experimentos com dados para identificar padrões que ajudem na previsão de safra, faturamento e controle comercial mais eficaz, trazendo decisões mais assertivas para a gestão com o uso de, por exemplo, um business intelligence.

Realize treinamentos para capacitar os colaboradores, preparando o terreno para futuros projetos. Parcerias com cursos e consultorias especializadas para treinar a equipe comercial, analistas e construir uma abordagem baseada em dados.


Como avançar para as próximas fases:

Promova cursos e treinamentos focados em digitalização, alfabetização de dados, ciência de dados e análise preditiva. Estabeleça uma infraestrutura básica de dados, adotando soluções de armazenamento (como nuvem) para centralizar e organizar os dados.

Comece com projetos de baixo risco que possam validar suas hipóteses e demonstrar o potencial da tecnologia para o time, ganhando mais aderência.

  1. Construção de projetos-pilotos e capacitação

Características desta fase:

Essa fase marca o início da implementação digital em áreas pontuais, com o intuito de testar modelos e validar métricas de impacto.

A empresa deve investir no desenvolvimento de habilidades específicas para operar e interpretar dados e soluções. Nesta fase é importante ter uma definição de KPIs que permitam avaliar os resultados.


Oportunidades nesta fase:

Iniciar projetos para prever a demanda dos produtos usando modelos de análise de dados, ajustando o controle e tomando mais decisões baseadas em dados, expandindo as soluções para mais áreas chave.


Como avançar para as próximas fases:

Escolha áreas com dados disponíveis, confiáveis, e que tenham impacto direto no negócio para testar modelos de digitalização, por exemplo: utilizar um CRM na área comercial junto a um business intelligence, unindo os dados e visualizando suas vendas crescerem e suas decisões melhorarem baseadas em dados.

Estabeleça as métricas criando KPIs claros para medir a eficiência, redução de custos e ganhos de produtividade dos projetos em andamento.

Use os resultados para refinar suas metodologias, ajuste os processos de coleta e análise de dados.

  1. Desenvolvimento de trabalho com dados

Características desta fase:


A integração de soluções digitais nos processos decisórios nesta fase é real. Os dados passam a fazer parte das operações diárias, influenciando decisões estratégicas e gerenciais.


Desenvolvimento ou customização de algoritmos para atender necessidades específicas da empresa.

É iniciado o processo de conectar dados de diferentes setores, promovendo uma visão integrada do negócio e proporcionando melhores decisões.

Oportunidades nesta fase:


É possível integrar sistemas e cruzar informações que auxiliem na previsão de demanda e na logística de distribuição, otimizando a cadeia de suprimentos.

Empresas que adotam monitoramento da operação diária, permitindo intervenções rápidas e precisas (por exemplo, alertas de vencimentos de estoque).

Como avançar para as próximas fases:


Levando a tecnologia para além dos primeiros setores e integrando-a aos processos críticos dentro da sua empresa, você acelera a resolução de problemas. Invista na personalização das soluções para que considerem as particularidades do negócio do seu negócio, além disso, continue sempre desenvolvendo a equipe para que eles saibam usar os dados da forma cera, fazendo as perguntas certas e trazendo insights que realmente façam a diferença no seu negócio.

Incentive sempre a troca de informações e a colaboração entre áreas para criar uma cultura orientada a dados e digitalização.

  1. Prontas para o futuro com IA

Características desta fase


Utilização total de soluções em dados; nesta fase a tecnologia está completamente integrada aos processos decisórios e operacionais, impulsionando a criação de novos serviços e modelos de negócio.

A empresa está na vanguarda, constantemente inovando e adaptando seus modelos com base em feedback e aprendizado contínuo.

Quando sua empresa alcança este estágio não apenas otimiza processos, mas também cria novas oportunidades de negócio por meio da IA e está pronta para utilizá-la plenamente.


Exemplos de oportunidades nesta fase:


Com dados de qualidade e uma cultura digital arraigada ao dia a dia da empresa, qualquer organização do agro estará para oferecer serviços e recomendações baseadas em dados em tempo real, além de criar novos serviços digitais para clientes.

Desta forma, surgem novos modelos de negócio e desenvolvimento de plataformas que integrem serviços de IA para monitoramento, previsão e até mesmo comercialização de insumos agrícolas com base em análises preditivas e prescritivas.

Como continuar avançando:


Transforme completamente os processos, reestruture internamente ações que já não fazem mais sentido e prepare o terreno para que a IA seja o pilar central da tomada de decisão e da inovação.

Tenha parceiros de tecnologia para manter a empresa atualizada e sempre com novas ideias e melhorias. Além disso, é muito importante continuar a fomentar a equipe, incentivando uma cultura organizacional que valorize o uso de dados, a experimentação contínua e a inovação, garantindo que todos os níveis da empresa estejam alinhados com a estratégia de dados e IA.


Ter maturidade em dados e uma cultura digital forte dentro da empresa é um processo contínuo e que exige comprometimento, ele não pode ser tratado como apenas um projeto e abandonado em seguida. Além disso, é necessário investimento em tecnologia, capacitação do time e uma cultura organizacional com decisões baseadas em dados no centro.


Tá, e como transformo isso em lucro?


Cada fase de amadurecimento oferece desafios e oportunidades, para sair na frente dos concorrentes (ou correr atrás, caso você tenha demorado muito a iniciar este processo). Se sua empresa conseguir evoluir por essas etapas com comprometimento, pode alcançar a maturidade digital e se posicionar como autoridade, inovar e conquistar mercados, aumentando assim, o lucro de maneira estratégica e confiável.

O futuro do agro pertence a quem souber transformar dados em ações concretas, aumentando sua competitividade, adaptando-se a mudanças e garantindo um crescimento sustentável em um mercado que se torna a cada dia mais dinâmico e exigente.


Assista nossa LIVE sobre qualidade de dados e saiba um pouco masi sobre como aplicar na sua empresa:




Onde usar os dados para aumentar meu lucro no agro?

Usar estrategicamente dados pode aumentar o lucro em diversas áreas. Trouxemos algumas sugestões que podem ser aplicadas no seu negócio:

– Usar dados para analisar mercado, comportamento de compra e histórico de clientes para identificar oportunidades de vendas, melhorar o atendimento e personalizar ofertas.


– Utilizar informações de custos, demanda e concorrência para negociar e definir preços mais competitivos e maximizar a margem de lucro.

– Analisar o histórico de vendas e a previsão de demanda para evitar excessos ou falta de produtos, reduzindo perdas e custos operacionais.

Avaliar o desempenho de fornecedores, prazos de entrega e custos para negociar melhores condições e reduzir gastos.

Usar dados financeiros e de mercado para tomar decisões mais seguras sobre crédito a clientes e parcerias estratégicas.

Analisar o perfil do público-alvo para criar campanhas mais assertivas, aumentando a conversão de leads e a fidelização de clientes.

– Conhecer melhor o seu mercado, comparando seu market share e customer share com potencial de compra e de mercado da sua região, explorando melhor os clientes conhecidos e os não conhecidos.


Ao integrar e analisar de forma conjunta dados de áreas diferentes, você transforma sua visão em uma estratégia clara para o seu negócio, toma decisões mais assertivas e aumenta a lucratividade da sua empresa


Como a BRID pode te ajudar?


Desde a gestão de vendas e clientes até a otimização de estoques, nós podemos te ajudar. Há mais de 22 anos levamos mais inteligência para nossos parceiros. Fornecemos soluções e serviços que atendem às necessidades do setor, pensamos em cada área de uma empresa do agro e podem ser personalizados de acordo com suas necessidades específicas!


Sabemos que ao integrar dados, você pode tomar decisões mais rápidas e seguras, reduzir custos operacionais e maximizar a eficiência da sua produção e vendas. As soluções da BRID, especializadas na gestão para o agro, permitem a integração e automação completa de dados entre setores, proporcionando uma visão clara do desempenho do negócio. Com ferramentas de inteligência de mercado, CRM, integração de dados, estruturação de Datalakes, Data Warehouses, aplicação e desenvolvimento de IA’s, entre outros, a BRID ajuda a identificar oportunidades de mercado, prever demandas, otimizar recursos e aumentar a margem de lucro, tornando a gestão mais ágil e estratégica.

Qualidade de dados no agronegócio

Todos os dias as empresas produzem e lidam com uma quantidade gigante de dados, provenientes de diversas fontes e ambientes, principalmente quando falamos no agro, são dados de clima, safras, mercado, estoque, entre outros.


Esses dados, por sua vez, são manipulados por diferentes pessoas e departamentos, que usam esses dados em fatores importantes para qualquer organização: aumentar margens, prever giro de estoques, reduzir tempos operacionais, mitigar ameaças e, principalmente, garantir a satisfação dos seus clientes.

Mas é preciso estar atendo: a manipulação desses dados gera riscos como erros, inconsistências e informações duplicadas.


De acordo com um relatório do Gartner, a má qualidade de dados custa às organizações uma média de US$ 12,9 milhões por ano, e a IBM constatou que apesar de 74% delas buscarem se basear em dados, apenas 29% conseguem efetivamente conectar insights para ação.


No agronegócio, onde as margens são frequentemente apertadas e os riscos climáticos e de mercado são altos, esse custo pode ser devastador.

A grande questão é: como fazer com que esses dados estejam corretos e se transformem em resultados?


A resposta está na qualidade dos dados. Dados precisos, confiáveis e bem estruturados são a diferença entre assertividade e o fracasso. Neste conteúdo, vamos explorar como isso se aplica ao cotidiano do agro, com exemplos práticos e algumas reflexões práticas sobre o assunto.

Por que a qualidade de dados é importante no agro?


A má qualidade de dados tem um custo alto, como você já viu. A simples existência das informações não é suficiente. Para que elas gerem valor real, é necessário que sejam precisos, confiáveis e bem organizados.


Os principais problemas de qualidade incluem:

Dados imprecisos: Erros de digitação, falta de padronização, informações desatualizadas ou coleta falha comprometem as análises.

Na prática: o cadastro dos seus clientes está com endereços ou CNPJs incorretos.


Isso gera consequências como entregas atrasadas ou enviadas para locais errados, dificuldades no faturamento e problemas fiscais e perda de credibilidade com a carteira de clientes.


Dados incompletos: Campos vazios ou falta de integração entre sistemas prejudicam a geração de insights confiáveis.

Na prática: foi registrado o volume de produção de uma safra, mas não inclui dados como umidade, tamanho e qualidade dos grãos.

Isso gera um risco de rejeição de lotes no mercado devido à falta de conformidade com os padrões e dificuldade em negociar melhores preços por falta de informações. E nem estamos citando os inúmeros problemas no planejamento de armazenagem e transporte.


Dados desatualizados: no agro as condições mudam rapidamente e, usar informações antigas pode levar a erros estratégicos gravíssimos.

Na prática: uma tabela de preços do sistema não foi atualizada e o valor dos insumos está incorreto.

As consequências virão em forma de uma margem de lucro prejudicada, perda de competitividade e necessidade de refazer negociações, o que prejudica o relacionamento com o cliente.


Dados duplicados: a integração de múltiplas fontes sem controle adequado pode causar distorções nas métricas e sobrecarga nos sistemas.

Na prática: um lote de insumos é registrado em duplicidade, como se fossem dois diferentes.

Este erro poderia trazer uma percepção de que o estoque está maior do que o real e levar a falhas no planejamento de reposição, riscos de ruptura de estoque em períodos de alta demanda e perda de controle sobre o vencimento dos produtos.


Dados inconsistentes: diferenças em formatos ou nomenclaturas dificultam a comparação e a integração de informações, aqui a padronização de dados também aparece como um desafio.


Na prática: uma base utiliza o separador decimal como vírgula (R$ 1.000,50), enquanto outra usa ponto (R$ 1000.50).

Aqui essa inconsistência os relatórios financeiros ficam com resultados imprecisos, isso pode causar erros em pagamentos ou faturamento e a dificuldade em cruzar dados financeiros com outras métricas, como margem de lucro ou custo por unidade.

Esse tipo de erro afeta a eficiência operacional, a confiabilidade de análises e até mesmo a segurança das operações, especialmente atualmente, num momento que as empresas tem buscado adotar cada vez mais a inteligência artificial e aprendizado de máquina. Usar IA sem qualidade de dados é um caminho sem volta para o prejuízo.


E de onde vêm os dados no agronegócio?

No agro, os dados são gerados em múltiplos ambientes e por diferentes pessoas, o que aumenta a complexidade da gestão. Eles podem ser divididos em duas grandes categorias:


Dados internos

  1. Sistemas de ERP e CRM
  2. Histórico de vendas e produção
  3. Sensores agrícolas e monitoramento do campo
  4. Estoques e movimentação de produtos


Dados externos

  1. Previsões climáticas
  2. Preços de commodities
  3. Informações econômicas e regulatórias
  4. Benchmarking e dados de concorrentes


Essas fontes, por serem tão diversas, precisam de padronização e integração. Por exemplo, dados climáticos precisam ser convertidos para unidades consistentes (como Fahrenheit para Celsius), os preços de commodities devem ser ajustados para a moeda com que a empresa faz seu planejamento. Além disso, informações de vendas e estoques precisam ser organizadas por períodos de safra para facilitar previsões e análises. Sem esse cuidado, as análises podem se tornar confusas ou imprecisas, comprometendo suas decisões.


Agora, imagine só esta situação: você está preparando o planejamento financeiro para a safra do ano seguinte, levando em consideração os custos de produção, compras de insumos e receitas estimadas. Você recebe um relatório detalhado do seu analista financeiro, que aparentemente apresenta todos os valores em dólares (a moeda está descrita apenas com um $), e com isso, monta seu planejamento considerando essa moeda estrangeira, pensando nas flutuações cambiais e no impacto nos custos internacionais. Quando apresenta esse planejamento à alta gestão da empresa, percebe que, na verdade, os valores estavam em reais e não em dólares.


Esse tipo de confusão pode ser causado pela falta de padronização de dados, e é um desafio comum, não apenas no agro, mas em diversos setores, e acontece quando a integração de dados de diferentes fontes, como fornecedores de insumos, bancos e sistemas de gestão interna, muitas vezes não é feita de maneira eficiente. Esse erro compromete a confiança do time e eventualmente gera decisões erradas que afetam a rentabilidade e a viabilidade dos planos de uma empresa, e compromete não apenas os números financeiros, mas também todas as decisões sobre compra de insumos, gestão de estoques e lucros.


A qualidade de dados no agronegócio é o pilar de resultados eficientes.


Como diz o ditado, se “entra lixo, sai lixo”. A qualidade dos dados que você utiliza é o que fará a diferença na precisão das suas decisões e o sucesso do seu negócio. Se os dados forem saudáveis, sua empresa também será.


O caminho para a excelência em dados é contínuo e precisa de comprometimento em todos os níveis, desde a alta gestão até o operacional. No entanto, os benefícios – desde a redução de custos até a melhoria na tomada de decisões – justificam totalmente os investimentos necessários. No século 21, dados de qualidade vão além de um diferencial, eles são essenciais para o sucesso e sobrevivência de uma empresa.


Um desafio para o Setor:

Segundo pesquisa da Inmarsat, que incluiu corporações da agricultura, cerca de 86% das empresas não estão conseguindo compartilhar e analisar os dados obtidos através de dispositivos tecnológicos de forma eficaz. A qualidade dos dados no agronegócio enfrenta diversos desafios que impactam a eficiência e a tomada de decisões no setor. Um dos principais obstáculos é a integração de sistemas, onde a diversidade de fontes e a incompatibilidade entre tecnologias antigas e novas dificultam a centralização das informações. Além disso, garantir a qualidade e integridade dos dados é importante, pois informações imprecisas ou incompletas podem levar a decisões equivocadas. Segundo a Serasa Experian:

  1. para 95% das empresas, a má qualidade das informações atrapalha a interação com o consumidor e a eficiência das operações.
  2. 89% das companhias ainda encontram dificuldades no gerenciamento de dados.
  3. 70% ainda não têm controle direto sobre os dados, mesmo sabendo que isso afeta a capacidade de explorar o recurso.


A falta de uma cultura digital também impacta diretamente as estratégias e a qualidade dos dados segundo a MIT Technology Review. Entre os principais desafios destacamos a falta de compreensão sobre a importância de dados de qualidade, a resistência à mudança e falta de capacitação, tanto de líderes quanto de liderados, e a infraestrutura inadequada, por isso, também sempre reforçamos a importância da alfabetização em dados e de levar esta cultura para o seu time para mudar este cenário preocupante.


Qualidade de dados como diferencial competitivo

No agro, cada decisão impacta a produtividade e os resultados, por isso, garantir a qualidade dos dados é primordial. Para isso, é necessário implementar práticas que melhorem a precisão, integridade e consistência das informações. Trouxemos aqui algumas ações para te ajudar a confiar nos seus dados:

  1. Governança de dados: aqui você cria regras claras para a coleta, manipulação e uso das informações. Mas a governança de dados vai além do simples controle de acesso. Ela estabelece padrões, responsabilidades e monitoramento contínuo para garantir dados precisos, consistentes e confiáveis, essenciais para decisões estratégicas. Praticar governança de dados reduz custos operacionais, elimina retrabalhos e integra departamentos, transformando os dados em competitividade. Isso significa capacitar equipes, padronizar processos e adotar ferramentas que tragam segurança e relevância para as informações.
  2. Padronização: garante consistência e eficiência, ela unifica formatos, medidas e nomenclaturas. A padronização elimina ambiguidades, reduz erros e facilita a integração entre sistemas e departamentos. Com dados padronizados, é possível realizar análises mais rápidas e confiáveis, permitindo decisões estratégicas mais assertivas. Além disso, a padronização simplifica a comunicação entre equipes e parceiros, traz mais eficiência operacional e fortalece a competitividade.


Empresas que investem na qualidade dos dados têm maior facilidade para:

  1. Prever giro de estoques e reduzir perdas;
  2. Ajustar estratégias de preço conforme o mercado de commodities;
  3. Identificar riscos e antecipar ameaças climáticas ou econômicas;
  4. Otimizar processos internos e aumentar a satisfação dos clientes.


A qualidade dos dados não é apenas uma questão técnica, mas também de estratégia. Se sua empresa dominar a maneira correta de reunir, padronizar e interpretar dados têm mais chances de liderar o mercado, prever tendências e se adaptar mais rápido às mudanças constantes.


Vamos virar o jogo?

A BRID Soluções hoje é reconhecida como especialista em qualidade e integração de dados no agronegócio, oferecendo soluções que transformam dados em insights valiosos para empresas do setor. Um exemplo importante na nossa atuação em dados é a parceria com a Syngenta, que segue sendo modelo no Brasil e no mundo em integração e qualidade de dados.


Case Syngenta Brasil

A BRID colabora com a Syngenta para aprimorar a gestão de dados e a performance de seus parceiros comerciais. Por meio da implementação de soluções de integração e análise de dados, a Syngenta viu sua agilidade e compreensão sobre o desempenho de sua rede de canais crescer! Isso também facilitou e potencializou o relacionamento com estes canais, resultando em decisões mais informadas e estratégias comerciais mais eficazes. Baixe o estudo de caso clicando aqui!


Nosso compromisso é com a qualidade dos dados!

Com mais de 300 clientes atendidos, a BRID demonstra seu compromisso em proporcionar uma visão global dos negócios e decisões mais assertivas baseadas em dados.


Nossa expertise vai além da simples implementação de soluções: também nos dedicamos a promover uma verdadeira mudança cultural nas empresas, ajudando as equipes a adotarem uma mentalidade orientada por dados. Esse compromisso com a qualidade de dados, aliado ao uso de tecnologias de ponta, permite que as empresas do agro resolvam seus problemas imediatos relacionados à gestão de dados, e principalmente, alcancem uma transformação digital duradoura.

Entre em contato com nossos especialistas e saiba como podemos te ajudar!

Você usa seu BI pra que?

Já pensou ter em uma única plataforma todos os indicadores, relatórios e análises da sua empresa, com todos dados atualizados diariamente? Um BI (Business Intelligence) pode te trazer essa vantagem estratégica.


Tomar decisões embasadas em dados aumentam a lucratividade e otimizam o uso de recursos, portanto, um BI é imprescindível em toda empresa que busca crescer.

Recalcular a rota, realinhar expectativas, entender as flutuações de mercado e acompanha-las, saber a hora de segurar o orçamento ou investir mais: todas essas decisões precisam acontecer de forma rápida e precisas para garantir a produtividade, eficiência e competitividade. O mundo dos negócios muda todos os dias e é preciso se ajustar com rapidez e de forma assertiva.


Implementar um sistema de business intelligence (BI) permite integrar, analisar e apresentar dados de forma estratégica, e pode trazer vantagem competitiva em todas as áreas de um negócio.


Com o mercado de BI projetado para alcançar US$ 61,86 bilhões até 2029, segundo a Mordor Intelligence, as vantagens dessa ferramenta só tendem a crescer.

Para as empresas do agro, essa tecnologia vai além de mostrar indicadores de vendas: ela é a visão completa e integrada do seu negócio, com dados que embasam a criação de estratégias e o planejamento em várias frentes.


Usando o BI para muito mais que vendas


É claro que o setor comercial pode ser considerado o coração da empresa, mas afinal, para um crescimento sustentável de uma organização, é importante que todas ‘os órgãos’ estejam funcionando bem e em sintonia.


No setor comercial, o BI facilita o acesso a dados que ajudam a gerenciar o desempenho das equipes, otimizar as estratégias de vendas e maximizar a rentabilidade do negócio, e sim, este setor é extremamente importante para toda empresa, afinal, é por ali que o dinheiro entra.


Como um BI facilita a rotina da área comercial:


– Controle do time de vendas: Aqui você consegue acompanhar de perto o desempenho de cada vendedor, isso facilita ajustes, estratégias de motivação e engajamento da equipe. Nas reuniões individuais, ele pode te ajudar a explorar a dificuldade de cada um e criar estratégias para melhorá-las, como campanhas de incentivo, entre outros.


– Análise de rentabilidade: Com dados detalhados sobre cada cliente, você pode ajustar políticas de preço e identificar quais clientes trazem mais retorno, com essa análise você consegue também saber a quais clientes priorizar, se quiser entender um pouco mais sobre isso, assista abaixo nosso conteúdo sobre curva ABC.



– Acompanhamento de metas: Com relatórios comparativos, o BI ajuda a verificar se as metas estão sendo alcançadas e permite ajustar o planejamento conforme as necessidades do mercado.


Estas são só alguns dos benefícios que um business intelligence pode trazer para a sua área comercial, porém ele não se limita a potencializar essa área, existem benefícios para diversos setores da empresa, desde finanças até a gestão de pessoas e estoques.


No agro, ter uma visão ampliada ajuda não só na adaptação aos desafios climáticos e econômicos, mas também na criação de campanhas de marketing, melhorias de processos e até na gestão financeira. Acompanhe com a gente um pouco do que ele pode fazer pelo seu negócio:


Na área financeira e contábil:


A gestão financeira e contábil é essencial para a saúde de qualquer negócio: quando falamos de contabilidade, sabemos que precisão é fundamental, e esta solução pode ajudar: um BI coleta dados de diferentes fontes e padroniza as informações, facilitando a geração de relatórios mais precisos e aumentando a confiabilidade dos dados. E, claro, para que as finanças de uma empresa agropecuária estejam sempre em dia, o BI pode automatizar a análise de dados financeiros, como despesas, receita e inadimplência. Ter essa visão ampla e prática permite que você planeje o futuro com mais segurança e tome decisões financeiras embasadas.


Acompanhamento de despesas e recebimentos: Com o BI, fica mais fácil visualizar o fluxo de caixa e gerenciar melhor as entradas e saídas financeiras.


Controle da inadimplência: Ver o status de recebimentos sempre atualizado permite ajustar a gestão de crédito de forma proativa e criar estratégias para contornar a tão temida inadimplência, equilibrando seu fluxo de caixa.


Histórico financeiro: Comparar resultados ao longo dos anos/safra pode ajudar a trazer clareza sobre a evolução financeira e ajuda na definição de estratégias de crescimento.

– Padronização e precisão: Chega de ficar horas fazendo relatórios com fórmulas intermináveis e propensos a erros, o BI traz todas as informações automatizadas pra você. A geração automática de relatórios contábeis evita erros e permite uma análise financeira mais segura e rápida.

– Acompanhamento de receitas, despesas e lucros: Obtendo uma visão anual do progresso financeiro, o BI funciona como um ajudante para projetar receitas e entender variações entre os meses.

– Visualização de balancetes e indicadores contábeis: Apresentar dados com gráficos e tabelas torna a análise mais intuitiva e facilita o entendimento de pontos importantes.


Essas informações fortalecem as ações operacionais, tornando o gerenciamento financeiro e contábil muito mais estratégico.


No setor de recursos humanos


Gerenciar pessoas é uma tarefa que exige atenção e estratégia.


O uso do BI na gestão de colaboradores transforma dados em informações que ajudam a entender diversos pontos, como engajamento e desempenho. Esse uso de dados torna a gestão de pessoas mais inteligente, trazendo pontos que impactam diretamente na criação de um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

– Acompanhar produtividade e satisfação: Identificar equipes mais produtivas e entender onde focar melhorias.


– Identificar gaps de treinamento: Detectar quais habilidades precisam ser desenvolvidas e melhoradas, isso ajuda a promover capacitações específicas.

– Controle de ausências e encargos: Fica mais fácil identificar padrões e prever ausências, o que ajuda a criar estratégias de retenção e reduzir custos.

– Análise de contratações e desligamentos: Com dados detalhados sobre as entradas e saídas de funcionários, o RH pode criar políticas de retenção mais eficientes, e em quais setores.

– Gestão da folha de pagamento e horas extras: Controlar custos de forma mais organizada, melhorando o planejamento dos recursos humanos.

Na gestão de estoques

No agronegócio, gerir um setor de estoque é especialmente desafiador, já que envolve sazonalidade e depende muito de fatores climáticos. Mas o business intelligence pode te ajudar nisso, melhorando o controle do giro de produtos e evitando perdas por vencimento.

– Histórico de compras e preço médio: Com a visão do histórico de compras, você pode negociar melhor com fornecedores e gerenciar os custos de suprimentos.

– Visualizar o giro de produtos: Entender quais itens saem mais para orientar campanhas de vendas, promoções e organizar a logística de produtos de forma a entregar primeiro os produtos com vencimento mais próximo.

– Análise de lotes de produto: Controlar a validade, escoamento e compra correta de produtos, esse cuidado evita desperdícios, mantendo o estoque alinhado à necessidade real da empresa.

– Prever demanda: Baseado em históricos e estoque real, evita faltas ou excessos.

– Alinhar estoque com vendas: Ajustar campanhas para produtos com maior estoque, evitando encalhe e otimizando o inventário.

Mas como usar o BI de forma estratégica e eficaz na gestão da minha empresa?

Sabemos que não basta implementar um BI, é preciso usá-lo de forma estratégica e fazer com que seu time alimente os sistemas que serão usados como base com informações fidedignas. Acredite, o grande desafio não é implementar o BI, mas sim democratizar e incentivar com que o time tenha aderência e utilize realmente aquelas informações na tomada de decisões do dia a dia.


– Defina KPIs relevantes para cada área: Cada setor da empresa – comercial, contábil, financeiro, RH, suprimentos – tem necessidades e desafios próprios. Definir objetivos claros para o uso do BI em cada área ajuda a direcionar a implementação e gerar resultados concretos.

– Comece gradualmente: Faça a integração do BI por setores, isso ajuda na adaptação e permite que os ajustes sejam feitos conforme os desafios forem surgindo. Comece sempre pelos setores mais habituados com dados para facilitar a adesão inicial e funcionar como modelo para as outras áreas. Se você já utiliza um BI como o Agroview na sua área comercial, sua equipe já deve ser mais adaptada aos dados e pode servir de modelo para as outras.


Uma boa dica é implementar equipes piloto (ou key users) para validarem o uso e adaptarem as necessidades do negócio.


– Treinamento e suporte: Treinar os colaboradores na nova solução é essencial, além disso, eles precisam entender como o BI funciona e como ele influencia no cotidiano do trabalho daquele colaborador. Usar exercícios práticos e direcionados para as áreas pode ser uma boa forma de começar. Depois da implementação, essa equipe precisa se sentir suportada para solucionar dúvidas e conforme forem sendo adicionados novos usuários e atualizações da plataforma novos treinamentos precisarão ser feitos.


– Incentive o uso da solução nas reuniões: Uma ótima maneira de promover a aderência do business intelligence no seu negócio é integrá-lo a reuniões e apresentações. Assim você incentiva gestores a utilizarem dados em suas análises e estratégias, e incentiva toda a equipe a fazer o mesmo. Dessa forma, o BI começa a ser visto como parte integrante do processo decisório.


– Estabeleça KPI’s para avaliar o impacto do BI: Para medir se a implementação está indo conforme o esperado, defina KPIs que demonstrem os impactos do BI na empresa, como:

  1. Redução do tempo de geração de relatórios
  2. Aumento da produtividade das equipes
  3. Acuracidade nas previsões de vendas e gastos
  4. Melhoria na margem de lucro devido à otimização de processos

Esses KPIs ajudam a entender o retorno sobre o investimento no BI e a ajustar estratégias para maximizar seu impacto.


– Promova uma cultura data-driven: Por último, mas não menos importante, precisamos deixar claro que a implementação do BI é mais eficaz em empresas com uma cultura orientada por dados, ou seja, é por aqui que tudo se inicia! Incentive líderes e colaboradores a adotar a prática de basear suas decisões em dados concretos, e não em suposições, realize palestras e divulgue abertamente cases de sucesso internos e externos, mostrando como a tomada de decisão por dados gera resultados tangíveis, como o aumento de vendas ou a redução de custos operacionais.

Um business intelligence é um caminho sem volta, quem tem acesso a dados, costuma se transformar em alguém que chamamos de ‘viciado em dados’, um profissional que baseia suas decisões em informações confiáveis e precisas, conseguindo utilizar dados de forma estratégica e com mais assertividade, automaticamente, contribuindo para o sucesso do negócio.


Como podemos te ajudar?


Somos especialistas em dados para agronegócio e, há mais de 22 anos levamos mais inteligência para nossos parceiros. Fornecemos soluções e serviços que atendem às necessidades do setor, nossos módulos de BI são pensados para cada área das empresas do agro e podem ser adquiridos de acordo com as necessidades específicas!

Por isso, a BRID oferece soluções avançadas, como o Agroview, que trazem dados de diversas áreas do negócio, reunindo-os num dashboard intuitivo e simples de utilizar, ajudando nas estratégias de gestão.

Com o Agroview, sua empresa tem em mãos uma ferramenta que irá potencializar a gestão do seu negócio e facilitar o seu dia a dia, eliminando burocracias, otimizando processos e fornecendo dados que possibilitam planejar o futuro com segurança, tudo isso integrado em um dashboard personalizado e intuitivo.

Veja o case de sucesso de um dos nossos clientes:



Independentemente do tamanho da sua empresa, a BRID está comprometida em fornecer soluções sob medida para ajudá-lo a atingir seus objetivos. Conte conosco para fornecer suporte, orientação e expertise dentro do agronegócio, para que você supere desafios e alavanque seus resultados.


Informação é poder: Cultura de dados no agronegócio

A transformação digital chegou sem pedir licença.


Ela aconteceu mesmo em empresas que não estavam preparadas para recebê-la, e por isso, muitas organizações acabam por não aproveitá-la em suas estratégias e ferramentas, e deixam de utilizar os dados para potencializar seus resultados.


Uma pesquisa do IDC, consultoria de atuação global apontou que apenas uma em cada nove empresas da América Latina colocarão em prática uma estratégia de implementação de cultura digital. Esse resultado revela muito sobre a lentidão com que os negócios do nosso continente estão se desenvolvendo em direção a digitalização.


O agro brasileiro é responsável por grande parte dos alimentos distribuídos globalmente, e nos próximos anos, nossa produtividade precisará aumentar em aproximadamente 30% para atender essa demanda. Assim, é necessário que o nosso setor aproveite e implemente a cultura de dados para que, com as inovações que vem na esteira da tecnologia, possamos inovar e evoluir o agronegócio.


Porém, é preciso ter em mente que ter uma cultura de dados nas empresas não significa que todos saberão as respostas, mas sim que eles saberão fazer as perguntas certas.


Você já deve ter ouvido muito a frase ‘os dados são o novo petróleo’, mas há uma diferença entre eles, enquanto o petróleo é recurso não renovável, os dados são infinitos e aumentam a cada segundo.


Porém, uma coisa é certa, assim como o petróleo precisa ser refinado, os dados precisam ser analisados para que gerem transformação em uma organização e cabe a nós fazer as perguntas certas e tratá-los para que eles se transformem em informação de valor.


Apesar de estudos apontarem que as empresas brasileiras reconhecem a importância de usar dados na gestão dos negócios, eles também mostram que poucas acreditam fazer bom uso da inteligência de dados em sua estratégia.


O ser humano tem a incrível habilidade de construir ferramentas e desenvolver tecnologias para revolucionar seu modo de trabalho, porém, atualmente com o avanço das tecnologias, vemos revoluções e evoluções em velocidade cada vez mais acelerada acontecerem uma atrás da outra. Quando falamos de tecnologia no agro, isso vai muito além da mecanização e das atividades do agronegócio, afinal, processos e decisões passam a ser orientados a partir de dados sobre as características específicas do negócio.


A sua empresa pretende sobreviver ao mercado e competir de igual para igual com outras companhias? Se a resposta for “sim”, está mais que na hora de conhecer e implementar uma cultura de dados!


O que é ter uma cultura de dados?


Ser uma empresa guiada por dados é basear as decisões em análises de dados, usar a inteligência artificial, big data, machine learning, IoT, entres outros, para coletar essas informações e usá-las de maneira estratégica e direcionada para os objetivos do meu negócio.


Pensando no contexto do agronegócio, usar essa abordagem é essencial, nosso setor é complexo e cheio de variáveis. Adotando uma cultura de dados, as empresas tem a chance de otimizar o uso de recursos, prever condições climáticas, dar mais eficiência a produção e distribuição, antecipar-se perante o mercado e tomar decisões direcionadas e com mais assertividade em menos tempo.


Vantagens


A gestão do negócio como um todo se beneficia de uma cultura de dados, ela tem que ajudar a melhorar processos internos, o entendimento dos clientes, aumentar a produtividade e reduzir custos.


De acordo com um estudo da Forbes, a inovação voltada à inteligência de dados dentro do agronegócio não apenas aumenta a eficácia da força de trabalho humana, mas também melhora significativamente os resultados, impulsionando o ritmo e volume nas organizações.


A elevação da produtividade foi um benefício destacado pela pesquisa, assim como a redução de custos desnecessários. Além disso, com um time capacitado a tomar decisões baseadas em dados, a adaptação às mudanças e necessidades do mercado se torna mais ágil.


Como fazer com que meu time apoie este processo na minha empresa?


John Kotter, professor em Harvard, apontou que 70% dos planos de mudança organizacionais têm falhas. Por isso, criou uma metodologia que compreende 8 etapas:

  1. Criar senso de urgência
  2. Formalizar as colisões necessárias
  3. Estabelecer uma visão para criar motivação nas pessoas
  4. Criar um canal de comunicação transparente
  5. Empoderar as pessoas colaboradoras
  6. Se comprometer com resultados de curto prazo
  7. Divulgar todas as conquistas
  8. Implantar transformações na cultura organizacional

O porquê desses índices serem tão pequenos pode estar relacionado a alguns fatores:

– A mentalidade da equipe não está voltada para uma cultura de dados;

– Carência de tecnologias que coletam, interpretam e analisam dados;

– Pouco ou quase nenhum conhecimento técnico sobre o uso das informações.


Como você já deve saber, construir uma cultura de dados dentro das empresas não é tão simples. É necessário que os colaboradores estejam comprometidos com a implementação dessa cultura e que desenvolvam competências necessárias para lidar e aprender com dados nas suas funções: fazer as perguntas certas para que os dados tragam as respostas.


Para implementar e aproveitar todos os benefícios que os dados podem trazer para o negócio, é extremamente importante ter uma cultura empresarial que a suporte. Esse movimento pode (e deve!) ser liderado e apoiado pelos times de tecnologia. Mas não deve ser algo exclusivo e restrito a essas áreas, mas sim que envolva toda a empresa: é impossível estabelecer uma cultura data-driven se a área de TI não estiver 100% integrada aos demais departamentos, especialmente às áreas de vendas e marketing.


Para isso, é importante que sejam criados squads com trilhas de aprendizagem que orientem diferentes times para se desenvolverem em ciência de dados e implementarem esse processo na sua rotina.


Além disso, para que a empresa comece a ser orientada por dados, o time de infraestrutura também precisa de abertura para investir em soluções e serviços, como softwares, hardwares, contratação de empresas especializadas, etc. Mas não somente limitar esses profissionais a olharem para dados, e sim a desenvolverem visão de negócio para ajudarem a fazer as perguntas certas, para obter as respostas que farão a diferença.


Um outro ponto importante de ter uma cultura de dados é que esta implementação não deve ser tratada como um projeto momentâneo. É importante lembrar que simples projetos não modificam cultura empresarial, não enraízam novos comportamentos, projetos pontuais apenas complementam. Por isso, essa mudança necessita de uma abordagem muito mais profunda, principalmente na forma com que as áreas de negócios lidam com a tecnologia.


Uma mudança de mindset envolve muito mais do que a equipe de TI, requer processos integrados, informações sendo compartilhadas, conscientização da equipe sobre a segurança dos dados, entre outros pontos importantes.


É fundamental que a empresa consiga fazer dos profissionais de tecnologia aliados em decisões estratégicas do negócio. Afinal, a análise de dados, em síntese, é a capacidade de encontrar respostas — mas para isso é preciso fazer perguntas. Logo, a partir das indagações das áreas que necessitam, a TI pode contribuir.

Para que seu time te apoie do início ao fim nesta jornada, separamos algumas dicas para iniciar o processo na sua empresa:


Prepare squads


Um squad é uma equipe composta por profissionais de diferentes áreas que trabalham juntos com um objetivo específico. A diversidade de habilidades e perspectivas é a chave para o sucesso dessa abordagem. Por exemplo, você pode reunir especialistas de recursos humanos, financeiro, comercial, operações e compras, criar uma equipe versátil que ao unir suas habilidades específicas das áreas aos dados e realizar um grande brainstorming potencializa resultados e mostra para a equipe o poder que os dados podem ter.


No entanto, há uma condição essencial: todas as propostas devem ser baseadas em dados e evidências concretas.


Ao escolher as melhores ideia de cada grupo, esses squads serão responsáveis por auxiliar seus setores a implementar as ações e ajudar a educar seu time a trabalhar no novo modo.


Ao orientar e envolver seu time você diminui a resistência a essas mudanças. Muitos tem medo que a tecnologia enxugue cargos e muitas vezes não conseguem enxergar os benefícios e desafios que podem ser solucionados ao aplicar dados. Lembre-se que se esse tipo de pensamento prevalecer na organização, o risco de ficar obsoleta e perder espaço no mercado é grande!


Dê o play no vídeo e saiba um pouco mais sobre isso:


Comece com objetivos de curto prazo


Quando uma empresa inicia um processo de transformação digital, é necessário demonstrar com agilidade como a cultura de dados pode trazer resultados.

Este processo exige adaptação e flexibilidade do time e é necessário organizar resultados de curto prazo para depois iniciar processos mais longos.

Procure as melhores soluções para sua empresa


Quando o processamento dos dados é de qualidade, a jornada da cultura de dados fica mais simples. Por isso, na maior parte das vezes é essencial que exista uma consultoria especializada em implementação de cultura de dados por trás desse processo, orientando e auxiliando no passo a passo, ajudando a empresa a entender quais são os dados que realmente fazem a diferença na operação e garantem crescimento no mercado. Muitas empresas, principalmente as de médio e grande porte tem uma alta variedade de dados, produtos, serviços e a consultoria consegue entender exatamente as reais necessidades do negócio e também aplicar as ferramentas certas para garantir o sucesso.


Além disso, escolha soluções de extração, tratamento e análise de dados de qualidade e que tragam facilidade na leitura desses dados e os transforme em informação de valor.


Os primeiros passos guiados pelos dados


A última etapa para implementar uma cultura de dados é dar os primeiros passos guiados por dados: chegou o momento de os líderes trocarem suas impressões com base nos fatos validados pelos dados, isso não significa que a intuição será deixada de lado no processo de decisão, mas que as decisões devem se basear nos dados disponíveis para entender melhor os cenários possíveis e ajustar as estratégias.


Além disso, todo o time precisa estar unido e focado nos mesmos objetivos para que assim, a cultura de dados seja incorporada na cultura organizacional e traga evolução para os negócios da empresa.


A certeza é que a transformação digital não apenas chegou, ela também está moldando o futuro dos negócios em todos os setores.


Adotar uma abordagem data-driven não se trata apenas de possuir tecnologia avançada, mas de cultivar uma mentalidade que valorize a análise de dados em todos os níveis da organização. Desde a alta administração até as operações diárias, todos devem estar comprometidos com a coleta, interpretação e uso dos dados para tomar decisões mais eficazes.


Para o agronegócio brasileiro, essa transformação é especialmente importante, as demandas crescentes por produtividade e eficiência a tornaram uma necessidade. Implementar uma cultura de dados é mais do que uma tendência; é uma necessidade para competir no mercado atual, para criar estratégias que façam sua empresa se diferenciar.


As empresas que conseguem integrar essa cultura em seu DNA organizacional estarão melhor posicionadas para enfrentar os desafios futuros, inovar e se destacar no mercado.


Como a BRID pode te ajudar?


Quer iniciar esse processo na sua empresa e não sabe por onde começar? Nós podemos te ajudar!


A cultura de dados promove a inovação e a experimentação, permitindo que empresas explorem novas ideias e abordagens baseadas em evidências coletadas através de dados.


Na BRID desenvolvemos uma metodologia DATA exclusiva para gestão no agronegócio, capacitando profissionais através da alfabetização de dados.


São sete módulos com foco no desenvolvimento profissional para transformar e conduzir seu time através dos dados, conscientizando da importância do seu uso para que sua empresa avance com mais assertividade.

CRM no agro: Domine a Jornada do Cliente e Multiplique Suas Vendas

O mercado agro é dinâmico e competitivo, e os produtores rurais estão cada vez mais exigentes. Para se destacar e impulsionar as vendas, o RTV dos dias atuais precisa ir além de produtos de qualidade e preços competitivos. É fundamental oferecer uma experiência de compra personalizada e eficiente, capaz de fidelizar clientes e atrair novos para sua carteira.

Sabemos que a rotina de um RTV pode ser intensa e para ter uma organização melhor desta rotina é necessário fazer um bom gerenciamento de tempo, adotar processos mais eficientes e ter uma estratégia clara.

Mas como fazer isso?

A princípio, um planejamento de vendas é essencial, com ele você consegue:

– Estabelecer suas metas e objetivos pessoais;

– Planejar sua rotina;

– Definir suas estratégias de venda;

– Considerar potenciais obstáculos e como resolvê-los.

Neste conteúdo, traremos algumas estratégias de vendas e de planejamento de rotina para potencializar seu trabalho e suas vendas no agro.

1 – Segmente sua carteira:

Este processo pode parecer um pouco complicado, mas para te ajudar, preparamos uma LIVE prática sobre classificação de clientes, nela você vai aprender de uma vez por todas como segmentar seus clientes em uma curva ABC e como se comportar com cada um desses clientes.

2 – Visão 360° do cliente:

Tenha em mãos o perfil completo de cada produtor, com histórico de compras e de interações com este cliente, necessidades identificadas, como foram as visitas lado a lado, preferências de produtos, relatórios, entre outras informações essenciais para atender da melhor forma possível de acordo com sua segmentação.

3 – Personalize a jornada do seu cliente:

Este item vai diretamente de encontro com a segmentação, conhecendo o potencial de cada um dos seus clientes, você consegue oferecer experiências de compras únicas e memoráveis.

4 – Aumente a sua eficiência operacional:

Otimize seus processos de venda, atendimento e pós-venda, assim você reduz custos e aumenta sua produtividade e consequentemente, sua rentabilidade.

5 – Fidelize o produtor e se torne referência de informação:

Criar relacionamentos duradouros com seus clientes, baseados na confiança e na reciprocidade não se trata apenas de visitar sempre este cliente, mas de compartilhar informações que realmente tenham relevância para ele.

6 – Crie uma rotina:

Não saia todos os dias sem saber qual propriedade você irá visitar! Isso vai te custar mais financeiramente, e principalmente tempo e esforço, fazendo com que você perca oportunidades e timing de vendas.

7 – Sempre registre suas visitas e obtenha insights valiosos:

Ter um relatório detalhado sobre o comportamento e necessidades dos clientes é essencial para uma tomada de decisão mais assertiva. Além disso, te ajuda a acompanhar mais de perto o desempenho das suas campanhas ativas e onde elas estão tendo maior eficácia.

O poder transformador de um CRM no agronegócio:

Para conseguir alcançar este alto nível de atendimento e sucesso em vendas, investir em um CRM especializado no agronegócio é um passo fundamental.

Resumindo, um CRM para o agro que atenda as necessidades de um RTV precisa:

1 – Centralizar e organizar dados dos produtores;

2 – Melhorar a gestão de relacionamento com o cliente;

3 – Proporcionar análise de dados e de atingimento de meta;

4 – Automatizar processos de venda e otimizar tempo;

5- Ter acesso móvel e colaboração em tempo real.

Um CRM eficiente é uma chave poderosa para dominar a jornada do cliente e multiplicar as vendas no agronegócio. Ele centraliza e organiza todas as informações sobre seus clientes, permitindo que você personalize cada etapa da jornada de compra.

Além disso, para aproveitar um CRM de forma integral e para que a ferramenta potencialize realmente seus negócios, é necessário:

– Treinamento para que você utilize a ferramenta de forma eficaz;

– Manter os dados do CRM sempre atualizados e precisos;

– Monitorar os seus resultados e fazer ajustes contínuos.

Com um CRM como aliado, você estará no caminho certo para conquistar o sucesso e se destacar no mercado competitivo do mercado agro atual.

Baixe o material completo e saiba mais sobre como multiplicar suas vendas no agro.



Gestão de Estoque no Agronegócio

A gestão de estoque desempenha um papel fundamental em qualquer área de negócio, uma vez que a eficiência na administração dos recursos é essencial para garantir o sucesso, a rentabilidade dos negócios e a oferta de produtos.


A verdade universal seja no agronegócio, ou em qualquer outro setor, é a seguinte: estoque parado é dinheiro parado.


Nos últimos anos, muitas empresas em diversos setores têm focado em melhorar sua gestão de estoque, já que nela reside uma estratégia para aumentar sua vantagem competitiva no mercado.


Quando pensamos em gestão de estoque dentro do agronegócio envolve a administração de diversos produtos, desde insumos como sementes, fertilizantes e agroquímicos até produtos agrícolas, como grãos, frutas e hortaliças. Além disso, fatores sazonais, como condições climáticas, ciclos de plantio e colheita e flutuações no mercado tornam essa gestão ainda mais desafiadora.


E como fazer administrar meu estoque de forma eficiente e transformá-lo em vantagem competitiva? Preparamos este material para te mostrar a importância de uma gestão eficiente e como ela pode potencializar seus resultados.


O QUE É A GESTÃO DE ESTOQUE NO AGRONEGÓCIO?


A gestão de estoque desempenha um papel fundamental no agronegócio, envolvendo o planejamento, controle e organização dos recursos disponíveis, desde matérias-primas e insumos agrícolas até produtos finais, como grãos, frutas, carnes e laticínios. Uma gestão eficiente de estoques traz diversos benefícios para as empresas do setor, contribuindo diretamente para a melhoria do lucro.


POR QUE A GESTÃO DE ESTOQUE É IMPORTANTE NO AGRO?


Um fator em especial torna essencial para as empresas do agro possuírem uma visão clara de seu estoque: a sazonalidade. Com uma gestão eficiente, é possível evitar a falta ou o excesso em certos períodos, garantindo que a empresa aproveitará todas as oportunidades que o mercado pode oferecer.


Sem essa gestão, as empresas do agronegócio podem sofrer com episódios de desperdício, ou até mesmo com a falta de um produto essencial para o negócio.

São nestes pontos cruciais que entra a gestão de estoque. Mais do que controlar entrada e saída de produtos, uma boa administração deste setor, onde está grande parte do capital de giro da empresa, pode trazer muitos benefícios e uma vantagem competitiva no mercado e evita que a balança entre vendas e produtos em estoque fique desequilibrada.


INTELIGÊNCIA DE DADOS NO CONTROLE DE ESTOQUE


A tecnologia desempenha um papel importante na coleta de dados relevantes para a gestão de estoque no agronegócio. Esses dados são essenciais para a tomada de decisões informadas sobre o estoque, como o momento certo de compra e venda de cada produto.


A inteligência de dados entra como ponto chave para analisar tendências, prever as demandas, controlar a data de validade, distribuição de produtos e identificar oportunidades de mercado. Com a análise de dados históricos e diários, as empresas conseguem ajustar seus estoques de insumos e produtos finais de acordo com as demandas do mercado e as condições climáticas, evitando assim uma ruptura de estoque inesperada.


BENEFÍCIOS DE REALIZAR UMA BOA GESTÃO DE ESTOQUE BASEADA EM DADOS:


  1. Evita ruptura de estoque;
  2. Gera segurança operacional;
  3. Garante um planejamento para as compras;
  4. Ajuda nas negociações com fornecedores, evitando desperdício;
  5. Melhora a programação de entregas
  6. Auxilia no alinhamento e direcionamento da equipe comercial


A inteligência de dados tem desempenhado um papel fundamental na melhoria da eficiência, na redução de perdas e no aumento da rentabilidade. A capacidade de coletar, analisar e utilizar dados de forma inteligente tem um impacto significativo na tomada de decisões estratégicas e na competitividade das empresas agrícolas. Portanto, o investimento em tecnologia e expertise em análise de dados é fundamental para o sucesso no agronegócio moderno.


Fazer uma boa gestão de estoque é estratégico e gera vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes. Separamos algumas estratégias para ajudar sua empresa a potencializar os resultados, e colocamos em um material exclusivo para o agronegócio!


Quer ter acesso ao material completo e aprender, definitivamente, as melhores estratégias para fazer uma gestão de estoque eficiente? Clique aqui e faça o download.

O segredo da estabilidade financeira: tenha mais controle sobre o seu fluxo de caixa.

O agronegócio brasileiro, apesar de ser um dos pilares da economia do país, enfrentará desafios consideráveis em 2024.


Em 2023, o Governo Federal aumentou em 27% o total dos recursos oferecidos para o Plano Safra 2023/2024, projeto que oferece financiamento para o agronegócio brasileiro, o valor total do crédito oferecido é de R$364,2 bilhões, porém, segundo estimativas, a demanda de crédito no agro é 120% maior do que o crédito oferecido. Esse cenário vem de encontro ao movimento que experimentamos nos últimos anos, marcado pela pandemia de COVID-19.


O agronegócio é um setor vital para a economia global e, em especial, para o Brasil, que é um dos maiores exportadores de produtos agrícolas do mundo, mas apesar de sua importância econômica inquestionável, não está imune a crises e desafios financeiros. Esse setor também é suscetível a flutuações de mercado, sazonalidade e variáveis climáticas que podem afetar significativamente a saúde financeira das empresas do agronegócio.


A recente dinâmica de preços no agronegócio trouxe preocupação para as organizações do setor. Durante a pandemia, o setor experimentou um aumento expressivo nos preços dos grãos, sobretudo da soja. No entanto, essa valorização também resultou em um aumento nos preços dos insumos agrícolas, criando uma reação em cadeia: toda a produção de alimentos ficou mais cara, desde os insumos até o produto final. Agora, com os preços se estabilizando, como resultado, o fluxo de caixa enfrenta desafios: como muitos produtores e empresas adquiriram insumos durante o período de alta, agora veem a necessidade de vender a preço mais baixo, seguindo a tendência de mercado e o recorde de safras, não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos, isso tem trazido prejuízos significativos.


Esta crise no agronegócio é, em certa medida, temporária, mas seu impacto pode se agravar em 2024. Com a economia mundial voltando ao normal e os preços retornando a níveis próximos aos anteriores à pandemia, o fluxo de caixa das organizações agropecuárias está sofrendo. A pergunta que surge é: como se preparar para enfrentar esses tempos de crise e proteger seu caixa?


Primeiramente, é fundamental que os empresários do agronegócio conheçam profundamente o caixa de seus negócios. Durante os últimos anos de alta lucratividade, a saúde financeira das empresas não gerava grande preocupação, já que os lucros eram abundantes. No entanto, agora, estamos face a uma iminente crise, e compreender as finanças se torna ainda mais importante. O caixa é o rei, é a capacidade de financiar o crescimento e, nos momentos de crise, é ainda mais essencial, pois serve como uma “reserva técnica.”


Buscar empréstimos e financiamentos quando o caixa está exaurido e o endividamento alto, também pode se mostrar uma estratégia arriscada. Portanto, é importante iniciar a crise com um caixa equilibrado, pois isso minimiza os impactos negativos.


Durante uma crise, é necessário adotar estratégias que se concentrem na sobrevivência durante esse período desafiador. Lembre-se de que toda crise é cíclica, tem um início e, felizmente, um fim. Portanto, suas estratégias devem ser direcionadas para sobreviver à turbulência e colher os frutos do crescimento assim que a crise passar.


Ter organização financeira nesse contexto, permite que os empresários respondam a perguntas essenciais para seu negócio, como o valor mínimo necessário para manter a empresa funcionando. O fluxo de caixa, que é o controle constante de despesas e receitas, torna-se o aliado principal nesses momentos.

Para enfrentar a crise no agronegócio e proteger a saúde financeira das empresas, é fundamental que os empreendedores conheçam profundamente seus caixas e adotem estratégias de sobrevivência, focando na gestão prudente do fluxo de caixa. Lembre-se de que, embora a crise seja desafiadora, ela também é passageira, e a preparação adequada pode ajudar a superá-la com tranquilidade.


Por que o Fluxo de Caixa é Crítico no Agronegócio?

O agronegócio é caracterizado por ter ciclos de produção e vendas que variam ao longo do ano. Isso significa que há períodos de alta receita e gastos elevados, seguidos de períodos com receita reduzida e despesas constantes. Além disso, a volatilidade dos preços das commodities agrícolas e os imprevistos climáticos vem causando flutuações imprevisíveis.


Portanto, o controle do fluxo de caixa é essencial por diversas razões:


Previsão e Planejamento: Ter um controle eficaz do fluxo de caixa permite prever quando haverá necessidade de capital adicional e planejar em conformidade. Você pode antecipar os momentos de escassez de caixa e se preparar para eles.

Tomada de Decisão: Com informações financeiras atualizadas, gestores podem tomar decisões informadas. Isso inclui decidir quando comprar insumos, contratar mão de obra, ou vender produtos, de modo a otimizar os lucros.

Gestão de Dívidas: Saber exatamente quanto dinheiro está disponível e quando as dívidas e obrigações precisam ser pagas ajuda a evitar problemas de endividamento excessivo e a garantir que os compromissos financeiros sejam honrados.

Dicas para controlar seu fluxo de caixa

Trouxemos algumas dicas práticas para garantir que o controle do fluxo de caixa no agronegócio seja eficaz:

Registre as Transações: Mantenha um registro detalhado de todas as entradas e saídas de dinheiro. Isso inclui vendas, despesas operacionais, pagamento de fornecedores, empréstimos e investimentos.

Utilize soluções de Gestão Financeira: Existem várias ferramentas de gestão financeira projetados especificamente para o agronegócio. Elas podem ajudar a simplificar o controle do fluxo de caixa e a fornecer insights valiosos, além de prevenir a inadimplência por meio de alertas.

Estabeleça um Orçamento: Crie um orçamento realista que leve em consideração os ciclos de produção e venda. Isso ajudará a planejar os gastos e a identificar possíveis excedentes ou déficits de caixa.

Mantenha uma reserva financeira: É fundamental ter uma reserva de emergência para lidar com imprevistos. Essa reserva pode ajudar a cobrir despesas inesperadas ou quedas na receita.

Negocie com Fornecedores e Compradores: Mantenha boas relações com fornecedores e compradores. Negocie prazos de pagamento e recebimento que se alinhem com o fluxo de caixa da sua empresa.

Avalie o retorno dos seus investimentos: Antes de fazer grandes investimentos, avalie como isso impactará seu fluxo de caixa a longo prazo. Certifique-se de que esses investimentos sejam viáveis financeiramente.

Reveja e atualize regularmente: O controle do fluxo de caixa não é um processo estático. Ele deve ser revisado e atualizado regularmente à medida que as circunstâncias mudam, permitindo que você tome ações corretivas quando necessário.

No agronegócio, a capacidade de manter o fluxo de caixa sob controle é uma habilidade crítica para a sobrevivência e o sucesso. Com uma gestão financeira cuidadosa e uma compreensão sólida de como o dinheiro flui em sua empresa, é possível enfrentar os desafios inerentes a esse setor e manter a estabilidade financeira ao longo do ano.


Os aliados no controle do fluxo de caixa

No mundo atual, o controle eficaz do fluxo de caixa é uma prioridade para todas as organizações, independentemente de seu tamanho ou setor. Manter uma visão clara e atualizada das entradas e saídas de dinheiro é essencial para garantir a estabilidade financeira e tomar decisões informadas. Nesse contexto, o Business Intelligence (BI) e a tecnologia de dados desempenham um papel fundamental, proporcionando insights valiosos e ferramentas poderosas para gerenciar o fluxo de caixa de forma eficiente.


Eles desempenham um papel essencial no controle do fluxo de caixa, fornecendo insights, automação e monitoramento em tempo real. Ao adotar essas tecnologias, as empresas podem tomar decisões financeiras mais informadas, mitigar riscos e garantir a estabilidade financeira a longo prazo. O uso eficaz dessas ferramentas é uma estratégia inteligente para enfrentar os desafios financeiros do mundo empresarial moderno, elas permitem que os empresários tenham um controle eficaz do fluxo de caixa e tomem decisões mais informadas.


Por que os dados são vitais no agronegócio?


Análise de dados financeiros: Com a coleta de dados financeiros de diversas fontes, como contas a receber, contas a pagar, vendas e despesas operacionais é possível processar relatórios e painéis interativos que oferecem uma visão completa das finanças da empresa, facilitando a identificação de tendências e a tomada de decisões.

Previsão Financeira: Com sua capacidade de análise preditiva, soluções em dados auxiliam na previsão de tendências financeiras futuras, incluindo flutuações sazonais no fluxo de caixa. Isso permite que as empresas se preparem para períodos de alta ou baixa demanda de caixa.

Monitoramento Diário: Faça o monitoramento atualizado e eficaz do fluxo de caixa, possibilitando a identificação imediata de problemas financeiros e ações corretivas rápidas.

Tomada de Decisões Baseada em Dados: O acesso a informações financeiras em tempo real é essencial para tomar decisões informadas. Os dados podem ajudar a identificar problemas financeiros e orientar as ações apropriadas para evitar crises de fluxo de caixa.

Gestão de Riscos aprimorada: Ao analisar dados financeiros, as empresas podem identificar riscos potenciais e implementar estratégias de gerenciamento de riscos, como a diversificação de investimentos ou o estabelecimento de linhas de crédito de contingência.


O controle eficaz do fluxo de caixa é essencial para enfrentar tempos de crise. Para os empresários do setor, compreender profundamente as finanças e adotar estratégias de sobrevivência é fundamental. Além disso, a implementação de tecnologias de dados, como um business intelligence, pode trazer uma vantagem competitiva, permitindo decisões financeiras mais informadas e ajudando a garantir a estabilidade financeira a longo prazo. Lembre-se de que, embora a crise seja desafiadora, a preparação adequada pode ajudar a superá-la com tranquilidade.


O setor enfrenta cada vez mais um ambiente complexo e dinâmico, tornando o controle eficaz do fluxo de caixa uma estratégia vital para enfrentar e superar esses desafios. Uma abordagem cada vez mais poderosa para isso é a utilização de dados para gerenciar o fluxo de caixa. Vamos explorar como essa abordagem pode ser um trunfo no agronegócio.


Durante crises, várias pressões financeiras podem surgir, como preços de commodities em queda, aumento das despesas e incertezas econômicas.

Dicas para alavancar seu controle financeiro através dos dados

Adote ferramentas de gestão: Implemente sistemas e soluções de gestão financeira que automatizem o registro de transações e forneçam relatórios detalhados.

Invista em educação financeira: Certifique-se de que sua equipe esteja bem treinada em gestão financeira e na interpretação de dados.

Revisão regular dos seus dados: Atualize continuamente suas projeções financeiras à medida que os dados reais se tornam disponíveis, permitindo ajustes à medida que a crise evolui.

Diversifique suas fontes de dados: Além de dados financeiros internos, utilize informações econômicas, indicadores de mercado e análises setoriais para obter uma visão mais abrangente.

Mantenha reservas financeiras: Baseie-se nas projeções de dados para determinar o tamanho adequado das reservas financeiras.

Utilizar dados para monitorar e gerenciar o fluxo de caixa oferece uma vantagem significativa. A análise de dados permite antecipar problemas, tomar decisões informadas e manter o equilíbrio financeiro. Portanto, ao adotar uma abordagem baseada em dados, as empresas do agronegócio podem driblar as crises com maior tranquilidade e resiliência financeira.


Assista o vídeo e saiba mais sobre gestão financeira baseada em dados para o agronegócio, que pode ajudar sua empresa a equilibrar o fluxo de caixa e diminuir a inadimplência:



Como a BRID pode te ajudar?

A BRID, com uma expertise de mais de 20 anos no agronegócio, é uma empresa especialista em dados e fornece soluções e serviços que atendem às necessidades do setor. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a BRID pode ajudar sua empresa a superar este período:



Consultoria especializada no agronegócio: A BRID oferece serviços de consultoria especializados em diversas áreas, desde gestão empresarial até tecnologia da informação. Nossa equipe de especialistas está pronta para orientar e oferecer soluções personalizadas para ajudar sua empresa a crescer e ter sucesso.


Treinamento e Capacitação: Investir no desenvolvimento de sua equipe é essencial para o crescimento da empresa. A BRID oferece programas de treinamento e capacitação que podem aprimorar as habilidades de seus funcionários e torná-los mais eficazes em suas funções.


Soluções em dados avançadas: A informação uma parte fundamental dos negócios, ainda mais pensando num contexto de superação das dificuldades do agro atual. A BRID oferece soluções avançadas, que trazem dados de diversos setores da sua empresa, reunindo-os num dashboard intuitivo e simples de utilizar, ajudando nas estratégias de gestão.


Clique aqui e veja cases de sucesso de nossos clientes!

Independentemente do tamanho da sua empresa, a BRID está comprometida em fornecer soluções sob medida para ajudá-lo a atingir seus objetivos. Conte conosco para fornecer suporte, orientação e expertise dentro do agronegócio, para que você supere desafios e alavanque seus resultados.


Inadimplência no Agronegócio: Como Superar os Desafios Financeiros

A inadimplência é um termo que ecoa na mente de muitos empresários, uma preocupação constante para grande parte da população brasileira. Ela não escolhe alvos, nem setores específicos, está presente em transações cotidianas e em negócios de grande escala. Neste material, vamos explorar este assunto, suas causas e como ter um controle mais eficaz no agronegócio.


A taxa de inadimplência já é alarmante no território brasileiro, e chega a atingir a porcentagem espantosa de 43% dos brasileiros em 2023, segundo o Mapa da Inadimplência no Brasil feito mensalmente pela Serasa Experian. Mas este problema não atinge apenas o consumidor comum, ele também se manifesta no agronegócio, a mesma pesquisa do órgão mostra que 28% dos produtores rurais também enfrentam endividamento este ano.



A recente baixa de preços dos grãos no setor vista mundialmente, principalmente no caso da soja, que perdeu cerca de 27% do seu valor de mercado, tem tornado o endividamento do agronegócio uma realidade de difícil aceitação.


Ao mesmo tempo, o cenário instável de conflitos, principalmente na Ucrânia, gera insegurança em relação a oferta de insumos, especialmente em relação a adubos. Tudo isso deixa o


As flutuações de mercado são constantes, o câmbio em dólamercado inseguro e ao mesmo tempo, a demanda elevada de alimentos pede que a produção siga em ritmo acelerado influencia, mas nos últimos anos experimentamos uma alta de preços, tanto no produto final quanto de insumos, com valores repassados de acordo com as negociações, mas agora com a queda de preços, muitos produtores e empresários saíram no prejuízo.


Afinal, do que se trata a inadimplência e como ela afeta minha empresa?


Imagine sua empresa como um barco, este barco navega pelo oceano ‘Agronegócio’ onde outras empresas e produtores também flutuam, buscando negócios vantajosos e safras abundantes. A inadimplência pode ser comparada a um buraco no barco.


Clientes inadimplentes são como um pequeno buraco que se forma no casco de seu barco financeiro. Os pagamentos em atraso começam a aparecer, permitindo que as preocupações financeiras comecem em sua operação. À medida que mais clientes se tornam inadimplentes, o “buraco” fica maior, e a água começa a entrar. Isso resulta em desafios financeiros crescentes.


A inadimplência afeta sua capacidade de pescar novos clientes e oportunidades. Os recursos e o foco que seriam dedicados à expansão e ao crescimento agora são direcionados para conter a situação, com muitas consequências negativas.


Neste cenário é necessário ligar o alerta, realizar reparos e adotar medidas para ajustar as finanças do negócio. Isso pode envolver negociações com clientes inadimplentes, estratégias de recuperação de dívidas ou ajustes nas políticas de crédito.


A prevenção é fundamental tanto para produtores, quando para fornecedores do agro.


Lembre-se, a inadimplência leva o que tem maior valor em uma empresa: o cliente, e logo a sua recorrência, cuide do seu cliente antes dele se tornar inadimplente.

Separamos algumas estratégias:


Faça bons negócios


Sempre considere para que as coisas não fujam do controle, certificar-se de estar fazendo um bom negócio. Muitas vezes no agronegócio, fornecedores se colocam em posições desfavoráveis para vender, visto que, quem busca insumos agrícolas depende da colheita para arcar com esses investimentos. Por isso, seja sempre claro e efetivo em suas propostas e mantenha-se firme.


O consultor de vendas precisa pensar a inadimplência, cuidando dos limites de crédito x potencial de consumo do produtor rural.


A pressão de concretizar um negócio é sempre grande, mas vale a pena aceitá-lo se ele não tem garantias que será certeiro e poderá acabar em inadimplência?


Acompanhe seu fluxo de caixa


Você já deve ter lido nosso artigo sobre fluxo de caixa (clique aqui), que fala sobre a importância de conhecer as finanças da sua empresa profundamente, isso te ajudará a manter o foco nas necessidades da sua empresa.


Análise de Crédito


Sempre realize análises de crédito profundas antes de se envolver em transações financeiras. Isso envolve a avaliação da capacidade de pagamento, histórico financeiro e condições do mercado.


Também analisar o crédito dos seus clientes é o mais indicado para os seus negócios, evita inadimplência e futuros prejuízos.


Gestão Financeira Eficiente


Uma gestão financeira eficiente no agronegócio é crucial para evitar a inadimplência. Isso requer estratégias inteligentes, como considerar as melhores datas de vencimento para os clientes, diversificar as formas de pagamento, incentivar antecipação com descontos e estabelecer uma rede de benefícios clara. O planejamento cuidadoso é essencial para garantir que essas estratégias não prejudiquem as finanças da empresa. Ao adotar essas ideias, é possível reduzir a inadimplência e manter a saúde financeira de sua empresa no agronegócio. Priorize e crie estratégias para que seja vantajoso ao seu cliente optar em pagar sua empresa, ao invés de outros fornecedores que não lhe concedem benefícios.


Seja transparente com o seu cliente


A inadimplência precisa ser um tema estratégico e não operacional.


Observe de perto os resultados do cliente, ajude ele a performar, a comercializar sua produção, a comprar bem seus insumos. A inadimplência é gerada por um problema do cliente, se isto ocorrer, segmente o cliente, avalie o seu resultado passado, pois ele pode ser um bom cliente novamente no futuro.

Para receber, não é apenas ligar, não é apenas cobrar, mas sim, tonar o processo de cobrança uma abordagem de geração e identificação de valor da relação empresa e cliente.


A comunicação aberta e transparente entre todas as partes envolvidas é fundamental para identificar e resolver problemas antes que se tornem irreversíveis. Cuidados com as palavras, momento e cobrança indevida.


Implemente Tecnologia na sua Gestão


Na hora de comprar e vender, a tecnologia pode te ajudar. Um bom sistema de gestão e análise de dados também são seus aliados na hora de combater a inadimplência. Dessa forma fica mais simples definir o que é prioridade na hora de lidar com clientes que estão com problemas de pagamento e pensar em estratégias para receber os valores.


Essas ferramentas podem proporcionar insights valiosos e agilizar processos.


Tenho um alto número de clientes inadimplentes, o que fazer?


Lidar com alta taxa de inadimplência é uma situação desafiadora, mas não é uma batalha perdida. Existem estratégias e etapas que você pode seguir para enfrentar esse problema e recuperar a saúde financeira do seu negócio.


Aqui estão algumas ações:


Avalie a extensão do problema


Primeiro, entenda. Analise cuidadosamente quantos clientes estão em inadimplência, o valor total das dívidas pendentes e há quanto tempo essas dívidas estão em aberto. Essa análise ajudará a estabelecer uma base sólida para tomar decisões e criar estratégias.


Comunicação Aberta


Entre em contato com os clientes em inadimplência de forma respeitosa e objetiva. É importante que eles se sintam ouvidos e compreendidos. Explique a situação, ofereça opções de pagamento e estabeleça um canal de comunicação para discutir soluções.


Negociação de Dívidas


Considere a possibilidade de negociar termos de pagamento mais favoráveis com os clientes inadimplentes. Isso pode envolver parcelamentos, descontos, bonificação de juros ou outras formas de facilitar a quitação.


Estabeleça políticas de crédito mais rígidas


Reveja e, se necessário, endureça as políticas de concessão de crédito. Isso pode ajudar a evitar que a inadimplência volte a acontecer no futuro.


Automatize seus processos


Considere a automação de processos relacionados à gestão de crédito e ao monitoramento de pagamentos. A tecnologia pode ajudar a identificar sinais de inadimplência rapidamente, inclusive com disparos de notificações e lembretes aos clientes sobre o vencimento de títulos.


Prevenindo novos casos


Após se recuperar e conseguir negociar as inadimplências, analise os dados, busque por respostas sobre as causas da inadimplência em primeiro lugar e tome medidas para evitar que isso ocorra no futuro. Implemente práticas financeiras mais rígidas, análise de crédito mais detalhada e a criação de um plano de contingência.

Consulte um especialista


Em situações complexas, considere a contratação de uma consultoria financeira. Eles podem fornecer orientação especializada e estratégias para enfrentar a inadimplência.


Lidar com alta taxa de inadimplência exige paciência e estratégias bem planejadas. O mais importante é não desistir e continuar trabalhando na recuperação dos valores, enquanto isso, implemente medidas para prevenir futuros problemas de pagamento. Com o tempo, isso levará a uma melhoria significativa na saúde financeira de sua empresa.


Minha empresa está inadimplente e agora?


Quando uma empresa do agronegócio enfrenta a inadimplência, é fundamental seguir estratégias essenciais para superar esse desafio.

Comece com uma avaliação detalhada da situação financeira, a comunicação aberta com credores e negociações de dívidas desempenham um papel fundamental. Além disso, reveja suas finanças, avalie custos excessivos, custos imprevistos, explore de linhas de crédito que não sejam ainda mais prejudiciais a esta fase, estratégias de vendas e marketing também podem ajudar no aumento de receita.


Um planejamento de longo prazo e consultas com especialistas financeiros são imprescindíveis para sair dessa situação, enquanto a aprendizagem e a prevenção garantem que o problema não se repita no futuro. Enfrentar a inadimplência é um desafio, mas com ação determinada e estratégia sólida, é possível superá-lo e fortalecer sua empresa.


Como os dados podem ajudar a controlar a inadimplência?


Utilizar soluções em dados para superar estes problemas é fazer uso de informações que você já tem dentro da sua empresa. Eles podem te auxiliar na geração de insights e na tomada de decisões relacionadas a inadimplência, criando ações e estratégias. No contexto do agronegócio, essas soluções podem abranger diversas áreas, desde aliar riscos até o monitoramento de transações financeiras.


Avaliação de Riscos


Os dados permitem que as empresas coletem e analisem informações sobre compradores e vendedores. Isso inclui históricos de pagamentos, informações de crédito, sazonalidades, entre outros. Com dados confiáveis, as empresas podem identificar quais clientes tem alto risco de inadimplência.


Monitoramento Contínuo


A coleta de dados e análise diária permitem o monitoramento constante das transações financeiras. Isso é essencial para identificar rapidamente qualquer sinal de inadimplência em potencial, possibilitando uma ação rápida e eficaz.


Tomada de Decisões Informadas


Ter dados em mãos, permite que as empresas tenham insights valiosos para a tomada de decisões. Com dados atualizados e confiáveis, as empresas podem estabelecer limites de crédito, prazos de pagamento e até mesmo decidir sobre continuar ou não parcerias.


Comunicação Eficaz


A transparência e a troca de informações são fundamentais na gestão da inadimplência. A tecnologia de dados facilita a comunicação, possibilitando a discussão aberta sobre questões financeiras e a resolução de conflitos antes que eles se agravem.


Ao adotar tecnologias e processos que apoiam a coleta e análise de informações, as empresas conseguem identificar riscos, tomar decisões informadas e evitar a inadimplência de forma eficaz. Essas soluções não apenas minimizam riscos financeiros, mas também fortalecem a organização e promovem parcerias comerciais confiáveis no agronegócio.


Como a BRID pode te ajudar?


Com mais de 21 anos de experiência no setor, oferecemos uma variedade abrangente de soluções em dados projetadas para aprimorar a gestão financeira e minimizar riscos. Para empresas que buscam soluções eficazes para lidar com a inadimplência, a BRID Soluções é parceira confiável.

Confira alguns cases de sucesso, clique aqui para assistir o vídeo!


A BRID fornece ferramentas avançadas de CRM (Customer Relationship Management) para ajudar a manter relacionamentos sólidos com seus clientes, melhorando a comunicação e fidelização.


Nosso o Business Intelligence oferece insights valiosos para uma tomada de decisão mais informada, permitindo a identificação proativa de riscos financeiros.

Também oferecemos soluções em EDI (Electronic Data Interchange) e automação de sell in e sell out, otimizando processos financeiros e reduzindo erros. Além disso, as soluções em consultoria da BRID ajudam a estabelecer políticas financeiras sólidas e a desenvolver estratégias de gerenciamento de crédito eficazes.

A BRID Soluções é especialistas em empresas do agronegócio que desejam enfrentar a inadimplência de maneira eficiente, protegendo sua saúde financeira a longo prazo. A BRID é a chave para o sucesso na gestão financeira do agro.


Entre em contato com nossos especialistas e saiba mais.



Competências Chave para uma Liderança Eficaz

Competências Chave para uma Liderança Eficaz


O agronegócio é uma das principais forças da economia global e também do Brasil: em 2021, um estudo da Embrapa confirmou que o agronegócio brasileiro já alimentava 800 milhões de pessoas, mas com os recordes em safra e exportação, esse número cresce ano a ano. Neste contexto, as empresas que atuam neste setor enfrentam desafios únicos que requerem liderança sólida e competente. Assim, é fundamental desenvolver competências chave para garantir sucesso e sustentabilidade para as organizações e abrir portas para conquistar ainda mais espaço no mercado.


Em nossas publicações anteriores, você já deve ter lido que saímos do mundo VUCA, em que a tecnologia era força motriz para a construção de modelos de negócio, mas o mundo mudou. Hoje vivemos no mundo BANI, em que a transformação digital avança a passos largos. Este conceito de mundo, marca um contexto frágil, ansioso, não-linear e incompreensível, que passou a ser muito usado principalmente no cenário pós-pandemia.


Este cenário traz desafios, as relações entre as ações e reações mudaram e pequenas decisões são capazes de gerar grandes conquistas e também grandes problemas, assim como grandes esforços podem levar a absolutamente lugar nenhum.


As informações correm de forma tão rápida e frequente, que o mundo se tornou também incompreensível, podemos ter grandes quantidades de dados, porém talvez não tenhamos as informações corretas para tomar as melhores decisões.


Assim como os conceitos mudaram, o mundo mudou, mercado mudou e as lideranças também precisam se adaptar a este novo modelo.

Essas mudanças vem do grande avanço tecnológico dos últimos anos, impulsionado pela pandemia, porém, ele também trouxe à tona as competências exigidas para ter sucesso neste novo cenário: as soft skills.


E afinal, quais são as competências chave para liderar neste novo mundo?

Neste artigo vamos abordar cinco competências chave essenciais para uma liderança eficaz no agronegócio: saber planejar, liderar pessoas, saber autoavaliar-se, organizar processos e analisar resultados.

  1. Saber Planejar:

O planejamento estratégico é fundamental em qualquer área, mas principalmente para o agronegócio.

Para liderar com sucesso, o profissional precisa compreender o ciclo de produção, as tendências do mercado, riscos e oportunidades.

Para desenvolver essa competência, temos algumas dicas:

Estude o mercado e analise suas demandas, sucessões familiares, tendências de consumo e mudanças regulatórias para tomar decisões mais informadas e assertivas. Planeje sempre de acordo com as safras, desenvolvendo um plano para a empresa que considere a rotação de culturas, o uso eficiente de recursos naturais e a gestão de pragas.

Também é importante ter controle orçamentário e planejar seus recursos financeiros de forma eficaz, considerando os custos, investimentos em tecnologia, em pessoas e capital de giro.

  1. Liderar Pessoas:

A gestão de equipes é essencial no agronegócio. Líderes precisam inspirar e motivar suas equipes.

Mantenha canais de comunicação abertos e transparentes para garantir que seu time esteja alinhado e com os mesmos objetivos, e que estes sejam os mesmos da empresa. Treine e desenvolva com frequência seus colaboradores, para que todos tenham acesso a aprendizado contínuo. Motive sempre, reconhecendo e recompensando o desempenho individual e coletivo, promovendo um ambiente de trabalho positivo e colaborativo.

  1. Autoavaliar-se:

Um líder está sempre buscando melhorias pessoais e organizacionais. Saber se autoavaliar é uma habilidade essencial para identificar pontos fortes e áreas de melhoria tanto de si mesmo quanto da sua equipe.

Crie o hábito de realizar e receber feedbacks da sua equipe, colegas e superiores para que consiga identificar oportunidades de crescimento e melhoria. Além disso, invista no seu desenvolvimento como profissional e como pessoa, participando de cursos, workshops, entre outros.

  1. Organizar Processos:

O agronegócio precisa de uma excelente eficiência operacional. Por isso, um líder precisa organizar processos para que eles funcionem de forma eficaz, aumentem a produtividade e reduzam os custos.

  1. Analisar Resultados:

A análise de dados é crucial para tomar decisões informadas.

Implementando sistemas para monitorar os setores e coletar dados que permitam acompanhar o desempenho das operações. Também é importante que o líder saiba analisar tendências utilizando os dados, tendo assim previsões mais precisas.

E acima de tudo, tomar sempre decisões baseadas em dados e não apenas em intuição.


Já ouviu o famoso ditado: ‘Nós confiamos em Deus, todos os outros tragam dados.’? O consultor americano William Edward Demings, autor desta frase, sabia muito bem o que dizia, um líder que confia suas decisões em dados, potencializa sua empresa e tem sucesso em seus projetos.

Desenvolvendo essas competências-chave, um líder enfrenta desafios com mais confiança e conduz uma empresa ao sucesso, assim como a si mesmo.


Assista o nosso vídeo e saiba como desenvolver seus gestores para criar uma liderança vencedora:


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A liderança conduzida é um processo que envolve aprendizado contínuo e capacidade de se adaptar às mudanças do mercado e da tecnologia.

Com a abordagem correta, sua empresa estará bem posicionada para prosperar no agronegócio, evoluindo e se transformando constantemente.


Como a BRID pode te ajudar?


Desenvolver uma liderança forte e que utilize a tecnologia a favor da sua empresa pode ser desafiador, porém, com um profissional qualificado e familiarizado às nuances do agronegócio sua empresa pode ter grandes resultados ao qualificar seu time a liderar com excelência.


Para isso, uma consultoria empresarial com base em tecnologia, que acredita e pratica a cultura de dados é essencial, e a BRID pode te ajudar.


Temos expertise de mais de 20 anos no agronegócio e soluções que unem a consultoria empresarial, tecnologia e as particularidades do agronegócio, permitindo que seu negócio decole e pratique uma gestão de alta performance.


Nosso time é formado por especialistas em data driven e estruturação do processo para agir estrategicamente.

Entre em contato conosco e entenda mais como potencializar o seu negócio e ganhar ainda mais espaço no mercado.



Mundo BANI e seus impactos no agronegócio

Você provavelmente já cansou de ouvir a gente falar, mas a verdade é que o mundo mudou e muda a cada dia mais!!

Atualmente, inúmeras tecnologias disruptivas tem modificado nossa forma de viver, nos relacionar com tudo que nos rodeia. A internet das coisas, a Inteligência Artificial, a realidade virtual, entre tantas outras tecnologias tem mudado a maneira como a sociedade enxerga o mundo e isso se reflete no mercado, nas leis, na mobilidade urbana, entre outros.


São inúmeros os benefícios que esta tecnologia nos traz, porém também imergimos num mundo extremamente volátil e com mudanças constantes, este é o mundo BANI


Mas o que significa isso?


Vamos começar explicando um pouco como estes conceitos surgiram e para isso, voltaremos um pouco na história mundial.

No início dos anos 90 foi criado um conceito de acordo com a realidade que vivíamos: o mundo VUCA, criado pelos militares americanos quando a sociedade se encontrava em um cenário pós-Guerra Fria. O contexto em que ele se inseria se relacionava e descrevia ao ambiente volátil, incerto, completo e ambíguo em que o mundo se encontrava, VUCA é o acrônimo destas definições: Volatility (Volatilidade), Uncertainly (Incerteza), Complexity (Complexidade) e Ambiguity (Ambiguidade).

Posteriormente, este termo foi adotado por diversos setores, inclusive o corporativo, pois ele se enquadrava na realidade dinâmica e imprevisível de negócios que vivemos.


No contexto empresarial, o mundo VUCA é caracterizado por mudanças rápidas e disruptivas, onde as certezas do passado são substituídas por incertezas constantes. Fatores como avanços tecnológicos acelerados, globalização, flutuações econômicas e mudanças nas preferências do consumidor contribuem para a volatilidade, a incerteza, a complexidade e a ambiguidade.


Porém, a medida em que a sociedade começou a avançar, novos desafios começaram a surgir e foi necessário o nascimento de uma nova abordagem para descrever a constante evolução do ambiente em que vivemos: foi assim que surgiu o conceito de mundo BANI.


Criado pelo antropólogo norte-americano Jamais Cascio, o termo BANI nasceu em 2018, porém ganhou força no contexto empresarial em 2020 com a chegada na pandemia do COVID-19. Ele destaca que, além das características do mundo VUCA, também devemos considerar a fragilidade (brittle) e a incompreensibilidade (incomprehensible) do ambiente em que vivemos.


Esta metodologia traz um olhar mais avançado principalmente se pensarmos na aceleração digital que a sociedade passou nos últimos anos.


Portanto, podemos dizer que a transição no meio corporativo do mundo VUCA para o mundo BANI, reflete uma compreensão mais aprofundada das complexidades e desafios que enfrentamos atualmente. O mundo BANI reconhece a fragilidade das estruturas e sistemas, bem como a incompreensibilidade das tecnologias emergentes. Essa abordagem mais abrangente nos permite adotar uma postura proativa e adaptável diante das mudanças contínuas, buscando soluções inovadoras.

“Um paralelo intencional com VUCA, BANI é uma estrutura para articular as situações cada vez mais comuns, nas quais a simples volatilidade ou complexidade são lentes insuficientes para entender o que está acontecendo” – Jamais Cascio.


O Mundo VUCA ajudava empresas entenderem que viver no ambiente real e ter um pensamento linear, ou em outras palavras ‘quadrado’, já não fazia mais sentido. Quando pensamos na nossa realidade atual, podemos concordar que o Mundo BANI é a evolução natural do VUCA, pois reflete a nossa sociedade, principalmente após os últimos acontecimentos que temos vivenciado.


O Mundo BANI é o acrônimo de Brittle (Frágil), Anxious (Ansioso), Nonlinear (Não Linear) e Incomprehensible (Incompreensível), resumindo todo o cenário que enfrentamos hoje.


Os Impactos do Mundo BANI no agronegócio


O agronegócio sempre esteve no centro da economia global, fornecendo alimentos, fibras e energia para uma população em constante crescimento. No entanto, o mundo está passando por uma transformação acelerada, impulsionada pela tecnologia e pela era digital. Nesse contexto o mundo BANI tem impactado significativamente o setor.


Mas quais são os impactos deste cenário e como lidar com ele? Trazemos abaixo alguns desafios e como a tecnologia pode auxiliar as empresas do agronegócio a driblar os mesmos.


Resiliência operacional:


A fragilidade do mundo BANI enfatiza a necessidade de resiliência operacional nas empresas agrícolas. As mudanças climáticas e eventos extremos, como secas, enchentes e tempestades, podem afetar negativamente a produção agrícola. Nesse sentido, é crucial adotar práticas agrícolas sustentáveis e investir em tecnologias que permitam uma resposta rápida e eficiente a esses desafios, como sistemas de monitoramento climático avançado, irrigação de precisão e técnicas de conservação do solo.


Adaptação às demandas do mercado:


A ansiedade no mundo BANI está relacionada principalmente ao mercado. As empresas do agronegócio precisam se adaptar rapidamente às mudanças nas preferências do consumidor, às regulamentações ambientais e aos movimentos de mercado. A tecnologia desempenha um papel fundamental nesse aspecto, permitindo a coleta de dados, análises de mercado em tempo real e a adoção de práticas sustentáveis de produção.


Inovação e modelos de negócios não lineares:


A não linearidade do mundo BANI incentiva a busca por modelos de negócios inovadores. A digitalização e a tecnologia estão transformando a forma como os produtos agrícolas são cultivados, processados, distribuídos e comercializados. A agricultura vertical, a agricultura urbana, a agricultura de precisão e as plataformas digitais de comércio estão se tornando cada vez mais comuns. Utilizar métodos não lineares oferecem oportunidades de eficiência, escalabilidade e maior conexão entre empresas e cliente, eliminando intermediários e reduzindo custos.


Uso de tecnologias emergentes:


No agronegócio, tecnologias como inteligência artificial, análise de dados, Internet das Coisas e a modificação genética estão desempenhando um papel fundamental. Essas tecnologias


permitem a otimização do uso de recursos, a tomada de decisões baseadas em dados e a produção de culturas mais resistentes e nutritivas. No entanto, é fundamental garantir que essas tecnologias sejam implementadas de forma ética, segura e sustentável, levando em consideração questões socioambientais e regulatórias.

A tecnologia desempenha um papel central na transformação deste setor, permitindo a melhoria da eficiência, sustentabilidade e conexão com seus consumidores.


Análise de dados e o mundo BANI podem ajudar empresas a lidar com as mudanças rápidas e a insegurança


Tomada de decisões informadas: No mundo BANI, onde a incerteza e a complexidade são predominantes, a análise de dados fornece informações valiosas para a tomada de decisões. As empresas podem coletar e analisar dados de diversas fontes, como sensores em campo, histórico de safras, dados climáticos, preços de mercado e demanda do consumidor. Essas análises ajudam a identificar padrões, tendências e insights que apoiam o desenvolvimento de estratégias informadas e adaptáveis, seja para selecionar suas culturas, alocar recursos ou determinar estratégias de mercado.


Otimização do uso de recursos: Em um ambiente frágil e ansioso, otimizar o uso de recursos é essencial para a sustentabilidade e eficiência do agronegócio. Analisando dados presentes dentro da própria empresa, você consegue monitorar e gerenciar o consumo de água, energia, fertilizantes e agroquímicos, identificar padrões e oportunidades de otimização. Isso pode resultar em redução de custos, menor impacto ambiental e maior eficiência operacional.


Previsão e mitigação de riscos: A volatilidade e a incompreensibilidade podem trazer riscos significativos para o agronegócio. A análise de dados permite a implementação de modelos e técnicas avançadas de análise de riscos. Com base em dados históricos e em tempo real, é possível prever eventos climáticos adversos, surtos de pragas e doenças, alterações de preços e demanda, permitindo uma resposta rápida e estratégica para mitigar esses riscos.


Melhoria da cadeia de suprimentos: a complexidade e a não linearidade da cadeia de suprimentos exigem maior visibilidade e eficiência. Com uma plataforma de solução em dados, é possível fazer um monitoramento contínuo de todos os estágios da cadeia, desde o plantio até a entrega do produto final ao consumidor. Isso ajuda a identificar gargalos, otimizar rotas de transporte, gerenciar estoques e melhorar a coordenação entre os diferentes elos da cadeia, resultando em uma entrega mais rápida e eficiente.


Personalização e satisfação do cliente: Utilizando uma plataforma de CRM, por exemplo, você também consegue entender melhor as preferências e necessidades dos seus clientes. Ao coletar e analisar dados sobre as preferências de compra, padrões de consumo, feedback e comportamento do cliente, as empresas do agronegócio podem personalizar seus produtos, desenvolver estratégias de vendas direcionadas e melhorar a satisfação do cliente. Isso contribui para uma melhor adaptação às demandas do mercado em constante mudança. Entenda um pouco mais sobre a cultura de CRM no nosso e-book sobre o tema, ou na nossa LIVE: CRM na Jornada de Vendas.


Como a BRID pode te ajudar a se adaptar a este novo cenário do mundo BANI?


Em um cenário volátil e imprevisível, a capacidade de se adaptar rapidamente é essencial para o sucesso. Por isso, a BRID está aqui para ajudá-lo a navegar nessa jornada com confiança.


Analise seus dados de forma inteligente, com algoritmos e ferramentas de análise de ponta a ponta, identificando padrões, tendências e insights valiosos. Essas informações ajudam na tomada de decisões informadas e estratégias adaptáveis, permitindo que você esteja sempre um passo à frente.

Gerencie os riscos e permita-se antecipar eventos adversos que podem afetar o seu negócio te auxiliando a tomar medidas estratégicas para proteger sua companhia, além de aperfeiçoar sua cadeia de suprimentos com as soluções em dados Brid.


Personalize seus atendimentos e suas vendas. No mundo BANI, entender as preferências do cliente é fundamental. Alie sua estratégia com um CRM desenvolvido exclusivamente para o agronegócio, considerando as necessidades dos seus clientes. Crie estratégias de vendas direcionadas e construa relacionamentos mais fortes. Tenha clientes satisfeitos e ganhe vantagem competitiva.


Entre em contato com nossos especialistas e juntos iremos potencializar o seu negócio para o sucesso no mundo BANI!